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Date post: 13-Jun-2020
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4: u lha ".¦¦¦*¦._« ••:'.-.—- :'r"í'-: •'-- ¦T. .'W^!?^?»;'.. ^m%*± «0 ~",Jr> _-fl_-_-_-_-p_-_-___-/___r álnitfc REDACÇlO, IDMISTRiÇiO £ 0FFIGIN1S % 16—Praça da Independência—17 IADÓ DA AVENIDA IODE NOVEMBRO, EM BELÉM TELEPHONE 433 ESJÍDO DO PASÍ—ESTADOS UNIDOS Ofi BRASIL iSSIGMlTDBlS PARA A AMAZÔNIA Semestre l69ooo Anno 3o|oco Pagamento, assim de assignaturas como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial, a FOLHI DO NORTE recebe e publica todos e quaesquer artigos, noticias e informações, comtanto que lançados em termos conTenientes, -A. questão <Jp dia Semestre Anno 1SSIGNATURAS PARA FORA DA AMAZÔNIA 20ÍOCO 38$000 NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRASADO . . . Escrevera-nos os srs. directores da Com- panhia Urbana: «SR. redactor.—A'leitura da uma carta por vós publicada na Rolha de ante-hrjfetem nõs obriga a vir fazer algumas observações, sobre o.pedido que esta Companhia dirigiu á digna Intendencia municipal, as quaes de- seja/iatnos que fbssemdivuleadas pela pu- blicaçào (festas linhas, caso podesseis attên- der-nos. ?u antes tínhamos deliberado escrever-vos acerca dos vossos dois artigos editoriaes so- bre o mesma assumpto, nos quaes, cértamen- te, por mal Mformado, fizestes umas outras injustiças a esta Companhia. Se accederdes a este pedido, faremos eni outra carta a jwsta e completa refutaçao de todas ellas, pois\na presente vamos rebater as mais coramuns accusações que sao feitas contra a mesma Companhia, a propósito do augmento do preço das passagens em seus bondíj.\ Effectivamente, muitas sao as manifesta- ções contra a Urbana. Nao podendo, entretanto recusarem ho- menagera, aos factos que se acham no domi- nio publico, declaram que o que lhe falta-é administração! Em que\ pprém^eontílste essa falta de ad- ministraçao, nao^sè digíjam dizel-o quantos a censuram, . Em a sua longa existência, Jem esta Companhia tido uma extensa série de dire- ctores, e um d'elles naò> escapou ainda á pecha de inepto e nao sabemos que outros qualificativos, sem qua uma vez, contra uma d'elles ne ârguisse factos dignos de censura. a.V Pois bem, sr. Redactor, forçoso é confes- sar que tal argumentação é inteiramente ina- ne e vi ou futil. L\ Outros, reconhecendo que ella tem falta de recursos nao a querem attribiiir á queda do cambio e sim a Malversações I'. Quaes sBo estas ? Accusações d'esta or- dera n3o se fazem serri factos especificados. A Companhia por setijs contractos tinha e tem o direito de receben 250 réis por uma passagem em cada uma cie suas linhar-, Dividio-as em duas a iso réis cada . uma, fazendo assim um abatimento de 10 rá. em cada passagem. Succede, p^rém, que o tam- bio desceu até.8 i[2 dinheirps sterlinos\por mil réis, facto anormal, que\desvalorisou a moeda nacional em 68 °[0 de seu valor. Con- sequeatemente nlo recebe a Companhia hoje eflectivamente mais de 38 rs. por meia pa3- sagem' ou 76 por passagem inteira, 0 que b insignificante !. Estudados os factos com espirito inteira- mente isento de paixão, hao de forçosamen^ te reconhecer os que atacam a Companhia, como vêm ella amparada na justiça quando pede uma attenuante para a desigualdade em que se collocada por um caso anor- mal, qual é a queda do credito publico., para a qual de nenhum modo contribuiu. Ninguém pode viver, isolado no muAdo. E' um facto de todos conhecido, qué o r.i}e- dico, o advogado, os professores e todos a\i- gmentaram o preço dos seus honorários; òs pedreiros, os carpinteiros, os sapateiros, o!j ferreiros, os serventes, os moços de frete, os\ creados, até o empregado publico, todos em uma palavra elevaram a retribuição de seus serviços; o pirarucu, o bacalháo, o xarque, a tainha sêcca, a gurijuba, a carne verde, tudo, em uma palavra, quanto serve á publica ali- mentaçao, elevou o seu custo; os tecidos grossos de algodão, de linho, de cachemira ou de seda, subiram de preço; os azeites, os vinhos, as aguardentes, tudo soffreu altera- çao para mais em seus preços; os transpor- tes a braço,' as carroças de conducçõês, os carros de praça, as estradas de ferro (mesmo as subvenciouadas) os navios á vela, os bar- cos a vapor", as catraips, tudo subip de pre- ço... o que dizemos? Subio, é um modo de dizer, procurou um equilíbrio razoável no meio em que se desenvolve, equilíbrio que é ' «ma condição de vida para a industria, como para os animaes. Somente a Urbana deve pagar o que com- pra pelo tresdobro e pelo qúadruplo.do que fazia antes, ficando parada—quando todos andam,- trabalhando pelo preço anterior ?! A. Urbana dirigindo-se á Intendencia, hao pede o preço de seu contracto. Em tal caso uma de suas meias passagens iria a 380, tal é a desvalorisaçao da moeda nacional 1 Ella pede apenas rs. 200 em os seus carros de 1.» cias- se, deixando a 2.a pelos mesmos 120 rs. no- minaes. vê, sr. Redactor, que pouco é o que pede, ou^antes, que pede muito menos do que lhe o s*eu contracto, porque lhe dando elle rs.,.240 p^or uma viagem inteira, e5se.s-.24s-íS.-r§pr-eãeãíaK -hoja-sarca de 760 réis." ~~~ .;•-" O que pede, portanto, é cerca da .metade d'aquillo a que tem direito. E nem digam que contratando em rs. 250, n.To tôm a Com- panhia direito á mais pequeijg reclamação; antes deve morrer, porque se mudaram as condições de vida! Mesmo este argumento nao colheria, por- que, o sr, Redactor, melhor que ninguém, sabe que é ouro o padrão da moeda nacio- nal, e corresponde ao preço de 48000 por oitava de 22 quilates. Ora, desde que o cambio alterou virtual- mente este padrão, ella cahio de valor e mil reis de nossa moeda ficaram reduzidos real- mente a 320 rs.! Ora, quando todos para terem a igualdade no preço de seus serviços, elevam o seu preço nominal, deverá a Com- panhia ser excepçSo no concerto universal ? Nao é justo. Mas o augmento de população ? Esse a nao compensa, e nao a poda compensar: ha um mínimo fatal, do qual nao se pode des- cer sem prejuiso. Conduza a Companhia um milhão de passageiros por dia, um impossi- vel, e nao seriajeompensada, porque esseex- cesso correspondente de despeza em bonds, em cavallos, e forrageus, em pessoal, etc. e sua situação continuaria a mesma, sim- plesmente porque 76 réis, que é o que re- cebe realmente por uma de suas passagens em toda uma linha é pouco, muito pouco. Se nao temêssemos abusar de<vossa bene- volencia para comnesco, sr. Redactor, ainda abordaríamos outros pontos das accusações que ouvimos formular contra a Companhia; 120 500* ficará isso porém pa>-a outra oceasiao. se conseguirmos o vosso ussentimeuto.» Código Cómmercial ultima edição d venda na LIVRARIA COMMER- CIALena LIVRARIA DO POVO no Re- dueto. Aposentadorias serviço, nao tiver o seu exercicio soffrido in- terrupçao maior de seis mezes, e d'esse di- reito priva-os o projecto da Câmara. O segundo reparo que nos merece o pro- jecto é o seguinte : Dispondo que nao será contado aos funecionarios o tempo que ser- virem em meras commissões alkeias ás pro- fissões que exercerem, manda o projecto ap- plicar essa disposição aos funecionarios fe- deraes quepassaram.a sel-o do Estado. Esta» _çarno.a disposição anterior notada, vae de encontro á. Cònstitujçáo do Estado que sa- rantiu aos funecionarios os direitos adquiri- dos, n3o se podendo, portanto privar os de que se trata de tempo de serviço que as leis geraes da monarchia mandavam contar. Finalmente, referindo-se especialmente aos srs. desembargadores Ernesto Chaves e Fe- liciano Hardmann, manda o projecto que os seus vencimentos sejam fixados de accordo com as novas disposições. - Assim, pois, convertido o projecto em lei» será descontado do tempo de serviço do sr. desembargador Ernesto Chaves o em que serviu como presidente da província do Ama- zonas. Nova offensa á Constituição, por- quanto d'esse tempo, que o sr. dr. Lauro So- dré mui correctamente mandou contar, em virtude das leis geraes, nao pôde uma lei prival-o. Em conclusão: Parece-nos que p Congres- so nao pôde alterar um dispositivo coristitu- cional, e que a sua tarefa devia limitar-se a inteipretal-o; resolvendo as seguintes quês- toes, sobre as quaes versa aliás o recurso do governo que motivou o projecto:—Por que legislação se deve regular a aposentadoria dos funecionarios federaes que passaram a sel-o do Estado: pela federal ou pela do Es- tado? Na segunda hypothese estão esses func- cionarios sujeitos ás réstncções do Reg. de Junho de 1886 e da lei n. 1389 de r.° de Outubro de 1889 ? Assim pensamos, salvo melhor juizo. Quer yingar-se do throno e abater o império, Dum inglório passado os marcos demolir. «Hoje o Progresso exclue a guerra sanguinosa Que é a vibora atroz que suga venenosa *"O alento das nações : O século da luz nao quer ver cruas páreas, Nao quer ver o extermínio a rir e a cantar árias Ao troar dos canhões. «Liberdade! é sec'lo o lemma fulgurante. Foge o crime, ao Direito, e o déspota arrogante Estaca ante ò Porvir, tremendo de pavor.. ;_»ílr?;* ? do em todas as matérias em que' emprejra-3 sua potente mentalidade.. ¦'.?%! Alem das ofepque cito, tem ainda t;án- de numero g$;!ggÍi$ttios avuls^r que' espeJ fiUINTA-FEIHl, jji Maio de 1896 Morre o marechal duque de Caxias (1880) Anno ,J Num. l_ã a* tíááljí£f'hram opportópídade.pari (A segimjii " feirem-em livròs> - ~ endede&SSj^ gUf_W-*njjí|j_r,.nrlés ~t v-Aamujena aí.ves. ¦•¦" ^Í*^_KÉr$8ÉÍ^@^') ¦ ,-vT"'- /j-*,^,','_w^SBBfeájaiA->i*;iJ':'.''. . ' """"¦ I^S_!___r_?_*_q^*— -; ' ^sK*%6«. '- , r/.:--.- _- Hoje um livro val'm;üs que quanto vale'J£_eMKC_a; Hoje o sceptro dum rei é inferioPÍi enxada De um pobre lavrador. <Ao Brasil vai raiar um outro hyperiónio; ' Cedo o povo verá das glorias o favonio Nas selvas soluçar. Avante! Em vossas mãos, briosa mocidade, Está nosso porvir, e um dia a liberdade Veremos despontar! «Em nobre patriotismo a alma acrysolada Traz araça que surge—o sangue de Xavier Qual rocio a gottejar na longa madrugada Do nosso progredir—a esp'rança abençoada Ha de ao povo alentar para o fazer vencet. «Para diversos fins ha novos Tiradentes... A mocidade quer seguir a seus avós; Na defeza do lar contra as estranhas gentes Elles foram heróes impávidos, ardentes : —Hoje para o exalçar seremos nós heróes». Que bonitos e grandiosos pensamentos nao se aninhavam--como bandos de águias —no cérebro daquella bemdila creança ! O que nao viria elle a produzir, se a morte o nao roubasse tao cedo ás letras pátrias! Theodorico morreu a de Maio de 1885, tendo apenas 19 annos incompletos de ida- dè, pois nasceu a 4 de Outubro de 1866. :^%!P,^*£**''ne é a ràacfai^para çostiirr mais perfeita.mais segura è mais woaomièa."^^5 TYPOS POPULARES MIRANDO LA. \ A esta hora se deve achar no Senado o projecto da Câmara regulando as aposenta- dorias dos funecionarios. Nao nos parecem correctas algumas das disposições que n'esse projecto se conteem, e por isso vamos sob-e elle fazer algumas con- siderações, muito ligeiras, aliás, e sem que- rermos com ellas nos arvorar em censor ou guia. E antes de tudo propomos uma questão que aos competentes cumprirá responder: Pôde o Congresso legislar sobre aposen- radorias, alçerandojas disposições que regu- Ià\m o assumpto, ou lhe é licito fazel-o como interprete da Constituição ? Sem competência, como dissemos, para ' resolver a questão, inclinamo-nos todavia para a resposta affirmativa á segunda parte do quesito proposto. Se, porém, estamos em erro, isto é, se o Congresso pôde. .'alterar as disposições que regulam as at;,-'1 idorias dos funecionarios, nao pfí'-.~ > ,s emVhypothese alguma ser privada.,reitos íwae a Cunstituiçao do Estado 1.ntiu. OW um d'esses direi- tos é o que u 0 funecioaario a ser aposen- tado com ortf nado, e 5." parte d'este quan- do, contand,' mais de vinte cinco annos de Sal e Piineuta Se esta excellente revista tivesse toda a noite tantos espectadores, como tem de com- pradores as pílulas de pião—que receita nao daria!* Notas ao artigo—Santa Helena Magno PUBLICADO EM O NUMERO PA REVISTA DE EDUCAÇÃO E ENSINO DE OUTUBRO DE 1895 Paiüino de Brito é, na minha humilde, opmioo, um dos melhores litteratos do norte do Brasil. Tem publicado as seguintes obras : O homem das serenatas (romance). Noites em claro (poesias). Contos. Colombo (drama histórico). Dolores (romance). Tem alem disso, completamente inéditos ou esparsos pelos jornaes, muitos outros con- tos, poemetos, poesias, artigos de polemica, etc, ainda nao reunidos em volume; e uma Grammatica Portugueza destinada para a Es- cola Normal, a qual vai ser submettida á approvaçao do Conselho Superior de In- strucçao Publica. E' orador distineto e lente de Portuguez e Litteratura da Escola Normal. III A tia Mathilde (RAINHA DO MERCADO) Qual é a mulata, por mais pirapoaa que seja, por maiores enthusias/nos e mi-deixes que possua; qual é a mulata, d'essas mesmo que produziam assombros nas estrondosas parti- das da Sympathia Paraense e das Bahianas e móem ao passar de manha para o Mercado o coração fogoso, da caixeirada ahi de baixo, qual é d'essas, repito, que seja capaz de, em vendo a tia Mathilde escarrar accintosamen- te, revirar-lhg os olhos ou torcer-lhe o beiço n'uma expressão de quem faz pouco ? Qual é? Se ha, que appareça na minha frente, que eu quero conhecer tao grande e inimitável atrevida! A tia Mathilde sabe fazer-se respeitar por todas ellas, impondo-se-lhes sobretudo pelo prestigio da süa lingua de tirar couro e ca- bello. Comquanto as mulatas cerquem-n'a de to- das as homenagens, a tia Mathilde nenhuma attençao lhes liga, porque sabe que se ellas a tratam submissamente em sua presença por a rainha do Mercado, na ausência mettem-lhe horrivelmente a peia, chamando-lhe a Mu- thilde do Pancada, velha assanhada, etc. E ellas teem a razão, porque, comquanto entrada na idade a tia Mathilde, querendo, e-lhes uma rival terrível em matéria de amor! -Continuação do n." «7 n «Ei_ seguida vieram : Theodorico Magno, PaulmoSe^outros ...» (Pag. 97, col. z.\ etc). IheodoVo Magno, irmão de Santa He- lena, publicoVum interessante titulado—Por\iisa duma veu diversas poe; a seguinte: A píiÇJKIA \- «O bemdito ideal que a mi-ddade guia, romance in- loucura,—e escre- s, entre as quaes sobresáe Conduzindo- a, a sorrir, nas ns\oas da utopia, A'jornada da-gloria e ás lucta.Nio labor, —-E a Pátria,—o immenso lar, quo á gerar,, -surgente Em cada um.coração crêa um poema^gente De esperança e de amor.- V" v «A Pátria pede vida e também pede glon. Quer paginas de luz para escrever a historia Dos heroes do Porvir. O povo quer chegar da sciencia ao baptisterio, •VSi y Raipl sao geralrajr^te e é elle considerado primeiros homens de As obras do dr. apreciadas no paiz, como um dos nossos letras. Entretanto, quando apparece publicado qualquer livro seu, nao ha um litterato que se digne critical-o. Este facto prova exube- rantemente : nao incapacidade para julgar a obra, mas preguiça de escrever, ou entao aquella cousa que tirava o somno a Themis* tocles ao lembrar-se das glorias dfrJÜIilcíaíi des....¦.' '. O único que publicou um verdadéito juizo: critico sobre o t." volume dos MolintSÍPdtiii- cos foi o illustrado escriptor Domingos Soa- res Ferreira Penna: O dr. Moura publicou um bonito livro—A Exposição: O tenente-coronel Alves da Cunha tem um volume de biographias com o titulo Pa- raenses illustres, e uma Geographia primaria do Pa/á E' bom escriptor, e um bello caracter.' José Veríssimo é incontestavelmente um í, v«ais robustos talentos da geração actual. Na, -somente optimo litterato, mas tam- bem . .nem\de sciencia, e e.m geral profun- Folhetim da Folha ü\r.Horte-7-5-96 - ..(49 LOUIS ÉNAULT. ¦J*i TERCEIRA PARTE (Continuação/ —Nunca disse isto ! demais, homens sempre, e nunca mulheres! nao achas tu mes- mo que isso deve começar a parecer singu- lar? —Nao a mim, pelo menos; pois, desde que te conheço, nao ha mais para mim sénao uma mulhet no mundo.: tu 1 mas, desde que paredes desejal-as vou fazer uma collecçSo de todas as bonitas bonecas da visinhariça, ' e promettorte que, para o primeiro dia que quizeres indicar, teras aqui uma reunião digna de ti. —Em boa hora! respondeu Olga cujo ros- to de novo tomava a pouco e pouco as mais bellas cores, e cujo olhar se animava com um singular fulgor, Sinto que vou to:nar-me um pouco mundana! orgulho-me tanto desi, meu bello príncipe e estou taoMeliz comsigo, meu Paulo adorado, que quero que me vejam um pouco pelo seu braço. Vamos fazer nossas vi- sitas de nupeias a todos os castellos dosar- .redores,! 3 Oh"Jsem duvida, que isso e do teu jigrado ! respondeu Barinsky com uma ligei- ravjiuance de embaraço. —Quando coiá eçaremos ? —Mas . . . logo'que quizeres. . . depois das caçadiís, por exemplo. Nao podemos ir á casa dos oifíros, quando tjs outros estão em nossa casa. -. . —Pois bem ! ento.o que vao ef/çs embora ! Dize-me ! 'este inverno iremos a Moscow : vamos morar para a casa .de tírá irmã. e has de levar-me ao baile. —Levar-te-ei por toda a p.arte. E' bem preciso que eu dê-te o prazer quês, é a moeda da felicidade, que nao posso raaíí dar-te a própria felicidade! ajuntou Barinsky,'c-qm um tom de raeiancholia que nao lhe era riu bitual. —Oh! tu és bom como os anjos! disse Olga lançando seus braços ao redor do pescoço de seu marido, e apertando-o ao seu peito, como se quizesse no d'elle esconder-se toda inteira; mas, tranquilliza-te, issonao era senão para experimentar-te, era uma fantusiademe- nina. animada, ou antes o effeito de um louco terror . . Que queres ? apego-me tanto a minha felicidade que sempre receio perdel-a, e nao quero viver senão comtigo e para ti. —Acho-te emfim ! disse o príncipe retri- büindo-lhe o seu ardente abraço : acho-te... Ha uns «quinze annos que a vejo diária- mente ali no Mercado, na sua venda de pei- xe, ora espichada patriarchalmente no soa- lho, tendo por travesseiro um banquinho, ca- chirabo pendente do queixo, um ramo de jasmins fincado no cabello sempre bem pen- teado e luzente, camisa rendada de grandes mangas de tufo e saia de bôa chita ramalhu- da; ora assentada no mesmo banquinho, onde ella somente por ura milagre se equili- bra, a tagarellar com um velho caráfüz, que, dizem, foi seu escravisado, e a corresponder com soberania aos—bandia, tia Mathilde—, qué respeitosamente lhffdiri<rem as mulatas que passam, com medo até de a olhar. A tia Mathilde tem sempre o senho carre- gado e o seu rosto se desanuvia quandjge lhe dirige a palavra um ou qutí^.velho.xoin- merciante que foi^o^pippríincrj dó"Çaàca'- da, que,r^gjis^ha|a.k',.^,.i--''- ';V', ? E' 'tal* à prevenção que.ella nutre-cohtra as cosiiiheiràs moças,- as sàwériiesTmialmen- te contra toçlas^.as raparigas que teem um ;pàljEJBÍiò^ie"cara razoável (essa corja de ac- fesas, "como ella diz) que nem sequer lhes concede o direito de regatear, direito sagra- do a todos os compradores. Alguma d'essas approxima-se da venda: —Quanto custa esta cambada de pesca- das, tia Mathilde? —Tres mil réis, responde, e com a voz áspera, a velha earafuza. —Ora, deixe por dois mil e quinhentos... Tres mil réis é muito caro, nha tia. —Olé— berra logo a tia Mathilde desba- ratando—entao o que teW.tu feito, que nem tres mil réis ha no teu bolso? Ora vai te la- var na maré, sua indigna. \ E a compradora toma esta'<//itada, sem se atrever a arcar contra o desaforo'.' rv* " .* ..opjoun.os bons tem- ^rm^rpéÇaBo^^iBvgpi-i Wdai pórque^quer. _í$^_jiw,;. mania que-se lhe metten fiá^càbeça b n%o abandonar aquella tenda, senão po7moíté.; :"" O que ella accumulou basta-lhe perfeita- mente e tem até chegado para os que hao conseguido cahir-lhe em graça. E' uma mulher de bom fundo, apezar de oppôr-se a essa af- B§£_?go a severidade do seu olhar e o ener- gico^spmbrio da sua' catadura de poucos ami- jgos.Os flftos .da idade avançada teem-lhe pro- ^Mo^çabellps^brancos; teem-lhe engelhado á-.cutis, jnas. ainda-nao lhe affectaram as fi- bras^rj^r^^ridqcóTaçao, aonde ainda ha guarida para-ós-.grandes; -enthusiasmos do amor e do cSHnko.". ' . f":^ Quando moça^a^oúdelirantefflente, com todas as dedicações possivéis, í3ntò|aíroo em velha, toda..a. vez qüe rio,"sea caminho en- contra uns olhos vivos, uns^abellos pretos annellados, uma tez morena de^íomem, que lhe façam umas certas cócegas. E' capaz de dar tudo para possuil-o e para nunca mais perdel-o. Factos públicos de sua vida, lances de amor heróico por ella praticâdo"s n'esta cida- de, asseveram tudo quanto leve dito no pe- riodo supra. ¦ Se o amante disser-lhe,n'uma hora de idy- ho, no momento em que o coração d'eHa es- tiver por causa d'el!e banhando-se na torren- te das doces ternuras:—Meu bem, você 6 capaz de dar p'ra o seu cabaço aquelles dez contos que estão no Banco e aquella casinha da rua dos Martyres?—a tia'Mathilde, es- quecida da porção de annos de que precisou para accumular aquella importância e para comprar o. prédio cubiçado, dir-lhe-á logo, n um largo impulso de amorosidade, cingin- do-lhe o pescoço nervosamente:—Meu pre- to, e tudo teu. Isto a tia Mathilde fez aqui, e do que ate hoje ainda nao está arrependida, porque o rapaz era lindo como as estrellas, razão por que ella nao cessa de chorar-lhe a eterna au- sencia: Após os primeiros dias que elle desappa- receu, encontrei-me com a tia Mathilde, toda coberta de luto, e, ao fallar-lhe no fatal acon- cimento, ella, ignorante, sem outro cabedal senão os conhecimentos práticos do meio em que vive, ella, no auge da sua dor, teve uma phrase feita, uma phrase que me pungio; —Ah! meu menino; nem mefallen'isso... EUe era a luz dos meus olhos! exclamou ta- pando o rosto com ambas mãos, emquanto lagrimas abundantes gottejavam-lhe das pai- pebras. O amor produz d'isto, ás vezes. A tia Mathilde faz aunualmente uma fes- ta, em honra de N. S. da Conceição. E' esse o dia em que ella está expansiva, risonha, completamente outra com as mulatas com quem embirra. E'uma festa em que ella des- pende a mãos largas e pratica, de.paíaerifcíT^' \&Ê com lodosos que a desejam acompanhar, ^^-^M uma obra dc caridade'í<lign^^e'ogiósriogo:v , 'V- pela manhafreta tautps bonds quantosfotem Íí-'-J'i' dfSa8f' -Dara ""o^POí^^sua-cbmUiviáe vai a,Tucunduba„distribuirj_.i:|fdSntes e avul- tadas >.esmo^tól»lo'siinfelizes que ali estão 8*|gÍgados*ao convívio commum em conse- querida do mal incurável e contagioso que os enferma. Este para mim, que o tenho sem- pre assistido, é o lado mais bello da sua fes- tividade." A' -noite a tia Mathilde decora e illumina capricho as salas da sua casa da rua do3 Martyres, e o baile ronca até amanhecer. Eis a tia Mathilde, a vossa onça, mulatas novas e faceiras. 2J3-P0VINH0. A FOLHA DO NORTE é o unieo jornal do norte do Brasil que estampa em suas exli- ções quotidianas as ultimas noticias dos acon- teeimenros da véspera, quer por telegra- phica do paiz e do exterior, quer de sucçesso local. e naote deixo mais. Porém,- peço-te, guar- da-te para o futuro desses perigosos pensa- mentos: elles matariam todas as nossas ale- grias! Entretanto, se te voltarem—quem pode responder por uma cabeça de mulher! —Seu marido, meu senhor I —Prouvera aos céos I mas, afinal, se .te voltarem, dize-m'as sempre. —Sempre! respondeu Olga deixando des- cahir a sua cabeça para o hombro do ma- rido. Os caçadores, que se tinham muito bem apercebido da desappariçao do príncipe, en- traram muito tarde, estafados, depois de uma caçada infeliz. A despeito dos esforços he- roicos de Barinsky, cuja verve e animação fizeram prodígios, o jantar correu contrafeito e frio. Reinava entre todos esses homens um constrangimento mysterioso, que debalde se esforçavam por oceultar, e do qual era im- possível que uma mulher intelligente' e pre- venida como Olga tardasse a reconhecer os -svmptomas. . \ De novo a duvida veiu sobre ella, com o se. cortejo de terror e de desespero. É^dte-c '¦'" nao tinha mesmo p reo"- 3 de poderin" te tinha dito a ver- terroga r seu marido. S, dade, ^ utisera pergunu va-se se elle tinha- entoa \ 'ide,—novas perguntas nao podiam aewril-o.vrofundaraente; e se tinha mc.; na° pe^iaia senão condem- nai- _ men'..r mais ainda.'Para uma alma le=i, para um coração amant., essas/.orturas da duvidasào dev\eras penosas. OIj»j suppor- toi;-a9 com valo"» 'n,çerra.rt,dò ert\ ?1 mesma a amarga suspeita, e nao mostrando a seu es- poso senão olhos calmos e uma fronte se- rena. Os visitantes partiram do castello, sob di- versos pretextos, mais cedo que haviam dito, e deixaram os dous esposos sós em intimi- dade. Algumas semanas antes, essa intimi- dade teria sido o seu encanto: agora ambos igualmente a temiam. —Vejamos! pensava Olga, se ejle vae fa- lar-me de novo d'essas visitas que devíamos fazer depois da partida dos caçadores ! —Quizera bem .saber se ella ainda tem suspeitas, perguntava-se o príncipe de seu lado.i Alguns çlias se passaram, dífnceis e cons- trangidosV Elles soflriam. Depois de ter lhes sido um encanto, a so- lidao totnava-se-lhes um tédio e um perigo. Sempre/ acontece assim, quando, depois de terem sido completamente um para ó outro, depois rje terem vivido n'èssa communidade absoluta em que todos os pensamentos se '""""''" apenas nascem, jdous corações em que todos os sentimentos s'e partilhao, começao a escondei am do outro alguma cousa. Isso é o ponío de partida de uma crise que pode rematarnas maiores desgraças; n'ellaha, com effeito, se nao se tomar «uidado, o getmen de uma; separação mais ou menos próxima: Que aquelles que se a mao, nunca tenhao se- gtedos -o 1 ohra, mesmo fazen- se como~Tj" lumbrar -7- tílog via tjlo graciosamente feito de tomar para ella iclações de visinhança, ás quaes presen- temente censurava-se pot ter mui generosa- ,mente renunciado, admirava-se de que elle, de seu lado, parecesse ter-se tao completa- mente esquecido de uma cousa á qual sabia bem que ella dava tao grande apreço. Barinsky, entretanto, nao dissimulava com-' sigo mesmo nenhuma das difficuldades dessa situação, e dizia-se que, por mais hábil que fosse, nao lhe serviria de muito a suadiplo- macia para vencel-as. Começou por pretextar negócios, e falou em uma indispensável via- gem a Petersburgo, que o demoraria algumas semanas. —E, durante esse tempo, ficarei sozinha, eu que quizera nunca te deixar ? perguntou a infeliz moça, cujo coração se comprimia... Se ao menos esperasses alguns mezes ? ajun- tou baixando osolhos, naosem ficar um pouco ruborejada. ¦Voltarei para esse momento, respondeu o príncipe que abraçou-a ternamente. Nao fiques entao inquieta nem triste, minha qup- rida l Meu pensamento mais caro, deixo-ò comtigo, assim como o penhor vivo de nosso amor. Coragem ! Lembra-te, além d'isso, que n5o é por mim que eu parto, e que .a minha viagem nao importa a ti me- nos que a mim. E partiu scm.nada mais dizer. Os primei- ros dias da aust.viáa Daíeceram bem longos e be.r» ri-ffirfiis de su^portãT-iUriste Olga, e ]$os que. 03 cuidados, as inquietações, e também o mal estar cheio de esperança dos ultim.03 m ezes da sua gravidez. Paulo ao menos es- tava bem seguro de que, durante esse tempo, podia contar com uma diversa o poderosis- sima, e que Olga nao teria de forma alguma o ensejo de pensar em correr os castellos da visinhança. Suas cartas, além d'isso, ternas, aflectuosas, freqüentes, traziam á amável mu- lher as consolações, d'entre todas, que po- diam agradar-lhe e commovel-a mais ainda. O príncipe vo.ltou para o parto que foi feliz. Olga deu a seu marido um rapagao, bello corno sempre o^sao os filhos do amor. Nao quiz ser mae so a meio, e amamenton eUa própria a criança, com um ciúme instinetivo. que fazia sorrir ao venturoso pae., -Julgo, pensava elle, qtie ao menos pot algum tempo, nao se fará questão por aqui para ir á casa dos outros. Presentemente, a nossa solidão está povoada. Barinsky em parte tinha razão. Quan- do ama. idéa entra uma vez na cabeça de uma mulher, nao c fácil d'ahi tiral-a. A preoccupaçao de Olga tomou, é verda- de, nutra forma, porém nao era nem menos real nem menos séria: pelo contrario; avi- vava-se ainda com todo o ardordo sentimen- to materno. Aquillo que outr'ora havia de- sejado para si, agora desejava para "o filho, Nao é o mesmo que dizer que o queria com mais energia ainda ? _K»*" SI*
Transcript
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álnitfcREDACÇlO, IDMISTRiÇiO £ 0FFIGIN1S% 16—Praça da Independência—17

IADÓ DA AVENIDA IODE NOVEMBRO, EM BELÉMTELEPHONE 433

ESJÍDO DO PASÍ—ESTADOS UNIDOS Ofi BRASIL

iSSIGMlTDBlSPARA A AMAZÔNIA

Semestre l69oooAnno 3o|ocoPagamento, assim de assignaturas comode quaesquer publicações, adiantado.

Absolutamente imparcial, a FOLHI DONORTE recebe e publica todos e quaesquerartigos, noticias e informações, comtantoque lançados em termos conTenientes,

-A. questão <Jp dia

SemestreAnno

1SSIGNATURASPARA FORA DA AMAZÔNIA

20ÍOCO38$000

NUMERO AVULSO DO DIANUMERO ATRASADO . . .

Escrevera-nos os srs. directores da Com-panhia Urbana:

«SR. redactor.—A'leitura da uma cartapor vós publicada na Rolha de ante-hrjfetemnõs obriga a vir fazer algumas observações,sobre o.pedido que esta Companhia dirigiuá digna Intendencia municipal, as quaes de-seja/iatnos que fbssemdivuleadas pela pu-blicaçào (festas linhas, caso podesseis attên-der-nos. u

Já antes tínhamos deliberado escrever-vosacerca dos vossos dois artigos editoriaes so-bre o mesma assumpto, nos quaes, cértamen-te, por mal Mformado, fizestes umas outrasinjustiças a esta Companhia.

Se accederdes a este pedido, faremos enioutra carta a jwsta e completa refutaçao detodas ellas, pois\na presente vamos rebateras mais coramuns accusações que sao feitascontra a mesma Companhia, a propósito doaugmento do preço das passagens em seusbondíj. \

Effectivamente, muitas sao as manifesta-• ções contra a Urbana.Nao podendo, entretanto recusarem ho-

menagera, aos factos que se acham no domi-nio publico, declaram que o que lhe falta-éadministração!

Em que\ pprém^eontílste essa falta de ad-ministraçao, nao^sè digíjam dizel-o quantosa censuram, .

Em a sua já longa existência, Jem estaCompanhia tido uma extensa série de dire-ctores, e um só d'elles naò> escapou ainda ápecha de inepto e nao sabemos que outrosqualificativos, sem qua uma só vez, contrauma só d'elles ne ârguisse factos dignos decensura. .V

Pois bem, sr. Redactor, forçoso é confes-sar que tal argumentação é inteiramente ina-ne e vi ou futil. \

Outros, reconhecendo que ella tem faltade recursos nao a querem attribiiir á quedado cambio e sim a Malversações I'.

Quaes sBo estas ? Accusações d'esta or-dera n3o se fazem serri factos especificados.

A Companhia por setijs contractos tinha etem o direito de receben 250 réis por umapassagem em cada uma cie suas linhar-,

Dividio-as em duas a iso réis cada . uma,fazendo assim um abatimento de 10 rá. emcada passagem. Succede, p^rém, que o tam-bio desceu até.8 i[2 dinheirps sterlinos\pormil réis, facto anormal, que\desvalorisou amoeda nacional em 68 °[0 de seu valor. Con-sequeatemente nlo recebe a Companhia hojeeflectivamente mais de 38 rs. por meia pa3-sagem' ou 76 por passagem inteira, 0 que binsignificante !.

Estudados os factos com espirito inteira-mente isento de paixão, hao de forçosamen^te reconhecer os que atacam a Companhia,como vêm ella amparada na justiça quandopede uma attenuante para a desigualdadeem que se vê collocada por um caso anor-mal, qual é a queda do credito publico., paraa qual de nenhum modo contribuiu.

Ninguém pode viver, isolado no muAdo.E' um facto de todos conhecido, qué o r.i}e-dico, o advogado, os professores e todos a\i-gmentaram o preço dos seus honorários; òspedreiros, os carpinteiros, os sapateiros, o!jferreiros, os serventes, os moços de frete, os\creados, até o empregado publico, todos emuma palavra elevaram a retribuição de seusserviços; o pirarucu, o bacalháo, o xarque, atainha sêcca, a gurijuba, a carne verde, tudo,em uma palavra, quanto serve á publica ali-mentaçao, elevou o seu custo; os tecidosgrossos de algodão, de linho, de cachemiraou de seda, subiram de preço; os azeites, osvinhos, as aguardentes, tudo soffreu altera-çao para mais em seus preços; os transpor-tes a braço,' as carroças de conducçõês, oscarros de praça, as estradas de ferro (mesmoas subvenciouadas) os navios á vela, os bar-cos a vapor", as catraips, tudo subip de pre-ço... o que dizemos? Subio, é um modo dedizer, procurou um equilíbrio razoável nomeio em que se desenvolve, equilíbrio que é' «ma condição de vida para a industria, comopara os animaes.

Somente a Urbana deve pagar o que com-pra pelo tresdobro e pelo qúadruplo.do que

fazia antes, ficando parada—quando todosandam,- trabalhando pelo preço anterior ?!A. Urbana dirigindo-se á Intendencia, haopede o preço de seu contracto. Em tal casouma de suas meias passagens iria a 380, tal é adesvalorisaçao da moeda nacional 1 Ella pedeapenas rs. 200 em os seus carros de 1.» cias-se, deixando a 2.a pelos mesmos 120 rs. no-minaes. Já vê, sr. Redactor, que pouco é oque pede, ou^antes, que pede muito menosdo que lhe dá o s*eu contracto, porque lhedando elle rs.,.240 p^or uma viagem inteira,e5se.s-.24s-íS.-r§pr-eãeãíaK -hoja-sarca de 760réis. " ~~~ .;•-"

O que pede, portanto, é cerca da .metaded'aquillo a que tem direito. E nem digamque contratando em rs. 250, n.To tôm a Com-panhia direito á mais pequeijg reclamação;antes deve morrer, porque se mudaram ascondições de vida!

Mesmo este argumento nao colheria, por-que, o sr, Redactor, melhor que ninguém,sabe que é ouro o padrão da moeda nacio-nal, e corresponde ao preço de 48000 poroitava de 22 quilates.Ora, desde que o cambio alterou virtual-mente este padrão, ella cahio de valor e milreis de nossa moeda ficaram reduzidos real-mente a 320 rs.! Ora, quando todos paraterem a igualdade no preço de seus serviços,elevam o seu preço nominal, deverá a Com-panhia ser excepçSo no concerto universal ?Nao é justo.

Mas o augmento de população ? Esse anao compensa, e nao a poda compensar: haum mínimo fatal, do qual nao se pode des-cer sem prejuiso. Conduza a Companhia ummilhão de passageiros por dia, um impossi-vel, e nao seriajeompensada, porque esseex-cesso correspondente de despeza em bonds,em cavallos, e forrageus, em pessoal, etc.e sua situação continuaria a mesma, sim-plesmente porque 76 réis, que é o que re-cebe realmente por uma de suas passagensem toda uma linha é pouco, muito pouco.Se nao temêssemos abusar de<vossa bene-volencia para comnesco, sr. Redactor, aindaabordaríamos outros pontos das accusaçõesque ouvimos formular contra a Companhia;

120500*

ficará isso porém pa>-a outra oceasiao. seconseguirmos o vosso ussentimeuto.»

Código Cómmercial ultimaedição d venda na LIVRARIA COMMER-CIALena LIVRARIA DO POVO no Re-dueto.

Aposentadorias

serviço, nao tiver o seu exercicio soffrido in-terrupçao maior de seis mezes, e d'esse di-reito priva-os o projecto da Câmara.

O segundo reparo que nos merece o pro-jecto é o seguinte : Dispondo que nao serácontado aos funecionarios o tempo que ser-virem em meras commissões alkeias ás pro-fissões que exercerem, manda o projecto ap-plicar essa disposição aos funecionarios fe-deraes quepassaram.a sel-o do Estado. Esta»

_çarno.a disposição anterior notada, vae deencontro á. Cònstitujçáo do Estado que sa-rantiu aos funecionarios os direitos adquiri-dos, n3o se podendo, portanto privar os deque se trata de tempo de serviço que as leisgeraes da monarchia mandavam contar.

• Finalmente, referindo-se especialmente aossrs. desembargadores Ernesto Chaves e Fe-liciano Hardmann, manda o projecto que osseus vencimentos sejam fixados de accordocom as novas disposições. -

Assim, pois, convertido o projecto em lei»será descontado do tempo de serviço do sr.desembargador Ernesto Chaves o em queserviu como presidente da província do Ama-zonas. Nova offensa á Constituição, por-quanto d'esse tempo, que o sr. dr. Lauro So-dré mui correctamente mandou contar, emvirtude das leis geraes, nao pôde uma leiprival-o.

Em conclusão: Parece-nos que p Congres-so nao pôde alterar um dispositivo coristitu-cional, e que a sua tarefa devia limitar-se ainteipretal-o; resolvendo as seguintes quês-toes, sobre as quaes versa aliás o recurso dogoverno que motivou o projecto:—Por quelegislação se deve regular a aposentadoriados funecionarios federaes que passaram asel-o do Estado: pela federal ou pela do Es-tado?

Na segunda hypothese estão esses func-cionarios sujeitos ás réstncções do Reg. deJunho de 1886 e da lei n. 1389 de r.° deOutubro de 1889 ?

Assim pensamos, salvo melhor juizo.

Quer yingar-se do throno e abater o império,Dum inglório passado os marcos demolir.«Hoje o Progresso exclue a guerra sanguinosaQue é a vibora atroz que suga venenosa*" O alento das nações :O século da luz nao quer ver cruas páreas,Nao quer ver o extermínio a rir e a cantar árias

Ao troar dos canhões.«Liberdade! é dò sec'lo o lemma fulgurante.Foge o crime, ao Direito, e o déspota arroganteEstaca ante ò Porvir, tremendo de pavor..

;_»ílr?;* ? •

do em todas as matérias em que' emprejra-3sua potente mentalidade. . ¦'.?%!Alem das ofepque cito, tem ainda t;án-de numero g$;!ggÍi$ttios avuls^r que' espeJ

fiUINTA-FEIHl, jji Maio de 1896Morre o marechal duque de Caxias (1880)Anno J Num. l_ã

* tíááljí£f'h '¦ —

ram opportópídade.pari(A segimjii " feirem-em livròs>

- ~ endede&SSj^

gUf_W-*njjí|j_r,.nrlés ~t

v-Aamujena aí.ves.• ¦•¦" ^Í*^_KÉr$8ÉÍ^@^') ¦ •,-vT"'- /j-*,^,','_w^SBBfeájaiA->i*;iJ':'.''. . ' """"¦

I^S_!___ r_?_*_q^*— '¦ -;' ^sK*%6«. '- , r/.:--.-

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Hoje um livro val'm;üs que quanto vale'J£_eMKC_a;Hoje o sceptro dum rei é inferioPÍi enxada

De um pobre lavrador.<Ao Brasil vai raiar um outro hyperiónio; 'Cedo o povo verá das glorias o favonio

Nas selvas soluçar.Avante! Em vossas mãos, briosa mocidade,Está nosso porvir, e um dia a liberdade

Veremos despontar!«Em nobre patriotismo a alma acrysoladaTraz araça que surge—o sangue de XavierQual rocio a gottejar na longa madrugadaDo nosso progredir—a esp'rança abençoadaHa de ao povo alentar para o fazer vencet.«Para diversos fins ha novos Tiradentes...A mocidade quer seguir a seus avós;Na defeza do lar contra as estranhas gentesElles foram heróes impávidos, ardentes :—Hoje para o exalçar seremos nós heróes».

Que bonitos e grandiosos pensamentosnao se aninhavam--como bandos de águias—no cérebro daquella bemdila creança !O que nao viria elle a produzir, se a morteo nao roubasse tao cedo ás letras pátrias!Theodorico morreu a ió de Maio de 1885,

tendo apenas 19 annos incompletos de ida-dè, pois nasceu a 4 de Outubro de 1866.

:^%!P,^*£**''ne é a ràacfai^paraçostiirr mais perfeita.mais segura è maiswoaomièa. "^^5

TYPOS POPULARES

MIRANDO LA.

\ A esta hora já se deve achar no Senado oprojecto da Câmara regulando as aposenta-dorias dos funecionarios.

Nao nos parecem correctas algumas dasdisposições que n'esse projecto se conteem, epor isso vamos sob-e elle fazer algumas con-siderações, muito ligeiras, aliás, e sem que-rermos com ellas nos arvorar em censor ouguia.

E antes de tudo propomos uma questãoque aos competentes cumprirá responder:

Pôde o Congresso legislar sobre aposen-radorias, alçerandojas disposições que regu-Ià\m o assumpto, ou só lhe é licito fazel-ocomo interprete da Constituição ?

Sem competência, como já dissemos, para '

resolver a questão, inclinamo-nos todaviapara a resposta affirmativa á segunda partedo quesito proposto.

Se, porém, estamos em erro, isto é, se oCongresso pôde. .'alterar as disposições queregulam as at;,-'1 idorias dos funecionarios,nao pfí'-.~ > ,s emVhypothese alguma serprivada., reitos íwae a Cunstituiçao doEstado 1. ntiu. OW um d'esses direi-tos é o que u 0 funecioaario a ser aposen-tado com ortf nado, e 5." parte d'este quan-do, contand,' mais de vinte cinco annos de

Sal e PiineutaSe esta excellente revista tivesse toda anoite tantos espectadores, como tem de com-

pradores as pílulas de pião—que receitanao daria! *

Notas ao artigo—Santa Helena MagnoPUBLICADO EM O NUMERO

PA REVISTA DE EDUCAÇÃO E ENSINODE OUTUBRO DE 1895

Paiüino de Brito é, na minha humilde,opmioo, um dos melhores litteratos do nortedo Brasil. Tem publicado as seguintes obras :O homem das serenatas (romance).Noites em claro (poesias).Contos.

Colombo (drama histórico).Dolores (romance).Tem alem disso, completamente inéditos

ou esparsos pelos jornaes, muitos outros con-tos, poemetos, poesias, artigos de polemica,etc, ainda nao reunidos em volume; e umaGrammatica Portugueza destinada para a Es-cola Normal, a qual vai ser submettida áapprovaçao do Conselho Superior de In-strucçao Publica.

E' orador distineto e lente de Portuguez eLitteratura da Escola Normal.

III

A tia Mathilde(RAINHA DO MERCADO)

Qual é a mulata, por mais pirapoaa queseja, por maiores enthusias/nos e mi-deixes quepossua; qual é a mulata, d'essas mesmo queproduziam assombros nas estrondosas parti-das da Sympathia Paraense e das Bahianas emóem ao passar de manha para o Mercado ocoração fogoso, da caixeirada ahi de baixo,qual é d'essas, repito, que seja capaz de, emvendo a tia Mathilde escarrar accintosamen-te, revirar-lhg os olhos ou torcer-lhe o beiçon'uma expressão de quem faz pouco ?

Qual é? Se ha, que appareça na minhafrente, que eu quero conhecer tao grande einimitável atrevida!A tia Mathilde sabe fazer-se respeitar portodas ellas, impondo-se-lhes sobretudo peloprestigio da süa lingua de tirar couro e ca-

bello.Comquanto as mulatas cerquem-n'a de to-das as homenagens, a tia Mathilde nenhuma

attençao lhes liga, porque sabe que se ellas atratam submissamente em sua presença pora rainha do Mercado, na ausência mettem-lhehorrivelmente a peia, chamando-lhe a Mu-thilde do Pancada, velha assanhada, etc.

E ellas lá teem a razão, porque, comquantoentrada na idade a tia Mathilde, querendo,e-lhes uma rival terrível em matéria de amor!

-Continuação do n." «7 —

n«Ei_ seguida vieram : Theodorico Magno,PaulmoSe^outros ...» (Pag. 97, col. z.\ etc).IheodoVo Magno, irmão de Santa He-lena, publicoVum interessante

titulado—Por\iisa dumaveu diversas poe;a seguinte:

A píiÇJKIA\-«O bemdito ideal que a mi-ddade guia,

romance in-loucura,—e escre-

s, entre as quaes sobresáe

Conduzindo- a, a sorrir, nas ns\oas da utopia,A'jornada da-gloria e ás lucta.Nio labor,—-E a Pátria,—o immenso lar, quo á gerar,, -surgenteEm cada um.coração crêa um poema^genteDe esperança e de amor.- V" v

«A Pátria pede vida e também pede glon.Quer paginas de luz para escrever a historiaDos heroes do Porvir.

O povo quer chegar da sciencia ao baptisterio,

•V SiyRaipl sao geralrajr^tee é elle consideradoprimeiros homens de

As obras do dr.apreciadas no paiz,como um dos nossosletras.

Entretanto, quando apparece publicadoqualquer livro seu, nao ha um litterato quese digne critical-o. Este facto prova exube-rantemente : nao incapacidade para julgar aobra, mas preguiça de escrever, ou entaoaquella cousa que tirava o somno a Themis*tocles ao lembrar-se das glorias dfrJÜIilcíaíides... .¦.' '.

O único que publicou um verdadéito juizo:critico sobre o t." volume dos MolintSÍPdtiii-cos foi o illustrado escriptor Domingos Soa-res Ferreira Penna:

O dr. Moura publicou um bonito livro—AExposição:

O tenente-coronel Alves da Cunha temum volume de biographias com o titulo Pa-raenses illustres, e uma Geographia primariado Pa/á

E' bom escriptor, e um bello caracter.'

José Veríssimo é incontestavelmente umí, v«ais robustos talentos da geração actual.Na, -somente optimo litterato, mas tam-bem . .nem\de sciencia, e e.m geral profun-

Folhetim da Folha ü\r.Horte-7-5-96- ..(49

LOUIS ÉNAULT.

¦J*i

TERCEIRA PARTE

(Continuação/—Nunca disse isto ! demais, só homens

sempre, e nunca mulheres! nao achas tu mes-mo que isso deve começar a parecer singu-lar?

—Nao a mim, pelo menos; pois, desdeque te conheço, nao ha mais para mim sénaouma mulhet no mundo.: tu 1 mas, desde queparedes desejal-as vou fazer uma collecçSode todas as bonitas bonecas da visinhariça,' e promettorte que, para o primeiro dia quequizeres indicar, teras aqui uma reunião dignade ti.

—Em boa hora! respondeu Olga cujo ros-to de novo tomava a pouco e pouco as maisbellas cores, e cujo olhar se animava com umsingular fulgor, Sinto que vou to:nar-me umpouco mundana! orgulho-me tanto desi, meu

bello príncipe e estou taoMeliz comsigo, meuPaulo adorado, que quero que me vejam umpouco pelo seu braço. Vamos fazer nossas vi-sitas de nupeias a todos os castellos dosar-

.redores,!3 — Oh"Jsem duvida, já que isso e do teujigrado ! respondeu Barinsky com uma ligei-ravjiuance de embaraço.

—Quando coiá eçaremos ?—Mas . . . logo'que quizeres. . . depoisdas caçadiís, por exemplo. Nao podemos irá casa dos oifíros, quando tjs outros estão emnossa casa. -. .

—Pois bem ! ento.o que vao ef/çs embora !Dize-me ! 'este inverno iremos a Moscow :vamos morar para a casa .de tírá irmã. e hasde levar-me ao baile.—Levar-te-ei por toda a p.arte. E' bem

preciso que eu dê-te o prazer quês, é a moedada felicidade, já que nao posso raaíí dar-tea própria felicidade! ajuntou Barinsky,'c-qmum tom de raeiancholia que nao lhe era riubitual.

—Oh! tu és bom como os anjos! disse Olgalançando seus braços ao redor do pescoçode seu marido, e apertando-o ao seu peito,como se quizesse no d'elle esconder-se todainteira; mas, tranquilliza-te, issonao era senãopara experimentar-te, era uma fantusiademe-nina. animada, ou antes o effeito de um loucoterror . . Que queres ? apego-me tanto aminha felicidade que sempre receio perdel-a,e nao quero viver senão comtigo e para ti.—Acho-te emfim ! disse o príncipe retri-büindo-lhe o seu ardente abraço : acho-te...

Ha uns «quinze annos que a vejo diária-mente ali no Mercado, na sua venda de pei-xe, ora espichada patriarchalmente no soa-lho, tendo por travesseiro um banquinho, ca-chirabo pendente do queixo, um ramo dejasmins fincado no cabello sempre bem pen-teado e luzente, camisa rendada de grandesmangas de tufo e saia de bôa chita ramalhu-da; ora assentada no mesmo banquinho,onde ella somente por ura milagre se equili-bra, a tagarellar com um velho caráfüz, que,dizem, foi seu escravisado, e a correspondercom soberania aos—bandia, tia Mathilde—,qué respeitosamente lhffdiri<rem as mulatasque passam, com medo até de a olhar.

A tia Mathilde tem sempre o senho carre-gado e o seu rosto só se desanuvia quandjgelhe dirige a palavra um ou qutí^.velho.xoin-merciante que foi^o^pippríincrj dó"Çaàca'-da, que,r^gjis^ha|a.k',.^,.i--' '- ';V',

? E' 'tal* à prevenção que.ella nutre-cohtra

as cosiiiheiràs moças,- as sàwériiesTmialmen-te contra toçlas^.as raparigas que teem um

;pàljEJBÍiò^ie"cara razoável (essa corja de ac-fesas, "como

ella lá diz) que nem sequer lhesconcede o direito de regatear, direito sagra-do a todos os compradores.

Alguma d'essas approxima-se da venda:—Quanto custa esta cambada de pesca-das, tia Mathilde?—Tres mil réis, responde, e já com a voz

áspera, a velha earafuza.—Ora, deixe por dois mil e quinhentos...Tres mil réis é muito caro, nha tia.—Olé— berra logo a tia Mathilde desba-

ratando—entao o que teW.tu feito, que nemtres mil réis ha no teu bolso? Ora vai te la-var na maré, sua indigna. \

E a compradora toma esta'<//itada, sem seatrever a arcar contra o desaforo'.'

rv* "

.*

..opjoun.os bons tem-

^rm^rpéÇaBo^^iBvgpi-iWdai pórque^quer. _í$^_jiw,;.mania que-se lhe metten fiá^càbeça b n%oabandonar aquella tenda, senão po7moíté.; :""

O que ella accumulou basta-lhe perfeita-mente e tem até chegado para os que haoconseguido cahir-lhe em graça. E' uma mulherde bom fundo, apezar de oppôr-se a essa af-B§£_?go a severidade do seu olhar e o ener-gico^spmbrio da sua' catadura de poucos ami-

jgos.Os flftos .da idade avançada teem-lhe pro-^Mo^çabellps^brancos; teem-lhe engelhadoá-.cutis, jnas. ainda-nao lhe affectaram as fi-bras^rj^r^^ridqcóTaçao, aonde ainda haguarida para-ós-.grandes; -enthusiasmos doamor e do cSHnko.". ' . f":^

Quando moça^a^oúdelirantefflente, comtodas as dedicações possivéis, í3ntò|aíroo emvelha, toda..a. vez qüe rio,"sea caminho en-contra uns olhos vivos, uns^abellos pretosannellados, uma tez morena de^íomem, quelhe façam umas certas cócegas. E' capaz dedar tudo para possuil-o e para nunca maisperdel-o.

Factos públicos de sua vida, lances deamor heróico por ella praticâdo"s n'esta cida-de, asseveram tudo quanto leve dito no pe-riodo supra. ¦Se o amante disser-lhe,n'uma hora de idy-ho, no momento em que o coração d'eHa es-tiver por causa d'el!e banhando-se na torren-te das doces ternuras:—Meu bem, você 6capaz de dar p'ra o seu cabaço aquelles dezcontos que estão no Banco e aquella casinhada rua dos Martyres?—a tia'Mathilde, es-

quecida da porção de annos de que precisoupara accumular aquella importância e paracomprar o. prédio cubiçado, dir-lhe-á logo,n um largo impulso de amorosidade, cingin-do-lhe o pescoço nervosamente:—Meu pre-to, e tudo teu.Isto a tia Mathilde já fez aqui, e do queate hoje ainda nao está arrependida, porqueo rapaz era lindo como as estrellas, razão porque ella nao cessa de chorar-lhe a eterna au-sencia:Após os primeiros dias que elle desappa-receu, encontrei-me com a tia Mathilde, todacoberta de luto, e, ao fallar-lhe no fatal acon-cimento, ella, ignorante, sem outro cabedalsenão os conhecimentos práticos do meio em

que vive, ella, no auge da sua dor, teve umaphrase feita, uma phrase que me pungio;—Ah! meu menino; nem mefallen'isso...EUe era a luz dos meus olhos! exclamou ta-pando o rosto com ambas mãos, emquantolagrimas abundantes gottejavam-lhe das pai-pebras.

O amor produz d'isto, ás vezes.

A tia Mathilde faz aunualmente uma fes-ta, em honra de N. S. da Conceição. E' esseo dia em que ella está expansiva, risonha,completamente outra com as mulatas comquem embirra. E'uma festa em que ella des-pende a mãos largas e pratica, de.paíaerifcíT^' \&Êcom lodosos que a desejam acompanhar, ^^-^Muma obra dc caridade'í<lign^^e'ogiósriogo:v ,

'V-pela manhafreta tautps bonds quantosfotem Íí-'-J'i'

dfSa8f' -Dara ""o^POí^^sua-cbmUiviáe vaia,Tucunduba„distribuirj_.i:|fdSntes e avul-tadas >.esmo^tól»lo'siinfelizes que ali estão8*|gÍgados*ao convívio commum em conse-querida do mal incurável e contagioso queos enferma. Este para mim, que o tenho sem-pre assistido, é o lado mais bello da sua fes-tividade. "

A' -noite a tia Mathilde decora e illuminacapricho as salas da sua casa da rua do3Martyres, e o baile ronca até amanhecer.

Eis a tia Mathilde, a vossa onça, mulatasnovas e faceiras.2J3-P0VINH0.

A FOLHA DO NORTE é o unieo jornal donorte do Brasil que estampa em suas exli-ções quotidianas as ultimas noticias dos acon-teeimenros da véspera, quer por rá telegra-phica do paiz e do exterior, quer de sucçessolocal.

e naote deixo mais. Porém,- peço-te, guar-da-te para o futuro desses perigosos pensa-mentos: elles matariam todas as nossas ale-grias! Entretanto, se te voltarem—quempode responder por uma cabeça de mulher!—Seu marido, meu senhor I—Prouvera aos céos I mas, afinal, se .tevoltarem, dize-m'as sempre.—Sempre! respondeu Olga deixando des-cahir a sua cabeça para o hombro do ma-rido.

Os caçadores, que se tinham muito bemapercebido da desappariçao do príncipe, en-traram muito tarde, estafados, depois de umacaçada infeliz. A despeito dos esforços he-roicos de Barinsky, cuja verve e animaçãofizeram prodígios, o jantar correu contrafeitoe frio. Reinava entre todos esses homens umconstrangimento mysterioso, que debalde seesforçavam por oceultar, e do qual era im-possível que uma mulher intelligente' e pre-venida como Olga tardasse a reconhecer os-svmptomas. .\ De novo a duvida veiu sobre ella, com ose. cortejo de terror e de desespero. É^dte-c'¦'" nao tinha mesmo p reo"- 3 de poderin"te tinha dito a ver-terroga r seu marido. S,

dade, ^ utisera pergunu va-se se elle tinha-entoa \ 'ide,—novas perguntas nao podiamaew ril-o.vrofundaraente; e se tinhamc. ; na° pe^iaia senão condem-nai- _ men'..r mais ainda.'Para uma almale=i, para um coração amant., essas/.orturas

da duvidasào dev\eras penosas. OIj»j suppor-toi;-a9 com valo"» 'n,çerra.rt,dò ert\ ?1 mesma a

amarga suspeita, e nao mostrando a seu es-poso senão olhos calmos e uma fronte se-rena.

Os visitantes partiram do castello, sob di-versos pretextos, mais cedo que haviam dito,e deixaram os dous esposos sós em intimi-dade. Algumas semanas antes, essa intimi-dade teria sido o seu encanto: agora ambosigualmente a temiam.—Vejamos! pensava Olga, se ejle vae fa-lar-me de novo d'essas visitas que devíamosfazer depois da partida dos caçadores !—Quizera bem .saber se ella ainda temsuspeitas, perguntava-se o príncipe de seulado. iAlguns çlias se passaram, dífnceis e cons-trangidosV Elles soflriam.Depois de ter lhes sido um encanto, a so-lidao totnava-se-lhes um tédio e um perigo.Sempre/ acontece assim, quando, depois deterem sido completamente um para ó outro,depois rje terem vivido n'èssa communidade

absoluta em que todos os pensamentos se'""""''" apenas nascem, jdous corações em quetodos os sentimentos s'e partilhao, começaoa escondei am do outro alguma cousa. Isso éo ponío de partida de uma crise que poderematarnas maiores desgraças; n'ellaha, comeffeito, se nao se tomar «uidado, o getmende uma; separação mais ou menos próxima:Que aquelles que se a mao, nunca tenhao se-gtedos -o 1 ohra, mesmo fazen-se como ~Tj"lumbrar

-7-tílogvia tjlo graciosamente feito de tomar paraella iclações de visinhança, ás quaes presen-temente censurava-se pot ter mui generosa-

,mente renunciado, admirava-se de que elle,de seu lado, parecesse ter-se tao completa-mente esquecido de uma cousa á qual sabiabem que ella dava tao grande apreço.

Barinsky, entretanto, nao dissimulava com-'sigo mesmo nenhuma das difficuldades dessasituação, e dizia-se que, por mais hábil quefosse, nao lhe serviria de muito a suadiplo-macia para vencel-as. Começou por pretextarnegócios, e falou em uma indispensável via-gem a Petersburgo, que o demoraria algumassemanas.

—E, durante esse tempo, ficarei sozinha,eu que quizera nunca te deixar ? perguntoua infeliz moça, cujo coração se comprimia...Se ao menos esperasses alguns mezes ? ajun-tou baixando osolhos, naosem ficar um poucoruborejada.

— ¦Voltarei para esse momento, respondeuo príncipe que abraçou-a ternamente. Naofiques entao inquieta nem triste, minha qup-rida l Meu pensamento mais caro, deixo-òcomtigo, assim como o penhor já vivo denosso amor. Coragem ! Lembra-te, alémd'isso, que n5o é só por mim que eu parto,e que .a minha viagem nao importa a ti me-nos que a mim.

E partiu scm.nada mais dizer. Os primei-ros dias da aust.viáa Daíeceram bem longose be.r» ri-ffirfiis de su^portãT-iUriste Olga, e

]$os que.

03 cuidados, as inquietações, e também omal estar cheio de esperança dos ultim.03m ezes da sua gravidez. Paulo ao menos es-tava bem seguro de que, durante esse tempo,podia contar com uma diversa o poderosis-sima, e que Olga nao teria de forma algumao ensejo de pensar em correr os castellos davisinhança. Suas cartas, além d'isso, ternas,aflectuosas, freqüentes, traziam á amável mu-lher as consolações, d'entre todas, que po-diam agradar-lhe e commovel-a mais ainda.O príncipe vo.ltou para o parto que foi feliz.Olga deu a seu marido um rapagao, bellocorno sempre o^sao os filhos do amor. Naoquiz ser mae so a meio, e amamenton eUaprópria a criança, com um ciúme instinetivo.que fazia sorrir ao venturoso pae. ,-Julgo, pensava elle, qtie ao menos potalgum tempo, nao se fará questão por aquipara ir á casa dos outros. Presentemente, anossa solidão está povoada.

Barinsky só em parte tinha razão. Quan-do ama. idéa entra uma vez na cabeça deuma mulher, nao c fácil d'ahi tiral-a.

A preoccupaçao de Olga tomou, é verda-de, nutra forma, porém nao era nem menosreal nem menos séria: pelo contrario; avi-vava-se ainda com todo o ardordo sentimen-to materno. Aquillo que outr'ora havia de-sejado para si, agora desejava para

"o filho,

Nao é o mesmo que dizer que o queria commais energia ainda ?

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Page 2: .'W^!?^?»;'.. ^m%*± 4: u lha «0 álnitfc rmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00128.pdf · fissões que exercerem, manda o projecto ap-plicar essa disposição aos funecionarios

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Folha do Norte—7 de Maio de 1896*'• £*ãk

tK

\

nossos telegramiasNoticias do paiz

Mio, G «le maio. /•A questão tio limites com a Guyar

na Inglezn está muito bem encarai-nhada.' Assegura-se que a discussão vae ver-sar unicamente sobre a-posse da regiãocompvehendida entre os rios Tacutú eRúriimirí.

A Secretaria do Exterior já temproinptas para serem enviadas .aoCongresso as communicações sobre asultimas negociações com a Itália.

O protocollo já está assignado pelosreprebi.-i.t..iiu-i .í:- -Unr. rmrfcés contra--ctantes.

Pelo ^Tl^ojtfe-rXSciOntlií ^o ser re-.: írtetílgíõs, dè.ordem do governo, no pfb-- xinrio paquete do Lloyd mais 20 con-

tos em nickel e 10 em cobre.

A temperatura mantém-se em 24c.

Foi afinal julgado o conde "de S&>bastião de Pinho, accusado. de esíel-lionato e do desàpparociméMò propo-sital de autos- crimes ' rios quaes eraimplicado.. '

A sentença, de que appellou, con-ileiTina-o'a tres annos e meio de pri-são.

Falleceo cm Petropolis o coronelAntônio José Caetano da Silva.

Foi aqui muito sentida a morte doactor Portugal, geralmente estimadopór seus collegas e bemquisto da pia-toa fluminense.

N ão houve hoje sessão no Senado.

Desabaram hoje, devido ás chuvasque continuam a cahir e conseqüentesinunda;ões parciaes, duas casas juntoá líscola Militar.

Não houve nenhuma victima.

A' Câmara Federal compareceramhbje somente 41 deputados dos 85declarados promptos.

Provavelmente só no sabbado po-dcrá ser aborto o Congresso, posto queiio nôcturno do São Paulo e Minassejnin esperados representantes que

Em New-York é formalmente dès-mentido o desembarque do 'íiermude

dado na ilha de Cuba, segundo noti-cias que a respeito correram, com to-dos os vizos de verdade.

Na Republica de. Haiti acaba deser mallograda uma revolução militarfomentada por vários officiaes supe-riores do exercito.

Os generaes Castilho e Iestay, so-bre quem recahiu a maior parte daresponsabilidade da revolta, foramfuzi-lados.

Formidáveis terremotos que se fi-zeram sentir na Republica do Equa-dor, abalando as edificações e fenden-do em muitas, partes o solo, destrui-ramlí "cidade de Porto Viejo, ao suldo valle de Quito.

: "Partio hoje de Montevidéo, em di-recçao «o^Rio de Janeiro, o sr. JoãoMarques dé Carvalho, secretario daLegaçtto Brasileiro^ra Buenos-Aires.

BARCO DK BELÉM DO PA^RÁ-

Capital reaiizado >Fundo de reserva

Réis 1.000:000:000Réis 48:070:450

Eseriptorio:

(1.° antiar)—Rua Quinze de NovembYo, n,° 51—(1.° andar)

desconta letras e fa/. cauções sobre titulos devidamente garantidos, a taxas módicas.—receiie dinheiro eín conta corrente, com retiradas livres, e a praso fixo.—saca constantemente sobre todas as cidades e villas de Portugal.—encarrega-se de cobranças por conta de terceiros.

Bancos do Chilev-

3»-Jârévista de joriiaes

cora]legal,

,1.-rrtem o numero para a abertura

Em Santos foi preso como moedei-ro Falso o conhecido capitalista d'a-quei Ia praça João Antunes dos Santos.

O cambio fechou com a taxa de9.il2."---^-,;:;. ^:r;,.,

Noüdas^tTo extrangeiro65 io, 6 de uiaio.

1 >e Lisboa acabam de telegraphar,dando conta do encerramento das Cor-te* portnguezas.

O rei d. Carlos não enviou mensa-gem para ser lida nesíeacto.

Referem noticias de Portugal queo conselho de guerra a que ultima-mente respondeu o G ungunhana, con-deronm.1 o soba africano a desterro nasilha? de Cabo Verde.

Chegam noticias de Paris referindoque o periódico Folilique Coloniàleestampou um telegramma de Cayennaaífirmando que o território da Guya-na franceza fora invadido por brasi-loiros.

Segundo despachos vindos de Ro-ma,.o rei Humberto, movido por sen-timentos de caridade e patriotismo,Acaba' de fazer doação de meio milhãotio liras em favor das famílias dos sol-dados italianos victimados na guerrada Abyssinia.

Coininunioam de Paris que o pre-sidènte Kruger protestou enérgica-mente contra as novas investidas dosinglezes para invadirem o Transvaal.

Em Londres acaba de fallecer o co-ronel North, poderoso millioriario, cujafortuna, de longa data accumulada,provem de grandes minas dc salitre,por ellè explorados.

. ,....„jc~

A PROVÍNCIA DO PARA' em seus te-legranimas de hontem, noticia grande mani-festaçao de apreço de que foi alvo em S.Pa.ulo o valente chefe republicano, senadorQuintino Bocayuva. Sob a rubrica Os Mor-tos dá alguns traços sobre Nasser-ed-dine, oshah da Pérsia ultimamente assassinado.

Refere a noticia, que ante-hontem tam-bem nos fora dada em teserva, de que o sr.Lamothe regressara inesperadamente deCayenna, cujo governador era, para Cayen-na. Ha quem veja nessa resolução súbitaqualquer desencontro de vistas entre o sr.Lamothe e Hannotaux, o actual ministro deextrangeiros da França.

As vistas e as praticas deste differem emmuito da política de Berthelot, cujo rom-pante, sobre o empréstimo brasileiro a lan-çar e prohibido, ainda n3o foi esquecido.

Segundo A Província o sr.Arthur Viannavae «annotar historicamente» o mappa doPará do illustre sr. dr. H. Santa Rosa. Sem-pre queremos ver a paciência do sr. Viannapara esses enxertos.

No Pela Imprensa o contemporâneo res-ponde (gradas, pelo obséquio) a uma per-gunta que do Mosqueiro nos enviaram. E, apropósito ainda do sr. senador Barata, sobrecujo proceder ficou inteirado, vem á balhauma historia de cuidado com os preconiciose com as zumbaias.

NSo se entende isso com a -Folha.

DIÁRIO DE N07'ICIAS.— 0ccupa-xcom o Conselho Municipal, que no enten-der do contemporâneo devia reunir-se maisvezes no anno;

E' opinião do Diário que a dedicação de-sinteressada pelo bem publico, o patriotis-mo, emfim, doa. paraenses ainda nao desap-pareceu totalmente, para que se possa te-mer o n3o comparecimcnlo dos srs. vogaes,ás sessões, quando forem estas—ifmas sobreas outras—para tratar de questões que ficamsem solução. «Ha quem queira prestar ser-viços gratuitos ao município.»

O Diário que o diz...Nas Notas do dia acha justo que o sr. dr.

Lauro Sodíó, em deixando o governo do Es-tado, <:u;lo seja somente eleito senador fe-deral, mas que nos honre, representando-nostambém no Senado cstadoal, corno outroscorreligionários seus, com menos serviços aoseu partido.».

A opiniüo do Diaiio n&o pode ser consi-derada suspeita.

Occupam uma e meia columnas os tele-grammas extrahidos da Piovincia e da Folha.

Transcreve d' O Canabano, de Rivera, te-legrá'fhiK35; trocados entre o director e adrai-nistrador das rênò^r publicas de Porto Ale-gre. Publica mais um artigo sobre direitos advalonrii.' Noticiário regular. '__.

'"

• " s

A IiEPUBLICA.~A.bre a secçao edito-rial com o fornal dos jornaes, em que revistaas folhas diárias da véspera. Publica a actada 3.a sessão da 2,a reunião do ConselhoMunicipal.

Cuba é o titulo do artigo que dá conta,segundo a opinião dc El Nacional, O An-nuario Militar e La Union de Vigo, do cal-culo feito pelos hespanhoes, na "jnevisao deum conflicto armado • com os Estados-Uni-dos.

Transcreve d'O Paiz—«Umapagina de oc-casião".

Expediente do governo c.- noticiário va-riado.

Visconde do São Domingos, presidente; Josó Marques Braga, vico-presidente; José AugustoCorrOa, 1,° secretario; Joaquim Taveira Lobato, 2.° dito; Joaquim Antônio do Amorim

cialmente daquelles que encontramos em re-lação á ornis.

Difforenças e laços de parentesco entre afauna herpetnlogica do Brasil e de outraspartes do mundo salientam-se melhor numquadro synoptico, que especialmente organi-sei para este fim e em que P anteposto querdizer Palearctico (isto é, existente na Europae Ásia septentrional), E Ethiopia (isto é,,exis-tente na África ao sul do Sahara), O, onen-tal (isto é, sul da Ásia); A, Austialiano; Nea,nearetica (isto é, existente na America doNorte até o México); Neo, neotropico (istoé, existente na America do Sul e Central atéo México); e * família cosmopolita.

i .;**''.* Sphargidas {Oceano"^¦,. atlântico, Índico pacifico;.%¦--.. tropj

.;. Nea, Nea-*- Cinostornid.ie'. » Testiulinidae (excepto CHELONIOS

Auslratia e Papuasia). .Cheíonidae (marinhos).

Neo, E* PelomedusidaeNeo, A. Chclydidac

Crocodillos } CROCODIUOS

GífckomdaeNea, Neo, A, E. ígnanídacN'%N"'S' °- £n,g'Ídae tÀCERTlÜOSNea, Neo TelidacNea, Neo, Ê. P, Amphisbaonidac. , . .

Nea, Ne.; O.

Neo, E, O, A.Neo, E, O, A.

Neo, O.Neo, O. A (!)

A New-Home é a mol^r. ma-china conhecida para costura, \ '

à»OS REPTIS DO BRASIL

Terceira monographia da série zoológicaFAUNA DO BRASIL

Obra" inédita do DR. EMILIO GOELDI

(CAPITULO INTRODUCTORIO)

LANÇEAR DE OI.HOS SOBRE A FAUNADOS REPTIS DO BRASIL

— Continuação no n." 125 —

Na aviaria actual distingue a sciencia 127famílias. Destas demonstrei no meu livro an-terior, dedicado á respectiva classe, (pag. 16-17) que ao Brasil cabem 58 famílias, 25 saoexclusivamente brasileiras, ao passo que haigual numero de familias cosmopolitas emsua ornis. Como são as cousas relativamenteaos reptis brasileiros ?

O total das familias de reptis em toda aterra, é, como acima dissemos, de 60. Oquadro systemaUco ensina, que no Brasilexistem 25 faroiUa3, fracçao que, se nao equi-vale de todo á metade, pelo menos nao ficamuito longe delia.

Até aqui os f..ct05 n3o se ;ifa'-;„m, essen-

S

Scincidae.

Typhòpidao (exceptoA Vi*-—America Sept). . .

TortricidaeCnlaramidaeColubvidacDondropidaeDryopbidaeDypsadidae (excepto

Nea)ScytalidaeAtablycephalidae.. . .Pythonidao (excepto

P—rogia.o PaloarcticaJ .Elapídao

/Víw, Neo, P, O. Crolalidas

Altamente instruetivos são os dados queresultam desta tabeliã. Aprendemos em pri-meira linha que a fauna reptiliana do Brasilcontem 12 familias cosmopolitas; perto dametade.

São os Sphargidae, Testudinidae e Che-lonidae entre os Chelonios (Tartarugas), é aordem dos crocodilios, são as Geckonidae eScincidae entre os Lacertilios (Lagartos), e 6familias entre os Òphidios (Cobras), a saber:Typhlopidae, Calamaridae, Coiubridae, Di-psadidae, Pythonidae e Elapidae.

Ha nao poucas familias internacionaes nasclasses dos mamíferos, como accentuei naprimeira monographia; ha-os igualmente naclasse das aves, como o frisei na segunda,

ídando-se a coincidência d'ellas formaremtambém approximadarasnte a metade dototãi, ft as encontramos de novo na classe dosreptis em vantajosa proporção numérica. E'outro o resultado, estudando -o inverso doproblema. Ao passo que entre as aves acha-mos 25 «familias exclusivamente brasileiras,isto é, neotropicas, não ha entre os reptisuma única familia que se possa qualificar depropriedade exclusiva do Brasil. Dahi se de-prehende logo, que á fauna dos reptis brasi-leiros falta aquelle cunho característico,aquella originalidade, que o paiz-possue emrelação á sua ornis, deveras encantadora. •

Além das premencionadas 12 familias cos-mopolitas participa o Brasil na posse de 5 fa-milias conjunetamente com a região ethiopi-ca, na de 3 com a palearetica, na de 7 coma australiana.

Mais uma vez achamos numerosos pontosde contacto que forçosamente despertam ameditação das causas históricas (Mamíferos,pag. 24'—Aves, pag. 130) circumstancia sur-prehendente e também a affinidade singularda fauna ophidiana da região neotropicacom a da região oriental (sul da Ásia), ha-vendo nada menos de 6 familias commtins aambas as partes do mundo.

De máximo interesse será, porém, paranós a comparação com a região nearetica, aAmerica do Norte, além da zona tropical.Ensina a tabeliã que fora das 12 familiascosmopolitas, existem 7 de reptis que teemos representantes em'ambas as pattes doNovo-Mundo, o que ptefaz um total de 19familias communs. Embora acabemos deconstatar que a affinidade é numericamentetão grande entre a região neotropica e anearetica, um exame mais minucioso nosconvence logo de que a affinidade qualitati-va entre reptis norte-americanos e os da Sr:"America leva vantagem assás sensivol. / ,

Já dissemos que o parentesco^ ent,v -'aAmerica meridional e a Ásia mérldÍGtál éessencialmente devido á posse em coi;>' ,tnde bom numero de familias de cobras, ac-crescentado de outras ordens ainda á fami-lia dns aiiguidae (licranços). Sãot em com-pensação, mais harmonioamente distribuídossobre as quatro ordens as famiiias communsá America meridional e á parte setemptrio-nal, contando-se 4 entre os chelonios, 6 en-tre os lacertilios e uma entre os crocodilos,contra S entre os òphidios. E' obvio quenasce dahi uma similhança qualitativa bemaccentuada entre as faunas, herpetologicasde ambas as metades do continente ameri-cano, similhança que nao encontramos emigual gráo, comparando ò cnnjuncto dos re-ptis da Sul-America com a de qüaí.quer ou-tra parte do mundo. v

-,(A seguir).

LOTERIA DA BAHIA

25:OOOSO0O 1.

VCone hoje á 34J Serie da 40* loteria cia

Bahia do plano de 25:0008000 por 5^300. \Amanhã será extrahida a i^" Serie da 1 li*

loteria de Queluz da sorte grande de jj<>contos por 4SC00.

Também será extrahtda amanha a J. íflteria Federal da sorte de 15 coutos por

2$O00,

L

NOTAS SPORTIVAS,

Jockey-ClubCom a nomeação do sr. Domingos Bar-

reira para gerente d'esta Sociedade, entraella n'uma nova phase que bem me parecepropicia, se o rs. Barreira se revestir de ai-guma paciência nas tres ou quatro primeirascorridas até obter um certo numero de ele-mentos que lhe facilitem a organisaçao deprojectos, abandonando as combinações quetanta barulhada' produzem nas inscripçõòs.Ora, esses elementos virão, desde que, comantecedência necessária, o Jockey-Club an-nuncie pareôs para neophytos da Amazônia-com prêmios um pouçòffòtardÒS

"ordinários,

sem te, mesmo necessidade de ofierecernaiizes de cera de tres contos de réis, que fi-cam reduzidos a seisceitos mil réis.

Além d'isso, ainda este mez deve chegardo sul o sr. Luiz Quadros, que foi buscaranimaes para corridas e que uma vez entrai-nados ahi estarão a reclamar pareôs.

Já o grande passo da diminuição das por-centagens das inscripções está dado; já hao compromisso de uma quantidade certa decorridas para esta época; falta agora que osproprietários adquiram animaes em condi-ções de porfiatem os pareôs que, porventu-ra, sejam postas em projecto.

Coragem ! mais um pouco de sacrifício, etenhamos um pouco de amor próprio. Se osEstados do sul pódém sustentar tantas so-ciedades sportivas, porque razão o Pará dei-xará morrer a única Sociedade que possue ?

*

A 2.a corrida d'esta época, será reaüsadano próximo domingo e a inscripçao para a3." corrida terí logar amanha á noite.

JOCKEV.

KEVOIiTA STA «UIJÍE

Chegaram ultimamente a Lisboa lisongei-ras noticias do domínio portuguez na Guiné,a propósito d'uma rebelliao indígena, suffo-cada pela intervenção do tenente da arma-da portugueza, José d'01iveira Jtmior._

Foi o caso que, estando em desassocegoForreah, por hostilidades do regulo Dama,que guerreava as caravanas de mensageiros,os regttlos de Contabani e de Geba envia-ram emissários ao governador da Guiné,para, d'accordo com este, baterem o regulode Daraá.

O governador foi a Geba conferenciar como regulo de Corubal e outros homens impor-tantes de guerra, para esse effeito.

O 2.0 tenente da armada sr. José d'01i-veira Júnior foi, na canhoneira Flecha, aBubà, e o sr. Pedro Ignacio de Gouveia s.e-guiu na Ilor.orio Barreto, levando corasigo oprincipal emissário do regulo de Corubal,chegando a Geba no dia 4 de fevereiro.

Nos dias 5 e 6 houve uma conferênciamagna dos regulos que, a principio, insta-vam pelo auxilio das forças do governo. Re-sultou cVesta confereneia ser atacado o re-guio de Dama, mas apenas pelos indígenasnossos auxiliares, fornecendolhes nós pol-vora e espingardas Snider, que elles nos de-veriam entregar, terminadas que fossem asoperações.

O regulo Dama foi batido, preso e con-du- ido- na lancha Cossine para Bolama, ondechegou a 10 de fevereiro, sendo tambémpreso o seu principal chefe de guerra MolóLojó.

Este facto causou, como era de prever, amelhor impressão e a maior satisfaçao/nospovos da Guiné, pois que podem negociar eatravessar o Forreah. Este' magnifiçi/exito édevido ao tino e energia do con/mandanteda Flecha, pelo que foi louvado'sm portaria.

Apenas com indígenas e cc,.n alguma pol-vora e armas conseguiu v .cer e aprisionarDama e o seu chefe dr guerra Moló Lojó,os quaes vao ser trar ..portados para Cabo

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sirv"/íteln que o seu consultório estáüV / daá 7 horas da manha atè õ horasx.«i tarde.

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ESPECIALIDADE EM DENTADURAS (4

«O ABAETÉENSE» E O CAFÉ BEIRÃO

«Em uma zona febril, como a nossa, it de verdadei-ro interesse publico a indicação de remédios podero-sos, quo combatam facilmente o resultado dos miasmaspoderosos.

«EstA neste caso o — Licor de Café Beirão, exccl-lente preparado do hábil, pharniücoutico da capital osr. Marciano Beirão.

«Não nos cançaremos dé recomraendar este medica-mento, que nao tora falhado nos casos de sçzòcs, por.mais rebeldes que sejam e em todas as febres' de ty-po palustre.

«No nosso próximo numero, com o aiutunclo do au-tor, publicaremos os honrosos testemunhos de diversoscavalheiros sobra a cfKcacIa desse remédio poderosoaccrcscentanilo alguns factos que conhecemos.

cRecoramendaraos, pois, ao povo abaetéense e igara-pé-miryen5e o pmloro30 remedio, que tao prouiptamen-te combato as febres, esse teirivel morbus que victimaa nossa população.

O AbaeÜense, de 24 de Maio de 1890. 3—N

PEITORAL DE CAMBARA

(",.'. tenho appllcado em minha clinica com grandepioveito nas diversas aSecçOes dos vias respiratórias,especialmente quando chronicas.—dr. folio A. Ca**.yCr,eçírf;-

(tttn de Janeiro.)

c, ,. tenho empregado coüjJCqUx edtorois affftr,catoArfaos-bronchicas. — Dr. Vou* Hei vanlino d*nha Bittencourt, (1'ottj-Alcgíc).

O Chile, nao tem banco do Estado. Osprincipaes bancos .-^-'.sociedades anonymas— com capital subscripto no paiz, sao: o Ban-co do Chile, com o capital de $40.000.000,dos quaes $20.000.000 realizados; o Bancode Santiago, capital $14.521.000, dos quaes$4.000.000 realizados; o Banco Commercial,$10.000.000, dos quaes $4.000.000 chama-dos; o Banco internacional, $5.000000, dosquaes $4.000.000 fealizados; e o Banco Mo-biliario, com $3.500.000 subscriptos e reali-zados.

foram distribuídos dividendos no ultimosemestre de 1895, á razão de: Banco do Chi-le, 6 por cento; Banco Commercial, 4 porcento; Banco Internacional,3 i[2por cento;e Banco Mobiliário, 8 por cento.

Durante o semestre terminado em 31 deDezembro de 1895, os depósitos dos Ban-cos—do Chile, Santiago, Commercial, In-ternacional e Mobiliário,* diminuíram de...$20.000.000, a saber, dc $108.000.000 a$88.000.000 ; mas é provável que, pelo me-nos, alguns dos saldos em dinheiro forao re-tirados pelo Governo, por antecipaçãodos fundos a entrar do empréstimo de$4.000.000, lançando mao nesse meio tempodas reservas, em ouro dos fundos da conver-sao.

Além dos bancos acima nomeados, hamuitos bancos hypothecarios e dous bancosparticulares muito fortes, a saber: a casa DMálte & C.a e a casa A. Edwards & C», cadauma das quaes tem mais de Ib. 500.000 emdeposito.

Os bancos estrangeiros estabelecidos noChile sao : o banco de Tajapeca e' Londres,com urji capital de lb. i.odo:qcx>(lb 500.000realizadas) e cujo ultimo dizendo foi de 5°[0 ao annc^^_bj,nço__Af]£roítçç,Tr?.n5atlanti-"co^fiiiãi" do banco que a annos funciona emBuenos-Aires ; e- o banco do Chile e Alie-manha. Estes dous últimos começaram assuas operáçOos ha pouco tempo.

ECHOS E NOTICIAS

Seguio para a repartição de Instrucçao Pu-blica, hontenj, o resuítado/da inspecçao me-,.;dica de d. -Philomena Duarte, professorapu-*íblica. ' "

Constava hontem, queestá.assentadá,are-signaçao que vao fazer os commecciantes co-ronel Joaquim Bentes e Pereira Júnior, docargo de directores da Companhia de Segu-ros—Segurança. - ' ;\ "

Por falta de numero deixou de haver h«}-tem sessão tio conselho municipal.

E^tamipét. uhtojè *£$ser freqüentado pelas; Exnw. fauj.íUaa..

Sobre aposentadorias escreve na nossaedição de hoje um illustre homem publicoas linhas que, firmadas por Mirandola, naotem a solidariedade da redacção.

Só em consideração a seo autor damos-lhe cabida na secçao editorial.

—Por ligeiro incommodo de saúde de seoillustre autor, nao damos hoje a secçao dasVarias, que inseriremos no próximo sabbado.

A' ordem do subprefeito de SanfAnna foipreso, ante-hontem, por embriaguez, o indi-viduo Marcclino José da Silva.

Consoante a noticia que hontem demos,ouvimos dizer que os organisadores da novacompanhia de seguros que.se denominará—Previdente—sao os srs. conselheiro NicoláoMartins, Francisco Antônio Pereira Júnior,(da firma Pereira Irmão & C.a) Joaquim daSilva Vidinha.-(da firma M. J. Gonçalves &C?.) e coronel JoaquimTheodoro Bentes (dafirma BentesrfeIrmão).

Foi recolhido á cadeia do S. José, por man-dado do Juiz Substituto do 3.0 districto cri-minai, o réo Agostinho Duarte de Siqueira,visto estar pronunciado como incurso no art.304 do cod. penal da Republica.

Foi posto em liberdade, á ordem do sub-prefeito de Nazareth, José Pereira Júnior quedeixou de pagar o respectivo imposto, por

Na enfermaria da cadeia publica de S.José, existem em tratamento 8 presos doen-tes.

A cidade foi ante-hontem policiada por186 praças do Regimento Militar do Estado,sendo 140 de infantaria e 46 de cavallaria,físcalisadas pelas autoridades de segurançae tres officiaes d'quelles dous corpos.

Por andar a provocar desordens foi preso,á ordem do subprefeito da Sé, Custodio Jos^¦Gonçalves.

Procedente de Manaos entrou hontem. ovapor inglez Hnbeit, com 3 dias de viagem,carga vários gêneros, consignado a Booth& Z\

Entrou hontem de Manaos com 3 dias deviagem, carga vários gêneros, consignado aSinglehurst Brockleurst& Ç:f, o vapor inglezMadcirense. '

Celebraram-se hontem, na Cathedral, ás 8horas da manha, solemnes exéquias em in-tepçao da ex.ma sr.a d. Maria Carolina Pei-reira, dilecta filha do sr. Frane:sco AntônioPereira, fallecida em Lisboa a 2 do raez pas-sado.

Foi coneprridissima essa cerimortia reli-giosa, recebendo a família da. virtuosa morta,mais essa prova de apreç,

v/ vbellissimas

qualidades da inditosa menjiná. iV>

Requerimentos despa./r.ados /pelaIntendencia Municipal / f

Adriano Cândido /Puga, Fra "isco Joa-

quim de Carvalho erSuamulher, N.lnoelMa-ximino de Macedo por cabeia de sw mulhere Vicente Ferreira Guede/j e sua mjalher.—Lavre-se termo com as fi/rmalidades\ legaes.

—Felicia Maria dos A/njos.—Lavre-5.e por-taria de desapropriação.

—Antônio Roíz Vieira Júnior.—Volte aoencarregado da arborisaçao para attender,de accordo com a informação.

—Luiz José Miguel e Tancredo Rodriguesdos Santos.*—Pagos a licença e direito-} res-pectivos, passe-se alvará de licença ..tí matri-cuia. /'

—Figueiredo & Martins.—A' commissãolançadorá para attender era \ermos. ..•-'—Banco Norte do Biasil— Defe.Ado deaccordo com a infornm.-açáo. ^ '

—Tenente-corouel JVIarcos Pereira Lima.—Certifique-se.. ¦'

O Thesouro despachou as petições de:Joaquim Marinho âe Vasconcellos—Como

requer. /—Alipio Seveuho Duarte.—Aguarde a to-

mada de co^/tas.—Joaquim .de Castro Goulart.—Diga o

dr. Procurador Fiscal.

V Chegaram hontem do Recife os srs. drs..íidgard e Flavio Guamá, ultimamente ali ba-Kharelados.

Comprimentamol-os.

A lancha Intrépida transferio para hoje aviagem que vae fazer ás Ilhas.

Seguio hontem para o sul o sr. dr. Carloscíe Novaes, deputado federal pelo 2." dústri-?io do Estado;

%Foi este o movimento .da enfernaSteia da

cadeia de S. José, no mez de abril-findo:

Passaram do mez de março .Deram entrada .....

Total. . ~.

. .Sahiram curados ... '¦".

.Falleceu .Passaram para o mez de maio

Total

7 doentes'4.

2111I9

21

D'estes 19 eram nacionaes e 2 extraaget-ros. »

Moléstias de que foram tratados : beri-be-ri 1, bronchite simples 1, eólica intestinal 3,dartro3 1, erfW»ktaço gástrico 4, estreitamen-to da uretra i, febre palustre I, impaludismo4, orchite.i, syphilis 4.

O governo do Estado, por decreto n. 211de 5 do corrente, resolveu transferir á escolaelementar do sexo masculino do rio Abaeté,município deste nome, para o rio «Quiandu-ba>., no mesmo município.

Por decreto n. 210 de 3 do corrente foicreado Delo Governador Ho.Estado. rl« sc^fxt-do com a deliberação do Conselhoi Superiorde Instrucçao Publica um logar de adjuntanas escolas desta capital, regidas/ pelas pro-fessoras dd. Emilia Augusta deJóelem, Ur-sulina Faria da Silva, Mariana Hesketh Ca-valleiro de Macedo, Maria Ribas da CostaRego e Antonia Emilia fla Silva.

Está confirmado o nosso 'consta de hon-em sobre o cargo de preferto, em commis-ao, de Curralinho.

Para os cargos de 2.0 e 3.0 supplentfs dojuiz substituto na i.a çircdmscripçâo dá co-marca da Vigia, foram nomeados os cida-daos, VicehtéTèrreira tíima e Octavio An-tonio Pinheiro. /

O sr. director geral da Inslrucçaçi Publica"foi autorisado a soliafitar do Ministério da

Fazenda, por interraecàio da Iuspe/ctoria daAlfândega desta capit/al, isenção dos direitospara o material escolar de que tratia seo offi-cio de 2 do corrente; mez. /

Foi autorisado q sr. inspector/do Thesou-ro do Estado a iríandar entregar ao Inten-dente Municipal yde Muaná, íqüe se achan'esta capital, a quantia de 1:500$ para oceor-rer ao pagamento dos agentes recenseadoresd'aquelle muniçtipio, conforme solicitou odi-rector geral de,' Estatística.

Para o Rio de Janeiro, onde vae continuarseus estudos, médicos, seguio hontem nossodistineto conterrâneo Antonino Sousa Castro.

Regressou a esta capital o dr. Juvenal Cor-deiro, que se achava em commissão no Cas-Sanhal e Pitimandeua,;

Foi attendido, por portaria de hontem, opedido^que faz d. Maria José Maneio Ribei-ro, professora de Benevides, para ser nomea-da aíijuncta de uma das escolas da capital,visto o seu estado de saúde.

Foi ao sr. director do Instituto Paraensepara informar o requerimento em que MariaThereza de' Oliveira pede admissão de seufilho n'aquelle estabelecimento..

O sr. Josó de Pontes Lima queixou-se-noshontem de. que ao passar pela rua da Indus-tria, n. 88, foi, depois do meio dia, mordidopor um cio bravo que ali se encontra e játem assaltado a mais de uma pessoa.

Ainda hontem foi mordida uma creança.Nao haverá quem ponha cobro;a isso ?

Fc« suspenso o cordão sanitário entre oCasfanhal e o Petimandeua, visto a sua per-mattencia nao tornar-se mais necessária.

Ao dr. chefe dè segurança foi declarado,;pelo governo do Estado, .que por falta deautorisaçao legal nao'pode o governo elevara diária que compete aos guardas locaes.

Foi ao Thesouro para informar o requeri-mento em que o professor de Porto Salvo,João Cândido Fleury Torres, pedio paga-mento de vencimentos que deixou de rece-ber quando professor «m S. Domingos daBôa-Vista, em 1894.

"•A requerimento de T. Ferreira & C», foi

examinado pelo dr. Albino Cordeiro, roem-bro da Repartição de Hygiene, o cadáverembalsamado de d.. Maria Carolina Pereira,achando esse funecionariò que pode o caria-ver ser depositado no cemitério da Sole-dade.

No districto de Inhangapy pelo sr. Sever_n_.Caracholo foram vaccinadas, na*'semana fia-da, 90 pessoas!

Durante, ij mez de Abril a Repartição deHyg,vene visitou 3.1 prédios, dando a todoselles certificado de se acharem em condiçflesc\e serem habitados.

quarenta casos de variola apparecidosem Inhangapy, felizmente nao honve um sóóbito. '

Vaccinaram-se hontem, na Repartição deSaúde, 2 crianças.

Ao collector de Almeirim ordenou o The-souro que envie, na primeira opportunidade,os papeis e o saido do corrente anno, assimcomo recolha n'essa oceasiao, a'sua porcen-tagem do mesmo trimestre, visto ter perdidoo direito a ella.pela falta' mencionada.

—Idêntica ordem foi expedida aos colle-ctores da Cachoeira, Faro, Macapá, Óbidose Souzcl.

Foi informada pelo Thesouro ao Governoa petição de d. Joanna Thereza da Silva.

O coireio gorai do Estado abriu concor-rencia, conforme edital que vae no logarcompetente, para a locação de um predioadaptado ao serviço d'aquella repartição, nobairro commercial.

Vae cora vista aos srs. proprietários d'e9tabaião;

Page 3: .'W^!?^?»;'.. ^m%*± 4: u lha «0 álnitfc rmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00128.pdf · fissões que exercerem, manda o projecto ap-plicar essa disposição aos funecionarios

V.-tf ;

'i-t-jr-

Folha do Norte—7 de Maio de 1896

Remetteu o Thesouro ao collector de Sou-zfel, a importância de^çfncb contos de réis,para serem entregues ao sr. Henri E. Con-dreau,' encarregado dos trabalhos- da expio-ração e estudos dos rios Xingu, Araguaya eTocantins, quando e a medida que o mesmocidadao^requisitar.

Saiu hontem para Liverpool o vaprjr inglez' Cyril.

¦i Para o sul da Republica saiu hontem ovapor nacional Brasil..

Do Sul da Republica com ió dias de via-gem entrou hontem o vapor nacional 5". Sal-vador que trouxe os seguintes passageiros:Alferes Ignacio Tito Rego e i creado, Ray-mundo Nobre, d. Mariana Nobre, MiguelBruno; Nobre, Antônio Marques Porto, Gra-ciano Marques Porto, Graciano Moreira Maia,¦. dr. Mariano d'Aguiar e'sua senhora, d. Ma-ria F. da Luz, Edmundo Felix Tribonellet,Eliseú Vieira Fernandes, Paulo Schinet, JoséCetqueira Bastos e sua senhora, Jon Ekotli,Edgar Corrêa de Guamá, Fíavio Corrêa deGuamá, dr. Bernardino Paiva, Striglio Cap-poi, d. Julia Soares. Liedantes, dr. JoaquimE. Baptista Pinto, Manoel João da Silva, JoséFrancisco dos Santos, Francisco AntônioSilva e sua senhora, Condestavel Gomes deAraújo, Pedro Gomes de Lima, d. Maria de"Hollamedes, d. Silveria Chermont e 2 filhos,Agostinho' Vignot, Luiz R. Guimarães, d.d.Maria R. P. Guimarães, Maria P. C. Para-nhos, Maria Ibiapina, Maria Rosa, Raymun-

. da Rosa, Anna Rosa, Cândido Antônio Cou-to, Jorge T. Botelho Lourenço de MattosBorges, Serapiao R. de Oliveira, José NunesDirecto, José Fèrreirà..Alves e 1 irmão, Fran-cisco Ferreira e sua senhora, Nilo SoutoMaior, Sesinio M. Monteiro, Antônio Au-gusto Ribeiro, Joaò Antônio da Costa, Ray-mundo Ribeiro Marques, Luiz Cordeiro,Raymundo B. Leite, gl. Joaquim do Couto,Francisco Paulo Cortea e 2 filhos, HoracioLobão á ré, 610 de'3. classe e 123 em tran-sito para Manáos. ^.

Vindos de Manáos no vapor inglez Ma-deirensc:

Luiz dos Santos Rangel, d. Adelaide dosSantos Rangel, J. U. Bastos, George Dais,Ernest Fries, Manoel de M. Leão e sua fa-milia, Antônio S. Carvalho e sua senhora,Sebas' Io Simdes Iritura, Antônio' da SilvaCaldas, Joaquim Francisco, Bernardo Ama-ral, Pedro José da Silva, Manoel Dias Cal-deira, Francisco' M. Barbosa,. Abilio JoséCirne, Luiz M. de Souza, B. Ferreira Lima,Izidoro M. Manguatim.

Vindos de Manáos no vapor inglez Ilubcrl:M. Cohen, sua senhora, tres filhos e 1

creada, Antônio Joaquim Rocha, JoaquimLeite.da Silva, M. Mury e 1 filho, á ré.

Vindos do Ceará no vapor costeiro Or$n-íe:

Dr. Lourenço V. de Figueiredo, dr. Agri-pino Azevedo, Marcellino Gomes Machado,Irineu E. Pereira, Raymundo R. Leite, Ge-raldo Pereira de Oliveira, Padre Irineu deOliveira Rebomas á ré, 78 de 3.» 1 lasse e 42em transito para Manáos.

O Correio desto Estado expedirá as seguintes malas:Hoje—Pelo vapor «Ourem», para S. Domingos da

Boi Vista, S. Miguel de Guamá e Irituia, ás 4 horasda tardo.

Àrnàtthã—Pelo vapor «Victoria», p.ita Abaeté, Tra-piche Hypolito. Cametá o Mocajuba, ús 4 horas da tardo.

3

Agradecimento e conviteO abaixo assignado, esposo da que entre

os vivos chamou-se Maria Jonnna de SousaMoraes, vem por este nieio, por si e seusparentes, testemunhar seus agradecimentosa todas as pessoas que com desvellado cari-nho assistiram em sua longa enfermidade, eás que acompanharam seus .restos rnortaes ásuaTrltima morada. ,

A todos pede o caridoso obséquio de as-sistirem á missa do ".° dia que pelo seu éter-no repouso manda celebrar, na igreja de N.S. Sar.fAnna, no dia 11 do corrente, ás 61/2 horas da manha. Por mais este acto depiedade christa antecipa seu eterno agrade-cimento.

- Pará, 6 de maio de 1896., /osé de Sousa Moraes. - (1

Marcos Portillio BentesEmbarcou, hontem, para Nantes na barca

franceza Brasileira, afim de fazer o annoprá-tico da Escola de Marinha deste Estado, otalentoso moço cujo nome encima estas li-nhas, filho do nosso particular amigo LuizAntônio Ferreira Bentes.

Ao distineto viajante desejamos bôa via-gem.

X.

PROTESTOO abaixo assignado, sendo senhor e legi-

timo possuidor de um terreno denominadoFuro do Tayassuy no município de Gurupá,constando-lhe que o sr. Ovidio José Teixei-ra, pretende vender ou já vendeu o dito ter-reno, registiadp em 6 de Agosto de 1892,vem protestar contra a venda ou qualqueralienação presente ou futura, responsabili-sando o vendedor, e compradores por todosos damnos e prejuízos que seu acto poss;ioceasionar ao protestante.

Os limites da posse sao os seguintes: pelolado de cima com os herdeiros de VicenteMassai, e pelo lado de baixo com o igarapéCacáo e pelos fundos com terrenos nacio-naes.

• O abaixo assignado proraette fazer valero seu direito perarttflfos tribunaes. Protestamais contra toda e qualquer violência deque possa ser victtmaJpor parte do tal Ovi-dio Teixeira.

Gurupá, 28 de Abril de 1896.Manoel Luiz da Cunha.

AFECCION DEL HIGADO, INTESTINO< Y CATARRO DEL ESTÔMAGO

Certifico que despties do recurrir a muchos remo-dios y consejos médicos para curarme de crueles su-frimientos de! higado.. intestinos y estômago me so-meti á tratamiento com Ias pildoras Autidispeticas deidr, Ileínzclmann. La digestion arruinada hàcia afiosse hizo normal desde Ias primeras pildoras que tòmé.A los 2o dias de tratamiento com Ias píldoríís dei dr.Heinzelmann estaba completamente curado y mi di-Restion mejor que nunca asi cl higado y estômago.Agradecido me snscríbo.

Capitan José Ernesto Leiras, (i

MOFMTA

EDITAES-

(3

Popular Agencia de LoteriasLISTA GERAL dos prêmios da ro."

LOTERIA BENEFICENTEem 28 de Abril de 1896.

NÚMEROS6403105873078935603 .

serie da 7."MINEIRA extrahida

PRÊMIOS24:OCOpOOO

3:oooSoco2:200$Ú001. oooJSooo

2993,24404,

3562,14998,25992.38988.

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"574, 137573<5663,PRÊMIOS DF. ioojooo

5078, 6908,. 7050,18403, 18409,29748, 32708,

APPROXIJEAÇOES

6402 e 640410386 e 1058830788 o 3079035602 o 35604

Ha expodição dc malas todos os dias para o Fi-nheiro e o Mosqueiro.

Para aquelle ás 4 e para este ás 3 i[2 da tarde. .**Para Benevides, Santa Izabel,' Apehii o Castanhal

e pontos intermediários, bom como para Bemfica, viaBeaevídes, ha malas 3 vozes por .semana.

* 'As correspondências destinadas ás malas acima

onaunciad&s serão recebidas do modo seguinte:Cartas, cartas-bühotcs' e bilhetes postaes com portes

simples, até . meia hora antes da entrega das maios;depois deste praso cobrar-se-á o dobro .da taxa or-dinaria estabelecida.

Os jornaes, impressos, manuscriptos e amostras se-rão recebidas atá uma hora antes da entrega das malas.

O porte duplo das cartas bilhetes e dos' bilhetes pos-taes pôde ser completado por meio de sellos adhe-llvos (ordinários).

Rendas publicas

Do dia ta 5:Caixa effectiva , ,

Depósitos 1Bolsa . . . .Fundo escolar .Furos'do Pinheiro

RECEBEDORIA

USTENDENCIASDa Capital,Do Interior

i5:27uÍ426

18652982 0$000

3*780

r 5:480^504

4:738*4654'.82I$052

9:559Í5t7

A legitima MeW-Houie só se vendeno CENTRO COMMERCIAL PARAENSE,de Moreira dos Santos &Comp„ ÚNICOSagentos, rua 15 de Novembro, n. 8.

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

sr. redactor.—Lejado a Folha de hon-tem, deparei com um escripto assignado Ar-mando, Gentio, no qual se tracta da Compa-nhia Construetura Paraense e se faz allusõesa alguém que aliás gosa de todo o conceito,devo declarar que, se meu fosse esse escrip-to, levaria o meu nome sem alterações, nun-ca servindo-me do ãnonymo, nem de pseu-donymo. O auctór do escripto está senhorde particularidades d'aquella Companhia,revelando assim que fez parte d'ella, ou co-nhece-a de casa. ^p\

Parece que, movido por algum despeito;levianamente procurou um nome que se as-similhasse ao_ meu, por saber que fui em1893 encarregado de proceder a um exameno então Banco Emissor do Norte, por partedó Banco da Republica, possuidor de m*isde quatro quintos das acçoes d'aquelle.

Longe de que talvez alguém esperasse, olesultado d'esse exame foi todo em abonoda Directoria, que com todo o critério pro-cedeu nas respectivas operações.

Quanto ao desastre de que falia o articu-lista, houve equivoco no termo, querendotractar de prejúizo, que effectivãmente ohouve, porque ao Banco da Republica naoconvinha ter. fora do Rio de Janeiro um ca-pitai considerável, tanto mais soffrendo daCaixa Filial d'aqui um .desfalque de cemcontos de réis. -

Sirvam estas linhas para accentuar a ver-dade de que sou incapaz de procurar, aindaque de leve, ferir a amigos a quem devoamisade e muita consideração, como sejamos dignos Directores do Banco Norte doBrasil.

Belém, 7 de Maio de 1S96.Amando Gentil,

De 6401De ios8rDe 3078rDe 35601

a 6410a 10590a 30790a 35610

12203, '4209,19907, 23263,3495°, 3569i,

300^000200$OOOI00$000icojjooo

I00$0008o£ooo8o£ooo80J000

TERMINAÇÕES ",'

Todos os ns. terminados em 3 ou 7 4JS000

Esta importante agencia recebe directamente os te-legrammas com o resumo das extrações e silo francosao publico. *

A venda de bilhetes em nossa agencia ó franca.Os Agentes;

Moura Ferro 6» GaPARÁ

-. — » m ¦ —aiAgradecimento

Francisco Antônio Pereira e sua esposa,ausentes, Francisco Antônio Pereira Juniore seus irmãos teem satisfação em tornar pu-blico o seu reconhecimento ás pessoas quese dignaram prestar ds ultimas homenagensao cadáver de sua chorada filha e irmã, Ma-ria Carolina Pereira.

Belém, 6 de Maio de 1896.

AbaetéCorre ao certo que desta vez a justiça tri-

umphará.Consta-nos que o honrado sr. Inspector

do Thesouro publico de Belém, pedio infor-maçao ao prefeito de Abaeté, João Antônioda Silva, sobre o que publicou a Folha doNorte de 14 do abril p. p., em artigo assig-nado por Antônio Ferreira Dias Martins,denunciando Manoel Pinto da Rocha, comoum dos primeiros commerciantes'do rio Uru-bú (Abate), e que nao paga os impostosdevidos,,e que este já obteve attestados decommerciantes d'ahi e de freguezes delle,que provam ser verdade o que diz o sr. An-tonio Dias, em seu artigo, e que a sua infor-maçao ao sr. Inspector do Thesouro, serájusta e séria.

Também se assim nio proceder o sr. pre-feito, que mande a sua honradez para lon-ge.,. Mas, cremos que havemos de ter jus-tiça.

Abaeté, 4 de Maio de 1896.

Os commerciantespiejndkados.

AVISODe ordem da meza administrativa da Ir-

mandade de N. S. do O' desta villa, faço pu-blico que, em sessão de 3 do corrente, amesma meza resolveu, de accordo com acláusula 5a do titulo de aforamento das ter-ras de sua propriedade, a declarar em com-

. misso e devolvidos á Irmandade todos os lo-tes de terras, cujos emphyteutas deixaramde cumprir as cláusulas Ia e 2' do referidotitulo. Outrosim. resolveu mais marcar o pra-so de 60 dias para os emphyteutas que teemdeixado de cumprir a cláusula 4a compare-cerem por si ou por seus procuradores e en-tênderem-se com a respectiva mesa, sob penade, terminado aquelle praso, serem declara-dos em commisso os lotes aforados aos quenao comparecerem.

Mosqueiro, 5 de maio de 1896.Pelo secretario o thesoureiro, Didaco

Raiol. (¦>

TOSSE EERTDTAZ CURADA 1'ELO TEITORALDE CAMBARA'

Ha dois annos era perseguido por uma tosse, orasecca, ora. acompanhada dc catharro, que me áfflgiadia c noite, nín colhendo resultado com o uso de di-versos medicamentos, resolvi tomar o Peitoral de Cam-bará, de Sousa Soares c apenas com 3 frascos fiqueicompletamente resbeleeido. —Manoel A'. Portes (firmareconhecida).

Os agentes, Rodrigues, Vuiigal ô- Ca. («DOLORES DE CABEZA, JAQUECA .

Certifico que nfligido por contínuas jaqueças que mapostrabe em ei lecho por muchos dias, sufriendo dodolorcj de cabeia, constipación y dureia dei rientreacompaflado de afecdón hemorroídal, me cure emmuy corto tiempo, mando laa benefiens pildoraa An-tidisyeplkas pel ilr. Heinzelmann. Puedo garantir bajomi palavra de honor que cata» pildorai son eficacespara curar rita» erifsrraedadadrs.

Jwf Çi AViwff, oegoi-ianl», (i

Consta do presente inquérito policial queGeraldo Pinto de Mesquita foi physicamen-te offendido, na tarde de 21 do corrente co-mo attesta o corpo de delicto de folhas 3e"4.

Inqueridas tres testemunhas, veriíicou-seque tal offensa resultou de uma discussão,aggressao e lueta que o paciente teve comAntônio Anselmo de Oliveira e Horacio An-selmo de Oliveira.

O offendido, sendo também interrogado,isso mesmo confirma, como se vê do autode perguntas. Sao testemunhas que nao pu-deram ser inqueridas, por falta de tempo—José Rodrigues de Carvalho e JoaquimFrancisco dos "Santos. E como no caso-emquestão cabe o procedimento official da jus-tiça, o escrivão faça remessa destes autos áPromotoria Publica, por intermédio do JuizSubstituto.

Villa de Itaituba, 25 de Janeiro de 1896.(Assignado).

Bencvenuto Augusto Bezerra. (7

LICOR DE MORÜRE ELPIDIOSR. ELPIDIO R. DA COSTA

Attcsto que ha um mez que eu estava soffrondo deuma forte dôr rheuruatica, e sondo-me indicado o Li-corffle Mornré Elpidio, o qual tomei a metade de umvidro e senti-me logo restabelecido.

Villa do Pinheiro, r8 de fevereiro de 1896. Norbertoda Cosia Gadelha.—(Assijjnatura reconhecida pelo ta-bellião Gama). ,

Dartros, empigens e herpesOS DARTROS SECCOS OU HUMID0S nos pés ou n'ou-

tro logar, o as empigens e herpes, são uma doençalocal e por isso fáceis de curar sem o uso de depura-tívos. O unico medicamento que se pôde uzar paraesse fim, seguro, rápido o efficaz, é o Dermol. Todosque usam o Dermol apregoara os seus bons effeitos.

INFLAMMAÇÃO DO UTERO| A LEUCORRHÉA E INFLAMMAÇÃO DO UTERO, prin-cipalmento sendo antigas, só pódom ser curadas com

Blenol, que è um especifico para estas doenças.

FÍGADO, ESTÔMAGO E INTESTINOSSE TENDES FASTlo ou amargore3 de bocea e ton-

turas e quereis evitar as febres ou curar as irregulari-dades do estômago, fígado o entestfnos, tomai a AguaCru: Vermelha, unico porgaute quo deve ser usadonos climas quentes, segundo as Üieorias do grande me-dico dr. Bourggraeve.

FELIZ DESCOBERTAPará, 19 de junho de 1895

SRS. RODRIGUES, VIDIGAL & COMP.

Süffrendo de umas rebeldes scsücs ha .muitos me?ose lendo nos jornaes diários, desta capital, os annun-cios do Licor Paraense, resolvi-me a tomar e acceitarum vídro que me fei offerecido por um amigo.

Em 3 dias as febres foram complotaraento combati-das c sinto até restabelecerem-se as minhas forças.

Peço-lhes permissão para f-;licÍtal-os por tão feli^descorberta e consinlãm que me assigne

De Vcms. Am". Ob".Luiz Santiago dá Silva, (2

SUFFOCADOSuífrendo de má digestão, o com tanta gravidade

que ficava sufibeado depois de cada refeição, fiz^usode muitas receitas dos melhores médicos d'esta cidade,sem resultado algum, pois minha doença continuavacada vez mais amargurando-me a vida. Desanimadorosolvi experimentar as Pilulas Antidyspepticas do dr.Heinzelmann e desdo os primeiras pilulas colhi exect-lentes effeitos. Segui tomando todos os dias uma pilu-Ia 1/2 hora antes do jantar o jd Ires mexes que estourestabelecido.

Attesto que soffri dessa doença i anno». padecexdohorrores, prejudicando meus negócios e gastando ex-traordinaria quantidade do dinheiro em médicos e bo=tica. Quem ler este attestado poderá julgar quanto sougrato as Pilulas Antidyspepticas do dr. Heinielmann.

Leonardo Goncochea, negociante.Cada frasco custa 3^000. (1

Bcirâo—Tantas, e tio repetiapreço, publicadas acerca do

AFFECÇÃO PULMOtfAR CURADA PELOPEITORAL DE CAMBARA'

Cumpro o grato dever de declarar que minha cu-ahada D. Lconidia Valle, acommettida do uma af-fecção pulmonar incipiente, diagnosticada por diver-sos clinicos,dcpois do ter tomado muitos remédios somproveito, curou-se radicalmente coro, o uso do Peito-ral de Cambard, do Sonsa Soares. —1'ikno Gonçalvesde Medeiros {Firma reconhecida).

Os agentes, Rodrigues. Vidigal &. Ca. (2

Gloria a Deus nas alturas!<-Illm. sr. Marciano

das manifestações desen afamad» — CAFÉ BEIRÃO —me demoveram ..comprar-lhe um vidro d'elle. Estou velho, meu ami-go, o, com franqueza nio sou muito crente no quedizem os jornaes em favor d'este ou d'aquelle remédiopara curar toda e qualquer enfermidade; força porém,é confessar que o seu CAFÉ BFIRÁO está, em ml-nha humilde opinião, além de todo o elogio.

«Eu mesmo tomei-o; nesta nossa casa, nado muitaspessoas do meu conhecimento, principalmente na dealgumas que o não podem comprar, elle, o—CAFÉBEIRÃO—tom sempre debellado as febres mais inten-sas; ó por isso que o tenho sempre comprado e cons-tantemente o inculco como o melhor remédio que co-nheço para as febres. Se o meu amigo achar conveni-onte, pode juntar este meu insignificante testemunhode reconhecimento ás muitas o valiosas provas de quecora toda a justiça so lhe tem dado. Com estima egratidão mo subscrevo —De v. 3. amigo dedicadoservo.—Padre Juliao Joaquim d'Abreu.—Reconheçoverdadeira a assignatura supra —O tabcllião.— Theo-dosio Lacerda Chermont.

«¦Pará, 29 de Julho do 1890.. (z \.

Sempre infallivel!SEMPBE INFALLIVEL |

Attesto que achando-so em minha cocheira, sita átravessa do Principe. um empregado soffrendo delebres intcmiittentos, dei-lhe o -c Licor d 'EucalyptosElpidio. (sem quinina) c um só vidro o poz completa-mente curado.

Pará. :6 de Fevereiro dc 1896.—Manoel PereiraComes.

(Está reconhecida a assignatura pelo tabcllião Cher-raont.) /,

DEBILIDADE DO ESTÔMAGO, ACCU-MULAÇÃO DE GAZES

Declaro que tomei as «Pilulas Antidyspopticas», dodr. Híinzpilmaun para curar-me dc enxaqueca prove-nientii de debilidade do estômago o grande accumula-çâo de gazes que muito me andava. Por ser verdadoo estar muito agradecida e maravilhada com o cffeitudas .Pilulas Antidyspopticas., do dr. Heinzelmann,faço expontaneamente esta declaração.

Sofia S.ienez de Mello, senhora do sr. Alberto P.de Mello. 1.

Dl CMAI KspecUleo das inflauamaçoeiWWtllWti e corrimentos das mucosas, re-centei ou chrordçoi, na» homens ou na? ser,hBW.

O Doutor Bruno Jansen Pereira, Juiz de Direito deOrphaos da comarca dc Bclemi capital do Estadodo Pará, etc

Faço saber aos que o presento edital virem, que arequerimento do dona Virginia do Farias Alves daCunha, inventarianto dos bens do seu casal por falleci-mento de seu marido José Soeiio Alves da Cunha,irá A praça, á porta da sala das audiências no pala-cete do Estado, ás rr horas da manhã dos dias 23e 30 do corrente-e 7* de maio vindouro, o terrenosito á travessa D. Romualdo Antônio de Seixas, me-dimlo 6,mo6|de frente 6r,mo6 do fundos^confinando doum lado com D. Agostinha Carolina Ferreira Duarte,e cora outros de herdeiros do coronel Francisco Ray-mundo Corroa de Farias, pertencente ao seu casal,avaliado por 800S000.

A arremataçao terá lugar im preteri vel mente depoisda audiência de 7 de maio vindouro por quem maiorlanço offcrecer sobio as referida avalição. sendo quena falta de audiência n'esse dia será na i'.* do juizoque suecoder-sc.

O arrematante pagará á banca o produeto da ar-remataçáo e bem assim por inteiro os direitos esta-duacs e municipaes de compra e venda e custas doJuiso com o processo da mesma. E. para constar sepassou o presente e mais dois de igual theor que seráum publicado pela imprensa e outro affixado no lugardo costume. Dado e passado era Bolem do Pará, aos20 dia3 do Abril de 1896. Eu Aniceto F. da GamaMalcher, escrivão de Orphaos o escrevi.— Bruno Jan-sen Pereira.

Mudança do CorreioFaço publico que, em virtude de ordem da directo-

ria geral dos Correios, tem de ser transferida a repar-tiçao do Correio desto Estado do prédio em que func-ciona para outro com bôas.accommodações e que es-teja situado nu bairro commercial.

A acquisição do prédio sorá feita mediante con-tracto firmado nesta Administração, e portanto os srs.proprietários de edifícios nas condições indicadas po-derão dirigir-se a esta Repartição durante as horas doQxpedieate, afim dc tratarem a respeito.

Administração dos Correios do Pará, em 7 dc maiode 1896.

O administrador, (1. Antônio dos Reis.

Boletini I Commercio6 de maio de 1S96.

Mercado de CambioO mercado abrio, no Rio, a 9 1/2 frouxo,

firmando-se, porém, mais tarde a esta semtomadores.

Aqui os bancos abriiama 9 7/16, e algunssacaram a 9 1/2, más, apparecendo algumaprocura da parte de especuladores, baixarampara 9 15/32 a como se fez algum negeeio.

De tarde o mercado firmou-se a 9 1/2bancário, havendo compradores somente a6 0/16.

BorrachaA das ilhas cotamos a 68550/38350 com

alguma procura. Entradas escassas.De Manaus, em transito para Liverpool,

entrou o «Madeirense* com 27 toneladas e o«Hubert», em transito para America, com 41.

Movimento da BolsaDia 6, até ás 3 horas da tarde.vendas:Pelo corretor Furtado:35 acçoes da Companhia de Seguros Leal-

dade, com 50 %, a 85S000.

VAPORES A ENTRARHildebrand, de New-York ....Fluminense, da Europa . , . • •Qbidense, da Europa ..,¦••S. Salvador dc ManausQbidense dc Manaus ......Cranjensc, do CearáParaense, do New-YorkLtnfranc, do ManausCearense, da EuropaOrigem, da EuropaFluminense, de ManausHildebrand, dc Manaus

hoje

, 16, 16

*7172 t2424

.27

VAPORES A SAHIR.5". Salvador, para ManausPolkarp, para ManausMadeirense, para Europa , , . . ,Fluminense, para ManausS. Salvador, para o Sul , , . , .Obidense, para ManausGranjense, para New-Vjjtk, 19Lan/rane, para Eutopa 2oCearense, para Maranhão e Ceará- . . . .24Orige. para» Manaus 27Fluminense, para New-York 2Q

¦Hildebrand, para Europa 30

hojehoje

16

Gêneros importadosEntrou de Bragança a canoa «Nova Naza-

reths, com: 288 alqs de farinha, 100 hectsde cal e 1 boi.

A canoa =Limaodeua>', de Vizeu, trouxe :170 alqs de farinha e 135 kls de tabaco.

Trouxe o paquete ^Republica», das ilhas,o seguinte : 10830 kls de borracha fina, 8435kls de sernamby, 1468 kls de cacao e 108couros.

O vapor «João Alfredo-, do rio Javarv,com : 17482 kls de caucho, 3450 kls de pei-xe, 892 kls de sernamby de caucho e 202kls de borracha fina.

A lancha *Irene>, trouxe de Muaná : 411kls de borracha fina, 181 kls de sernamby, 7couros e 36 kls de cacau.

O vapor «Brasil», de Manaus, trouxe o se-guinte carregamento : 140 kls de tabaco e1650 kls de pirarucu. " .

Gêneros exportadosDESPACHOS DE HONTEM

Para Liverpool no vapor inglez «Madei-rense> :

—La-Rocque da Costa cc G.', 849 hecto-litros de castanha da terra, no valor officialde I2.204S375-

Para New-York, no vapor inglez «Hu-bertv :

—Adclbert H. Alden, 6044 lòlos de bor-racha fina, 815 ditos de entrefina, 7566 desernamby e 938 de caucho, no valor officialde 82.0548111.

—R. F. Sears & C.a, 1036 hectolitros decastanha da terra.no valor de 14.8928500.—Rud: Zietz, [2000 kilos de borrachaW-namby, no valor de 49.608S000.—Edmund Reeks, 540 hectolitros de cas-tanha da terra, no valor de 7.7Ó2S500.

Mercadorias importadasCARGA do vapor inglez Polycarp, procedento da

Europa.UB HAitBÜROO:Ferreira Salgado c c, artigos dc ferro 1 cx; Carva-

iho Silva ç c, dito z vols; A. Amaral, ferragons 4vols; Francisco Gaudondo da Cesta o c, faiendaa 1vol; Oliveira Pinto o c, dito t vol; La Rooquo Ju- raotvadotias 4 vçli; J. Laiabert e c, mer-QOa.rU ; eu; H. Nin» c c, papei 1. Y»l»i Sítutçj Sí>

dõeFranciscoCâmara o

Fróres e c,tunes e c.

bnnho c è, papel 105 frds; Oliveira Moura o c, pei-xe 20 cxs: Pereira o c, peixo 15 vol; F. Pimcntc],algodões 2 cxs; J. A. da Veiga e c, brinquedos 1cx; I.a Ronque e c, arligos do madeira 7 cxs,-mar-moro 3 cxs; Serafim Josó CorrOa do Sá, algodões rcx; F. Chermont o c, vidros vasios 8 vols; O. Pintoe c, gravatas r cx, artigos do vidr, r cx; D. Batinae c, fazendas do algodão 1 cx; Jo-io Alvos do Frei-tas o c, cliumbrTso bres, amostra, de vinhos :¦ cx;Azeredo Ribeiro e c, peixe 20 cxs. Pereira Lopes uc, conservas j cxs; Oliveira Silva e c, algodões Icx, Moura Santos o c, pupel 5 vols; Alfredo Silva nc, papel 3 cxs; Ferreira Gomes o c, cal 1 st:, papeldo embrulho 5 vols, torneiras de chumbo r cx, lolhasde zinco 4 vols; S. Sc Monteiro, obras esmaltadas 2cxs; Alberto J. Alves de Almeida e c, chapóos dcpalha r cx; J. Barros o c, calcomania r c.v; Roma-riz Pinho e c, fazendas 1 vol; Josó Antônio de Pi-nho e c, fazendas r vol; Botelho & Aguiar, tecidos 2cxs, quinquilharia r cx; A. Josó Valente o c, motora petróleo com sobresalcntes 2 cxs; Fernandes deSouza o c, algodões 2 cxs: Almeidas Sobrinhos o c,algodões 2 cxs; Castro Matta & Irmão, peixe 50 cxs,queijo 30 cxs; M. I.. dc Sousa o c, queijo rò vols;Farias 8: Nogueira, algodões 1 rx; Directora do Col-legio do Amparo, algodões r cx; Romariz Pinho o ralgodões 3 cxs; J.' A. Fei reira da Silva o c, algu-

Pedro C. de Vasconccllos, mobília 3"cxs;O. da Costa & Filhos, algodões 2 cxs; J.c, louça dc barro 1 cx; chapóos de palha2 cxs, artigos de Nuromberg 1 cx, botões t cx, per-iumarias t cx; S. Castro c c, louça de barro l cx,artigos de metal r cx, artigos de Nuremberg r cx;Ricardo Josó da Cruz a c, phosphoros 50 cxs; Blunóferragens r cx, algodões 2 cxs; B. An-

c, algodões 1 cx; Silva Miranda o c, poixe10 cxs, leite 20 cxs; J. R. Gil ec, poixe 40 cxs; Al-fredo G. Sociro, couro 2 frds; Silva & Monteiro,obras de ferro 5 cxS; Cunha Ccrqueira o c, dito 17vols; Vieira Fiusa o c, 15 1 cx, cebo r cx; J. B. dosSantos o c, mercadorias 5 vols; C. R. Reis, papel1G0 vols; Joaa Alegria da Costa a c, pa'pel 104 vols;J. Maria Pimcntel e c, mercadorias I vol; Diniz Meu-des e c, artigos dc ferro 2 cxs, cartuchos 2

'cxs, ai.

godões 2 cxs. amostras r pet; Minoel Pedro c c,artigos do ferro 2 cxs; Rodrigues G sta e c, merca-dorias 10 vols; Max Beor, cartuchos 2 cxs; J. A. Li-ma, cartas de jogar c "arti-. s de papel r cx; RaulI mto Gomes o c, verniz 1 r vols; Carvalho Silva e c,artigos de madeira r cx, artigos de forro 2 cxs; Da-masceno Rocha e c, artigos do ferro 1 cx; E. C. úiOliveira o c, espoletas 1 cx. folhas dc zinco t vuí;Arantcs Braga c c, artigos manuefaturados r cx; S.Castro o c, algodões 1 cx, vidros 3 cxs; Corrêa deMiranda e c, papel dc seda I frd; G. Caseiro, cor-veja 1 cx, phosperos 2 cxs; L. Ferreira Salgado, mo-bilia r cx; Silva & Monteiro, cimento 50 bri-s; Ro-'cha

Silva e c, cimento 400 bres; Banco Xo:to doBrasil, cimento 200 bres; Silva Aguiar e c, louça debarro ro$ vols; Augusto de L'a RÕcque c c, louça dobarro 8 vols; Moreira da Silva c c, arroz 50 scs; A.J. Alves e c, papel 40 frds; J. Antunes e c, alpistero scs, pimenta r se, cominho 1 se, hervadoce t se,'cerveja 25 scs, arriz 50 scs, peixe 20 cxs; CostaMourão & Figueiredo, obras de ferro r cx; CoimbraPego o c, artigos de estanho r cx, dito3 de ferro 1cx; S. d'Avel!ar o c, dito 2 vols; S. Castro e c, ditor cx, tinta do escrever r cx; Josó A. de Pinho c c,artigos uianufacturados 2 cxs; Calheiros e c, peixe50 exs, genebra 10 cxs; A. ]?. de Oliveira e c, quei-jo 4 vols; Ernesto Gerbardt, phosphoros r cx; Com-panhia Urbana, artigos de electricidade 2 cxs; Al-meida Martins e c, algodões r cx; M. J. Cardoso ec, tecidos dò lã o soda r cx; Rocha Silva e c, gar-rafões 1307; M. Grurabacher e c, vidros 2 vols; S.1-muel e c, artigos uianufacturados i cx; á ordem,pgpel 20 vols, art, do ferro 8 vols, ferragens 4 vols,algodões 4 vols, art. dc ferro (amostras) r vol, fazen-das 1 vol, instrumentos do musica 3 vols, art. dc mu-sica x.vol, cestos r vol, Mores artificiaes 1 vol, Iam-padas 3 vols, arf. da China r volume.

Em transito para a Bolívia diversas mercadorias 76volumes.

Ao commercior>eclir.iin os abaixo assignados que, por esciiptura

publica do 30 do abril findo, lavrada nas notas dotábyllinp Chermont, dissolveram a sociedade que gira»va nVsta praça sob a firma Costa, Dias & C, saindoos :sócios João Pereira da Costa o Camillo José Diaaembolsados de seus capitães o lucros, livres dc qual-quer responsabilidade, ficando o sócio Visconde de S,Domingos com o activo c passivo da dita firma.

Par.í, 1" de mi»io dn i8g6.

Visconde de S. Domingos,João Pereira d<t Costa,Camillo José Dias. /a

Ao commercioO abaixo assignado faz publico, especialmente paraortheciraento d'csta praça que, tendo sido dissolvida

1 Djas & O, cujo activo econhçc

ociedade mercantil 'Cost.iv

passivo fica a seu cargo, continua no mesmo gênerodo negocio e estabelecimento da extiacta firma, 4 rua15 de Novembro, n. 5, sob sua exclusiva responsabi-con a firma D. J. Dias, de qie ó unico

'&«¦de

li dade,rente.

Par,'. 2 dc maio de i3g6.Visconde de S, Domingos*

AVISOS ESPECÍAES

^Vo commercioNo escriptorio do age-' ' jforma-so qu»mmuito necessita dc cm ; pessoa de bôa condueta c tom pratica . jer ramo commercial.

prefere serviço dc ^sciiutorio. Qusra precisar queiradinjir-so ao dito escriptorio, á rua 13 do Maio, d.67 A.

AVISOS MARÍTIMOS

fir^j ír^.

Vapores .ds A. Berneaud &. Comp,LINHA DO RIO PUBU'S

RIO MACHADOSSahira para o Rio Purús ató a Docca do Pauhiny,

havendo agua, na noute do r2 do corrente, recebendocarga ató o dia ri, no trapiche Central, ondo serádado o expediente.

Tassagons até ás 5 horas da tarde do dia da sahidano escriptorio de A. Berneaud & C". ça

Casa c terrenosArrenda-se ou vende-se uma casa construída de m«.

detrás reaes, toda soalhada, com armação de loja «balcão, ponte, baoKeiro, etc., cxccücntc ponto puracommercio; tem uma posse de terrenos q-.ic mede umquarto de lègoa de frente e outro tanto do fundos,lendo nos terrenos muito bom seringal, sita no "- "btirú, in districto dc Breves, em frente -•A tratar n'csta capital com Sib"cada do Collegio, n, .7prictario, no lugar ¦*

Grande meimayau m [fePreços sem exemplt

A' vista das ordehs.de nossos correspondentEuropa, resolvemos continuar

A VENDER BARATO 'todas as fasendas existentes nos armazéns do PAQUET1

Aproveitae, exmas. famílias—fovo da cidade e dointerior .

AO PAQUETE DAS NOVIDADES, O riOVO-'CADO IX) POVO, de

Velloso Barreto & Comp.Rua de Santo Antônio n. i, canto do La'

Mercês.

ESTABELECIMENTO'DE.SEoo:E MOLHADOS, DE FIGUEIREDO JUNIOR t COMP,

VENDAS _POÜ GROSSO E A RETALLTRAVESSA DO DR. FRUCTUOSO GUIMARÃES

N. 42 (ANTIGA TRAVESSA DAS MERCÊs) i

Telephone n. 152' E' incontestavelmente o estabelecimento

n'este gênero que com mais vantagens podeservir aquelles que quizerem dar-lhe a pro-tecçSo de sua despesa diária, por achar-sesortido a capricho, com grande variedade *gêneros alimentícios de- primeira qualidadtOs proprietários garantem toda a modici-dade nos preços de suas mercadorias e pro-testam a máxima sinceridade em sáas tran-saçOes. i2j

Declarações e avisos

Banco do ParáASSEMBLÉA GERAI. EXTRAORDINÁRIA

j1' convocaçãoNilo se tendo reunido .linda hoje numero legal de

accionistas para constituir assembléa. do novo os con-voco para a sessão extraordinária que terá logar sab-bado, 16 de maio vindouro, no edifício do Banco,para ser discutida e votada uma proposta da directo-ria sobre augmento do capital o reforma dos estatuitos.

Sendo esta a terceira convocação, a assembléa de-iiberará soja qual fôr a somma do capital representa-do pelos accionistas presentes, do conformidade com o§ 1» do art. 131 do dec. n. 434 de 4 de julho del39t. ...

Para, 30 de abril de 1896.(assignado) Clemcnlino José I.isbòa, presidente da

assembléa geral.

Associação Dramática, H. e BeneficenteAssembléa gerai

De ordem superior, convido todos os srs. assobiadosa reunirem-se em sessão ordinária, domingo, io docorrente, pelas 2 horas da tarde, afim de dar-so exe-fuçao ao disposto no art. 38 dos Estatutos.

^ará, 4 de maio de 1896.Paulino G. ela Rocha, -i" secretario. (4

Banco; de Belém do ParáAvisa-se aos srs. subscriptores de acçoes'para o au-

graento do capital desto Banco que o praso para orecebimento da I* chamada de io \ finda cm o docorrente.

Os srs.. subscriptores que intcgraüsatem as suas ac-Voes dentro do semestre corrente, terão direito ao di-videndo do semestre seguinte.

Pará, 2 .de Maio do 1896.O Secretario, Josi Augusto .Corrêa. (1

Ao commercioNi abaixo assignados declaramos que a contar de

Io do correntí», constituímos uma sociedade mercantilsob a fuma de Cardoso &.- Araújo, no estabelecimentode mercearia, sito á rua do General Gurjoo, n. 2, quetoma a si toda a responsabilidade das. transacções ef-fectuadas pelo primeiro dos signatários.

Pará, 4 de maio de 1896.Manoel Henriques Cardoso.Bento Luiz d'Araújo. (2

A. Silva & C*. proprietários da padaria Ribeiro,deram sociedade ao seu empregado JeSo Muniz do Rego,desde o 1." do conente mez c anno, dom' repousa»bllldade solidaria. x • -

Pará, 6 de Maio ;de 1896..-(. [Silva íf Comp. (3

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Para esta festa sportiva c fianqueda, gratuitanente.a entrada das senhoras c creanças no Ptadj,Esti em rigorosa exccocSo o CÓDIGO DE COURTDAS

quanto ás irregularidades que, por ventura, pratiquemos JOCKT.ys .aos torneios que 'deputarem.

D, tfarreira.Gerente.

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Aluga-se uma, bastante vasta, com algu-ma mobília, por quatro mezes, somente. Earainformações com o sr. Motta, no cartório deTheodosio Chermont. . U

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ExpedienteO gerente d'esta Sociedade será cacontiioV do os-

criplorio, á rua da Industria, J6, sobrado, todo» ndias úteis das 2 ás 5 horas, excepto nas vésperas decorridas, onde se conservara das 9 As ii hora* c d<u2 ás 4 horas. Dentro d'estes lapsos estará á dispoei-ç.lo dos sts. que tenham a tratar de assumptos concer-nentes aos fins e interesses da Sociedade.

O escriptorio, no entretanto, se conservará abertodas 7 ds ii horas da manha e da t As 5 da tarde.

Pani, 2 dc Maio de 1896.:

D. Barreira, \6

5%.

Mobílias douradascompletas, de lindos e variados gostos, apreços módicos; despacharanj GuilhermeGuimarães & C», á Travessa Campos Salles,a. 22.

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Borges Se47—RUA QUINZE DE NOVEMBRO—47

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Page 4: .'W^!?^?»;'.. ^m%*± 4: u lha «0 álnitfc rmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00128.pdf · fissões que exercerem, manda o projecto ap-plicar essa disposição aos funecionarios

1 *'

HOJEDe peixe

Pele-?preposto do agente Furtado, por conta de(nicm ppitcnrer, no- trapiche da Companhia do Ama-zonas?—A's 8 horas.

Ele peixe

Folha do Morte-7 de Maio de 1896gLLg^i .- -

1'clü. agente Sousa, por conta de quem pertencer,no trapiche da Companhia do Amazonas.—A's 8 ho-ias.

Grande leilão.VA

Agencia furtadopicr.o

AGENTE.SOUZA- De uma rica c importante collecçao de jóias o bri-11.mitos, uma magnífica mobilia de mogno, dita aus-trinca e muitos outros moveis.

Dc uma grande partida de calçados para homens emuitas outras miudezas.

Vrndei-sc-há também diversas bícycletas; o quechama-se a attençao dos "srs. amadores. *

ii.ua i.i dc Maíò, n. 73.—A' 1 hora.:

ilc cavallos decorridas• Km frento ao trapiche do Commercio, o agenteSuusa venderá em leilão, os afamados cavallos decorridas, que tf.m corrido no Piado Paraense, a sa*ber: o inyencivaj rTuná.. D, Quixote, Sylvio e Maguarv,chama-se atteuçãff- ,. retehdéntes para este lei-15o. "- -*

Venda positiva.—A's 9 horas.

De liquidaçãoNo armazém dos srs. M. A. Marques & C*,

preposto do agente Ferreira da Silva.Vendas francas.—A's 2 horas, »

pelo

iSs; isitssa barbearia comgarantia ai chave

f -*s$nto Co.^ta Bcnificã compeíentemente autoriza-¦"Violão, a bem montada o afreguerada' •'wtídes Lobo, canto da travossa

. era particular ató¦'* agenteÇcsta.Bem-

•¦«il otuup*os oau^i ¦ nr^âõí telephone n.

.cia-se ao correr do martellò.—Â r hora.

AMANHÃI3e uma tabacaria

, O ayento Cavalleiro do Macedo, competentemeato.'e.iUado pelo proprietário, venderá cm leilão, ao

Bproço, "a

tãbaçaifia, sita á rua Vinte e oito deo, entro as travessas da Princesa e Gloria,

I iver o signal.—A's 2 horas da tardo.

Oe uma penhora.?. burros, carroças e porcos

,.oposto do agente Ferreira da Silva, autorísado1. éxra°. sr. dr. juis da t* vara, vendera em leilão,

, Boaventura da Silva, n. 88, diversos cavallosfcaitoça o seita, biarcs, porcos o diversas carro-

.cuja venda será feita ao maior preço.—A' i i[2..irde,

j terreno no CacoalinhoO agente Costa Bemfiea, co:a escriptorio A travessa

C:trr.pos Salles, n, 20, telephone n. 228, venderá em¦lrilào, o terreno da Companhia tio Gaz, situado noCacpalinhoj com frente para o rio Guajará, onde podt;seí construído um trapiche para embarque o destim-.arque", mede o terreno 250 braças de fronte, por 200Utas de fundos, cujo terreno tem 200 pós de sorin-

ieíra e cacoeiros..!^nda franca,—A'*s <*». hoias

>OTA:—Os srs. compradores podem ver a plantaa, paia esse fim acha-se á disposição, no escriptorio

Ba H3S1 importante barcode consíií*ucção solida e

uni boteSabbado, 9

O agente Sousa venderá om leilão, no Bccco doCarmo, um importante barco de construcçao solida,mojKridp de comprimento 12,'"20, laigura 3.'"oõ*, pon-tal i.m7p e mn boto tendo 5,25 de comprimento, 1,90

largura^ o 80 de pontal, tendo estas embarcações.-^M.versos pertences, o construcçao de madeira

, acapú, ítauba, louro, etc.vienda positiva.—À's ro iioras.

• Dá-se informações na agencia futtado, á rua 13 doMaio, n. 73,

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