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Homenagem do ARARA

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ARARA

ARARA Num. 38

—SABBADO 28 DE OUTUBRO DE 1905

EXPEDIENTE

PUBLICA-SE NOS SABBADOS ASSIGNATURAS: Capital,anno, 10$000 Interior, 15$000

NUMERO AVULSO, 200 REIS. NUMERO ATRASADO, 500 REIS

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♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

Chegam amanhã a S. Paulo os officiaes da canhoneira Pátria.

A cidade de Anchieta é o termo da longa jornada, que o elegante vaso de guerra da marinha portugueza vem fazendo pelas costas do Brasil. Desde o Pará até Santos, os officiaes da^marinha luzitana têm sido alvo da mais carinhosa e encan- tadora syrapathia; todos á porfia, sem distinção dt classe so- cial, procuram, em provas inesquecíveis de affecto, dar largas ao sentimento de solidariedade que os prende á nação irmã. E essa exuberância de affecto deve calar tanto mais profunda, mente na alma dos valentes marinheiros, quanto ella é expon- tânea e sincera, porque parte da alma popular.

O elemento official rigido e frio, algemado pela cadéa pe- sada do protocollo severo, em nada interveiu nessa corrente de sympathia. E' o povo, a cuja franqueza repugnam as formulas estreitas da etiqueta, que num coro unisono de enthusiasticos applausos, tem feito pulsar com mais intensidade o coração des. ses que S. Paulo deve receber amanhã.

E assim devia ser. Descendente da mesma raça varoni e forte, que no século XVI iniciou a era gloriosa dos desço1

brimentos marítimos, contribuindo assim mais do que ne! nhuma outra para a civilisação e engrandecimento da Humani- dade, este povo não podia sacrificar a dissentimentos puramen- te formaes a essência da sua alma, abeberada dos mesmas deaes, traduzidos na mesma lingua sonora e cantante.

Os mesmos costumes, as mesmas qualidades boas, os mesmos defeitos, as mesmas características, que definem uma nacionalidade, ligam os dois povos que se conservam irmãos, atravez o oceano que os separa.

As influencias mezologiças em nada alteraram a physio- nomia moral de um e outro. Ambos sabem amar com intensi- dade tudo que é generoso e bom; ambos possuem o instincto innato do cavalheiresco e nobre ; ambos conservaram puro e inalterável o fogo sagrado do patriotismo, a esperança viva da realisação idealisfca dos seus destinos.

Essa communhão intima de affectos, exteriorisada duma maneira tão altamente significativa nas manifestações feitas á officialidade do Pátria, só poderia, pois, partir do povo.

O determinismo histórico e a natural evolução a que estão sujeitos os organismos sociaes provocaram a separação da colônia da metrópole. Mas não tardou muito que aquella affirmasse as energias latentes da sua poderosa vitalidade. Portugal iniciou a sua vida de nação livre e independente na batalha de Aljubarrota; o Brasil firmou a sua razão de ser de nacionalidade autônoma, na guerra do Paraguay.

Ambos, portanto, scellaram com o sangue o direito de cumprir a sua missão histórica, de exercer a sua funcção so. ciai. Na diversificação dos seus destinos, ainda a mesma identi- dade de heroísmo.

Por isso, todas essas festas, toda essa alegria, que sobre- salta os corações brasileiros e portuguezes, nada mais são do que modalidades expressivas dum e mesmo amor dos dois povos.

Em outros tempos, os antepassados gloriosos dos officiaes do Pátria iam de manso ao longo das costas, olhos fitos na estrella que do azul do céo parecia indicar-lhes a rota a seguir, á descoberta de novas terras ; ninguém os via, apenas as on- das, que se vinham quebrar contra o costado das frágeis cara- vellas e se desfaziam em flocos de alvissima espuma, eram as únicas confidentes desses sonhos cheios de encanto e melan- colia, em bailados ao rythmo compassado dos cantares da ma ruja.

Hoje, não mais esses vagos anceios da alma celtica tortu- ram a alma dos marinheiros portuguezes, nem os ocompanha aquelle silencio unicamente quebrado pela voz do gageiro annunciando as terras que, cheias de verdura exuberante de seiva, emergiam da orla distante do horizonte ; hoje, é toda uma população que alegre e festiva accorre ás praias para saudar os descendentes desses que, outr'ora, confiantes no heroísmo que lhes abrasava os corações, partiam em demanda de novos mares e de novas terras.

E quando algum dia, em plena solidão do mar, num mo- mento do pessimismo desconsolador, que assalta ainda os mais fortes e cheios de alento, um desses officiaes do Pátria tiver a visão do aniquilamento da sua pátria ao embate do acaso da força bruta e do egoísmo feroz dos extranhos, a recordação das palavras de carinho e amor que ouviu em terras de Santa Cruz será para elle um dulcissimo lenitivo.

Porque essa recordação lhe reavivará a crença de que fora, de Portugal, ha uma nação forte e na pujança da vida, que guarda no seu seio a alma portugueza no que ella tem de grande, ge- neroso e bom !

ftil J£P5 à^OG

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ARARA

ASTERISCOS

O rabiscador desta secçâo imaginou promover uma manifesta- ção aos officiaes da canhoneira Pátria, que devem chegar amanhã a

O plano obedecia ao desenvolvimento de dois themas: o engros- samento e o avanea, . L , j i

Combinando estes dois preciosos motivos, entrelaçando-os de uns arabescos phatltasiosos, alargando aqui, unindo alli, os othciaes da marinha da nação irmã, levariam para a sua terra uma preciosa lembrança de S. Paulo. , , ^ i iu

Naturalmente, á Commissâo Central, empunhando 0 ©stadulho ' do quero, posso e mando, estava reservada a mais emocionante das

variações, «obre a fusão dos dois themas, dos dois leit-motivs como dizem os nossos músicos wagnerianos de compridas melenas e corre- lativa casparia. , „ , j

Não nos esqueceríamos, está bem de vêr, de fechar o quadro nu- ma moldura de aç. coruscante, formada pelas espadas virgens dos su- bordinados do coronel José Paulista.

E na concepção deste plano gastamos algumas horas da nossa utilissima actividade. Quando iaraos pôr em practica a nossa idea, sentimos no cérebro, cançado do esforço, a dôr aguda do espinho du- ma duvida terrível: a falta de originalidade. Porque, se realmente o theatro e a imagem de um paiz, força é onfessar que os ridículos que pretendíamos apresentar aos nossos hospedes para os distrahir um pouco, não offerecem nada de novo para elles. Nas revistas portu- guezas aqui representadas, o indígena tem a perfeita illusao de que está a assistir a um retrospecto animado da vida nacional. iNo /.e-Fa- eante, sempre ingênuo e pachorrento, com uns rápidos assomos de es- pirra-canivetes, a platéa reconhece, enternecida ate as lagrimas, o seu Zé- ovinho de todos os tempos e de todos os Estados.

As façanhas do feroz Antunes e. os arreganhos do (-osta Apita, parecem plagies vergonhosos dos feitos dos nossos subdelegados, e das proesas dos nossos famigerados secreto*, que todos conhecem

A caterva de funecionarios de que uns se óecupam a hscalisar a mandria dos restantes, essa caterva então, quando apparece em soena, é alvo duma ovação, dum delírio de applausos e chuva de flores E' que, como lá, todo a gente aqui é empregado publico.

Os deputados... Mas para que continuar o parallelo t A patna dos malmequeres não. se pôde rir da terra das bananeiras.

Sendo assim, o nosso plano de manifestação não têm razão de ser. E é pena porque a coisa ia sahir bonita e aceiada. A' falta, pois, da manifestação contentamo-nos em saudar ettu-

«vamente os nossos hospedes, recommendando-lhes que não deixem <le visitar o corpo de bombeiros, depois dos cumprimentos de estylo ■do tenente Coutinho

Só vós, ó bons marujos de Portugal, me forçareis a aban- donar a penna envenenada pela política e pela intriga, para na hora em que entraes na terra de Amador da Ribeira, vos ren- der a minha homenagem, esquecendo por um instante os po- litiqueiros e os truões que me auxiliam a levar sempre a cabo a minha missão, nesta columna alegre de revista de critica.

E, juro-vos, se sinto difficuldade em trocar de estylo para ao em vez dum commentario ferino escrever duas linhas, em que vos signifique a minha sympathia e a do povo que vos recebe jubiloso, sinto também uma grande ventura por ter oc- casião de vos saudar...

E, saudo-vos, marujos de Portugal, bravos descendentes dos bravos de Ceuta e de Alcacerquibir, com tanta sincerida- de quanta é grande a minha satisfação por vêr que os filhos da vossa terra e os da terra de Cabralia, vindos pelas mesmas tradições e pelas mesmas glorias, pelos mesmos costumes e pela mesma língua, em que o sublime Vate cantou as proezas dos vossos heróes, e esquecidos da sísania que um dia os apartara, hoje, fraternalmente, vos recebem entre hymnos e flo- res, entre palmas e acclamações...

Saudo-vos, ó bons marujos de Portugal. ... BALZAC.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ Sede bem vindos, íllustres navegantes, filhos do povo que

o mundo ainda admira pelas ousadas conquistas dos mares !

Esta cidade jí fez parte da integridade do vosso territó- rio; o vosso paiz já foi a mãe-patria desta terra.

Não são, pois, somente os lusitanos que devem rejubilar- se com abraçar os dignos representantes de Portugal.

Nós, os brasileiros, ligados á vós pelo idioma e pela raça; entrelaçados comvosco pelos affectos do sangue; presos pela herança dos vossos usos e costumes e habituados a vêr na vossa Nação a mais leal amiga do Brasil, associamo-nos, tam- bém, aos enthusiasticos festejos de justa- homenagem á mari- nha portugueza.

Sede bem vindos, illustres'filhos da Pátria dos timoneiros, timoneiros do Pátria!

J. F. DE PAULA NOVAES.

^^^^^^♦♦♦♦♦♦♦♦» ♦♦♦♦♦»♦♦*♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

1Í0Í-19Q5

<»♦♦♦♦♦♦♦»»»♦»♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ PÁTRIA?

Pátria porque ? se na pátria Dos nossos pães hoje os temos ? Se alguém não ha que idolatre-a, Que a queira como a queremos ? Pátria, porque ? ninguém ha-de Querer-lhe com mais amor... Eu por mim, sinto a saudade Quando essa Pátria se fôr! E, mar alto, o marinheiro, Com o olhar cheio de luz. Ao deixar mar brazileiro E terras de Santa Cruz, Ha-de sentir que os dois povos Ao apertarem-se as mãos, Não deixam amigos novos... Deixam seus próprios irmãos.

S. Paulo. X—05 v MARIO.ALVES.

Ha 403 annos, no começo de 1502, três caravellas, com as velas arfando, cansadas do longo vôo pelos mares largos, en- travam a barra do Rio de Janeiro, julgando entrar a foz de um immenso rio. Eram o navios de Gonçalo Coelho...

O céo era este mesmo pallio de seda azul, o mar era es- te mesmo arrufado e magnífico sendal de veludo e prata, que a canhoneira Pátria veiu, ha dias, achar. E a natureza, nos morros verdes, nas ilhas floridas, nas margens encantadas, ti- nha o mesmo riso hospitaleiro e suave.

Ninguém sabe cotno se- apellidavam os barcos de Gon- çalo Coelho; mas eáM- um.'delles merecia o mesmo doce nome, com que foi agora baptizada a esbelta canhoneira; cada um delles era esta mesma Pátria, porque em cada um delles vibrava e palpitava a alma creadora do mesmo nobre

Para acolher e saudar as três caravellas da expedição de 1502, havia aqui somente o riso innocente da terra virgem ; hoje, para receber e festejar os navegadores de 1905, ha o riso affectuoso e grato de toda uma pátria nova, filha da velha pátria, senhora dos mares.

E aquelles mesmos marinheiros de Gonçalo Coelho, revi- vendo nos marinheiros de hoje, devem contemplar com enter- necido orgulho a esplendida civilização, cuja primeira semente aqui lançaram ha 403 annos.

Rio, X—1905. OLAVO BILAC.

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ARARA

Se a Historia é a mestra da vida, como affirmam, ninguém melhor que ella nos poderá dizer se são ou não justas as ex- pansões de patriotismo com que os portuguezes residentes no Brasil recebem os officiaes da canhoneira Pátria.

Ter a idéia da Pátria no espirito ou no coração é um sentimento communissimo. Interrogae o rústico e ehe vol-o traduzirá com uma eloqüência imprópria da sua ignorância; interrogae o sábio e ouvireis por entre a severa compostura das suas palavras uma voz çxtranha que não é mais do que o Passado á descrevèf-vos coisas grandiloquias,—o sol da victo- ria brilhando no aço das armas, no fumo dos canhões, nas paginas luminosas da historia do seu paiz.

Ide, emfim, á Poesia, ide á Arte de cada nação buscar subsídios para p estudo de um problema histórico e ahi en- Còntrareis Sempre memorados ôs feitos gloriosos de um põVò por entre phrases ou estrophes em que brilha a epopéia do patriotismo.

E a historia de Portugal tem uma documentação de fa- dos que fazem a grandeza desse pequeno paiz. Já não me re- firo ao descobrimento do Brazil, nem ás conquistas gloriosas, mas ao valor, tenacidade e heroísmo com que a gente lusa atirava a vida para os inimigos nos cercos de Diu, nos desas- tres de Alcacerquibir e em tantas outras batalhas em que para ella o dia se fez noite...

Applaudamos, portanto, com o fervor do nosso carinho as festas com que S. Paulo receberá amanhã a officialidade do Pátria.

Esses bravos que ahi chegam são os descendentes do audaz navegante que ha mais de quatro séculos alargou os horisontes da sciencia geographica, espancou a bruma de todas as lendas pavorosas e veiu pelo mar e m fora á busca da rea- lisação de um ideal, que era o de marcar a hora do nasci- mento de um povo e fazel-o compartilhar dos benefícios da civilisação.

Consultae a historia portugueza e no testemunho de Pero Vaz de Caminha encontrareis os episódios extraordinários do descobrimento do Brasil, dessa empreza que só uma raça vi- ril e forte conseguiu levar a cabo.

A narrativa commover-vos-á e, a despeito de serem palli- das as tintas do quadro por elle descripto, o vosso espirito assistirá á magestosa e commovente hora da partida, em Lis- boa, aos perigos constantes em que se viram as treze naus conquistadoras, ao animo, gigantesco do chefe da expedição diante da fúria indomável do mar niysterioso, ás alegrias em- fim da marinhagem, quando do alto das vergas os olhos do vigia encontraram a 21 de Abril, uma terça-feira das oitavas da Paschoa, os primeiros signaes de terra, os primeiros ramos de sargaço do Porto Seguro!

A raça portugueza, é sem contestação, a que possue o se- gredo do elemento mareante.

Cada portuguez que ahi vedes tem no fundo da sua na- tureza o Ímpeto, a coragem dos aventurosos heroes da Renas- cença, o mar é para elles uma das suas paixões mias fortes.

Á lei do atavismo predomina nelles e, se já se não entre- gam ao trabalho de desvendar o mysterio dos mares desco- nhecidos, possuem no emtanto um sangue rico que era nos seus antepassados o glorioso brazão da sua força, a alma he- róica da sua tenacidade.

Sejam, pois, de risos e de flores as festas com que ama- nhan a cidade deve receber os representantes da marinha por- tugueza, porque nas manifestações de affecto que traduzirmos.

elles saberão ver que ellas crystalisam a nossa admiração e o nosso respeito pelos Albuquerques, os Gamas, e outros com os quaes a morte luctou mas não venceu e, além disso, que somos um povo adiantado guardando o sentimento da raça, a tradicção da mesma pátria e as louçanias na língua com que Camões levou a cabo essa estupenda obra que são os Lu- zia d as.

PASCHOAL.

►♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

A LIÇÃO DAS VAGAS

Os sonof soa versos, que hoje public mos, foram offerecidos pelo saudoso Orlando Teixeira ao actor Mattos, por occasiâo da estada do D. Carlos, o elegante cruzador da marinha de guerra portugueza, na bahia do Guanabara.

Por um motivo qualquer essa poesia não foi recitada; e como se conservasse inédita até agora julgamos prestar com a sua publn cação uma homenagem aos companheiroí daquelles a quem ella fo\ dedicada pelo poeta.

O mar é um grande livro aberto, e cada vaga Traz sempre uma lição proveitosa na espuma: Hoje, na Guanabara altiva eu descubro uma Que o espirito me anima e"o coração affaga.

Outr'ora a vaga foi—porque é que não inventas Verso para o cantar feito de bronze e de oiro ?— A vaga que levou ao indígena, ao moiro, Vasco da Gama e os seus, atravez das tormentas.

Depois vaga melhor, na luminosa esteira Satisfeita da carga e a se fazer mais doce,, Mãe carregando um filho, a acaricial-o, ttouxei Pedr'Alvares Cabral á terra brasileira.

Pasmo o indígena viu o sacrosanto embtenm- Brilhando sobre a vaga azul que o carregara.. Certo essa vaga foi a mesma que salvara Luiz de Camões e o seu inextinguivel poema,.

Quatro séculos ha! Hoje outra vaga, anciosa,. Traz no dorso feliz o D. Carlos e é como Se um abraço de irmão trouxesse, num assomo^ De amor. E o mar se faz por isso um mar de rosa.

Salve, oh ! tu que aqui vens trazer tão forte abraço ! Pae e filho afinal encontraram-se, vê-se: Cáe na alma do Brasil, que de amor estremece, Do velho Portugal a rigida alma de aço.

ORLANDO TEIXEIRA.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦-♦♦♦♦»♦♦♦♦»♦♦♦»♦♦♦

O «pátria^ Os trabalhos para a construcção da canhoneira Pátria começa-

ram a 28 de outubro de 1901, sendo a cravação do primeiro rebite em 17 de abril de 1902, sob a direcção do conductor de trabalhos sr. Berthé, e que depois por motivo de doença foi substituído por mr. Galigné, e pelo contra-mestre da officina de construcções navaes de ferro do arsenal da marinha de Lisboa, o sr. Guillerme. Júlio de Almeida.

Os seus característicos prineipaes são os seguintes : Cumprimento entre perpendiculares, (^'"OOO., Bocca na fluctuação, 8 m., 404. Altura da carona, 2 m., 416. Altura da quilha, 0 m., 150. Calado dágua, sem diíferença, 2 m., 566.. Superfície da casa mestra, 11 mq., 371.

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ARARA

Superfície da fluctuação, 353.580.

Deslocamento total, 636 toneladas.

Velocidade prevista, milhas 15,5.

Alojamentos. Os alojamentos dos officiaes da guarnição e outras

installações de bordo aoham-se distribuídos pelos seguintes pavimen-

tes a saber:

No convez.—A partir da antepára que limita o spardeck encon-

tram-se os alojamentos do commandante, comprehend ndo a casa de

jantar e despènsa a E. B. e o salão camarote, casa de banho e re-

trete a B. B., cuja serventia se faz por meio de um corredor. Este

communica por meio de uma porta com o posto destinado a alojar a

guarnição, que se acha a meia náu do mesmo pavimento. Neste posto,

ha todas as installações necessárias para uso da guarnição, taes como

mesas, cacifes para saccos, etc. Avante deste posto ficam installadas as casas das luzes, watei

closets y para o estado menor e guarnições, collooadas symetrioa-

mente ás amuradas do navio o na parte central o guincho para sus

pendor o íerro e as abitas.

Coterta.—Neste pavimento estão dispostos, a partir da ré, o paiol

« alojamento dos guardas-mariuha, occupando a bocca do navio; a

B B a retrete e a casa de banho dos officiaes, quatro camarotes de

offícial, casa de jantar dos officiaes e ainda um camarotejpara o ma-

chinista; e a E B., também partindo da ré, a retrete, arrecadaçà dos

guarda-marjnha, quatro camarotes de official, casas de detalhe, des-

pènsa dos officiaes e outro camarote também para machinista.

A serventia de todos estes alojamentos é também feita por meio

de um amplo corredor. A meia náu existe a B B : casa de banho e lavatorio para ma-

chinistas, alojamento de conductores de machinas, botica, enfermaria,

retrete e casa de banho, e de lado de E B a officiua de mechani-

cas, alojamentos dos aspirantes machinistas, outros alojamentos para

officiaes inferiores, camarote de mestre e, em um espaço a meio, a

mesa do estado menor. Avante, proximamente no logar dos reductos, ha também vários

cacifes para saccos da guarnição e na extremidade .da avante e paiol

do fiel.

Plataforma ou bailéo.—No bailéo de ré encontra-se a partir da

ré o compartimento destinado ao appaielho e manobra do leme, se-

guindo-se-lhe e paiol dá aguada, com capacidade total de cerca de

9.000 litros, o paiol dos cabos, paiol da maehina, despènsa de elec-

tricidade e outro compartimento onde se acham installados os appa-

relhos auxiliares. No bailéo de vante ha também o paiol do mestre e o paiol da

munições para armas portáteis.

Porão.—Neste ultimo pavimento vêm-se dispostos a ré os páióes

de munições das peças de 10 c/m TR, o compartimento das machi-

nas, que se acham separadas por meio de uma ante-pára longitudi-

nal, o compartimento das caldeiras. Tanto nos eompartimentos das machinas como no das caldeiras,

existem as amuradas, os paioes de carvão, existindo também um ou-

tro avante das caldeiras disposto transversalmente, sendo a capacida-

de total destes paióes de cerca de 210 toneladas.

A'vante deste paiol fica, situado o das munições das peças de

37 m/m e 47 m/m, e junto deste e das peças de 10 c/m montadas so-

bre os reductos A V. Seguem-se ainda os paióes das amarras, dos mantimentos, do

vinho, e por ultimo a ante-pára destinada a defender o navio dos pe-

rigos resultantes de abalroamento, ou ante-pára de collisão, como ge-

ralmente se denomina.

Artilharia.—Consta de :

4 canhões de 10 c/m (2 em caça com reductos AV e 2 em reti-

rada no convez AE).

Seis canhões de 47 m/m (4 no spardeck, 2 por bordo, 2 no spar-

deck AV sobre os reductos).

Um canhão do 37 m/m na gávea. Protecção. ' A P^otecção deste navio ó obtida por meio dos paióes

de carvão ás amuradas e na linha de fluctuação por üma chapa de

15 m/m de aço nickel. Machinas. São duas, do systema Lombrosse & Fouché, de Nan-

tes, deseuvolvendo a força de 1.890 cavallos.

Caldeiras.—Sho também duas, do mesmo autor das machinas.

Illuminação. - A illuminação é electrica, para o que possuo este

navio uma completa e perfeita installação.

Embarcações.—São em numero de quatro, a sabea:

1 escaler de 7,50 a remos.

1 escaler de 7,50 a vapor.

2 baleeiras de 6,50.

As baleeiras são içadas em turcos, emquanto que os escaleres são

içados por mão de carga, movida por meio de um guincho electrico,

collocado sobre o spardeck.

Ventillação.—A ventillaçào é perfeitamente garantida nos loga-

res em que pôde ser feita naturalmente, sendo a veutillação artificial

feita por meio de ventoinhas electricas.

Monta cargas.—O serviço das peças de 10 cpn. de vante e de ré

é feito por meio de inonta-cargas electricos, que se elevam até junto

das peças. Electricidade. A installação electrica a bordo do navio é muito

completa, sendo todo o material, com excepção dos projectores e

guincho electrico para o serviço de içar embarcações, que foram for-

necidos pela casa Sauller Harlé, proveniente da Société d'Eclairage

Electrique.

A energia electrica é produzido por 2 dynamos com motor a

vapor. Existem a bordo dois grupos electrogeneos, um de 300 ampéres

e outro de 100. A voltagem é a ult mamenta adoptada na marinha portugueza,

80 volts. A electricidade gerada pelo grupo de maior amperagem é suffí-

ciente para o serviço de toda a illuminação do navio, manobras de

guinchos, ventiladores, inonta-cargas, mouta-cinzas, etc. O grupo de

menor amperagem e que é alimentado pela caldeira auxiliar Niclaus-

se, apenas fornece electricidade para a illuminação reduzida em porto

fundeado e movimento das machinas e ferramentas da pequeua offíci-

na de bordo. A illuminação geral do Pátria ó composta de 200 lâmpadas de

incandescencia com base de rosca de dez velas, 150 de 15 velas, 10

de 30, 5 de 50 e 10 de 100.

Os projectores, que são de 75 ampéres, têm 60 centímetros de

diâmetro o um poder illuininante de 3.000 velas Carcel. De regula-

ção automática, podem egualmente ser reguladas á mão.

Guarnição.—R' a seguinte a guarnição que o Pátria traz a seu

bordo : commandante, capitão tenente Antônio AUredo da Silva Ri-

beiro; immediato, 2.- tenente Luiz Danin Lobo; officiaes da guar-

nição: 2/ tenentes Armando Humberto Uchoa, conde de Arnoso e Al

varo Navarro Hogan, guardas-marínha Antônio de Souza Júnior,

Jayme Corrêa do Inso, Carlos de Sousa Leal, Adalberto Soares Ser-

rão Machado, medico naval de 1.- classe João Severo Duarte da Sil-

veira, machinistas navaes de 2.- classe João Augusto Madeira e An-

tero da Silva Borges, de 3.- classe Abrahão Augusto Gamboa Leitão

e Alfredo de Oliveira Dores, commissario de 3.1 classe João Maldo-

nado Villa Lobos Vieira e o aspirante de 1." classe, machinista naval

Juvenal Samuel da Silva.

♦♦♦ ♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ ♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ Para maior regularidade na distribuição do Arara pede-

se aos assignantes, que mudarem de residência, o obséquio de o participar a esta Redacção.

Adiwsò^at

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