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7.» ANO - N.« 34914 DE DEZEMARO DE 1944

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A PROPÓSITO DEUMA DEFINIÇÃO...Alguém disse — e perdoem-me pela omis-

são do respeitabilíssimo autor — que "rede" é

uma porção de buracos juntinhos, costurados di-reitinho...

No domingo, no primeiro jogo entre cario-cas e paulistas, todos — ressalve-se a relativi-dade do partidarismo — viram que Zezê Procó-pio agrediu, claramente, Djalrna, como que acastigá-lo — assim como o papai castiga o filhotebulhento — por uma entrada violentíssima sobreo arqueiro Oberdan...

O juiz João Etzel presenciou o lance e en-viou Zezê Procopio e Djalrna para, uma estaçãode águas, já que a temperatura demasiado aque-cida do jogo não lhes fora favorável. O juizexpulsou, por conseguinte, agressor e agredido,solidamente trepado em sua autoridade e inter-pretação das leis e dos fatos.. .

Um jornal da Cidade escreveu que Procó-pio, referindo-se ao lance de Djalrna acossandoOberdan e a sua intervenção no "assunto", dis-será "ter visto tudo escuro (não estamos repro-duzindo o escrito e sim o sentido) quando Djal-ma entrara tão violentamente sobre Oberdan"...

Outro jornal, também ouvindo Zezê Pro-copio, deu a saber que "êle se defendera de umsoco que lhe haviam dado, traiçoeiramente, nascostas"... « k ¦

?Um terceiro diário, entrevistando o juiz

João Etzel, reproduziu suas palavras de que "ex-

pulsara Zezé Procopio e Djalrna por agressão e,quanto à penalidade posterior, ainda mais sendoZezê reincidente, nada podia dizer, porque naC. B. D. tudo se acomodava". ..

O Conselho Técnico da Confederação Bra-sileira de Desportos reuniu-se para o julgamentoda súmula, como mandam os regulamentos. Areunião fez-se logo depois do primeiro jogo, eantes do segundo da primeira série. A elimina-ção de Zezé Procopio do campeonato brasileirofoi fato consumado. Mas o representante da Fe-deração Paulista de Futebol "deitou palavra" a

respeito. E o representante da Federação Me-tropolitana de Futebol afirmou que à sua enti-dade só interessava o assunto do juiz; o de ZezéProcopio era com o Conselho. Aí os votantesverificaram que a votação não fora votação. Hou-vera engano quanto à ação do voto em face dasignificação que ao verbo dava o dicionário. . .Fez-se, então, a votação. E Zezé Procopio nãofoi eliminado.. .

?O Zé Povo acha, até, que não houve poli-

ticagem na resolução. O que interessava à F.M. F. era o juiz e não o jogador expulso. Sim,porque se ela vencesse sem o Procopio, esta des-culpa jamais cairia por terra. E* claro que o re-presentante da F. M. F. não pensou maliciosa-mente. Mas os fatos se concatenaram e as con-clusões surgiram como por obra de magia. Tantoque a F. P. F. não percebeu que usando ZezéProcopio, novamente, estaria agindo em prejuízopróprio, pois Procopio estava

"marcado". Ao me-nor gesto, à mais leve

"entrada", além do apupoda assistência, pairava a ameaça de uma expul-são e, atrás dela, uma eliminação que furtariaaos paulistas o seu concurso nos jogos da sérieem S. Paulo. Uma ação bem intencionada po-deria ser prova do oposto. Zezé Procopio entrouem campo vencido pela responsabilidade no se-gundo jogo. Mas o 2é Povo também achou queessa atitude era um estimulante indisfarçável,uma aprovação tácita da indisciplina elevada aoexpoente do desfôrço físico. Não punindo umreincidente, o Conselho Técnico da C. B. p. es-tava dizendo que os jogadores poderiam agir"à vontade", desde que tivessem padrinho. . .

E o Conselho Técnico de Futebol da C. B.D. não tomou conhecimento da entrevista quefalava em "acomodações". Naturalmente, osseus membros não lêem jornais. E se lêem fin-gem que não entendem ou não entendem mesmo.Ou, então, pensam que os jornais escrevemmuita mentira. O juiz disse e o que êle dissese realizou. O Conselho Técnico de Futebol nãotomou conhecimento da entrevista e nem podiatomar; seria "botar o preto no branco". . .

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Se eu conhecesse o autor daquela definiçãode "rede", teria a maior satisfação de felicitá-lopela autoria e pela realidade indiscutível da suaconclusão...

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Escreveu MENDES

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« cava po lado do "Diái io Popuiar",b cr»la resposta de Oscar Cox,dando a r.viçareira noüci> aC^semirc e Vanoiden, "de quoos ctriocas so d:spuzeram b me-

Casemiuo costa que vemos" aci-ma, num retrato atual, foiUM UOS PIONEIROS do clXssico

COTEJO, KNT RE OS MAIORES CEN.

TROS PRATICANTES DO FUTEBOL

NO BRASIL.

Treze anos após! ai estA, aolado, o "xl" carioca que lm1014 DISPUTOU A PRIMK1RA PAR-

TIDA DA TAÇA "CORREIO DA MANHÃ.

E AO ALTO, X DIREITA, EM 1920,

QUANDO O "CLÁSSICO CONTAVA,

JÁ, COM 19 ANOS DE IDADE. ESSES

QUADROS EMPATARAM, POR 2-2,

NA FLORESTA.

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dír-te com os paulÍBtas, mas con-soltava si eu preciso levir aS. Pt«ulo cs paus de gop 1, ivs txlese cíl para marcar o teireno".

Em vista do adiantamento queo futebol alcinçrip em S. Paulo,pqucla consulto' causor espécie'aos destinatários dp carta que aresponderem, mandando aizcr aCox: "Não ser prec'so fazei- essecarreto, pois em S. Ppulo jáhtviaro teces muito boas o b-lisas bem segura f para guK»re-cer qut .quer gou, e qu. ntc aapito para juiz. lambera os ha-via, bem como juizes e dos bons":

Dias depois, nova carto- deCox chega vi as mãos de Va-norden, p^ra garantir que oqunorc carioca embarcai ia nomes oe outubro para a Pi-uiíceia,taivez na segimoa quinzena. Anolícia logo repsicutiu nos meaflesportivos paul-Ma. nos."Os carircjs viriam a S. Paulo.Jcgavam legularmente, mts e»apreciso ter cuidado, urçria ospaulistas se prepí-rarera".

PRIMEIRO JOGO RIO-8. PAULO

A 17 de outubro de 1901, cumpríndo o prpraetido na caiu* es-crita a Vanorden, Oscri Cox em-barca va no Rio par*. S. Piulopela E. F. C. B.f com o teu quadro,despachando na fiente cate te-egnma: "Sc games hoje, abra-ços—Oscar".'.. No dia seguintechegavam a Paulicéia, era cujosjorm-is liam a primeira notíciade sua viagem: "Um grupo dorapazes amadores de futebol doRio chega».á à nossa Capitai,onde vem disputar dois jogosde futeboi com os nossos cm-be*»". O noticUrist* tinha ri.zão.Naquele tempo, o quadro ca-ritea amda não ert tm clubemis já denominado de "Fluin..

na*e", áòãld âo^r senJj deno-miuhdo, entre os paulistas, de1'fluinmen.se" e daí os jornaispassarem a se referir a elea, cham:'nJo-ob de "rapazas flummen"¦es". Corj^ra-sa • máxim' aspi*fção doi cariocas e p ulibtos —o eato- belecimaato de sui s rei- -

fcoes, cuja paternidade perten-

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cia u Oscar Cox, C^semlro Costa,René Vanorden, Wryght e Milo-.Da estação, onde apenas coropn-recoram os paredros (não hivviacrônica esportiva) fort-m os doRio se hospedar, na falia dos"Esplanadas" e "Oestes", lo"Joãolinos-hotel" clí pirt- os la-dos da tua Florencio de Abi eu.mudfDdo-se depois pira o Ro-tisseri. Da rua S. Bento. Na vos-pert- do jogo, os srs. Gseniro.Costa e Miller levavam, as notí-cias tos jormib, m:s no db se-guio te os jornais deram uma notasingelamente e com esta epi-grafe: "States of Rio x /Sutes ,of

S. Ppulo", e d notícia: jogarãohoje os qm«dros do Estado doRio e do Estado de S. Paulo".A despesa dos cariocas, na es-trada, foi feito por conta decrda um deles, que pagou, paratal; Cr$ 130,00. E, no dia se-guinte, 19 do mes de outubroías 17 horas tinha ídícío a pri-meira partida de cyriocas%e ptu-

listis, no cimpo do S. PauloAtletic, a rua da Consohção,125, que, para isso, franquearaos seus portões ao público. Maseste, à despeito de Casem iroCosta haver se improvisado em"Camclot" de futebol, distrí-buindo programas, ao som dafilarmônica da época, "Fiora Moí-ca", foi escasso.

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Publicidade para estaRevista em Sâo pauloTratar á rua D. José deBarros, 323-Tel. 4.7866

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5. ESPORTE ILUSTRADO

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ESPORTE ILUSTRADO 6

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MAIS uma vez a Federação

Metropolitana de Velae Motor levou a cabo a

disputa da regata noturna á ilhade Paquetá. Essa competiçãovem sendo um sucesso e esteano superou a anterior. E' que osconcurrcntes, distribuídos por to-das as categorias de barcos avela existentes na baía de Guana-bara, tiveram que enfrentar, a parda perícia dos disputantes, condi-çflcs atmosféricas péssimas, tendosido impertinentissima a chuvaque caiu sem cessar. Esse por-menor, a principio insinuandodcslustre, contribuiu para o bri-lho da competição, pois os con-tendo res tiveram em provas, alémdas suas aptidões técnicas, osdotes morais e físicos. E' sobre-modo expressivo o fato de 42dos 59 veleiros de início, tenhamchegado ao fim da competição!Até um frágil "dingu/;. o *Téco'\comandado pelo aspirante Fer-nando Chagas, da Escola Naval,foi e voltou galhardamente!'

DetalhesA partida para esse _ prova de

grande envergadura, foi dada ás22,30 horas de sábado, dia 2 deDezembro, de bordo do "Ven-daval", onde se encontrava a Co-missão de Regatas da F. M.V. M. Coube a "Oba", coman-dado pelo Sr. Victor Lage, guar-niçSo composta pelos Srs. Jorge

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GATAQUETÁ!

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Uberaba, cidade, município ccomarca do Estado de MinasGerais, o município fica situadono triângulo mineiro, c contapresentemente com uma popula-ção superior a cem mil almas.

Compreende 4 distritos: SantoAntônio, São Sebastião de Ubc-raba, Nossa Senhora de Con-ccição das Alagoas e São Migueldo Veríssimo.

E'. essencialmente pastoril econta com mais de um milhãode cabeças de gado bovino, emsua maioria de gado zebvi emestiços deste, com raças na-cipnais.

Ha mais de um século começouT

a importação da raça indiana— o zebú — cujo centro principalde criação e com justiça Uberaba.

Os fazendeiros introduziram ra-ças puras e presentemente asfeiras de Uberaba apresentama admiração nacional especimensmaravilhosos, cujo valor mone-tario, por vezes, tem alcançadomais de um milhão de cruzeiros.

ESPORTE ILUSTRADO

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FEITO BRILHANTE DO BOTAFOGO F. R.NO CAMPEONATO DE ASPIRANTES!O

ano de 1944 foi dos maisfecundos cm conquistas pa«ra o Botafogo de F, R.

Seus defensores brilharam nofutebol amador, onde conquista-ram um expressivo tri-campeo-nato; mais uma vez impressio-naram no basquetebol, cujo titulose adjudicaram, pela terceira vezconsecutiva; a equipe infanto-juvenil de atletismo sagrou-seCampeã carioca pela quinta vezseguida; os atletas profissionaisforam vicc-campcões do futebolcitadino.

E acabaram se apoderando,também, do título da 2." Divisão—aspirantes— de fôrma brilhante.Esse torneio foi idealizado paraatender a necessidade de alivi-dade dos elementos que semterem atingido um nivcl técnicoa altura de uma equipe profissio-nal, jà estivessem além do de um

quadro de amadores. Daí as

ESPORTE ILUSTRADO

exigências de idade e outras mais,ditadas pelas conveniências geraisC pela própria finalidade. Eo Botafogo F. R. aproveitou bemesse torneio, pois nele incluiuelementos jovens, com grandespossibilidades, embora não pudesseevitar que alguns veteranos tam-bem participassem da equipe,Mas ale este detalhe pode serútil a colimação do objetivo.E' que tais veteranos podem, Tioquadro, servir de mestres pnra osmais novos, independentementeda ação do técnico.

Já que falamos em técnico,deve-se salientar o trabalho deZezé Moreira, ex-profissional alvi-negro, que em 1944 desempenhoua função de técnico do quadroaspirante. Foi ele, sem dúvida,um dos fatores que melhor con-tribuiram para ô exito e para aconclusão triunfal da temporada.

Vejamos, agora, um pouco de

estatística sobre os campeõescariocas de aspirantes. Levan-taram o titulo: Oswaldo, Her-nandez, Luzitano, Danilo, Wal-demar, Braz, Antoninho, Mar-ceio, Afonso, Limoeirinho, Otávio,Rui, Renê, Tadique, Álvaro, Re-ginaldo, Stenio e Bororó. Toma-ram parte no campeonato aindaBoliviano, Ari, Larangeira, Al-fredo, Silvio, Lula, Carlinhos,Tose Américo, Galego. Gute er ranquito.

Vitorias ,. 14Derrotas..... 2Tentos pró 53Tentos contra 10

CONTAGENS VERIFICADAS

Turno Ret.Bonsucesso 13^

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DOS PAUL!OSUPERDISPUTADA

Contrariando todas as espectativas. o selecionado paulista, apósuma exibição traça que revelou pcuco entusiasmo o algumas lacunastócnicas. logrou impor-sé ao onze carioca por diferença de um tento,insultado do arremate de uma combinação segura e enérgica iniciadapeíu cobrança de um escanteio.

O quadro bandeirante, de quem, em vista de suas vigorosas atua-ções no atual certame, todos esperavam uma "performance" mais segura,convenceu pouco, quer pela homogeneidade do conjunto, quer pela atua-ção individual do cada elemento.

Somente satisfez à espectativa do público paulista a atuação de seuscraks nos quinze primeiros minutos da peleja, quando eles ainda demons-traram aquele entusiasmo ardoroso e uma sincronização perfeita do mo-vimentos, que caracterizaram os seus jogos no Pio.

Passada esta fase inicial, os cariocas passaram a investir sequida-mente, demonstrando maior eficiência e jogo mais seguro.

A intensidade ofensiva do quadro local foi, por assim dizer, quasenula, excetuando-se as raras investidas 'ontadas por Leonidas e redun-dantes quase todas em fracasso, provocados p©'° fraco entusiasmo dosdianteiros e pela ligação deficiente dos médios.

A zaga agiu com impetuosidade, devendo ser elogiada a atuaçãoprecisa e vigorosa do Begliomini, à qual Caieira não desmereceu.

No quadro carioca destacaram-se Danilo, Jair e Jorginho, cujas "per-formances" ainda assim deixaram algo a desejar.'O meia direita Servilio. que abriu a contagem, revelou-se, com Leo-nidas, o ponto alto da ofensiva bandeirante.

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PATENTEOUNA PARTIDA

0 PACAEMBUJorginho foi o autor do único tonto carioca, conquistado aos 19 minu-

tos d© jogo.De então para diante a partida transcorreu monótona e pouco jnte-

ressante, fazendo prever o empate, prognóstico quo foi destruído poruma jogada inesperada de Noronha, ao rebater uma defesa carioca, quepor pouco afastava da cidadela de Batatais o perigo conseqüente de umescanteio magnificamente cobrado por Luizinho.

Os quadros disputantes assim se compuseram:

PAULISTAS¦n

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OBERDAN;CAIEIRA e BEGLIOMINI;

ZEZÉ PROCOPIO, OG o NORONHA;LUIZINHO, SERVILIO, LEONIDAS, LIMA o RODRIGUES.

CARIOCAS

BATATAIS;NEWTON e NORIVAL;

BIGUA, DANILO E JAYME;DJALMA, LELÉ, GERALDINO, JAIR e JORGINHO.

Atuou como árbitro da peleja o sr. Oscar Pereira Gomes, que encon-trou uma partida fácil de se dirigir.

A renda das bilheterias acusor. a cifra de CrS 476.357,00.

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ESPORTE ILUSTRADO

O tento de empate dos cariocas ondoideceu-os de alegria. Aqui vemos Heleno, o autordo tento do empate, no gramado, gritando, enquanto Jorginho está a felicitá-lo jubüoso.

14

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,3,

Espetáculo de rara beleza técnica osegundo jogo Cariocas x Paulistas!Insofismável a superioridade dos Gua-nabarinos num panorama disciplinado

Quem viu o primeiro encontroentre paulistas e cariocas, nocampeonato brasileiro de fute-boi de 1944, não poderia pensaroutra coisa se não que em camposeco c cm condições normais,esse cotejo estaria á altura dorenome dos clássicos Rio-S. Paulo.

Lutando contra as más condi-çôes do gramado, além do fofoc mal batido, uma vez que forarevolvido ha poucos dias, aindafortemente humedecido pela clm-va continua que se abatera sobrea cidade, os paulistas haviam

Comentário de Alberto Mendesfeito uma exibição técnica de-veras notável. £ os cariocas,com o conjunto desalinhava do,sentindo terrivelmente a difi-culdadc do terreno que os pau-listas venciam surpreendente-mente, procuraram executar ojogo objetivo, prática 10Q%, paracujo êxito contribuía, de modobrilhante, o entusiasmo comose empenhavam.

Estes dois quadros que assimcombateram, tle que não seriamcapazes cm circunstancias pro-*picias ?

Foi por estas consideraçõesque o campo de S. Januário,apanhou, na noite de quarta-feira, uma grande enchente hu-mana um movimento de bilhe-terias superior a 200.000 cru-zeiros. E não de leve erraramos que, assim, pensando, enfren-taram os formidáveis problemasde condução e se arriscaram a um"banho1'

que o tempo instávelprometia, de um momento paraoutro.

PANORAMA TÉCNICO

Unicialmcnte, cabe ressaltar,nestas considerações de carátertécnico, o clima disciplinar dapeleja. Emquanto no primeirojogo os contendores se deixaramlevar pelo entusiasmo, excessivo,transfv rmando energia em vio-lencia e combativitlade em bsli-cosídade, neste de quarta-feiraprimaram pelos respeito mutuo.E' interessante: cm tão poucotempo, diferença tão radical...Seguc-sc que Jair não» se mostrou

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Foi aurpre»ndont© o segundo tento de Jair. Um tiro fulminante colheu, inexoravelmente, Obordan.

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O Jula Stuck falando aos contandoraa. momantoa antea do Jogo,

disposto a aniquilar o ^juiz SilvioStuck perante a opinião da as-sistencia, nem Procopio abusouda violência, antes parecendotímido, receioso de uma reinei-derícia desastrosa para a suaequipe. Jogando com a lx>la enão com as canelas dos adversa-rios, os jogadores não desfigu-raram o panorama técnico, quefoi excelente.

Com referencia h marcha dojogo, podemos dividi-lo cm duasfases de 45 minutos, tal como nasRegras. Na primeira, houve umequilíbrio exato. Os cariocas co-meçaram atacando, cerradamentesem permitir aos paulistas res-pirar sequer. Aí, durante uns10 minutos, Heleno convenceuDomingos de que seria um

"osso."

Jorginho mostrou a Caieira, seuscntinóla, que o seu físico dimi-nulo só lhe trazia vantagem. ISZizinho articulou-se, matemati-ca mente com a retaguarda, es-tabeleeendo um vinculo que cmtodo o prelio não se- desfez. Osbandeirantes, porem, fizeram umareação hcrci.La e f iram h frente,onde ficaram por 10 minutos oumais, exigindo da retaguardacarioca todos os seus recursos.Apareceu, então, em primeiroplano, o flanco esquerdo, ondeRemo e Lima formaram uma alaquase fenomenal como sincroniade movimentos. Cláudio peri-goso, armando ciladas perigosaspara Augusto. Servilio o maistraço. E Leonidas combinando-semaravilhosamente com Remo eLima no revezamento de posi-yoes. A luta estabeleceu-se ti-taniça, porque de Jaime e Ba-talais, todas atuavam firmemente,dentro dos planos acertadamenteelaborados por

"fltyíp C.ista c

arquitetando, habilmente, as va-riaçSes que a conduta dos con-trários impunha a bem da imu-nidade do seu reduto final. Essasalternativas repetiram-se e o pe-ríodo iníciül f ndou com a con-tagem justíssima de 1-1,

Veio a etapa final e com ela omesmo duelo entre as defesas eos ataques. A dos paulistas iriabem se Ruy não sofresse umaqueda no seu rendimento — quese soube depois provir de umacontusão —- je se tivesse podidoevitar o trabalho de Zizinho ede Jair. Mas não poude e foi

ESPORTE ILUSTRADO

forçado a recuar. E o recuo teveque ser profundo porque a van-guarda carioca, nos contra-ata-quês rápidos, batia facilmentea defesa paulista em vcl cdade,

chegando fácil ao reduto deOberdan. Oj meias Remo è* Ser-vili-), nesta contingenci.i, deve-riam recuar, também, e cumprira pior tarefa que seria a de at* q te

e a de defesa, simultaneamente.Remo ainda se saiu bem, masServilio nada produziu nesse sen-tido. G>m o ataque muito á frentee a defesa muito atrás, o con-j int;» paulista ciidiu-se. Os ca-riocas, cada vez mais harmoni-cos, tiveram, então, a vantagemno ataque c na defesa. Em con-seqüência: o predomínio técnico eterritorial dos cariocas no se-gundo tempo, sem ser absolu-to foi indisriitivcl, cristplin*^.Quando o erpí-ito de ccp'r çlodos atacantes levou-os a ayãadefensiva., já os cariocas sehaviam entronada numa van-tagem moral de que nã> se des-fizeram em momento algum. Oscomandados de Danih, nestetempo, fizeram mais deis tentos,transformando numa vitória in-sofismavel o 1-1 expressivo djprimeiro período.

Sob o ponto de vista de tá-tiças, pareceu-nos, novamente,que os cariocas foram mais ob-jetivos. Perseguiram o goal,

'n-cessantemente. E isto foi muitoimportante. Emqu-nto os pau-listas faziam rend 1 lados, im-profícuos, pois não conseguiaminfiltrar-se na defesa nem h -

fravaxn oportunidade de tiros

mi;. Heleno e seus companh i-ros, lépidos, oportunistar, ati-r.vam cr nti nua mente, de lcngee de pert^, combinando ou car»rjganao sobre o arco de Oberdan.E foram certos na sua missãoparque os pmlistas aplicaramuma marerção cerrada que só

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Uma tntarvsnção espetacular do Oberdan, acossado por Jair e Heleno, enquanto Procopio e Domingosaguardaria es reaultados...

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n,

'.' êr& eficiente quando cerradiasi-ma. U problema vital da defesapaulista era impedir aos avantescariocas a posse da bola. Porquecom ela, os locais facilmente —rcspeite-se a relatividade do ter-mo—suplantavam a marcação,tal a sua mobilidade, diante daqual os bandeirantes pareciammorosos. E claro que nesse sis-tema os pupiles de Flávio Cestafizeram.--o "bola de primeira",isto é, passes rápidos, nada deretenção de bola. exigência aque até Jaír sempre driblador,procurou atender. Na primeirag**'.. e.nqm»nto os rapazes daFauliccia suportaram a vanguar-da guanabarina, o seu ataque,sem envolver a defesa contrária,deu-lhe trabalho insano. SurgiuentSo Danilo como uma flnirasob rM, bem secundado p r J I-me. Também eles faziam marca-gío

cerrada. E quando Lima,emo e Leônidas desbeavam-sca marcação cerrada q te v!« ohomem acabava este i . M..s oscanocas tiveram Inttl.gencia bas-tante para limitar a mr reação,cambiando-a para controle dazona quando eises desLc.mentosentravam em aeâo. E n3o se viufato como o de Domingos ul-trapassar o centro do campe para

Números atrasadosdesta revista nc

ParáPíDIR A

Mano N. Martins l Cia.Trav. Campe* Salaa. II - Balem

dominar Helenol Outro erro quenos pareceu terem cometido oa* paulistas foi o de tentarem uni-camente o tento certo, isto 6,n3o arrematando de onde jáura arremate seria perigoso paraBatatais e só o procurando fazerSuando

havia a certeza do goal.(uma noite de menos lucidez,' !? JC* os mais fraco. No ataque guana-binno Jorginho pontificou comocraque. nâo desperdiçando jo-gadas e prodczndo integral-mente para o conjunto. Jair umcompanheiro ás direita, formandocom ele a melhor ala do ataque.Heleno nâo deixou, mesmo coratalhas, que alguém tivesse sau-dades de Izaias. Zizinho o grandehomem, sustcntaculo da defesae ahmentador da vanguarda,redro Amorim, a nosso ver omais fraco, fez a j.gada genialde que resultou o terceira tento,tendo vencido até Dimingcscom suas fintasl Na linha defrente de S. Paulo, Remo e Limaencheram as medd«s. Como se

joga futebol?... Tivessem eles

'SI WlÊÊÊiÊtmiÊÊWÉÈÈmWÈmWÊÍ!&£&&&e^mm^mmmWmmmmmm^~———[HBBBMw.Bflaflfla^| aaL« ..-.-• ¦-,¦''¦ *,~y~', ,' ' - i;- ..¦¦".'"'¦ WfcIVíí - ;- "

procurado concluir aa jogadasque armaram ou oa seus compa.nheiroa aproveitado melhor asoportunidades que proporciona-rara, que jogo teríamos visto!...Na direita a coisa foi pior. Tam-bem Servilio tinha pela frenteJaime, nitidamente superbr aIvan e Uaudio, sem apoio, nadapoderia fazer.

I^nidas dflstro do seu rendi-mento habitual, mas vigiadís-simo por Mundihnò, nâo tevefacilidade de arremates.Desta forma, passamos emrevista os noventa minutos dosegundo prélio entre paulistase cariocas, cujo resultado deter-minou a vitória dos citadino na

primeira série final do campeo-nato. l

MARCHA DA CONTAGEM

Vnico tento paulUta — Fê-loCláudio, aos 21 minutos, reba-tendo uma pelota mal defendi-aa. Isso aos 21' do tempo inicial.i.° tento carioca — Heleno, nocentro da pequena área, recebeuo couro que resvalara na cabeçade Domingos. Voltou-se paraUberdan e calmamente atirouno ca to direito, colocando bem.o que tornou o lance espetacular,aos M do primeiro tempo.

2.o tento carioca — Aos 33' mi-nutos da etapa final. Jaír cobrouviolentamente, distmtc 30 me-tros da meta paulista, uma falta.U balão, fortemente impulsio-nade, descreveu uma ligeira curvaem sua trajetória, como que con-tornndo a barreira feita pehspaulistas. E quando Oberdanpercebeu o psrigo, já o balãoestava em suas rôder, depois doresvalar no posto lateral direito.

Hamarss atrasadas issta«insta ia Panaalua

PEDIR A

A. MADALENARua 7 db Setembro, 128

RECIFE

*• tento carioca — Foi de He-leno, novamente. Pedro Amorim,depois de fintar Noronha eCaieira, de muito perto, levan-tou sobre, o arco, Oberdan de-tendeu de soco e Heleno, entrandofulminou.

O JUIZ

• fV??P^0*J*«",ftr ° Sr- Sil-vio Skick, da F. P. F. Nas faltaspessoais usou ura critério de di-hcil compreensffo, trocando osinfratores por vezes, ora apitandofalta inexistente e por aí. Comisso. notadamente no segundoperíodo evidenciou o seu pro-posito de nâo permitir excessos.Mas prejudicou a movimentaçãodo ;ogo embora nâo influísseno seu desenrolar nem no des-fecho.

OS QUADROSFormaram com esta consti-tutçac:Cariocas-— Batatais, Mun-dinho e Augusto; Ivan, Dinilo eJaime; Pedro Amorim, Zizinho,Heleno, Jair e Jorginho.

.Paulistas — Oberdan, Cai-eira e Djmmgos; Procopio, Ruyf Noronha; Cláudio, Servilio,Leônidas, Remo e Lima.

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Heleno foi o mais agressivo dos caxlocaa « fòK«^«-*. «doa» . Otart» u„ „and. valor do. ba»dolr«n,.a. Aqul o. vorco, em as5o.

ESPORTE HüSTBADO

' :

Como nasceu o campeonato* brasileiro de futebol

Quase todos os anos, por oca-sião do campeonato brasileiro,surge uma pequena controverniahisróiicf entre nós n o prezadocolego do "Jorr.pl do Brusi»",do Rio. A pubdcaçfio que coseu-momos iP.zer dí\s est^tisbichs aocampeonato nãc ngrpd.n ao con-•rr/íe em questão, no que se re-.cre o o certí-mc de 1922, ano docentenário. O coíego guanalm-rino, t-Jío ppredro cto C. B. D.,a.irm» que npqucle pr.o não serealizou certpnc algum c, sim,vários jogos, e, poitpnto, r.pdadeve «iguror p.ps estPtisticps.Oro, 6 vetdpde que nenhum cer-tpme o,icií»i tivemos. Aliás, nvsestfttibticís sempre irizsnus essedetalhe. Ha muito exagero, en-tretpnto, quando fie quer quenado deve ligurcr n.v história dòcertpme sobic o "torneio meio-DPI dns scicçõcs" (esta /oi tufrverdrdeirp denòminpçfto), por-ouar to c íort do dúvidi que houveuma competição e que dessa ini-ciativi ntsceu o cnnpecnpto bre-si.eiro no ano seguinte.

O "Jorn^i do Brt:.Jifmr>'>--m> '•« \H. >VA>. aUlw JIKl^l/r^A, J N lTÍiÍ niV rVHiiifev.l fcafejj Ébw '> ÍI/WL^^ií !ém LR- ^JaTv -^ ^>. JmM W ^^PflP^flaLfl Wx^ÊMKmm mmr^mTÊkm+L AVâl mrJ^^ mmftAwfa

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kVV V\ ^SÍ678^B^aakf^g^l^»^^aMBliB^ • i™BBaaW^^BBBBafclEBBBBTB^^ -W^P^Baaf^TsffBbwSÍí^jk^? • '^ ^^\ wa^I*A.«k*r^' '^'^*OTÍaWi£l? Aa^aS Ba^rJ Bali 'a! Eh BWs^Enlk! !rnBVQi99i^ãnS- £I^& »^&^:&T,&r£H^ M*^ÉBainrtr8rTr^*PBpTT^^jfiHWio^ ÍBM^|Z]ar*^(jBMWBn^

W^mWÊíf^^^ '¦' ,,s ^f$WÈtâW?¥^

ESPORTE ILUSTRADO 18

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Coroada de inteiroêxito a competirãopró-recorde da

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A FedençAo Mctroputtvm» doAtict:i.mo reservou, pn> o on-cerramento das súss i tividt desreo-uu-reu do 1914, a compot:çáo"jró-r^r.ro". Essa competiofo,corro riii«-ere o nome, deotnp-^ea tentrtivis de recordes. A en-lil.de leune toAs ps provas n»s

3utis ha'atletas ora probybíti-adr-s de melhorarem os lesul-

tídoi liomologi dos como reor-des e lY-Ií-s resiizfrem-se nuirpsó canpntiçflo.

Dest-a íeiu>. foum disputadas16 provas, as*in di.tribuidas:18 provhs pj r> homens — 1 pai>juvenil de 2.* oteg >ria, 7 partjuvenis fortes, 4 pm noviwlmos.

par* junicis e 4 ptn, vete-t>nos; 8 jrovi-s pprp mocas —pfiii. juvenis de !„• cttegjrit e

5 jM-rp moçr-s."^"—^^*^**^^^*^^^^^*>M*>*1*^*^*^*^*^*''*tMt^aai^aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa»aT*a»a»awa»*P

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"Oba" venceu a regata no-turna á Ilha de Paquetá!

Continuação da pag. 7

Belém I. C. R. J- Ocorrências —"Alsié" abandonou por avaria no

estaleiro e"Liz nSo compareceu.

Classe Carioca — 1.° — Pom-

pom — Comandante Othon DiasI. C. R. J.; 2.° — Sudoeste —

Comandante Eduardo de Carva-lho — I. C. R. J.; 3.° — Bruma

Comandante Ernani SimScs.Ocorrências — Bruma apresen-lou protesto contra Pompom —

Chouri nilo compareceu.

Classe Guanabara — 1.° — Ita-

pacís — Iate Clube Brasileiro —

Comandante Benedito Brother-wood; 2.° — Osna — Comandan-te Henrique Bcker — I. C. R. J.»3#o — Meia Noite — Comadan*te José Luís Pimentel Duarte —

I. C. R. J. Ocorrências — O iate

Jacamin, comandado pelo aspi-rante Carlos Alberto Bacelar daEscola Naval prestou socorro aosharpie 12m2 internacional Ara-mis que naufragara, até que che-

gasse a lancha de socorro. A Co-missão de Regata vai estudar seo iate Jacamin teve, por esse mo-tivo, comprometida a sua pos-sibilidade de vencer um dos prê-mios, e no caso afirmativo scrÁprocedida a nova regata, nos ter-mos do art. 40 das Regras In-ternacionais, quanto á ClasseGuanabara unicamente. •

Classe Sharpie lêm2 interna-eional — l.° — Pargo — Coman-tlanle Antônio Fcrrer, prociroGustavo Joppcrt — I. C. R. J.;2.° — Tipki — Comandante Joede Azevedo, prociro Segadas Via-na — late Clube Brasileiro; 3.°— Confusa — Comandante JoítoJosé Bracony, prociro Carlos Al-bcrlo Wanderley — I. C. R. J.Ocorrências — Aramis naufra-gou pouco tlepois de montar Vi-legagnon. Ancquim abandonou;Pa na me c Popéye nffo compare,ecram.

Classe Nagen Sharpie — 1.° -Cygnet — Comandante DesmondJ. Watkins — Rio Yacht Club;2.° — Sealark — ComandanteGcorge Byron Watson — RioYacht Club; 3.° — Albalrós —

PARA OS CABELOSUse e não mude

ALEXANDREDá vide, mociddde e

VIGOR AOS CABELOS

BELEZA]•VICORl

oo lCABELOS

Comandante H. Sórenscn — RioYacht Club.Snipe Internacional — 1.° lugarXarcu — Comandante GontramMaia, proeiro Jolío Pinho Filho2.o — Vida Boa — ComandanteAlberto Carlos Amaral Sousa,proeiro Hélio Martins, todos

"do

Clube de Regatas Guanabara.Classe Dinghy — 1 .• — Teco —

Comandante aspirante FernandoChagas — Escola Naval. Ocorrên-cias — Os demais concorrentesabandonaram.

Como nasceu o Cam-peonato de futebol...

(Continuação da pág. 19)

Embora h Copfederfçfto Brh-sileira de Desportos nâo tivesseconferido o nome de cpmpe&obrasileiro to qupdro vencedordo corrpetnpto, íôtça é reconhe-ecr que o qmdro 6 o campefiobrasileiro, pois levou de vencidatodos cs conoorrentes que seapresen ti'rpm e que foram osmi-Í8 fortes do Brasil".

Nfto idteramos ump linha natranscriç&o do relatório.

Cremos que, depois disso, seriainútil prosseguirmos divergindosobre a históríf. do cimpeenatobrasileiro, no teu começo, aliásnp sua origem. Nfto houve, real-mente, nenhum certfme oficipl,mas ó foro de dúvida que tivemosum torneio nacional de scleeio-urdo, c essa competição foi ven-cícU pelos puristas. Nfto se pódc,pbsolutamente, negar que, comesse torneio, houve um vencedor(Sfto Paulo) e se lançou, ao mesmotempo, p semente do certame ofi-ciai quo devei» brciar um anoppós. Nenhuma ínvcrdi de, ne-nhum desvirtuam en to dp his-tóiii» do clássico csmpeonptoexiste, pois, si hoje, nas esta-tisticas, incluímos o "onze", ppu-lista como campefto do 1922,uma vez que esclprecemoa terrioo aquMs competição extra,cxpeiimental, o "torneio oas se-leçõea", enfim como se lè nohistórico oocumento, que é oofício da C. B. D. i Ape>.

M. ior documentaçfto, maioresesclarecimentos e verdade dosque contém o relatório da Ancade 1922, cremos serem impossi-veia de obter, caro colega. E,francamente, desejprítmos que,si pcssivel, fossem esses escl?-reeimentoa a verdade reforçadospor outros documentos oficiaisque os arquivos cariocas posspraoferecer. Assim, o pssunto nâoseria mais discutido com simplesopiniões pessoais, tcdfts ps veze&que vem a bí ilã.

No próximo numero

0 CampeonatoBrasileiro deFutebol de 1922aosnossos dias

Um resumo detodos oscertamensrealizados atéI5l"l"fi

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ESP0R1E ILUSTRADO 22

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