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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 19 de Março 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 4
Estado afirma que vai melhorar comunicação do Daee com municípios e descarta risco de barragens do Alto
Tietê romperem ............................................................................................................................ 4
Especialistas analisam viabilidade e remover algas de Sabino com botes e redes ................................... 5
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6
Parques urbanos de SP oferecem Espaço Canino aos visitantes ........................................................... 6
Programa mede eficiência na gestão ambiental ................................................................................. 7
Estado confirma prioridade na limpeza de rios e córregos ................................................................... 9
Número de desalojados por conta das chuvas diminui ...................................................................... 11
Estado se compromete a limpar os rios e córregos do Alto Tietê ........................................................ 12
Secretário promete limpar rios e córregos ...................................................................................... 13
Estado afirma que vai melhorar comunicação do Daee com municípios e descarta risco de barragens do Alto
Tietê romperem .......................................................................................................................... 14
Governo de SP reconhece que roça tradicional quilombola mantém a floresta em pé ............................ 15
Estudantes plantam mudas em parque de Itatiba ............................................................................ 17
Semana em comemoração ao Dia Mundial da Água começa em Araras .............................................. 18
Prefeitura realizará seminário sobre revitalização de recursos hídricos ............................................... 19
Semana da água envolve a educação ambiental .............................................................................. 20
Horto promoveu a Oficina 'Conheça sua bike e caminhos do Horto' .................................................... 21
CPFL acelera retirada de aguapés .................................................................................................. 22
Empresa é multada em R$ 79 mil por descarte irregular de sabão em córrego de Salto ........................ 23
Comitê rejeita estudo de licenciamento para centro logístico em Paranapiacaba .................................. 24
CETESB aprova termo de Logística Reversa de embalagens para calçados .......................................... 25
Calçadistas podem aderir ao acordo sobre logística reversa e evitar ações civis ................................... 26
Marcus Melo cobra a limpeza de rios em Mogi e mais transparência do Estado sobre as barragens ........ 28
Estado anuncia desassoreamento de rios e córregos para minimizar efeitos das chuvas nas cidades do Alto
Tietê .......................................................................................................................................... 30
Cetesb multa empresa química em 80 mil por poluição de água ........................................................ 32
Empresa derrama 120 toneladas de carga na Serra do Mar, não limpa e é multada em R$ 190 mil ........ 33
Sabesp anuncia investimento de R$ 610 mi para São Sebastião em 30 anos ....................................... 34
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 35
Conflitos por água no mundo triplicaram desde 2010 ....................................................................... 35
Órigo prevê R$100 mi para microgeração solar em 2019, diz CEO; Mitsui ajuda expansão.................... 36
Raízen vê moagem de cana em 59,7 mi t em 2018/19 e até 63 mi t em 2019/20, diz Cosan ................ 38
Mendes pede autorização para comprar gás natural da Bolívia .......................................................... 39
Sustentabilidade: uma realidade com o gás natural ......................................................................... 40
Webinar no dia 19 traz atualizações sobre plantas de biogás no país ................................................. 42
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 43
Painel ........................................................................................................................................ 43
Leonam dos Santos Guimarães: Mais luz na questão nuclear ............................................................ 45
Demora para lançar novo carro põe Tesla em risco .......................................................................... 46
Mônica Bergamo: Apuração de ataques ao STF começou com ameaças a família de magistrado ............ 47
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ESTADÃO .................................................................................................................................. 49
SP tem 250% mais mortes causadas por temporais; chuva na capital é recorde .................................. 49
Cai 25% gasto com drenagem nos principais programas da Prefeitura de SP, diz TCM ......................... 51
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 52
Leilão de aeroportos anima planos para infraestrutura ..................................................................... 52
Sem as amarras políticas, Codesp quer se modernizar ..................................................................... 54
Minério sobe com receios sobre oferta ........................................................................................... 56
Com lucro recorde, QGEP muda de nome e mira pré-sal ................................................................... 58
SP dará desconto gradual de ICMS para montadoras ....................................................................... 60
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ENTREVISTAS Data: 18/03/2019
Veículo: G1 Mogi das Cruzes
Estado afirma que vai melhorar comunicação do Daee com municípios
e descarta risco de barragens do Alto Tietê romperem
Secretário estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente participou de reunião com prefeitos e
deputados no Consórcio de Desenvolvimento dos
Municípios do Alto Tietê (Condemat). Cheias, duas
represas do Alto Tietê passaram a verter água na
última semana.
Em reunião com prefeitos e deputados no
Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do
Alto Tietê (Condemat), o secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido,
afirmou que serão feitas melhorias na
comunicação do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (Daee) com as Defesas Civis e
descartou risco de rompimento de barragens de
água.
De acordo com o secretário, equipes do Daee
estão nos municípios para os levantamentos dos
principais rios e córregos que necessitarão de
desassoreamento para definir um cronograma de
serviços em comum acordo com as prefeituras.
Ele adiantou que as intervenções serão feitas no
período de estiagem.
“Nesse momento de muita chuva, é ficar
precavido, comunicar a população e evitar
transtornos maiores. As ações preventivas
(desassoreamento) são para o próximo verão.
Não adianta entrar com máquinas nos córregos
agora”, justificou Penido.
Uma das ações imediatas que o secretário discutiu
com os prefeitos para minimizar o impacto atual
das cheias é a melhoria da comunicação entre o
Daee – responsável pela operação das barragens
– e as Defesas Civis das cidades para medidas
emergenciais e até para evitar boatos de possíveis
catástrofes.
Penido garantiu aos prefeitos que as represas do
Alto Tietê estão cumprindo o seu papel de
armazenar água da chuva, porém, como
chegaram ao seu limite em razão do excesso de
chuva, elas começaram a verter. Esse excesso de
água tem sido liberado com acompanhamento técnico, segundo o Daee.
O Condemat entregou ao secretário um ofício com
nove pedidos para a Região. As solicitações
compreendem maior agilidade da Cetesb nos
processos de licenciamento ambiental, com
diferenciais para obras de interesse público; o
estabelecimento de procedimentos para a
regularização fundiária em áreas de mananciais;
a compatibilização da Lei Específica do Alto Tietê;
o esclarecimento sobre a operação das barragens
do Sistema Alto Tietê e a articulação de planos de
contingência em parceria com os municípios; o
plano de comunicação do DAEE e Sabesp com os
municípios; o plano de desassoreamento dos rios;
as ações para ajudar no combate às enchentes; a
retomada imediata da parceria com o Estado para
o Plano Regional de Resíduos Sólidos; e o
aperfeiçoamento e alterações do Programa
Município VerdeAzul.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/03/18/estado-afirma-que-
vai-melhorar-comunicacao-do-daee-com-
municipios-e-descarta-risco-de-barragens-do-
alto-tiete-romperem.ghtml
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Veículo: Debate Lins
Data: 19/03/2019
Especialistas analisam viabilidade e remover algas de Sabino com botes e
redes
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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Portal GESP
Data: 18/03/2019
Parques urbanos de SP oferecem Espaço Canino aos visitantes
Facilidade está disponível nos parques Villa-
Lobos, Cândido Portinari e Juventude, na
capital paulista, para animais com guia e coleira
Quem possui cães e tem o costume de levar o
animal para passear também pode utilizar
alguns dos parques urbanos da cidade de São
Paulo para aproveitar o Espaço Canino
oferecido nos locais mantidos pela Secretaria
de Infraestrutura e Meio Ambiente.
Entre os que permitem a entrada de animais de
estimação estão o Villa-Lobos, Jequitibá,
Juventude, Belém, Pomar Urbano, Alberto
Löfgren, Cândido Portinari e Guarapiranga.
Antes de sair de casa, porém, lembre-se que é
permitida a entrada de cães que estejam com
guia e coleira. No caso das raças mastim
napolitano, pit bull, rotweiller e american
staffordshire terrier é preciso ainda atender a
legislação municipal, que exige uso de
focinheira e enforcador.
Segundo especialistas, essas regras devem ser
seguidas para evitar brigas entre os próprios
animais e trazer mais segurança para os
demais usuários. Ainda pensando no coletivo,
as instituições solicitam que as fezes do animal
sejam coletadas e descartadas
adequadamente.
Nos Parques Villa-Lobos, Cândido Portinari e
Juventude, os visitantes podem utilizar as
facilidades do Espaço Canino, em que os
animais podem ficar soltos e brincar com os
equipamentos disponíveis.
As orientações aos proprietários de cães
encontram-se em placas distribuídos na área
dos parques e na entrada dos Espaços Caninos.
Saiba mais sobre os parques estaduais e
reservas aqui.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/par
ques-urbanos-de-sp-oferecem-espaco-canino-
aos-visitantes/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC / Sete
Cidades
Data: 19/03/2019
Programa mede eficiência na gestão ambiental
Aline Melo
A preservação dos mananciais e dos corpos
d'água do Grande ABC passa pela regularização
fundiária nas áreas de preservação ambiental.
A avaliação é da diretora-presidente da Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo), Patricia Iglecias, que participou, na
manhã de ontem, de seminário sobre os 94
anos da Represa Billings em celebração à
Quinzena da Água, na Câmara Municipal de São
Bernardo. Patricia destacou que, além de
desenvolver mecanismos que propiciem a
regularização fundiária, como prevê a Lei
Billings (13.579/2009), as prefeituras devem
fiscalizar as áreas para que não haja novas
invasões e expansão da ocupação irregular. 'É
importante que o município tenha a sua política
ambiental e esteja usando isso para fazer a
educação, para que as pessoas possam mudar
de postura e reconhecer a importância disso',
explicou. Pelo menos 33,6% dos
assentamentos precários da região - 269 -
estão localizados em área de proteção de
mananciais em seis cidades (exceto São
Caetano). Os dados são do diagnóstico
habitacional elaborado pelo Consórcio
Intermunicipal do Grande ABC em 2017 com
números de 2016. Santo André destacou que
mantém programa de regularização fundiária,
que inclui áreas de proteção ambiental, como o
núcleo Pintassilgo, o Jardim Riviera e o Recreio
da Borda do Campo - serão beneficiadas 3.500
famílias. Diadema informou que foi um dois
primeiros municípios a integrar o Pris
(Programa de Recuperação de Interesse Social
nas Áreas de Proteção e Recuperação de
Mananciais). Cerca de 2.800 lotes e 3.780
famílias vivem nessas áreas. Atualmente,
existe loteamento em fase final de
regularização e 15 com o processo em curso.
As demais prefeituras não atualizaram, até o
fechamento desta edição, os dados.
SEMINÁRIO
A presidente da Cetesb apresentou, durante o
seminário, as medidas que o órgão vem
adotando, no Estado de São Paulo, para
garantir a compensação ambiental de
empreendimentos que venham a causar algum
impacto no meio ambiente - especialmente os
de caráter hídrico. Explanou, também, sobre o
processo de licenciamento ambiental, que visa
garantir a segurança jurídica dos projetos, bem
como garantir medidas de mitigação e
compensação. 'Temos que tirar a visão de que
o licenciamento é um entrave', destacou.
Segundo Patricia, no Estado de São Paulo não
existe mais o conceito de reflorestamento e,
sim, restauração ecológica. Assim, na situação
de a compensação não poder se realizada
dentro do Estado, devido à ausência de áreas
(no caso de corte e/ou supressão de vegetação,
por exemplo), a restauração pode ser feita em
outra unidade da federação, desde que haja
benefício hídrico ao Estado, como recomposição
das matas ciliares (vegetação nativa nos
entornos de corpos d'água). 'O programa
Nascentes vem desta necessidade de unir os
grandes devedores ambientais com os donos de
áreas que precisam ser recuperadas visando
proteger os corpos d'água', explicou Patrícia.
Segundo a Cetesb, desde 2015 já foram
plantadas 22 milhões de mudas e 13,6 mil
hectares (o equivalente a 19 mil campos de
futebol) foram restaurados. O aumento da
cobertura vegetal favorece a maior retenção de
água da chuva no solo e oferta hídrica em rios
e córregos, reduzindo os processos erosivos e
de assoreamento.
O projeto de construção de centro logístico em
área próxima de Paranapiacaba, em Santo
André, sofreu derrota no processo de obtenção
de licenciamento ambiental. O CBH-AT (Comitê
de Bacia Hidrográfica Alto Tietê), responsável
pela gestão dos mananciais e recursos hídricos,
não aprovou o EIA/Rima (Estudo e Relatório de
Impacto Ambiental) do empreendimento,
durante reunião do colegiado realizada na
última semana. O centro logístico é um projeto
da Fazenda Campo Grande Empreendimentos e
Participações. O investimento estimado é de R$
780 milhões em uma área de 4,7 milhões de
metros quadrados, às margens da ferrovia
Santos-Jundiaí, a quatro quilômetros de
Paranapiacaba. Ambientalistas questionam os
impactos da obra, que prevê desmatamento de
91 hectares de Mata Atlântica (ou 90 campos
de futebol). A empresa, por sua vez, alega que
a retirada de vegetação atinge 20% da área, e
que o restante seria preservado. Em sua análise
técnica, o CBH-AT apontou que o EIARima não
atende à Lei Específica da Billings 13.579/2009,
cujo inciso III dos artigos 25 e 26 determina a
limitação de investimentos que ampliem a
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capacidade do sistema viário que induzam à
ocupação ou adensamento populacional. Na
visão do colegiado, a construção prevê geração
de tráfego adicional (estimado em 1.200
caminhões/dia), mas não aborda a capacidade
de suporte das rodovias de acesso (Índio
Tibiriçá e Antônio Adib Chammas) e das vias
secundárias em seu entorno. O Comitê de Bacia
Hidrográfica Alto Tietê cita também que 'a área
do empreendimento situa-se nas cabeceiras
dos formadores do Rio Grande e contém
dezenas de nascentes e cursos d'água de
relevante interesse para a produção hídrica da
bacia Billings, cujos impactos a serem causados
pela implantação e futura operação do
empreendimento não foram extensivamente
avaliados, inclusive, considerando que parcela
da área pertence à bacia do Rio Mogi, da Bacia
Hidrográfica da Baixada Santista'. O texto
lembra que, após alteração na legislação
municipal (em novembro, a Câmara de Santo
André aprovou revogação de mudança na
Luops - Lei de Uso e Ocupação do Solo que
permitia a instalação de centros logísticos em
área próxima à Paranapiacaba) o estudo carece
de compatibilização com as leis vigentes. Em
parecer preliminar, o CBH-AT pede que o
empreendedor faça a adequação e revisão do
EIA-Rima para atender, no mínimo, às
informações técnicas que permitam futura
análise e manifestação pelo colegiado,
principalmente com relação à questão da
legislação de zoneamento, à análise de impacto
sobre a necessidade de ampliação do sistema
viário e avaliação dos impactos a qualidade e
produção hídrica. A aprovação do Comitê de
Bacia Hidrográfica Alto Tietê é parte obrigatória
do processo de obtenção de licença ambiental
junto à Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo). A companhia informou
que o EIA/ Rima está em análise. Já a Fazenda
Campo Grande Participações alegou,
entretanto, que recebeu parecer técnico
preliminar, andamento 'normal em processos
de licenciamento' e que 'no momento oportuno
serão oferecidas informações solicitadas'. AM
S.BERNARDO. Patricia Iglecias, da Cetesb,
abriu quinzena da água
Também fez parte do seminário apresentação
do coordenador do Município Verde e Azul, da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente,
José Walter Figueiredo. Instituído em 2007, o
programa elenca dez diretrizes para as cidades
desenvolverem ações sustentáveis, e visa
medir a eficiência da gestão ambiental nas
administrações.
No Grande ABC, todas as cidades fazem parte
do programa. 'Já participamos ativamente, mas
houve interrupção na gestão anterior. Desde
2017, o prefeito Orlando Morando (PSDB) está
retomando, estamos começando de novo e isso
está dentro da nossa missão, que é o
gerenciamento ambiental com
desenvolvimento', afirmou o secretário de Meio
Ambiente e Proteção Animal de São Bernardo,
José Carlos Pagliuca. Em ranking de 578
municípios, o melhor colocado na região é São
Caetano, na 157ª posição. Ribeirão Pires
aparece em seguida, em 194ª. Em 2018, a
Secretaria de Meio Ambiente de Ribeirão
destacou ações que resultaram em evolução no
ranking, passando de 274ª em 2017 para 194ª
em 2018. Mauá, que ocupa a 414ª posição,
informou que cumpre todas as diretivas do
programa. Santo André (219ª), São Bernardo
(242ª), Diadema (487ª), e Rio Grande da Serra
(453ª) não detalharam as ações em curso. AM
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19611662&e=577
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Veículo1: Diário do Alto Tietê
Veículo2: Mogi News
Data: 19/03/2019
Estado confirma prioridade na limpeza de rios e córregos
Proposta foi divulgada ontem durante reunião
no Condemat; objetivo é reduzir alagamentos
por causa das chuvas
Lílian Pereira
O secretário de Estado de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, afirmou ontem que
uma das prioridades da pasta é o
desassoreamento de rios e córregos na região
com o objetivo de minimizar os problemas de
alagamento provocados pelas fortes chuvas
registradas na última semana. A confirmação
foi dada durante reunião realizada no Consórcio
de Desenvolvimento dos Municípios do Alto
Tietê (Condemat) no período da manhã. Na
ocasião, o grupo de prefeitos apresentou um
pacote com nove demandas que podem auxiliar
na questão, como esclarecimentos sobre a
operação das barragens do Sistema Alto Tietê
(Spat) e a articulação de planos de
contingência; um plano de comunicação do
Departamento de Águas e Energia Elétrica
(Daee) e Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo (Sabesp) com os municípios;
plano de desassoreamento dos rios e ações
para ajudar no combate às enchentes. De
acordo com Penido, o encontro serviu para
entender os problemas e discutir as melhores
formas para colocar ações em prática. No
entanto, nenhuma ação concreta está
programada. 'As chuvas foram muito fortes na
região, que é uma área abastecida por bastante
água e no momento de cheia gera problemas e
transtornos, então é preciso conhecer os
problemas, comunicar melhor e entender para
agir de forma objetiva e preventiva', explicou o
dirigente. Uma ação que acabou gerando
conflitos foi a falta de comunicação dos órgãos
responsáveis pelas represas com as prefeituras
e população, causando o medo das represas,
eventualmente, 'estourarem'. 'O tema
comunicação é muito importante, precisamos
comunicar e explicar o que está acontecendo,
infelizmente pessoas mal intencionadas no
momento de desespero querem aumentar o
problema ou se vangloriar dizendo que vai
acontecer uma tragédia, quando a represa
chegou no limite de reservação dela, ou seja,
está cumprindo o papel dela de segurar, de
reter, mas chegou no máximo começa a
extravasar. Infelizmente, na comunicação ficou
que as comportas iriam abrir e a água iria para
cima das pessoas', disse Penido.
A situação foi ressaltada pelo prefeito de Mogi
das Cruzes, Marcus Melo (PSDB). 'Estamos
passando por um momento difícil por conta do
excesso de chuvas, estamos em estado de
atenção com as represas de Taiaçupeba e do rio
Jundiaí. Esse diálogo é muito importante, é
preciso a melhoria na comunicação, fomos
pegos de surpresa com a elevação do nível dos
rios, que chegou a atingir residências',
esclareceu Melo. Na semana passada, o chefe
do Executivo mogiano chegou a criticar a falta
de comunicação do Daee.
Desassoreamento
O desassoreamento dos rios e córregos da
região é uma demanda sempre discutida, bem
como a regularização fundiária, o que não foi
diferente ontem. Dentre as prioridades
solicitadas, está um plano para o
desassoreamento dos rios. 'O Daee já está
fazendo um estudo na região de Suzano e Mogi.
De forma particular, em Suzano, estão vendo
os rios Taiaçupeba Mirim, Guaió, Tietê e
Jaguari, que são importantes na cidade',
revelou o presidente do Condemat, o prefeito
de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR).
Penido também alertou para informações
desencontradas que geraram conflito
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19619307&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19620696&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Diário do Alto Tietê
Veículo2: Mogi News
Data: 19/03/2019
Número de desalojados por conta das chuvas diminui
Na semana passada, duas escolas chegaram a
abrigar quase 80 moradores; hoje há 23
pessoas assistidas
Thamires Marcelino*
O número de pessoas desalojadas devido aos
alagamentos decorrentes das fortes chuvas da
semana passada caiu em Mogi. Agora, são 23
pessoas que seguem sendo atendidas na Escola
Florisa Faustino Pinto, no Jardim Santos
Dumont, sendo 17 adultos e seis crianças. Na
semana passada eram quase 80 desalojados.
A Escola Astréa Barral Nebias, em Jundiapeba,
também abrigou pessoas que tiveram que
deixar as casas por conta dos alagamentos,
mas todos que estavam lá já retornaram às
residências.
Além do auxílio com alimentação, higiene e
abrigo prestado pelas duas escolas, o Fundo
Social de Solidariedade também arrecadou
doações de materiais básicos para os
desalojados. Aulas de orientações sobre formas
de evitar as doenças transmissíveis pela água
que invadiu as casas também foram oferecidas
à população.
Enquanto isso, a prefeitura segue com planos
de ações para prevenir mais enchentes. Ontem,
o prefeito Marcus Melo (PSDB) recebeu o
secretário estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, e reforçou o pedido
do desassoreamento do rio Jundiaí e do trecho
do rio Tietê, entre a divisa de Mogi das Cruzes
e Biritiba Mirim (leia mais na página 7).
Ações de Suzano
Os moradores de Suzano começaram a utilizar
ontem as doações de 400 passagens de ônibus,
feitas por um grupo de empresários do
município. As tarifas são gratuitas, valem por
um mês e foram oferecidas às 20 pessoas que
ficaram desalojadas na cidade em razão dos
alagamentos. A doação foi entregue em forma
de um “vale-transporte” e é restrita para ônibus
de linhas municipais da cidade. A ação vai durar
um mês.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado
de São Paulo (Sabesp) está oferecendo
desconto na conta de água para as famílias que
tiveram suas casas alagadas pelas chuvas no
início deste mês para que possam utilizar o
volume de água necessária na limpeza das
residências. O benefício será entregue para as
pessoas que tiveram aumento de consumo na
conta emitida no período de 11 de março a 11
de abril em razão dos alagamentos provocados
pelos temporais. O mesmo feito em Mogi, por
meio razão dos alagamentos. A do Serviço
Municipal de Água e Esgoto (Semae).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19619309&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19620708&e=577
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12
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Veículo: Diário do Alto Tietê
Data: 19/03/2019
Estado se compromete a limpar os rios e córregos do Alto Tietê
Em reunião com os prefeitos do Condemat,
ontem de manhã, secretário prometeu
desassorear os corpos d'água
O secretário de Estado de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, afirmou ontem que
uma das prioridades da pasta é o
desassoreamento de rios e córregos, com o
objetivo de minimizar os problemas de
alagamento provocados pelas fortes chuvas. A
confirmação ocorreu em reunião realizada no
Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios
do Alto Tietê (Condemat), em Mogi das Cruzes.
O grupo de prefeitos apresentou um pacote
com demandas para auxiliar a operação das
barragens do Sistema Alto Tietê (Spat).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19620145&e=577
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Veículo: Mogi News
Data: 19/03/2019
Secretário promete limpar rios e
córregos
Em reunião com os prefeitos no Consórcio de
Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê
(Condemat), o secretário de Estado de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, afirmou ontem a prioridade do
governo no desassoreamento dos rios e
córregos para o controle das enchentes nas
cidades da Região. Ele também descartou o
risco de rompimento de barragens e discutiu
estratégias para melhorar a comunicação com
as Defesas Civis para que as cidades possam
definir ações preventivas nas áreas mais
afetadas pelas chuvas. O prefeito Marcus Melo
(PSDB) participou do encontro. 'É nosso
compromisso atuar firmemente no
desassoreamento dos rios e córregos. Ouvimos
os prefeitos e estamos analisando todos os
pontos para um trabalho efetivo e técnico',
afirmou o secretário, acompanhado da Diretora
do DAEE (Departamento de Águas e Energia
Elétrica) para a Bacia do Alto Tietê, Seica Ono.
Penido informou que equipes do DAEE já estão
nos municípios para os levantamentos dos
principais rios e córregos que necessitarão de
desassoreamento para definir um cronograma
de serviços em comum acordo com as
prefeituras. Ele adiantou que as intervenções
serão feitas no período de estiagem. Uma das
ações imediatas que o secretário discutiu com
os prefeitos para minimizar o impacto atual das
cheias é a melhoria da comunicação entre o
DAEE - responsável pela operação das
barragens - e as Defesas Civis das cidades para
medidas emergenciais e até para evitar boatos
de possíveis catástrofes. Penido garantiu aos
prefeitos que as represas do Alto Tietê
cumprem o papel de armazenar água da chuva,
porém, como chegaram ao seu limite em razão
do excesso de chuva, começaram a verter. Esse
excesso de água tem sido liberado com
acompanhamento técnico do DAEE. O
Condemat entregou ao secretário um ofício com
nove pedidos para a Região. As solicitações
compreendem maior agilidade da Cetesbnos
processos de licenciamento ambiental, com
diferenciais para obras de interesse público; o
estabelecimento de procedimentos para a
regularização fundiária em áreas de
mananciais; a compatibilização da Lei
Específica do Alto Tietê; o esclarecimento sobre
a operação das barragens do Sistema Alto Tietê
e a articulação de planos de contingência em
parceria com os municípios; o plano de
comunicação d oDA EE e Sabesp com os
municípios; o plano de desassoreamento dos
rios; as ações para ajudar no combate às
enchentes; a retomada imediata da parceria
com o Estado para o Plano Regional de
Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e
alterações do Programa Município VerdeAzul.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19600807&e=577
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Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Data: 19/03/2019
Estado afirma que vai melhorar
comunicação do Daee com municípios e descarta risco de barragens do Alto Tietê romperem
Secretário estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente participou de reunião com prefeitos e
deputados no consórcio de desenvolvimento
dos municípios do alto tietê (Condemat).
Cheias, duas represas do alto tietê passaram a
verter água na última semana.
Em reunião com prefeitos e deputados no
Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios
do Alto Tietê (Condemat), o secretário estadual
de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, afirmou que serão feitas melhorias na
comunicação do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (Daee) com as Defesas Civis e
descartou risco de rompimento de barragens de
água.
Na última semana, duas represas do Alto Tietê
passaram a verter água. Houve alagamentos.
De acordo com o secretário, equipes do Daee
estão nos municípios para os levantamentos
dos principais rios e córregos que necessitarão
de desassoreamento para definir um
cronograma de serviços em comum acordo com
as prefeituras. Ele adiantou que as intervenções
serão feitas no período de estiagem.
'Nesse momento de muita chuva, é ficar
precavido, comunicar a população e evitar
transtornos maiores. As ações preventivas
(desassoreamento) são para o próximo verão.
Não adianta entrar com máquinas nos córregos
agora', justificou Penido.
Uma das ações imediatas que o secretário
discutiu com os prefeitos para minimizar o
impacto atual das cheias é a melhoria da
comunicação entre o Daee - responsável pela
operação das barragens - e as Defesas Civis das
cidades para medidas emergenciais e até para
evitar boatos de possíveis catástrofes.
Penido garantiu aos prefeitos que as represas
do Alto Tietê estão cumprindo o seu papel de
armazenar água da chuva, porém, como
chegaram ao seu limite em razão do excesso de
chuva, elas começaram a verter. Esse excesso
de água tem sido liberado com
acompanhamento técnico, segundo o Daee.
O Condemat entregou ao secretário um ofício
com nove pedidos para a Região. As
solicitações compreendem maior agilidade da
Cetesb nos processos de licenciamento
ambiental, com diferenciais para obras de
interesse público; o estabelecimento de
procedimentos para a regularização fundiária
em áreas de mananciais; a compatibilização da
Lei Específica do Alto Tietê; o esclarecimento
sobre a operação das barragens do Sistema
Alto Tietê e a articulação de planos de
contingência em parceria com os municípios; o
plano de comunicação do DAEE e Sabesp com
os municípios; o plano de desassoreamento dos
rios; as ações para ajudar no combate às
enchentes; a retomada imediata da parceria
com o Estado para o Plano Regional de
Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e
alterações do Programa Município VerdeAzul.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19588829&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: ISA Instituto Socioambiental
Veículo2: Geledés
Veículo3: Pravda.ru
Data: 19/03/2019
Governo de SP reconhece que roça tradicional quilombola mantém a
floresta em pé
Reestruturação de órgãos ambientais paulistas,
porém, torna incerta a emissão de licenças para
que comunidades planejem seus plantios com
segurança
Depois de anos de tentativas de sensibilização
e da criação da campanha #TáNaHoradaRoça ,
uma resolução publicada pela Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de
São Paulo trouxe avanços para a situação
crítica dos quilombolas do Vale do Ribeira (SP),
impedidos de plantar pelo governo estadual,
que atrasa a autorização para abertura de suas
roças tradicionais.
Publicada em dezembro de 2018, pouco depois
da entrega das mais de 7,5 mil assinaturas da
campanha ao governo do Estado, a resolução
nº 189 ( leia a íntegra aqui ) do órgão passou
a tratar a roça dos quilombolas como Manejo
Agroflorestal Sustentável. E aumentou o tempo
de licença individual de abertura de roças de
dois para cinco anos.
A partir de agora, para o governo paulista, a
abertura de uma roça tradicional quilombola
deixa de ser considerada desmatamento e
torna-se um manejo positivo da mata, que
mantém a floresta em pé, como atestado pelo
Sistema Agrícola Tradicional Quilombola ,
reconhecido como patrimônio do Brasil pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan).
Veja abaixo como são feitas as roças
tradicionais quilombolas.
Isso não quer dizer, porém, que de agora em
diante os quilombolas estão isentos de pedir
autorização para cortar a mata e fazer o
plantio. Segundo Raquel Pasinato,
coordenadora do programa Vale do Ribeira do
Instituto Socioambiental (ISA), continua
necessário um amplo trabalho de assistência
técnica às comunidades para viabilizar as
autorizações das áreas no prazo correto dos
plantios.
Qual o futuro da política ambiental paulista?
A Rede de ONGs da Mata Atlântica e o Coletivo
Mais Florestas PRA São Paulo publicaram uma
carta em que mostravam "enormes
preocupações" com a "lentidão apresentada até
o momento pelo Governo [de São Paulo] para
tratar as diretrizes mínimas que irão orientar o
trabalho dos órgãos estaduais na área
ambiental."
"[A lentidão] dificulta a transparência
necessária para o posicionamento dos diversos
atores da sociedade civil sobre os rumos que
estão sendo definidos para políticas públicas
ambientais chaves tanto para o Estado como
para o país, entre estas aquelas relacionadas a
florestas, áreas protegidas e mudanças
climáticas", diz o texto. Leia a carta na íntegra.
O decreto 64.132 , publicado dia 12 de março
deste ano pelo governador de São Paulo, João
Dória (PSDB), ratificou os temores das
entidades. A extinção da Secretaria do Meio
Ambiente e a criação de uma Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente, em que obras
públicas e licenciamentos ambientais ficam nas
mãos de um único secretário, geram incertezas
sobre o futuro da política ambiental paulista.
Ao mesmo tempo, a Coordenadoria de
Biodiversidade e Recursos Naturais, órgão que
coordenou as discussões sobre a resolução nº
189, foi absorvida pela recém-criada
Coordenadoria de Desenvolvimento Rural
Sustentável. Restam, assim, dúvidas sobre
quem será responsável pela implementação da
resolução referente às roças tradicionais, bem
como outras pautas relacionadas à
biodiversidade no Estado de São Paulo.
"Mesmo que a resolução 189 entenda a roça de
coivara como manejo, para poder abrir uma
área nova de vegetação com fins de roça será
preciso que as áreas sejam identificadas
geograficamente, que seu tamanho seja
adequado à legislação e que a vegetação seja
caracterizada", explica.
Por outro lado, afirma Pasinato, a resolução
traz como possibilidade a criação, a médio e
longo prazo, de acordos voluntários entre o
governo paulista e as comunidades. "Como
estes acordos serão construídos e se vão
funcionar ainda é cedo para afirmar, mas a
possibilidade existe e precisa ser aproveitada",
ressalta.
O aumento no tempo das licenças, de dois para
cinco anos, trouxe um respiro diante do penoso
trâmite burocrático para um quilombola poder
plantar no Vale do Ribeira. Hoje, boa parte das
licenças atrasa a ponto dos quilombolas
16
Grupo de Comunicação e Marketing
perderem o tempo de plantio. Há casos em que
os documentos atrasaram por dois anos.
Roças continuam com tamanho e formato
definidos pelo Estado
A resolução 189 trouxe avanços, mas muitas
das propostas das comunidades quilombolas
não foram atendidas.
Elas pediram um prazo máximo de quatro
meses para obter as autorizações de abertura
de roça, mas não há garantias de que isso vá
acontecer. Elas esperavam uma área de roça de
um alqueire, mas o limite de um hectare foi
mantido. E elas queriam que as áreas das roças
fossem marcadas com um único ponto
georreferenciado, mas a proposta de polígono
foi mantida.
Em suma, as autorizações de abertura de roça
tradicional ainda podem atrasar. Caso não
atrasem, as roças dos quilombolas continuarão
a ser são marcadas no mapa por técnicos do
governos em polígonos de um hectare. Para as
comunidades, não faz sentido que uma roça
deva ter o formato de um quadrado, um
retângulo ou um losango.
"Do mato entende quem mora nele. Nós é que
sabemos onde se planta arroz, feijão, milho.
Eles fazem as leis lá, mas nós sabemos como
funciona aqui", disse Hermes Modesto Pereira,
do Quilombo Morro Seco. "A gente ainda tem
preocupação com as vistorias, porque a roça
ainda não é no lugar que a gente quer", disse
Vandir Rodrigues da Silva, do Quilombo
Ivaporunduva.
Para acompanhamento da resolução, o texto
prevê a criação de um Grupo de Trabalho com
a participação de representantes do governo de
São Paulo, da sociedade civil e dos povos e
comunidades tradicionais. No entanto, ainda
não há informações sobre o processo de
escolha desses representantes e sobre quando
esse Grupo de Trabalho será implementado.
Comunidades comemoram visibilidade
Lançada em agosto pelas comunidades
quilombolas do Vale do Ribeira (SP), a
campanha #TáNaHoradaRoça alcançou, em
apenas três meses, mais de 7,5 mil assinaturas
com o objetivo de pressionar o governo de São
Paulo a autorizar, no tempo certo, a supressão
de vegetação para abertura das roças
tradicionais das comunidades.
No dia 13 de fevereiro, os resultados do alcance
da campanha foram apresentados às lideranças
das comunidades reunidas no Quilombo São
Pedro, que responderam com exemplos de
como a visibilidade mudou suas rotinas.
Eles participaram da Virada Sustentável no
Museu Afro-brasileiro e de uma peça de teatro
com a atriz Ana Flávia Cavalcanti no Sesc
Ipiranga, ambos em São Paulo, e receberam
apoio de artistas e ativistas do movimento
negro, como o rapper Rincon Sapiência e a
filósofa Sueli Carneiro.
"Ficamos felizes em ver que muita gente de
Iporanga, no Vale do Ribeira, assinou a petição
e que recebemos mensagens de gente de fora
do país", relatou Vanessa de França, do
Quilombo São Pedro.
"É importante que as pessoas conheçam o
tempo das coisas, o tempo da roça", disse
Gilberto das Neves Motta, um dos
coordenadores da Cooperativa dos Agricultores
Quilombolas do Vale do Ribeira
(Cooperquivale). "Isso ajuda no resgate do
modo de fazer roça tradicional e a valorizar o
conhecimento dos mais velhos."
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19318939&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19587845&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19544380&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Jornal da Região
Veículo2: Prefeitura do Município de
Itatiba
Data: 18/03/2019
Estudantes plantam mudas em parque de Itatiba
Ivan Machado
A terceira edição do Plantio Global em Itatiba
reuniu centenas de pessoas na manhã do
último domingo (17) no Parque da Juventude.
Mais de 80 mudas de árvores foram plantadas
em diversos pontos do local. A ação reuniu
diversos setores da sociedade como membros
do Tiro de Guerra 02-070, da JAPPA - Jacaré
Ribeirão Vivo Associação Para Preservação
Ambiental, Libra Itatiba, Rotary Club, Clube de
Aventureiros e Desbravadores, diversos alunos
de escolas municipais e particulares além de
famílias que fizeram questão de participar deste
importante evento organizado pela Secretaria
de Meio Ambiente e Agricultura da Prefeitura de
Itatiba.
O Plantio Global é uma ação voluntária que tem
como objetivo ampliar a consciência e práticas
ambientais em diversas cidades do Brasil e do
mundo. O Parque da Juventude completou 11
anos de funcionamento e com esta ação, num
breve futuro, se tornará um local ainda mais
agradável, arborizado e com muito mais áreas
de sombra embelezando um dos principais
cartões postais da cidade.
'Foram plantadas aqui 86 mudas num esquema
todo organizado com covas em profundidades
corretas, instrução teórica de como plantar e
todos os cuidados necessários. Além do plantio
nossa ideia é cuidar destas mudas com todo o
carinho e cuidados necessários para que estas
árvores cresçam sadias e não sofram
vandalismo. Quero agradecer muito a todos
que estiveram presentes', comentou o prefeito
de Itatiba, Douglas Augusto Pinheiro de
Oliveira.
A Secretária de Meio Ambiente e Agricultura, a
engenheira agrônoma Dorothéa Monteiro, fez
um balanço positivo do evento: 'Estou muito
feliz. É muito bom ver todos os presentes
engajados e participando desta ação que é
global e de todos nós. Esta união enriquece
muito para deixar Itatiba cada vez melhor.
Contamos com cada um para que possamos
nos fortalecer e levar nossa cidade para o topo
do ranking do PMVA, o Programa Município
Verde Azul'.
PROGRAMA PARQUE VIVO E VERDE
Além do Plantio Global, os participantes
puderam participar de uma trilha
acompanhados de educadores ambientais da
Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura. Este
passeio faz parte do Programa Parque Vivo e
Verde lançado pela Prefeitura de Itatiba. Com
ele, os interessados podem se inscrever através
do site
http://www.itatiba.sp.gov.br/Educacao/monito
rias.html e fazer visitas monitoradas aos
Parques da Juventude, Linear, Ferraz Costa,
futuro Parque do Camata e também na Praça
da Bandeira. O objetivo do projeto é de
proporcionar à população um novo olhar com
relação aos recursos hídricos e a biodiversidade
presentes nestes locais.
O post Estudantes plantam mudas em parque
de Itatiba apareceu primeiro em JORNAL DA
REGIÃO.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19588283&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19590518&e=577
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18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Notícias de Araras
Data: 18/03/2019
Semana em comemoração ao Dia
Mundial da Água começa em Araras
Parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente
e Educação irá atender 900 alunos dos 4º anos
da rede municipal de ensino até a sexta (22),
no CRAS Pró-Arara
Por meio da parceria entre as Secretarias
Municipais de Agricultura e Meio Ambiente, e
Educação, teve início nesta segunda-feira (18),
no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais
Silvestres) Pró-Arara, a Semana em
comemoração ao Dia Mundial da Água,
comemorado todo 22 de março.
Com objetivo de orientar sobre a importância
da água na vida de todos, a iniciativa irá
atender 900 alunos dos 4º anos da rede
municipal de ensino, até a sexta (22), nos
períodos da manhã e tarde.
'As atividades da Semana da Água ocorrem
dentro do auditório de educação ambiental do
CRAS Pró-Arara. Há apresentações de
palestras, músicas, realizações de dinâmicas de
grupos, além de uma interação com maquete e
uma construção, feita pelos próprios alunos, de
um painel em relação ao ciclo da água.
Simultaneamente, os estudantes estão
participando de uma caça ao tesouro, onde as
crianças colhem dicas pela área revitalizada do
Lago Municipal, até encontrarem uma medalha
em homenagem a Semana da Água 2019',
explicou a Fabiana Hencklein, bióloga do CRAS
Pró-Arara.
A veterinária do CRAS Pró-Arara, Fernanda
Senter Magajevski, salientou a união das
Secretarias de Meio Ambiente e de Educação
neste tema. 'O meio ambiente é um assunto
muito complexo, e essa parceria entre as
secretarias é muito importante, pois, a
educação ambiental está vinculada a muitas
áreas. Além disso, essa ação irá atender
algumas diretivas do Programa Município
Verde Azul', salientou a veterinária.
Já o professor da Emef Adriano Ademir Lombi,
Ademir Junior, aprovou a iniciativa municipal.
'A parceria entre as duas secretarias é muito
significativa. As crianças são o nosso futuro e
por meio de atividades como essa, elas
aprendem temas importantes brincando', disse
o educador.
Outras informações sobre a Semana da Água
de Araras podem ser obtidas pelos telefones
(19) 3542-3538 (CRAS Pró-Arara)/ (19) 3543-
8200 (Secretaria de Educação)/ (19) 3547-
8806/ 3547-8794 (Secretaria de Agricultura e
Meio Ambiente).
Cronograma - Semana da Água 2019
18 de março (segunda-feira)
Período da manhã: Emef Adriano Ademir
Lombi / Emeief Lions Clube
Período da tarde: Emeief Lions Clube/ Emef
Antônia Marques Dahmen
19 de março (terça-feira)
Período da manhã: Emef Profª Coltilde Russo/
Emef Profº Francisco Salles Nigueira/ Emef
Profº João Poletti
Período da tarde: Emef Profª Coltilde Russo/
Emef Profº Francisco Salles/ Emef Profº Joel
Job Fachini
20 de março (quarta-feira)
Período da manhã: Emef Profº Leonlado
Zornoff/ CAEE Ettore Zuntini
Período da tarde: Emef Profº João Poletti/
Emef Profº Júlio Ridolfo
21 de março (quinta-feira)
Período da manhã: Emef Padre Hercílio
Bertolini/ Emeif Ivan Inácio de Oliveira Zurita/
Ana Maria P. Figueiredo (Unidade Morro
Grande)
Período da tarde: Emef Padre Hercílio
Bertolini/ Emef Profº Leonlado Zornoff
22 de março (sexta-feira) - Dia Mundial da
Água
Período da manhã: Emef Profª Maria Zélia P.
Martins Pereira (CAIC)
Período da tarde: Emef Profª Maria Zélia P.
Martins Pereira (CAIC)/ Emef Thereza Colette
Ometto (TCO)/ CAEE Ettore Zuntini
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19598183&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal de Hortolândia
Veículo2: Orgulho de Hortolândia
Data: 18/03/2019
Prefeitura realizará seminário sobre revitalização de recursos hídricos
Prefeitura
Dentro da programação em torno do Dia
Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março,
a Prefeitura de Hortolândia promove o
seminário sobre 'Revitalização dos recursos
hídricos do município de Hortolândia - afluentes
do Ribeirão Quilombo'. O evento será nesta
quarta-feira (20/03), às 9h, no auditório Profa.
Andreia Marise Borelli, localizado na Rua
Francisco Guimarães de Oliveira, 130, no
Remanso Campineiro.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, o objetivo do
debate é propor ações entre as diversas
secretarias municipais e a Sabesp (Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo), com o apoio da Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) e do
Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das
Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí).
'A ideia é que juntos possamos resgatar e
recuperar os recursos hídricos do município de
Hortolândia em sua forma natural,
considerando que são afluentes do Ribeirão
Quilombo, que, por sua vez, pode vir a se
apresentar como alternativa hídrica para a
região das Bacias Hidrográficas do PCJ', afirma
a secretária-adjunta Eliane Nascimento.
Já confirmaram presença no seminário, o
secretário-executivo do PCJ, Francisco Carlos
Castro Lanhóz; o gerente da Cetesb,
engenheiro José Ferreira Assis; e o gerente de
Setor da Sabesp, Cristiano Silveira.
'Abraços' nas lagoas
Neste ano, além do seminário, haverá três
eventos comemorativos envolvendo a
comunidade, todos com direito a 'abraço
simbólico' em lagoas da cidade: as do Jd.
Amanda I; a do Parque Socioambiental Lago da
Fé, no Jd. Alvorada; e a do Parque Irmã
Dorothy Stang, no Jd. Nossa Senhora de
Fátima. A iniciativa é da Secretaria de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A
data é tradicional no calendário ambiental.
SERVIÇO:
Dia Mundial da Água
Seminário 'Revitalização dos recursos hídricos
do município de Hortolândia'Data:
20/03/2019, quarta-feira, às 9h
Local: auditório Profa. Andreia Marise Borelli,
Rua Francisco Guimarães de Oliveira, 130,
Remanso Campineiro.
Programação:
9h - abertura
9h às 9h30 - Composição da mesa e fala de
autoridades
9h30 às 9h40 - Contextualização da Bacia do
Ribeirão Quilombo- PCJ
9h40 às 10h10- Apresentação CETESB
10h10 às 10h30- Apresentação SABESP
10h30 às 11h- Apresentação Prefeitura
11h às 11h30- Perguntas e debates
11h30 às 12h- Propostas e Encaminhamentos
12h - Encerramento
Evento 1: Lagoas do Jd. Amanda I
Data: 21/03/2019, quinta-feira, às 9h
Local: Lagoas do Jd. Amanda, entre as ruas
Tiradentes e José Bonifácio
Atividades: Abertura, apresentação musical e
'abraço simbólico' na lagoa
Evento 2: Parque Socioambiental Lago da Fé
Data: 22/03/2019, sexta-feira, às 9h
Local: Lago da Fé, na Avenida Joaquim
Martarolli, no Jardim Alvorada
Atividades: Abertura, apresentação musical,
'abraço simbólico' na lagoa e plantio de 300
mudas de árvores
Evento 3: Lagoa do Parque Irmã Dorothy
Stang
Data: 27/03/2019, sexta-feira, às 9h
Local: Lagoa do Parque Irmã Dorothy Stang,
na Rua Manoel Antonio da Silva, 415, no Jd.
Nossa Senhora de Fátima
Atividades: Abertura, apresentação musical e
'abraço simbólico' na Lagoa
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de
Hortolandia
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19590169&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19589839&e=577
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20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Prefeitura Municipal Lençois
Paulista
Data: 18/03/2019
Semana da água envolve a educação ambiental
Na semana em que celebramos o Dia Mundial
da Água, em 22 de março, a Secretaria de
Agricultura e Meio Ambiente, SAAE (Serviço
Autônomo de Água e Esgotos) e Secretaria de
Educação, por meio das escolas municipais
desenvolvem ações relativas ao tema água,
que inclui visita à Nascente Municipal Modelo,
na Cecap; Parque do Paradão, às margens do
Rio Lençóis; ETA (Estação de Tratamento de
Água) e visita a ETE (Estação de Tratamento de
Esgotos), além de realização de educação
ambiental em parceria da Agrícola BPZ com
plantio de mudas nativas para proteção de
nascentes.
Nesta semana, os alunos do 4º ano da EMEIF
'Nelson Brollo' participam do roteiro entre a
Nascente Modelo (Córrego da Prata), Parque do
Paradão (Rio Lençóis) e ETA, no SAAE, com
visitas agendadas para os dias 18, 19 e 20 de
março no período da manhã. Estas visitas
fazem parte do Programa Municipal de
Educação Ambiental de Lençóis Paulista,
conforme Lei Municipal nº 4989/2017.
Na quinta-feira, 21 de março, alunos do 5º ano
A da EMEF 'Esperança de Oliveira' visitam uma
área de nascente na região rural como
participação de uma atividade a campo, com
palestra e plantio de mudas, com foco em
proteção de nascentes do Programa Município
Verde Azul.
Na próxima semana os alunos do 6º ano
(fundamental II) visitam o centro de Educação
Ambiental do SAAE, localizado na Estação
Elevatória de Esgotos, para conhecer e ver o
funcionamento da ETE de Lençóis Paulista.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n
=19590519&e=577
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21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Sedema Pircacicaba
Data: 18/03/2019
Horto promoveu a Oficina 'Conheça sua bike e caminhos do Horto'
No domingo, 10/03, o Instituto Florestal da
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo
(IF/SIMA), em parceria com a Secretaria
Municipal de Defesa do Meio Ambiente de
Piracicaba (SEDEMA), promoveu uma das
atividades previstas no Programação do Horto
de Tupi, a Oficina 'Conheça sua bike e caminhos
do Horto' que contou com apoio do ciclista
Marcelo, responsável pela empresa Bicicletista.
Marcelo abordou questões relevantes ao uso do
espaço de preservação ambiental e também
alguns princípios básicos de mecânica. Além
disso, a oficina promoveu uma aula prática de
como consertar um pneu furado, com dicas e
truques de como fazer isso sem todas as
ferramentas necessárias.
Segundo o ciclista, 'andar de bicicleta de forma
regular traz inúmeros benefícios para a saúde,
ajudando a perder peso, a reduzir o estresse e
a melhorar a capacidade física. Além de ser
uma boa forma de se exercitar, o ciclismo é
também uma forma de transporte, permitindo
que poupe dinheiro em deslocações de rotina'.
Essa atividade faz parte da programação anual
de educação ambiental que estão sendo
realizadas na Estação Experimental de Tupi,
conhecido pelos piracicabanos como 'Horto de
Tupi', criada através da equipe de
coordenadores dos programas de educação
ambiental.
A bióloga do NEA/Sedema, Elizabeth da Silveira
Nunes Salles comentou sobre as novidades na
programação do 'Vem Pro Horto' para 2019 'há
diversas outras atividades lúdico-educativas
para crianças, atividades para adultos, oficinas
para ciclistas e caminhada histórica, entre
outras planejadas.
A especialista ambiental do Instituto Florestal,
Maria Luísa Bonazzi Palmieri, comentou sobre a
parceria: 'desde junho de 2018, graças a
formalização da parceria entre a Prefeitura de
Piracicaba e o Instituto Florestal na gestão da
área de visitação, a unidade passou a ser
incluída em programas e projetos da Prefeitura,
através do NEA/Sedema.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19591232&e=577
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22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular
Data: 18/03/2019
CPFL acelera retirada de aguapés
Após pressão, companhia usa maquinário
pesado para controlar as macrófitas em Salto
Grande
Francisco Lima Neto
Após muita pressão da Prefeitura de
Americana, de órgãos ligados ao meio
ambiente, e de reclamações da população, a
CPFL Renováveis voltou a fazer a retirada dos
aguapés da Represa Salto Grande de forma
efetiva. Segundo Odair Dias (PV), secretário de
Meio Ambiente de Americana, o serviço estava
sendo feito de forma 'tímida', mas agora está
sendo feito 'de verdade'.
A retirada dos aguapés ficou um tempo
suspensa pela CPFL Renováveis, que mantém
uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no
local. 'Haviam suspendido as atividades
durante vários meses. Houve uma pressão
nossa junto ao Ministério Público
(MP), Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb). Houve uma união de órgãos
diante do problema instalado pos causa dos
aguapés. A CPFL, pressionada, retomou a
retirada das macrófitas', afirma Dias.
De acordo com ele, a CPFL suspendeu a
retirada dos aguapés esperando um estudo
contratado. A empresa encomendou a dois
professores, sendo um da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e outro da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), um
estudo que deve apresentar alternativas para o
tratamento e manejo dos aguapés.
'Inclusive, eles ficaram de apresentar a
conclusão dos estudos para mim até o final do
mês de março. O estudo já foi concluído e agora
tem que apresentar o relatório conclusivo', diz
o secretário.
'Nós temos a retirada mecanizada que está
acontecendo. Eles tinham voltado há pouco
tempo e de uma forma tímida. Agora voltaram
de verdade, coisa grande. O equivalente a cerca
de 10 campos de futebol por dia estão sendo
retirados da represa', explica.
A poluição na represa vem sendo objeto de
uma série de reportagens do Correio Popular
desde 2018. A área tomada pelos aguapés no
espelho d'água passa de 270 hectares. Ainda
segundo Dias, nos próximos dias deve sair um
comunicado da Cetesb com algumas
determinações à CPFL sobre a forma de
remoção ou controle químico dos aguapés.
Reunião
No próximo dia 5, às 9h, haverá uma reunião
da Câmara de Americana para dar sequência às
discussões sobre a recuperação e revitalização
da Represa Salto Grande. O secretário de Meio
Ambiente informou que, durante o encontro,
vai lançar um apelo para que as cidades a
montante da represa, encaminhem caminhões
e equipamentos para ajudar na retirada das
plantas aquáticas.
'Quem ajuda a poluir tem que ajudar a limpar',
aponta. Ainda em abril haverá um encontro do
secretário com o ministro do Meio Ambiente.
Em nota enviada ao Correio ontem à noite, a
CPFL confirmou que a remoção das macrófitas
do reservatório teve início no dia 06/12. 'A
remoção está sendo executada por meio de um
barco-trator, dois caminhões basculantes, dois
barcos e uma escavadeira.', informou.
Equipe contratada dá andamento à limpeza no
reservatório tomado por aguapés: 'dez campos
de futebol por dia estão sendo retirados
da represa'
'Eles tinham voltado há pouco tempo e de uma
forma tímida. Agora voltaram de verdade, coisa
grande'
ODAIR DIAS, Secretário de Meio Ambiente
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23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí
Data: 18/03/2019
Empresa é multada em R$ 79 mil por descarte irregular de sabão em córrego de Salto
Química amparo disse que não encontrou
causas que pudessem ter provocado o acúmulo
de espuma no córrego, mas análises
mostraram irregularidades. empresa vai
recorrer.
A Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) multou a empresa Química
Amparo no valor de R$ 79 mil por lançar
poluentes no Córrego do Ajudante, em Salto
(SP). O afluente do Rio Tietê amanheceu
coberto por uma espuma branca no último dia
5 de março.
Depois de coletar amostras de água,
a Cetesb constatou que a espuma foi
provocada por resíduos utilizados na fabricação
de sabão em pó.
A companhia ambiental informou que a
substância foi lançada no sistema de drenagem
da empresa Química Amparo e acabou sendo
levada pela chuva para o córrego. Moradores
chegaram a registrar a mortandade de peixes
às margens do Córrego do Ajudante.
A Química Amparo chegou a se defender
dizendo que havia feito um procedimento
interno e não teria identificado causas que
pudessem provocar o acúmulo de espuma no
córrego.
Mas, depois de analisar as amostras e
relatórios, a Cetesb concluiu que resíduos de
sabão em pó foram descartados de maneira
irregular pela empresa. A Química Amparo vai
recorrer da decisão.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19589358&e=577
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC online
Data: 19/03/2019
Comitê rejeita estudo de licenciamento para centro logístico em Paranapiacaba
O projeto de construção de centro logístico em
área próxima de Paranapiacaba, em Santo
André, sofreu derrota no processo de obtenção
de licenciamento ambiental. O CBH-AT (Comitê
de Bacia Hidrográfica Alto Tietê), responsável
pela gestão dos mananciais e recursos hídricos,
não aprovou o EIA/Rima (Estudo e Relatório de
Impacto Ambiental) do empreendimento,
durante reunião do colegiado realizada na
última semana.
O centro logístico é um projeto da Fazenda
Campo Grande Empreendimentos e
Participações. O investimento estimado é de R$
780 milhões em uma área de 4,7 milhões de
metros quadrados, às margens da ferrovia
Santos-Jundiaí, a quatro quilômetros de
Paranapiacaba. Ambientalistas questionam os
impactos da obra, que prevê desmatamento de
91 hectares de Mata Atlântica (ou 90 campos
de futebol). A empresa, por sua vez, alega que
a retirada de vegetação atinge 20% da área, e
que o restante seria preservado.
Em sua análise técnica, o CBH-AT apontou que
o EIA-Rima não atende à Lei Específica da
Billings 13.579/2009, cujo inciso III dos artigos
25 e 26 determina a limitação de investimentos
que ampliem a capacidade do sistema viário
que induzam à ocupação ou adensamento
populacional. na visão do colegiado, a
construção prevê geração de tráfego adicional
(estimado em 1.200 caminhões/dia), mas não
aborda a capacidade de suporte das rodovias
de acesso (Índio Tibiriçá e Antônio Adib
Chammas) e das vias secundárias em seu
entorno.
O Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê cita
também que 'a área do empreendimento situa-
se nas cabeceiras dos formadores do Rio
Grande e contém dezenas de nascentes e
cursos d'água de relevante interesse para a
produção hídrica da bacia Billings, cujos
impactos a serem causados pela implantação e
futura operação do empreendimento não foram
extensivamente avaliados, inclusive,
considerando que parcela da área pertence à
bacia do Rio Mogi, da Bacia Hidrográfica da
Baixada Santista'.
O texto lembra que, após alteração na
legislação municipal (em novembro, a Câmara
de Santo André aprovou revogação de
mudança na Luops - Lei de Uso e Ocupação do
Solo que permitia a instalação de centros
logísticos em área próxima à Paranapiacaba) o
estudo carece de compatibilização com as leis
vigentes.
Em parecer preliminar, o CBH-AT pede que o
empreendedor faça a adequação e revisão do
EIA-Rima para atender, no mínimo, às
informações técnicas que permitam futura
análise e manifestação pelo colegiado,
principalmente com relação à questão da
legislação de zoneamento, à análise de impacto
sobre a necessidade de ampliação do sistema
viário e avaliação dos impactos a qualidade e
produção hídrica.
A aprovação do Comitê de Bacia Hidrográfica
Alto Tietê é parte obrigatória do processo de
obtenção de licença ambiental junto
à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo). A companhia informou que o
EIA/Rima está em análise.
Já a Fazenda Campo Grande Participações
alegou, entretanto, que recebeu parecer
técnico preliminar, andamento 'normal em
processos de licenciamento' e que 'no momento
oportuno serão oferecidas informações
solicitadas'.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19620705&e=577
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25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Franca
Data: 19/03/2019
CETESB aprova termo de Logística
Reversa de embalagens para calçados
O Conselho Gestor do Sistema de Logística
Reversa de Embalagens do Estado de São Paulo
aprovou a adesão da Abicalçados ao Termo de
Compromisso para a Logística Reversa (TCLR)
de Embalagens em Geral, celebrado entre a
CETESB - Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo e outras entidades empresariais.
Veja a matéria completa e como fica a indústria
de calçados.
Informe Abicalçados
Em reunião ocorrida em de janeiro de 2019, na
sede da FIESP, em São Paulo, o Conselho
Gestor do Sistema de Logística Reversa de
Embalagens do referido Estado aprovou a
adesão da Abicalçados ao Termo de
Compromisso para a Logística Reversa (TCLR)
de Embalagens em Geral, celebrado entre a
CETESB - Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo e outras entidades empresariais.
A adesão ao sistema tem como objetivo
disponibilizar aos associados da Abicalçados
uma alternativa para o cumprimento da
legislação ambiental, que exige a realização da
logística reversa de embalagens no Estado de
São Paulo. A CETESB, órgão ambiental
estadual, tem intensificado a fiscalização sobre
as empresas quanto ao cumprimento dessa
obrigação.
Em abril de 2018, a CETESB publicou a Decisão
de Diretoria N° 076/2018/C, estabelecendo
uma progressividade para o início da exigência
da logística reversa no processo de
licenciamento ambiental. Portanto, será exigido
gradativamente das empresas com sede no
Estado de São Paulo o cumprimento da logística
reversa como condição para a obtenção e
renovação das licenças ambientais.
Analisando a referida norma, verifica-se que as
embalagens de calçados não estão entre os
segmentos empresariais que já tem seu
licenciamento ambiental vinculado ao
cumprimento da logística reversa, ficando sua
inserção para as fases seguintes. A Abicalçados
formulou consulta à CETESB para ratificar essa
posição, que foi confirmada, nesta última
semana, pelo órgão ambiental estadual.
Todavia, a CETESB em sua resposta reforçou
seu entendimento de que as indústrias de
calçados estão sim sujeitas a estruturar e
implementar sistemas de logística reversa e -
ainda que nessa fase inicial o licenciamento
ambiental não ficará sujeito à prova do
cumprimento dessa obrigação - as empresas
poderão ter autos de infração lavrados em seu
desfavor, com a aplicação de multa.
A Abicalçados, como Entidade Signatária do
sistema, que tem a função de oferecer às
empresas aderentes uma forma de cumprir
com suas obrigações ambientais em relação à
logística reversa, fica à disposição para auxiliar
as empresas que desejam implementá-la no
Estado de São Paulo.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19618508&e=577
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26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Miriam Gasparin
Data: 19/03/2019
Calçadistas podem aderir ao acordo
sobre logística reversa e evitar ações civis
A Associação Brasileira das Indústrias de
Calçados (Abicalçados) vem trabalhando com
associados para a adesão ao acordo para
logística reversa de embalagens. Com um
quórum de mais de 50% das empresas
associadas engajadas, a entidade tem uma
meta de adesão de pelo menos 80% delas até
o final de março, quando termina o prazo de
adesão ao termo de cooperação ambiental
acordado com o Ministério Público do Estado do
Mato Grosso do Sul.
O Termo de Cooperação Ambiental (TCA) com
o MPE/MS é proveniente de um inquérito civil
instaurado pela Promotora de Justiça da
Comarca de Campo Grande/MS. Essa
notificação estipula uma indenização de mais
de R$ 126 milhões para empresas que não
adotarem um Sistema de Logística Reversa
(SRL) para embalagens de calçados
comercializados naquele Estado. Conforme o
documento, que culminou no arquivamento
parcial do inquérito, associadas da entidade
calçadista estão automaticamente cobertas
pelo acordo, mas precisam aderir ao mesmo até
o dia 31 de março de 2019. 'Empresas que não
aderirem ao acordo coletivo proposto,
precisarão fazer isso individualmente, caso
contrário estarão sujeitas a sanções do Poder
Público', comenta a coordenadora da
Assessoria Jurídica da Abicalçados, Suély Mühl,
acrescentando que o acordo remete à Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
O projeto
O projeto, apresentado para o MPE/MS em
dezembro do ano passado, prevê parcerias com
cooperativas de catadores e assemelhados,
programa de estímulo a não geração e redução
de resíduos, programa de estímulo à utilização
de embalagens recicladas, pontos de entrega
voluntária (PVEs) e educação ambiental. A
empresa que fará a gestão dos resíduos é a
New Hope Ecotech, criadora do selo Eureciclo.
A mesma terá suas atribuições elencadas
diretamente com a indústria que aderir ao
acordo, através de contrato entre as partes.
Conforme o compromisso, os dados das
empresas serão anualmente coletados até o dia
31 de março de cada ano, como forma de
calcular a pegada de logística reversa no
período anterior e a partir da quantidade de
pares comercializados na área de abrangência.
'A partir desse cálculo, a empresa deverá
comprar créditos de reciclagem junto à
Eureciclo, que fará a mediação com
cooperativas de catadores', explica Suély.
Efeito cascata
A Abicalçados recebeu, em janeiro deste ano,
uma notificação do Ministério Público do Estado
do Paraná, um dos principais mercados
consumidores de calçados do País. 'A
Abicalçados tem orientado os associados
quanto à importância da ação preventiva com
relação à logística reversa de embalagens, pois
está ocorrendo um efeito cascata das medidas',
conta Suély.
Outro estado que já iniciou o processo é São
Paulo, principal mercado do País. Em abril de
2018, a Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo (CETESB), responsável pela
emissão e renovação de licenças ambientais
naquele Estado, emitiu comunicado sobre a
questão. 'Embora neste comunicado não esteja
explícita a exigência para embalagens de
calçados, existe uma tendência de em breve vir
a ter', projeta a advogada. 'Assim como no
Mato Grosso do Sul, já existe um acordo
realizado com a Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (FIESP)', conta.
Sensibilização
Como forma de sensibilizar as empresas sobre
a questão, a Abicalçados vem realizando
palestras em polos calçadistas brasileiros.
Ainda em setembro do ano passado, esteve
representada pela coordenadora da Assessoria
Jurídica em São João Batista/SC, e durante o
mês de fevereiro desembarcou nas cidades de
Franca, Jaú e Birigui, em São Paulo. Em março
foi a vez de Três Coroas, no Rio Grande do Sul.
Até o final deste mês, a entidade desembarca
em Nova Serrana, em Minas Gerais. 'O
esclarecimento é muito importante. A logística
reversa, além de ser uma questão ambiental,
pode trazer problemas judiciais para as
empresas que não cumprirem', aponta Suély.
Além desse trabalho de aproximação, a
entidade criou um hotsite específico sobre o
tema, que pode ser acessado em
www.abicalcados.com.br/logisticareversa. 'O
site trabalha outra questão da PNRS, que é a
educação ambiental', conta Suély.
Recentemente, a entidade realizou uma live no
Facebook que já teve mais de 4,5 mil
27
Grupo de Comunicação e Marketing
visualizações, o que demonstra a importância
do tema para o setor e sociedade em geral. O
material está disponível em
http://bit.ly/LiveLogisticaReversa.
Questões frequentes:
O que é logística reversa?
Quanto à obrigação legal de logística reversa,
de acordo com a Lei 12.305/2010, entende-se
como o instrumento destinado a viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, após o uso pelo consumidor,
para reaproveitamento, ou outra destinação
final ambientalmente adequada.
Quando iniciaram as negociações para adoção
do Sistema de Logística Reversa para
calçadistas?
Em junho de 2018, quando a Abicalçados
assinou o Termo de Cooperação Ambiental com
o Ministério Público do Estado do Mato Grosso
do Sul.
O que levou a Abicalçados a entrar neste
processo?
Em janeiro de 2018, a Entidade foi notificada
pelo Ministério do Meio Ambiente, quanto à
existência e obrigatoriedade da Logística
Reversa. Mais tarde, em março de 2018,
recebemos notificação sobre o inquérito civil no
âmbito do Estado do Mato Grosso do Sul.
Quais os riscos para as empresas que não se
engajarem no acordo?
Risco de ter de arcar com o pagamento da
cobrança de indenizações pelo Ministério
Público, envolvimento em ações civis públicas,
enfim, poderão ter implicações legais.
Como aderir ao acordo?
Primeiramente, assinando o Termo de Adesão
ao projeto de implantação de Sistema de
Logística Reversa de embalagens e o enviando
à Abicalçados - o termo pode ser solicitado pelo
e-mail suely@abicalcados.com.br. Após, a
Abicalçados comunicará a gestora do projeto
(New Hope Ecotech), que fará o contato com a
empresa associada. Feito isso, a empresa
assinará um contrato com a New Hope Ecotech
e fará o levantamento da pegada de logística
reversa - quantidade de embalagens enviadas
ao Mato Grosso do Sul levando em
consideração a meta de 22% de reciclagem.
A partir de quando as embalagens já deverão
ser recolhidas?
Perante o Mato Grosso do Sul, a Abicalçados
fechou negociação com a Promotoria para que
o levantamento da pegada leve em
consideração o último semestre de 2018. Ou
seja, a apuração da pegada de logística reversa
será realizada em ciclos anuais, à exceção do
primeiro ciclo que foi negociado com o MPE/MS,
cuja neutralização compreenderá o período de
julho a dezembro de 2018.
Pelo acordo com MPE/MS, a empresa New Hope
Ecotech se encarregará de todo o serviço,
desde o recolhimento até a destinação final da
embalagem?
Sim. A empresa New Hope Ecotech será a
gestora do projeto e terá suas atribuições
elencadas diretamente com a indústria que
aderi-lo, através de contrato entre as partes.
No que a minha empresa precisa se envolver?
A empresa ficará responsável pela
autodeclaração sobre a quantidade de pares
comercializados (massa de embalagens),
informações sobre o material da embalagem,
pagamento da fatura referente à pegada de
logística reversa, projetos de educação
ambiental etc.
Quais serão meus custos?
O custo proporcional é ao tipo de material e à
massa inserida no mercado, com a seguinte
fórmula:
PEG = [(QPV x MAS) x 0,22] x VCT
Sendo:
PEG = valor da contribuição
QPV = Quantidade de pares vendidos pela
empresa para clientes do Mato Grosso do Sul
MAS = Peso da embalagem (caixa corrugada,
caixa individual e bucha) por par
VCT = valor do custo da tonelada
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19589228&e=577
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28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Oi Diário
Data: 19/03/2019
Marcus Melo cobra a limpeza de rios
em Mogi e mais transparência do Estado sobre as barragens
O prefeito também destacou a importância de
uma melhor comunicação entre o DAEE e a
Sabesp com as prefeituras sobre a liberação de
água pelas represas para que possa ser feita a
comunicação aos moradores e a adoção de
medidas preventivas/Foto: Junior Lago/PMMC
O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo
(PSDB), recebeu, na manhã desta segunda-
feira, 18, o secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.
Durante o encontro, foram reforçados os
pedidos para que seja feito o desassoreamento
do rio Jundiaí e do trecho do rio Tietê entre a
divisa de Mogi das Cruzes com Biritiba Mirim e
o ribeirão Ipiranga, além de que seja
melhorada a comunicação entre os órgãos
responsáveis pela gestão dos rios e barragens
com a cidade.
Na sequência, o prefeito e o secretário
participaram da reunião do Consórcio de
Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê
(Condemat).
'O último desassoreamento do rio Jundiaí foi
feito há 10 anos e foi muito eficaz. Mas agora é
necessário um novo serviço porque o rio está
enchendo novamente, o nível não está
baixando e a água invadiu casas em bairros
ribeirinhos. Além disso, existe um trecho do rio
Tietê que corta a área urbana de Mogi das
Cruzes e que não recebeu os serviços de
desassoreamento', explicou Marcus Melo.
O prefeito também destacou a importância de
uma melhor comunicação entre o
Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE) e a Sabesp com as prefeituras sobre a
liberação de água pelas represas para que
possa ser feita a comunicação aos moradores e
a adoção de medidas preventivas.
No início da última semana, com as fortes
chuvas registradas, o nível da represa do rio
Jundiaí ultrapassou seu limite, o que fez com
que a água passasse a ser liberada pelo
vertedouro, ampliando o volume do rio.
'Os moradores das áreas atingidas reclamaram
muito por não terem sido avisados com
antecedência. É necessário que haja uma
melhor comunicação para que as medidas
possam ser adotadas', disse o prefeito.
As duas questões também foram debatidas
durante a reunião do Condemat. O secretário
Marcos Penido destacou que os serviços de
manutenção são prioridades para as ações do
Governo do Estado na pasta.
'Estamos estabelecendo em conjunto às
prioridades. Vamos fazer de uma maneira
equilibrada. Desassoreamento é prioridade e
vamos construir isso em conjunto com os
municípios e os técnicos, olhando a bacia como
um todo', afirmou o secretário, lembrando que
neste primeiro momento serão realizados os
levantamentos, uma vez que estes serviços não
devem ser feitos no período de chuvas.
Ele também lembrou que já determinou aos
responsáveis pela gestão das barragens uma
melhor comunicação com as prefeituras e
também com as Defesas Civis de cada
município.
'O tema comunicação é muito importante.
Precisamos nos comunicar melhor, explicar o
que acontece e o funcionamento das represas,
que estão cumprindo o seu papel de segurar
água que poderia trazer mais problemas e de
abastecimento da população. É também
importante que exista a comunicação direta
com os municípios, pelas informações que são
passadas para a Defesa Civil', disse Penido.
Condemat
Durante a reunião do Condemat, a Câmara
Técnica de Gestão Ambiental apresentou nove
prioridades conjuntas dos municípios para o
secretário. A apresentação foi feita pelo
secretário municipal do Verde e Meio Ambiente
de Mogi das Cruzes, Daniel Teixeira de Lima.
As solicitações compreendem maior agilidade
da Cetesb nos processos de licenciamento
ambiental, com diferenciais para obras de
interesse público; o estabelecimento de
procedimentos para a regularização fundiária
em áreas de mananciais; a compatibilização da
Lei Específica do Alto Tietê; o esclarecimento
sobre a operação das barragens do Sistema
Alto Tietê e a articulação de planos de
contingência em parceria com os municípios; o
plano de comunicação do DAEE e Sabesp com
os municípios; o plano de desassoreamento dos
rios; as ações para ajudar no combate às
enchentes; a retomada imediata da parceria
com o Estado para o Plano Regional de
Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e
alterações do Programa Município VerdeAzul.
29
Grupo de Comunicação e Marketing
A diretora do DAEE para a Bacia do Alto Tietê,
Seica Ono, também fez uma apresentação aos
prefeitos e participantes da reunião sobre o
funcionamento do sistema de represas da
região e das medidas que estão sendo adotadas
com o alto volume de chuvas que está sendo
registrado neste início de ano, principalmente
no mês de março.
Também participaram da reunião do Condemat
o prefeito de Suzano e presidente do consórcio,
Rodrigo Ashiuchi, os prefeitos de
Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima; de
Guararema, Adriano Leite; de Salesópolis,
Vanderlon Gomes; de Santa Isabel, Fábia
Porto; de Arujá, José Luiz Monteiro, de Biritiba
Mirim, Walter Tajiri, e de Santa Branca, Celso
Simão, além dos deputados estaduais Estevam
Galvão e Rodrigo Gambale.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19598443&e=577
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30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Correio Independente
Veículo2: Diário de Suzano
Data: 18/03/2019
Estado anuncia desassoreamento de rios e córregos para minimizar efeitos
das chuvas nas cidades do Alto Tietê
Secretário estadual esteve em Mogi e afirmou
que isso é prioridade
DE MOGI DAS CRUZES - O secretário de Estado
de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, afirmou nesta segunda-feira (18/03) a
prioridade do governo no desassoreamento dos
rios e córregos para o controle das enchentes
nas cidades da Região. Em reunião com
prefeitos no Condemat - Consórcio de
Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê,
o secretário estadual também descartou o risco
de rompimento de barragens e discutiu
estratégias para melhorar a comunicação com
as Defesas Civis para que as cidades possam
definir ações preventivas nas áreas mais
afetadas pelas chuvas.
'É nosso compromisso atuar firmemente no
desassoreamento dos rios e córregos. Ouvimos
os prefeitos e estamos analisando todos os
pontos para um trabalho efetivo e técnico',
afirmou o secretário, acompanhado da Diretora
do DAEE (Departamento de Águas e Energia
Elétrica) para a Bacia do Alto Tietê, Seica Ono.
O presidente do Condemat, prefeito Rodrigo
Ashiuchi, destacou o compromisso assumido
pelo Estado com o Alto Tietê e a parceria para
um trabalho efetivo com os prefeitos.
'Importante que o secretário garantiu que as
represas não têm riscos de rompimento, que o
Estado está pensando em soluções com os
municípios e que vai priorizar o conserto e
manutenção do que tem hoje antes de pensar
em obras novas', avalia. 'O Estado sabe a crise
que o Alto Tietê está sofrendo por causa das
chuvas', acrescentou o presidente.
O secretário informou que equipes do DAEE já
estão nos municípios para os levantamentos
dos principais rios e córregos que necessitarão
de desassoreamento para definir um
cronograma de serviços em comum acordo com
as prefeituras. Ele adiantou que as intervenções
serão feitas no período de estiagem.
'Nesse momento de muita chuva, é ficar
precavido, comunicar a população e evitar
transtornos maiores. As ações preventivas
(desassoreamento) são para o próximo verão.
Não adianta entrar com máquinas nos córregos
agora', justificou Penido.
Uma das ações imediatas que o secretário
discutiu com os prefeitos para minimizar o
impacto atual das cheias é a melhoria da
comunicação entre o DAEE - responsável pela
operação das barragens - e as Defesas Civis das
cidades para medidas emergenciais e até para
evitar boatos de possíveis catástrofes. Penido
garantiu aos prefeitos que as represas do Alto
Tietê estão cumprindo o seu papel de
armazenar água da chuva, porém, como
chegaram ao seu limite em razão do excesso de
chuva, elas começaram a verter. Esse excesso
de água tem sido liberado com
acompanhamento técnico do DAEE.
'Infelizmente falaram que as comportas seriam
abertas e toda aquela água ia para cima das
pessoas. Isso não é verdade', garantiu Penido.
O Condemat entregou ao secretário um ofício
com nove pedidos para a Região. As
solicitações compreendem maior agilidade
da Cetesb nos processos de licenciamento
ambiental, com diferenciais para obras de
interesse público; o estabelecimento de
procedimentos para a regularização fundiária
em áreas de mananciais; a compatibilização da
Lei Específica do Alto Tietê; o esclarecimento
sobre a operação das barragens do Sistema
Alto Tietê e a articulação de planos de
contingência em parceria com os municípios; o
plano de comunicação do DAEE e Sabesp com
os municípios; o plano de desassoreamento dos
rios; as ações para ajudar no combate às
enchentes; a retomada imediata da parceria
com o Estado para o Plano Regional de
Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e
alterações do Programa Município VerdeAzul.
Participaram da reunião, ao lado do presidente
do Condemat, os prefeitos de Arujá, José Luiz
Monteiro; de Biritiba Mirim; Walter Tajiri; de
Guararema, Adriano Leite; de
Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima; de Mogi
das Cruzes, Marcos Melo; de Salesópolis,
Vanderlon Oliveira Gomes; de Santa Isabel,
Fábia Porto; Gustavo Sartori, representando o
prefeito de Guarulhos; os deputados estaduais
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Estevam Galvão e Rodrigo Gambale; e
secretários municipais de Meio Ambiente.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19594518&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19594798&e=577
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32
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: TV Tem (Rede Globo) Jundiaí
Data: 18/03/2019
Cetesb multa empresa química em 80
mil por poluição de água
Duração: 00:00:35 Hora da
Veiculação: 12:47:23
Olha uma última informação a Cetesb multou
a empresa química Amparo no valor de quase
oitenta mil reais por lançar poluentes nas
galerias de água pluvial no dia 5 de março você
viu aqui no tem notícias que a espuma atingiu
o córrego do ajudante.
Um dos afluentes do rio Tietê em salto no
mesmo dia a Cetesb foi até o local identificou
que havia resíduos da produção da empresa no
pátio e que poderiam ter sido arrastados pela
água até o córrego.
Vídeo: https://s3-sa-east-
1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias
/2019/03/18/19588594/19588594.mp4
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19588594&e=577
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33
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Globo
Data: 18/03/2019
Empresa derrama 120 toneladas de
carga na Serra do Mar, não limpa e é multada em R$ 190 mil
Ibama autuou a rumo logística por dois
acidentes na linha férrea na região de cubatão,
no litoral paulista. Empresa alegou que mau
tempo atrapalhou a retirada dos resíduos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou
em R$ 180 mil a Rumo Logística por derramar
120 toneladas de soja no Parque Estadual
da Serra do Mar em Cubatão, no litoral de São
Paulo. A autoridade ambiental também
penalizou a empresa em mais R$ 10 mil por não
recolher os resíduos.
As autuações, apuradas pelo G1 nesta
segunda-feira (18), referem-se a duas
ocorrências registradas nos quilômetros 97 e
103 da ferrovia no intervalo de duas semanas
em fevereiro deste ano. Após um mês,
entretanto, a empresa responsável pelas
composições e pelo transporte das cargas até o
Porto de Santos diz que a chuva atrapalhou a
limpeza.
Um dos acidentes resultou no descarrilamento
de um vagão que, todo retorcido, permaneceu
tombado às margens da linha férrea. Não há
informações de que houve o bloqueio do ramal
ferroviário, mas em razão da gravidade e dos
impactos, ambas ocorrências foram registradas
no Sistema Nacional de Emergências
Ambientais (Siema) do Ibama
Um auto de R$ 120 mil aplicado pela autoridade
ambiental federal descreve que houve o
lançamento de 60 toneladas de resíduos que
atingiram a Serra do Mar e também as
margens do curso hídrico daquela região. O
outro, de R$ 60 mil, relata novo despejo
irregular de outras 60 toneladas do mesmo
grão, mas que permaneceram em área sólida.
Agentes do Ibama estiveram nos locais dos
acidentes e, mesmo após comunicação formal,
a Rumo não atendeu o prazo estabelecido para
limpar e recuperar as regiões atingidas. Por
isso, para cada ocorrência foi acrescido multa
de R$ 5 mil por "deixar de atender a exigências
legais quando devidamente notificado pela
autoridade ambiental".
A Rumo não explicou ao G1 as circunstâncias
dos acidentes, nem quando as áreas serão
limpas. "Por conta das fortes chuvas na região
houve quedas de barreiras e fugas de aterro,
impossibilitando que a limpeza do local fosse
feita antes. A soja derramada, que não é um
produto contaminante, já está em bags para
ser retirada o quanto antes".
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=19588838&e=577
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34
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Nova Imprensa
Data: 17/03/2019
Sabesp anuncia investimento de R$
610 mi para São Sebastião em 30 anos
O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente
do Estado de São Paulo, Marcos Penido, esteve
em São Sebastião, no sábado (16), para a
assinatura do convênio entre a Sabesp e o
município.
Com a oficialização da parceria, a próxima
etapa será a assinatura do Contrato de
Prestação de Serviços, prevista para o próximo
mês, com previsão de investimentos na ordem
de R$ 610 milhões nos próximos 30 anos,
sendo R$ 200,7 milhões em abastecimento, R$
388,7 milhões em esgotamento sanitário e
outros R$ 20 milhões em bens de uso geral.
“Atualmente, a Sabesp já possui uma cobertura
de 82% em abastecimento de água e 68% em
coleta de esgoto em áreas formais do
município. Não tenho dúvida que como todo
esse investimento muito em breve chegará
próximo ao 100%”, disse o secretário Penido.
O diretor de Sistemas Regionais da Sabesp,
Ricardo Borsari, acredita que para os próximos
30 anos, o grande desafio da Sabesp é
continuar investindo na melhoria do sistema de
abastecimento de água e a expansão no
atendimento em saneamento básico.
“Por estar presente em São Sebastião desde
1973, ano de assinatura do primeiro contrato
de concessão de serviços de abastecimento de
água e de saneamento com o município, é um
momento importante essa renovação,
mostrando a confiança depositada na
companhia”.
Entre os principais investimentos no município
estão o Sistema de Esgotamento Sanitário
Barra do Una/Engenho, na Costa Sul, que inicia
no dia 29 deste mês, a ampliação do sistema
de abastecimento de Boiçucanga, na mesma
região, além do remanejamento da linha de
recalque da Alameda Santana e do sistema de
esgotamento sanitário Central, já em licitação.
Após a assinatura do contrato de prestação de
serviços, será dado início ao processo licitatório
do Sistema de Esgotamento Sanitário – SES
Maresias, também incluso no cronograma de
investimentos da Sabesp.
O contrato contempla ainda a possibilidade de
apontamentos para investimentos
complementares, os quais poderão consistir em
repasse de valores pela Sabesp ao município
para aplicação em ações de saneamento básico
e ambiental.
De acordo com a prefeitura, com o convênio
assinado, as tarifas serão estabelecidas pela
Agência Reguladora de Saneamento e Energia
do Estado de São Paulo (Arsesp), responsável
por controle e fiscalização dos serviços, a fim
de minimizar riscos e incertezas geradores de
impactos econômico-financeiros indesejados.
Para o prefeito municipal Felipe Augusto, este
momento é reflexo do trabalho da
administração.
“Estamos desde o início de nossa gestão
empenhados em retomar o convênio com a
Sabesp que, por muitos anos, foi interrompido.
Acreditamos que, a partir de agora, com os
novos investimentos iremos avançar bastante
nas questões ligadas ao saneamento básico de
nossa cidade. Investimentos em Saneamento
Básico são investimentos na saúde pública e
para nós isso é prioridade”.
A Sabesp conta com cinco estações de
tratamento de água (ETAs) – além da ETA Porto
Novo compartilhado com Caraguatatuba, e 22
reservatórios com capacidade total de
armazenamento de 15,9 milhões de litros.
Na área de esgotamento sanitário são sete
unidades, entre estações de tratamento de
esgoto (ETEs) e estações de
precondicionamento de esgotos (EPCs), além
de dois emissários submarinos, com capacidade
para tratamento de 424 litros/ por segundo.
https://www.novaimprensa.com/2019/03/sab
esp-investimento-610-mi.html
d
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo
Conflitos por água no mundo
triplicaram desde 2010
Relatório da Unesco destaca que disputa por
recursos hídricos provoca tensões
diplomáticas; escassez é mais comum em
regiões como a África Subsaariana e leva a
ondas migratórias e crises humanitárias
Um planeta em que a demanda por água
transborda incontida e que é assolado por
eventos extremos, que prolongam estiagens,
elevam inundações e forçam populações
inteiras a deixar suas casas. Trata-se da
fórmula perfeita para explicar como se
multiplicaram os embates envolvendo recursos
hídricos. Em relatório lançado hoje, a Unesco
destaca que, entre 2000 e 2009, houve 94
conflitos relacionados à água no mundo. Entre
2010 e 2018, foram 263.
Intitulado “Não deixar ninguém para trás”, o
documento destaca que o mundo conta com
286 rios internacionais e 592 aquíferos
transfronteiriços compartilhados por 153
países: “É difícil atribuir conflitos a um único
motivo; no entanto, a água é frequentemente
um deles”.
De acordo com a Unesco, em um mundo cada
vez mais globalizado, os impactos das decisões
relacionadas à água atravessam fronteiras e
atingem áreas como produção de alimentos e
energia. Por isso, a escassez em regiões
miseráveis pode levar a crises humanitárias e
ondas migratórias sem precedentes.
— Os conflitos, não necessariamente armados,
acontecem por um choque entre disponibilidade
e demanda — explica Massimiliano Lombardo,
oficial de Meio Ambiente da Unesco no Brasil.
— São mais comuns nas áreas mais secas da
Ásia, da África e do Oriente Médio.
PREVENÇÃO
Lombardo diz acreditar que a escalada de
embates pode ser controlada:
— Já existe uma consciência dos governos
sobre a importância de medidas como
reaproveitar água da chuva e adotar
tecnologias que levem água às regiões mais
secas. Temos a diplomacia internacional,
instituições fortes e uma sociedade engajada
que vão se empenhar para prevenir novos
conflitos.
Estima-se que cerca de 4 bilhões de pessoas
vivenciem uma escassez hídrica grave durante
pelo menos um mês do ano. Como o uso da
água tem aumentado cerca de 1% por ano, a
demanda pelos recursos hídricos pode crescer
até 30% em relação ao registrado atualmente.
É uma conta difícil de fechar, considerando que
mais de metade do crescimento da população
mundial ocorrerá em locais já muito atingidos
pela seca, como a África Subsaariana.
Com as mudanças climáticas, as áreas secas
tendem a se tornar ainda mais secas, e as
regiões úmidas, mais úmidas. Cerca de 90% de
todos os desastres naturais são relacionados à
água. Entre 1995 e 2015, as inundações
afetaram 2,3 bilhões de pessoas, mataram
mais de 157 mil e causaram US$ 662 bilhões
em prejuízo.
— É possível evitar mais tragédias, desde que
haja investimentos em planejamento urbano —
explica Lombardo. —Precisamos recompor as
matas ciliares para evitar o deslizamento de
terras, conservar os ecossistemas que
fornecem água. Sem providências imediatas, os
eventos extremos vão se acentuar.
Na América Latina e no Caribe, segundo a
Unesco, milhões de pessoas não têm “uma
fonte adequada de água potável, enquanto um
número ainda maior sofre pela ausência de
instalações seguras para o descarte de
excrementos. (...) Tem se mostrado difícil
fornecer a essas áreas marginais serviços de
qualidade aceitável”.
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Órigo prevê R$100 mi para microgeração solar em 2019, diz CEO;
Mitsui ajuda expansão
Por Luciano Costa
A empresa de energia solar Órigo prevê investir
cerca de 100 milhões de reais neste ano, o que
deverá praticamente dobrar sua capacidade
instalada no Brasil, disse à Reuters nesta
segunda-feira o presidente da companhia, que
acaba de ser alvo de um aporte do grupo
japonês Mitsui.
Especializada em geração solar de pequeno
porte, a Órigo instala sistemas fotovoltaicos em
telhados de casas e comércios ou em áreas
remotas, com a produção das unidades sendo
utilizada para abater cobranças na conta de luz
de seus clientes, em um modelo conhecido
como microgeração distribuída.
A Mitsui, que já possui diversos negócios no
Brasil, teve na semana passada aval do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) para comprar uma fatia de 16,87 por
cento na Órigo, que tem como maiores
acionistas o fundo norte-americano de private
equity TPG e a MOV Investimentos.
“Os recursos entrarão por meio de um aumento
de capital e serão utilizados para
investimentos, 100 por cento para
investimentos”, disse o CEO da Órigo, Surya
Mendonça.
“Não muda nossos planos, que para este ano
são de a gente dobrar de tamanho. A entrada
da Mitsui vem para ajudar nisso”, acrescentou
o executivo, que não quis revelar os valores
envolvidos no negócio.
Os investimentos deverão levar a Órigo a fechar
o ano com cerca de 40 megawatts em
capacidade instalada em unidades de
microgeração solar, também chamadas pela
empresa de fazendas solares.
Os empreendimentos serão todos no Estado de
Minas Gerais, onde estão as instalações da
companhia já em operação.
Pelo modelo de negócios da Órigo, clientes
comerciais podem optar por pagar uma
mensalidade a ela, recebendo em troca uma
parcela da geração das fazendas solares, que é
abatida da conta de luz.
“Com esse modelo de negócio, não é necessário
fazer nenhum investimento em equipamentos
ou instalações”, afirmou Mendonça, que estima
que os clientes podem economizar 10 por cento
ao aderir à microgeração.
Segundo o executivo, as conversas para
entrada da Mitsui no quadro de sócios da
empresa começaram ainda no ano passado.
“Acho que na primeira semana de abril a
transação vai estar concluída”, afirmou ele,
destacando que o plano de negócios da Órigo
já previa a atração de um novo sócio para
apoiar os investimentos.
FUTURO EM DEBATE
As instalações de microgeração solar têm
crescido em forte ritmo no Brasil, e a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem
avaliado possíveis mudanças nas regras para os
sistemas, com temores de que subsídios
concedidos à tecnologia possam pesar demais
sobre os demais consumidores no longo prazo.
O órgão regulador abriu um processo de
audiência pública sobre o tema, com uma
proposta inicial de reduzir os incentivos à
microgeração a partir de quando a capacidade
desses sistemas chegar a um certo patamar.
Pela proposta, as novas regras valeriam a partir
de determinados níveis de capacidade em cada
Estado e para cada tecnologia, com uma marca
diferente para os sistemas em telhados e os
remotos, caso das fazendas solares.
O diretor da Aneel Rodrigo Limp disse à Reuters
que a agência estima que os gatilhos poderiam
em média serem atingidos em 2024 para os
sistemas em telhados e em 2022 para as usinas
remotas.
“Mas isso é uma média Brasil. Por exemplo, em
Minas Gerais, que tem uma instalação de
microgeração solar bem maior que em outros
Estados, provavelmente atingiria antes”,
explicou.
As possíveis alterações estão no centro das
atenções dos investidores do setor, que atrai
desde pequenos instaladores até grandes
elétricas e fundos.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
A elétrica EDP Brasil, por exemplo, anunciou
que deverá também investir cerca de 100
milhões de reais em microgeração solar em
2019.
“Nós estamos acompanhando. A gente precisa
de regras que sejam favoráveis, porque o setor
está muito no começo. Se não, vai inibir
investimento”, afirmou Mendonça, da Órigo.
A audiência pública da Aneel sobre a
microgeração ficará aberta para contribuições
até meados de abril.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QZ2L0-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Raízen vê moagem de cana em 59,7 mi t em 2018/19 e até 63 mi t em
2019/20, diz Cosan
SÃO PAULO (Reuters) - A Raízen Energia deve
moer 59,7 milhões de toneladas de cana-de-
açúcar na safra 2018/19, enquanto em
2019/20 a projeção preliminar é de entre 61
milhões e 63 milhões de toneladas, disse em
fato relevante nesta terça-feira a Cosan, que
controla a empresa de combustíveis junto com
a petroleira Shell.
A Raízen, joint venture entre as empresas,
ainda deverá investir entre 2,5 bilhões de reais
e 2,7 bilhões de reais na atual safra. Na
temporada 2019/20, a previsão é de aportes de
entre 2,7 bilhões e 2,9 bilhões de reais.
Segundo a Cosan, a Raízen Energia deverá
somar um lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização (Ebitda) de entre 3
bilhões e 3,2 bilhões na safra 2018/19 e de 3,4
bilhões a 3,8 bilhões em 2019/20.
Já o grupo Cosan deverá ter em 2019 um Ebitda
consolidado proforma de entre 5,6 bilhões e 6
bilhões de reais, de acordo com o comunicado
da companhia.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1R01E1-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Midia News
Mendes pede autorização para comprar gás natural da Bolívia
De acordo com o governador, a estatal
brasileira, nesse momento, realiza uma série de
estudos nos contratos de fornecimento de gás
natural que a empresa tem com a Bolívia, que
representa 24 milhões de metros cúbicos por
dia.
“Esses contratos vencem agora em dezembro
de 2019 e a Petrobras está analisando qual será
o volume que irá comprar. Em função disso, ela
pode atender o nosso pleito e poderemos
comprar diretamente dos próprios bolivianos o
gás, para fornecermos em Mato Groso”,
explicou o governador.
O governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu
na tarde desta segunda-feira (18), no Rio de
Janeiro, com o presidente da Petrobras,
Roberto Castelo Branco, para requerer
liberação para que o MT Gás possa comprar o
gás natural diretamente da Bolívia.
A busca direta pela compra do gás natural,
segundo Mauro Mendes, tem como objetivo
garantir o retorno da geração térmica, a
estabilidade e a confiabilidade no
abastecimento do gás no Estado de Mato
Grosso.
A Petrobrás deverá finalizar o estudo no prazo
de dois meses. Depois desse período o Estado
irá ser comunicado se o pedido para liberação
da compra direta será atendido.
Tudo será feito em função do volume de gás
natural que a estatal irá comprar em um
eventual novo contrato com a Bolívia.
As negociações com a Petrobrás também
tiveram a participação do secretário de
Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e
do chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70973
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Paranashop
Sustentabilidade: uma realidade com o gás natural
Cada vez mais presente em nosso dia a dia, a
sustentabilidade introduziu novas práticas na
construção civil. Mesmo antes de um projeto
sair do papel, arquitetos e engenheiros buscam
alternativas para tornar as edificações mais
sustentáveis. Além de causar um menor
impacto ao meio ambiente, pensar de forma
inteligente em cada construção vai de encontro
ao que o consumidor, cada vez mais exigente e
comprometido com o futuro do planeta,
procura. E foi este cenário que levou o
engenheiro Paulo Campos, da Companhia
Paranaense de Gás (Compagas), a desenvolver
um estudo sobre cogeração a gás natural, o
qual consiste no uso do gás natural para
geração combinada de energia elétrica e
térmica.
Apresentado na Faculdade de Ensino Superior
do Paraná em 2017, o trabalho avalia a
viabilidade da aplicação deste sistema em um
edifício residencial de Curitiba. “A cogeração a
gás natural residencial ainda é inexistente no
Paraná, mas vem ganhando cada vez mais
interesse e destaque devido à conscientização
do uso racional dos recursos naturais e com o
máximo de aproveitamento das fontes de
energia. A cogeração é um sistema de geração
simultânea de energia elétrica e térmica que
pode chegar em rendimentos próximos a 95%”,
explica Campos.
Além de proporcionar economia, segurança,
praticidade e comodidade, o uso do gás natural
em condomínios residenciais – aplicado em
atividades de cocção, para alimentar lareiras e
realizar o aquecimento de água, inclusive de
piscinas, e de pisos – ainda pode,
simultaneamente, gerar energia elétrica. Em
seu estudo, o engenheiro analisou a
possibilidade de cogeração em um
empreendimento residencial na capital
paranaense com 565 apartamentos por meio da
instalação de um motor de combustão interna
que utiliza o gás natural como combustível. “O
sistema de cogeração pode atuar em conjunto
com a infraestrutura já existente no condomínio
– o edifício permanece com o mesmo
fornecimento de eletricidade pela companhia de
energia e com a mesma central de aquecimento
de água. Sua elaboração é relativamente
simples, principalmente se ela ocorrer de forma
planejada e durante a fase de projeto do
empreendimento. O motor ocupa o espaço de
um carro de passeio, sendo possível fazer a
implantação do sistema em uma área externa
ao corpo do edifício, em um espaço projetado
para essa finalidade”, revela Campos.
Com isso, segundo os cálculos do engenheiro,
o condomínio teria uma economia anual de
R$100 mil, que representaria uma redução de
custos de 35%. “A principal vantagem é a
economia com energia elétrica e térmica”.
Outro benefício, segundo Campos, é que o
empreendimento contaria com uma segunda
fonte de energia elétrica, o que diminui
consideravelmente o risco de falta de luz. Como
contrapartida, o investimento necessário
estaria na aquisição e instalação do moto-
gerador, na infraestrutura de gás para atender
o motor, em um trocador de calor (necessário
para o aproveitamento do calor do motor no
aquecimento da água), na infraestrutura
hidráulica para o transporte da água entre o
motor e a central de aquecimento de água do
condomínio e também na infraestrutura
elétrica. “No caso deste estudo, o valor do
investimento inicial é igualado ao valor da
economia gerada em um período de,
aproximadamente, 3 anos”, afirma Campos.
Projetos como este já se tornaram realidade em
outros estados. Em São Paulo, uma academia
utiliza o primeiro aparelho compacto no Brasil
que permite a microcogeração de energia a
partir do gás natural. Os insumos energéticos
gerados são utilizados para o aquecimento da
água de duas piscinas e das 36 duchas dos
vestiários, além do fornecimento de
eletricidade para as atividades de suporte à
academia, como a climatização de ambientes.
No Rio de Janeiro, há um condomínio que utiliza
a cogeração para a produção de energia elétrica
e água quente para o aquecimento da água da
piscina. Apesar do estudo de Campos ser
focado no segmento residencial, a cogeração
também pode ser uma boa opção para hotéis,
clubes, academias, restaurantes, hospitais e
demais estabelecimentos comerciais,
diversificando a matriz energética.
Sustentabilidade
A utilização do gás natural traz benefícios
relevantes para o meio ambiente, pois sua
queima produz baixa emissão de poluentes, já
que a combustão é mais limpa e eficiente. É
uma fonte de energia segura, versátil e
econômica.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
O fornecimento contínuo também é um atributo
que garante a comodidade e a segurança aos
clientes, já que não há necessidade de
armazenamento de tanques ou cilindros de
combustível, pois toda a distribuição do gás
natural é realizada por meio de redes
subterrâneas, construídas de acordo com as
normas de segurança vigentes. Com isso,
também é possível obter mais espaço nos
empreendimentos, como por exemplo, para
aproveitamento em áreas de lazer ou para
ampliação do comércio, e, por apresentar
densidade específica menor que a dor ar, em
casos de vazamento, a dispersão do gás natural
na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos
de acidentes.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70979
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 19/03/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Canal Energia
Webinar no dia 19 traz atualizações sobre plantas de biogás no país
Inciativa do Cibiogás mostra que número
de plantas teve expressivo aumento entre
2015 e 2018
O Centro Internacional de Energias Renováveis
vai disponibilizar em webinar no próximo dia 19
de março, às 14h, as atualizações sobre as
plantas de biogás no Brasil. O levantamento foi
realizado em 2018 e traz com detalhes o
crescimento quantitativo das plantas em
operação, informações sobre a produção do
biogás, substratos utilizados e aplicações do
mesmo.
O mapeamento iniciou em 2015, e segundo a
economista do CIBiogás Monique Riscado
Stilpen, o público receberá dados comparativos
entre 2015 e 2018. Para ela, o cenário se
expandiu tanto em quantidade de plantas
quanto em produção de biogás. Em 2015 o
cadastro passou de 159 plantas, para 366
plantas identificadas em 2018. Outra
informação relevante é que apenas plantas de
biogás com uso energético foram catalogadas.
Além da atuação dos pesquisadores do
CIBiogás, a economista destaca que a
colaboração e o apoio de fornecedores,
produtores rurais e da Associação Brasileira de
Biogás, foi essencial para o sucesso do
mapeamento, para consolidar as informações
obtidas e compilamos em Nota Técnica.
Quem acompanhar o conteúdo ao vivo poderá
fazer perguntas em tempo real. O conteúdo
será compartilhado com o público em forma de
bate-papo, e todas as informações divulgadas
constam na Nota Técnica “Panorama do Biogás
no Brasil 2018”, que estará disponível para
download no site do CIBiogás
(www.cibiogas.org) após webinar. Profissionais
e estudantes do agronegócio e energias
renováveis, geralmente são os maiores
interessados nesta atualização. Além deles,
investidores e pessoas que pensam em apostar
no mercado do biogás também fazem parte do
público de interesse. Agentes do governo, como
a Empresa de Pesquisa Energética também se
valem dos dados para estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energético nacional, a exemplo do projeto
Webmap da EPE.
Serviço
As inscrições para participar do webinar estão
abertas e são gratuitas. A apresentação começa
às 14h na terça-feira (19 de março) e para
obter o acesso de participante é necessário
realizar um cadastro no link:
http://bit.ly/panoramabiogasnobrasil2018.
Informações adicionais podem ser obtidas por
meio das redes sociais do CIBiogás no
Facebook, Instagram e Linkedin, ou também
pelo telefone: (45) 3576-7437.
http://canalenergia.com.br/noticias/53093145
/webinar-no-dia-19-traz-atualizacoes-sobre-
plantas-de-biogas-no-pais
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Data: 19/03/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel
Decreto que regulamenta nomeações irrita
Congresso; líderes articulam retaliar militares
Sujo falando do mal lavado O decreto que
regulamenta nomeações de cargos comissionados
acabou ampliando a insatisfação de alas do
Congresso com o Planalto. No mérito, dizem
deputados, o texto é bom. O problema é o timing.
Publicada nesta segunda (18), após os principais
postos já terem sido preenchidos e em meio às
conversas para as primeiras indicações de
partidos, a norma, para integrante da cúpula do
Parlamento, amplia a sensação de que, como
chegou a vez de acenar à política, é preciso
redobrar cuidados.
Queda de braço Líderes de siglas alinhadas à
agenda de Jair Bolsonaro preparam uma reação ao
Planalto logo após a chegada da reforma da
Previdência dos militares. Eles vão propor emenda
que proíbe integrantes da reserva de acumularem
cargos.
No seu quadrado Se aprovada, a medida
impediria, por exemplo, a nomeação de militares
da reserva para funções no Executivo. A
movimentação é um revide ao que tem sido
chamado de excesso de militarização do governo
–e criminalização da política.
Dois gumes A atenção devotada pelo presidente e
seus filhos a perfis de redes sociais que apoiam
Bolsonaro fez com que membros do Parlamento
também passassem a acompanhar essas
postagens. Resultado: nesta segunda (18),
Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu registros em que
um desses ativistas digitais o acusa de querer
“achacar o governo”.
Tiro no pé O perfil atrela críticas pontuais do
presidente da Câmara ao texto da reforma a uma
suposta ação para desestabilizar o governo. Como
Carlos Bolsonaro, o filho mais engajado na
internet, estava em Brasília nesta segunda,
aliados de Maia não deixaram de apontar a
coincidência.
Mira O presidente da Câmara é visto hoje como
“o” articulador da reforma no Congresso.
Ao léu Felipe Francischini (PSL-PR) relatou a
colegas nesta segunda (18) que, cinco dias depois
de ter sido eleito presidente da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara, ainda não
recebeu nenhuma ligação do Planalto.
Sem exclusividade O deputado Paulinho da Força
(SD-SP) enviou uma mensagem para o ministro
Onyx Lorenzoni (Casa Civil) no fim do Carnaval.
Segue sem resposta.
Para bom entendedor… O governador João Doria
(PSDB-SP), apoiador da reforma da Previdência,
começou a demonstrar preocupação com
distrações na agenda do Planalto. A empresários,
tem defendido “foco total no projeto”.
… meia palavra basta “Temos que ficar absortos
de outros temas, até para não nos
contaminarmos.” O discurso foi adotado após
apoiadores do governo, como o escritor Olavo de
Carvalho, ampliarem o tiroteio contra ministros e
o vice Hamilton Mourão.
Junto e misturado Os funcionários da EBC
(Empresa Brasil de Comunicação) receberam
informes sobre a provável fusão da TV NBR com a
TV Brasil. Em email, a direção de jornalismo disse
que, diante do “processo de reestruturação”, “as
equipes da TV Brasil, quando solicitadas, devem
gravar matérias para a NBR”.
Uma coisa só A mensagem destaca que não
haveria “incompatibilidade, conflito ou desvio de
função”, uma vez que “estamos falando da EBC,
empresa para qual os funcionários prestaram
concurso”.
Mãos de tesoura Uma ala do governo defende que
toda a publicidade institucional seja gravada nos
estúdios da EBC para cortar gastos.
Preto no branco Em meio à polêmica sobre a
fundação que a Lava Jato de Curitiba tentou criar,
o senador Jean Paul Prates (PT-RN) decidiu
apresentar projeto que garantiria a destinação de
valores recuperados em delações, leniências e
acordos com autoridades estrangeiras ao Fundo
Social do pré-sal.
Na Folha Sérgio Dávila, editor-executivo desde
2010, assumiu nesta segunda-feira (18) a Direção
de Redação da Folha, posição que era ocupada por
Maria Cristina Frias.
TIROTEIO
Nenhum ser humano é ilegal. Mas há governos
que se recusam a aceitar que migrar faz parte da
nossa natureza
Data: 19/03/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
Camila Asano, da Conectas Direitos Humanos,
após Eduardo Bolsonaro dizer que imigrantes
ilegais são “vergonha para a gente”
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/19/
decreto-que-regulamenta-nomeacoes-irrita-
congresso-lideres-articulam-retaliar-militares/
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Data: 19/03/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
Leonam dos Santos Guimarães: Mais luz na questão nuclear
Leonam dos Santos Guimarães
Recentemente, o ministro de Minas e Energia
propôs uma discussão franca sobre o uso pacífico
da energia nuclear no país. Foi o suficiente para
fazer renascer o discurso preconceituoso sobre o
tema. Esta Folha publicou um artigo
(“Brumadinho, Flamengo, Angra: e o bom
senso?”, de Chico Whitaker) que, sob o pretexto
de abordar uma suposta falta de cultura de
segurança no país, direciona seus argumentos
contra a conclusão de Angra 3.
Para tanto, o autor estende sobre todo o setor de
tecnologia do país um manto de incompetência na
gestão da segurança de empreendimentos de
natureza complexa no qual mistura acidentes em
barragens com os incêndios na boate Kiss e no
Flamengo. Depois, cria um cenário de devastação
apocalíptica que mais se assemelha a um filme de
ficção ao estilo Mad Max. Tudo para levantar uma
questão, já amplamente respondida, de que o
projeto de Angra 3 é ultrapassado e não incorpora
melhorias advindas do estudo dos acidentes de
Three Mile Island (EUA, 1979), Chernobyl
(Ucrânia, 1986) e Fukushima (Japão, 2011).
Deixando de lado esse enredo fantasioso, vamos
nos ater aos fatos.
Em primeiro lugar, cultura de segurança é um
requisito tão sério na indústria nuclear que a
Eletronuclear possui uma política específica sobre
o assunto que diz que “a segurança nuclear é
prioritária. É mais importante que a produtividade
e a economia e não deve ser comprometida por
qualquer razão”.
Em mais de 36 anos de operação da Central
Nuclear de Angra dos Reis, nunca houve qualquer
evento que ameaçasse a segurança dos
trabalhadores, da população ou do meio ambiente.
Usinas nucleares empregam o princípio de defesa
em profundidade, que consiste na construção de
barreiras sucessivas para impedir o vazamento de
material radioativo. Também existem sistemas
ativos e passivos de controle para desligar o reator
de forma segura. Além disso, as três usinas de
Angra mantêm um rigoroso processo de melhoria
contínua que incorpora lições aprendidas com
outras usinas.
Procedimentos rigorosos de acompanhamento,
verificação e controle são adotados desde o início
do projeto básico até o final da vida da usina. Para
entrar em operação, uma usina nuclear precisa de
licenças da Cnen (Comissão Nacional de Energia
Nuclear) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Ambas as organizações fiscalizam as atividades da
Central Nuclear de forma contínua. A Cnen,
inclusive, mantém inspetores residentes,
acompanhando em tempo real toda a operação.
As instalações também são auditadas pela Agência
Internacional de Energia Atômica e pela
Associação Mundial de Operadoras Nucleares.
Por fim, vale destacar que, hoje, temos cerca de
450 usinas nucleares em operação no mundo,
responsáveis por 11% da energia consumida no
planeta. Esse fato faz com que milhões de
toneladas de gases de efeito estufa deixem de ser
lançados na atmosfera. No Brasil, as emissões do
setor elétrico cresceram 171%, entre 2011 e
2014, enquanto a produção de energia cresceu
apenas 11%. Essa situação melhorou nos últimos
anos, mas continua preocupante.
Por outro lado, a China e a Índia têm conseguido
reduzir suas emissões, sendo a energia nuclear
um dos pilares dessa mudança. Eles
compreenderam que o carvão e os combustíveis
fósseis têm de ser substituídos e as renováveis
não são suficientes por si só. Para eles, a nuclear
é vista como uma fonte estratégica de energia
para o futuro.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/03/
mais-luz-na-questao-nuclear.shtml
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Data: 19/03/2019
46
Grupo de Comunicação e Marketing
Demora para lançar novo carro põe Tesla em risco
Eduardo Sodré
A Tesla revelou o novo utilitário esportivo elétrico
Model Y, mas o cronograma de lançamento pode
prejudicar o futuro da empresa presidida por Elon
Musk.
A chegada da primeira versão está prevista para o
segundo semestre de 2020, com preço a partir de
US$ 47 mil (R$ 180,2 mil). A opção mais em
conta, de US$ 39 mil (R$ 149,5 mil) só deve
estrear em março de 2021. Até lá, concorrentes
da marca americana já terão colocado seus
veículos não poluentes nas ruas.
Sem o fator surpresa de antigos lançamentos —
ser elétrico, esportivo e bem desenhado não é
mais exclusividade dos carros Tesla—, o Model Y
segue a tendência e se encaixa no segmento de
maior sucesso no mundo atualmente. SUVs de
porte médio ou compacto se destacam em todos
os continentes.
Marcas de luxo alemãs terão em breve suas
opções nesse nicho. O Audi E-Tron chega neste
ano —inclusive no mercado brasileiro— e o
Mercedes EQC estreia em 2020. Deverão custar a
partir de US$ 60 mil (R$ 230 mil), valor próximo
do pedido nos Estados Unidos pelo inglês elétrico
Jaguar I-Pace (R$ 266,4 mil), que já está à venda.
É a segunda vez que a Tesla frusta as expectativas
ao anunciar um carro de menor preço que ainda
não está pronto para ser produzido em grande
escala. O primeiro foi o sedã Model X, cuja versão
de US$ 35 mil (R$ 134,2 mil) só chegou às
concessionárias no mês passado.
Para Elon Musk, a demora não deve prejudicar as
vendas do Model Y. Durante a apresentação do
SUV em San Francisco, na última quinta-feira
(14), o presidente da Tesla disse que,
provavelmente, a produção do Model Y será maior
que a dos modelos S e X somados, que são os
veículos mais caros da marca.
Assim sendo, o novo utilitário esportivo deverá ter
cerca de 200 mil unidades comercializadas por
ano.
Contudo, altos volumes não são suficientes para
fazer a Tesla torna-se rentável. Sem grandes
parcerias e com a redução de incentivos fiscais nos
EUA, os custos de produção elevados limitam as
margens de lucro.
A apresentação do Model Y ocorre após um início
de ano turbulento para a montadora. Suas ações
caíram 17% nos últimos dois meses, quando
cortou funcionários e revelou um cenário pouco
animador no curto prazo.
A marca que lidera o segmento de veículos
elétricos no mundo tem de lidar também com a
própria inexperiência na produção em larga
escala.
Donos dos carros postam em redes sociais fotos
de alguns modelos sem o para-choque traseiro. A
razão do problema parece ser o acúmulo de água
da chuva: a peça se solta devido ao excesso de
peso. Em nota, a montadora afirmou que está
investigando o problema.
Além disso, Musk tem enfrentado problemas
legais recorrentes. O caso mais recente ocorreu há
um mês.
O empresário disse que a Tesla fabricaria por volta
de 500 mil veículos em 2019, número acima das
estimativas anteriores. Quatro horas depois,
publicou outra informação, esclarecendo que a
empresa produziria somente 400 mil carros neste
ano, mas esperava acelerar a montagem nos
últimos meses.
Ao fazer uma estimativa prévia mais positiva,
Musk poderia levar investidores a negociar ações
da Tesla com base em dados errados.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03
/demora-para-lancar-novo-carro-poe-tesla-em-
risco.shtml
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Data: 19/03/2019
47
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Apuração de ataques ao STF começou com ameaças a família
de magistrado
As investigações do inquérito aberto pelo STF
(Supremo Tribunal Federal) para apurar ataques à
corte se dirigiram, num primeiro momento, a uma
pessoa que chegou a ameaçar parentes de um dos
magistrados de morte.
CADEIA NELE
Há entre pessoas envolvidas nas apurações a
convicção de que, uma vez descoberto, o
responsável pelas ameaças, até agora anônimo,
deveria ser preso.
ALVO CERTO
E, no domingo (17), Paulo Mathias, secretário
executivo de Desenvolvimento Social de São
Paulo, também fez ataques à Corte —mais
especificamente, ao ministro Gilmar Mendes.
VEM PRA RUA
Integrante da equipe do governador João Doria
(PSDB-SP), Mathias chegou a ir a uma
manifestação. E disse que o pedido de
impeachment contra o magistrado deveria ser
aceito pelo Senado, para que ele “seja julgado por
aquilo que fala”.
JAMAIS
Doria agiu rápido: ligou para Gilmar Mendes para
pedir desculpas e dizer que aquela não é a posição
do governo de São Paulo.
LÍNGUA INDEPENDENTE
Paulo Mathias diz que não vai comentar o episódio.
A Secretaria de Desenvolvimento Social afirma
que ele “manifestou sua opinião pessoal” e que
não cabe à pasta se pronunciar.
RAIO-X
Entre os 94 deputados da Assembleia Legislativa
de SP (Alesp) que tomaram posse neste ano, há
1% de orientais, 5% de negros e 5% de pardos.
Os números estão em um levantamento do
Movimento Transparência Partidária. Os outros
89% são brancos.
EU QUE DISSE
Segundo Marcelo Issa, presidente do movimento,
as informações fazem parte da base de dados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e são declarados
pelos próprios políticos quando vão se candidatar.
RAIO-X 2
O movimento também mostra que 20% dos
deputados são mulheres, 12 deles não nasceram
no estado de SP, 22% são solteiros e 10%
divorciados.
DOBRADINHA
O ex-governador Claudio Lembo e o presidente do
PSD, Gilberto Kassab, foram ao lançamento dos
livros “Crimes de Omissão Imprópria” e
“Corrupção Política”, respectivamente dos
advogados Pierpaolo Bottini e Igor Tamasauskas.
Guilherme Afif, assessor do ministro Paulo
Guedes, Rodrigo de Grandis, procurador da
República, e Marcelo Nobre, advogado, estiveram
lá.
SUSTO
Um passageiro que embarcou em um avião da Gol
foi retirado da aeronave por agentes da Polícia
Federal de Congonhas após o sistema de raio-X
detectar um projétil de fuzil na mala que ele
despachou. “Depois foi verificado que tratava-se
de um chaveiro sem pólvora”, diz a PF. O voo
tinha Brasília como destino.
SURTO
Segundo a polícia, “foi solicitado ao passageiro
que acompanhasse a abertura de sua bagagem”,
mas, “ao ser abordado, ele teve um surto e criou
dificuldades para sair do avião”. O homem foi
impedido de viajar e responderá pelos crimes de
desobediência e lesão corporal leve.
COLETIVO
Fernando Haddad (PT-SP) foi convidado para
integrar o conselho consultivo da frente
Data: 19/03/2019
48
Grupo de Comunicação e Marketing
progressista mundial liderada pelo ex-ministro das
Finanças da Grécia Yanis Varoufakis.
COLETIVO 2
Devem integrar também o colegiado o linguista e
filósofo Noam Chomsky e Jane Sanders, mulher do
senador Bernie Sanders, dos EUA.
ACORDES
João Lenhari, trompetista da banda de Roberto
Carlos e líder da Banda Urbana, vai lançar a
Orquestra Jabaquara. Outros 12 músicos formam
o grupo musical.
ACORDES 2
O disco tem participações de André Abujamra,
Marisa Orth, Lucas Santtana e Roberta Estrela
D’Alva. A produção é de Xuxa Levy e o lançamento
será dia 12 de abril no Sesc Pompeia.
CADEIRA
O cirurgião oncológico Felipe José Fernandez
Coimbra, do A.C.Camargo Cancer Center, é o novo
presidente da AHPBA, Americas Hepato-
Pancreato-Biliary Association, voltada à pesquisa,
difusão e educação sobre doenças do fígado,
pâncreas e vias biliares. Ele assume na sexta (22).
TELAS POR ELAS
As diretoras de cinema Bárbara Sturm, Rita
Moraes, Susanna Lira e Paula Trabulsi
participaram do evento Foco Nelas, no MIS, na
semana passada. A cantora Rosa Rosah se
apresentou durante a noite.
CURTO-CIRCUITO
A Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP abre a
sua temporada 2019. Nesta terça (19), no Theatro
Municipal.
A Fundação Itaú Social promove o seminário
Leitura e Escrita. Até quinta (21), no Sesc
Pinheiros.
Zara lança nesta terça (19) a sua loja online no
Brasil, com evento na Oca. Das 19h30 às 23h30.
Bela Gil lança nesta terça (19) livro na livraria
Martins Fontes da av. Paulista.
A galeria São Paulo Flutuante abre nesta terça
(19) mostra de Rodrigo Sombra.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/03/apuracao-de-ataques-ao-stf-
comecou-com-ameacas-a-familia-de-
magistrado.shtml
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Data: 19/03/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO SP tem 250% mais mortes causadas por
temporais; chuva na capital é recorde
SOROCABA – Chuvas intensas e tempestades com
raios já causaram 35 mortes este ano no Estado
de São Paulo, conforme dados da Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil. A média é de quase uma
vítima a cada dois dias. O número é 250% maior
que no mesmo período de 2018, quando
aconteceram 10 óbitos. Em 2017, haviam sido 19.
As vítimas morreram arrastadas por enxurradas,
soterradas pela queda de muros, casas e
barrancos ou atingidas por raios (6 casos).
Apenas na Região Metropolitana de São Paulo,
incluindo a capital, 13 pessoas morreram entre a
noite do dia 10 deste mês e a manhã do dia 11,
em consequência dos temporais. Naquela manhã,
Lizandro Baptista de Rezende, de 44 anos, saiu de
casa para tirar o carro da rua. A água estava
subindo muito depressa e ele imaginou que
poderia levar o veículo para uma região mais alta.
Não foi possível. O carro foi arrastado e caiu no
Córrego de Utinga, em Santo André, no ABC.
Baptista morreu por afogamento.
Nesta segunda-feira, 18, uma semana depois da
tragédia, a mulher dele, Pamela Tuane Souza
Rezende, de 31 anos, ainda se sentia perdida e
indignada pelo fato de nenhuma autoridade
sequer ter ido à região para ver se a tragédia não
poderia se repetir. Esta segunda-feira foi o
primeiro dia em que ela pôde voltar para casa. A
cozinha, que foi completamente inundada pelas
chuvas, continuava desorganizada. “Estou
tentando recomeçar pelas coisas práticas. Estou
tentando arrumar a casa, pagar as contas que
estavam com o Lizandro e retomar, aos poucos, a
vida.”
Em São Paulo, conforme o Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), a chuva acumulada até este
domingo, 17, era de 839,8 milímetros, 48% a
mais que em 2018, quando choveu 567
milímetros. O volume também está acima da
média histórica, de 692,7 mm, e é o maior em 15
anos. As chuvas foram intensas em quase toda a
região metropolitana, levando o governo paulista
a já ter decretado situação de emergência em oito
municípios: São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul,
Santo André, Diadema, Ribeirão Pires, São
Bernardo do Campo e Rio Grande da Serra. Desde
janeiro, 102 cidades mobilizaram a Defesa Civil,
reportando danos causados por chuvas e
temporais. Dessas, 42 pediram ajuda humanitária
– em 2018, só 14 solicitaram. As prefeituras de
Sumaré e Adamantina decretaram situação de
emergência, e a de São Simão, calamidade.
Em Salto, por exemplo, a área central da cidade
ficou alagada três vezes este ano pelas enchentes
no Rio Tietê. A sujeira invadiu o bar do
comerciante Luiz Carlos Ganzano, de 55 anos, que
teve de fechar o estabelecimento por dois dias
para a limpeza. “Quando vejo o rio subindo, fecho
as portas e vou embora, pois, se ficar, a gente
corre o risco de ser levado pela correnteza.”
Nesse período, registros das prefeituras dão conta
de que ao menos 840 árvores caíram em praças e
vias públicas, com danos materiais e interrupção
no fornecimento de energia. As enxurradas
danificaram o asfalto e abriram buracos em vias
municipais e rodovias. Ao menos 12 estradas
sofreram interdições. A Rodovia dos Tamoios e a
Rio-Santos ficaram fechadas por mais de 24
horas. Na manhã de ontem, um deslizamento
bloqueou a Anchieta.
Causas
O meteorologista Marcelo Seluchi, do Centro
Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais (Cemaden), observa que “o período
chuvoso de 2018/19 não está sendo muito
diferente dos anos anteriores em quantidade de
chuva”. “O problema é que elas estão mal
distribuídas. Choveu pouco em algumas regiões,
prova disso são os reservatórios do Sistema
Cantareira, que não estão com muita água, e
muito em outras. Este ano, as chuvas se
concentraram mais na capital e no litoral.”
Ele disse que outros fatores, como a
vulnerabilidade de áreas de risco, onde as pessoas
estão mais expostas, podem ter mais influência
sobre o número de mortes. “Em Ubatuba, por
exemplo, tivemos valores absurdos de chuva,
coisa de quase 300 mm em dois dias, mas não
houve sequer uma morte. Diferentemente do que
aconteceu em São Paulo, onde choveu menos,
mas há pessoas expostas.”
Conforme o especialista, quando a chuva é
concentrada em áreas mais urbanizadas, os
alagamentos são maiores porque o asfalto impede
a absorção da água. “Se os bueiros já não dão
conta de uma chuva muito intensa, tem também
o problema do lixo, que acaba entupindo tudo.” Na
Grande São Paulo, a ocupação de áreas de risco é
Data: 19/03/2019
50
Grupo de Comunicação e Marketing
agravante. “Choveu muito justamente nessas
áreas, causando soterramentos.”
‘A dor não passa’
“Foi uma perda tão brusca que não há o que
conforte, pois a dor não passa”, afirma Karine
Santos Oliveira Lopes, de 28 anos, mãe do bebê
Bernardo, de 1 ano e 2 meses, morto no
soterramento que destruiu a casa da família, em
11 de março, após um temporal em Embu das
Artes, na Grande São Paulo.
Eram 4h30. Ela tinha acabado de amamentar a
criança e observava o marido, Mike Lopes Alves,
de 29 anos, que fazia carinho no bebê, antes de
se arrumar para o trabalho. “Foi de repente, a
gente ouviu um estalos e veio tudo para baixo. O
Mike tentou pegar o bebê, mas caiu tudo em cima
dele. Eu saí gritando, pedindo ajuda. Os vizinhos
vieram logo, mas só conseguiram tirar o Mike. Meu
bebezinho sumiu embaixo daquele monte de
terra. Cavamos com a mão, com a pá, com tudo o
que deu, não teve jeito.”
Depois que enterrou o filho, há uma semana,
Karine não teve forças para voltar ao cemitério.
“Está tudo muito vivo, as imagens não saem da
minha cabeça. O que sobrou da casa ainda está lá,
mas não tive coragem de entrar. Alguns móveis,
as roupinhas dele, está tudo na garagem de um
vizinho.” O pai de Bernardo foi retirado com vida
dos escombros, mas sofreu um deslocamento no
joelho.
O casal se abrigou na casa do consultor de RH
Marcos Donizete Lopes, pai de Mike, no mesmo
bairro. O marido está afastado do trabalho e não
consegue andar – só se locomove em cadeira de
rodas. Hoje passará por avaliação no Hospital
Geral de Taboão da Serra para uma possível
cirurgia. Karine conta que estavam morando no
local da tragédia havia seis meses. Ele comprou o
terreno e teve a ajuda da família para erguer a
casa. “A gente não sabia do risco.”
A prefeitura de Embu das Artes informou que a
área em que aconteceu o deslizamento é de
loteamento irregular e sob ação civil pública. O
local está sendo monitorado pela Defesa Civil três
vezes ao dia e também pela Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Social.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-tem-250-
mais-mortes-causadas-por-temporais-chuva-na-
capital-e-recorde,70002760317
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Data: 19/03/2019
51
Grupo de Comunicação e Marketing
Cai 25% gasto com drenagem nos principais programas da Prefeitura de
SP, diz TCM
Priscila Mengue
SÃO PAULO - Reduzir em 15% as áreas inundáveis
é um dos 53 objetos do Plano de Metas da
Prefeitura de São Paulo, apresentado há dois anos
e que deve ser cumprido até o fim do mandato de
Bruno Covas (PSDB). Segundo balanço oficial, a
diminuição foi de apenas 2,4% (ou seja, 544 mil
metros quadrados) até julho do ano passado,
mesmo percentual de janeiro daquele ano.
Uma das possíveis explicações é a redução nos
investimentos municipais nos principais
programas de saneamento. Segundo
levantamento do Tribunal de Contas do Município
(TCM), foram gastos R$ 335,9 milhões em
intervenções, melhorias e manutenção de
sistemas de drenagem e bacias em 2018, o que é
55% do valor orçado para o período. O
investimento representa uma redução de 25,6%
em relação aos gastos de 2016, de R$ 451,8
milhões, em valores não atualizados. Dentre as
ações não executadas orçadas para o ano
passado, estão a canalização de sete córregos e a
obra de um novo piscinão na Mooca, na zona leste.
Para apurar a situação, uma auditoria programada
tramita em um processo dentro do TCM. O
processo inclui, ainda, a apuração do andamento
do programa Controle de Cheias, que também
está no Plano de Metas e inclui 18 ações. Dentre
elas, estão a total limpeza de córregos,
desobstrução de galerias e desassoreamento dos
reservatórios das subprefeituras “prioritárias”. O
objetivo era começar no primeiro semestre de
2018.
Prefeitura diz desenvolver 'série de medidas'
Em nota, a Prefeitura "vem desenvolvendo, desde
o início da atual gestão, uma série de medidas
estruturantes e de zeladoria/manutenção na
drenagem com o objetivo de minimizar o
problema histórico das cheias na capital paulista e
má conservação dos leitos que percorrem a
cidade". "Prova disto é que, até o momento, a
população conta com três novos piscinões: R6, no
Córrego Ipiranga; R1 do Córrego Cordeiro;
Guamiranga, na Zona Leste."
"Vale ressaltar que, em 2018, o Município investiu
R$ 160 milhões, ou 86% dos R$ 185 milhões
previstos com recursos próprios no orçamento
municipal para prevenção de enchentes, como
limpeza de córregos, galerias e construções de
piscinões. O valor total de R$ 580 milhões no
orçamento contempla, também, recursos
previstos de transferências do governo do Estado
e Federal para construção de piscinões, que não
foram transferidas no ano passado", explicou a
gestão Covas.
A administração acrescentou que a Secretaria de
Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) está
executando dois reservatórios no Córrego
Tremembé, Zona Norte. No Córrego Ipiranga
(Zona Sul) estão em execução as obras do
reservatório R2-Aliomar Baleeiro, disse a
Prefeitura.
"A Prefeitura também está viabilizando a PPP dos
Piscinões para dar celeridade à construção de
novos reservatórios. Com o programa, a iniciativa
privada será responsável pela construção e
manutenção dos equipamentos, recebendo em
contrapartida, o direito de laje dos atuais
reservatórios, o que vai permitir aos
concessionários construir nestes espaços e
explorar economicamente os empreendimentos",
disse.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,cai-25-
gasto-com-drenagem-nos-principais-programas-
da-prefeitura-de-sp-diz-tcm,70002760303
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Data: 19/03/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Leilão de aeroportos anima planos para
infraestrutura
O leilão de concessão de aeroportos, realizado na
semana passada, foi um sucesso e sinal positivo
para as próximas iniciativas do governo federal. A
disputa pela administração por 30 anos dos 12
aeroportos leiloados foi acirrada e atraiu a
participação de empresas estrangeiras, que
ampliaram o domínio no setor aeroportuário. O
ágio médio chegou a 986% sobre o preço mínimo
fixado em R$ 218,7 milhões, rendendo R$ 2,38
bilhões em outorgas ao governo federal. Ao longo
da concessão, as empresas terão que investir R$
3,5 bilhões.
Bolsonaro comemorou e disse que foi uma "grande
vitória". O ministro da Infraestrutura, Tarcísio
Freitas, afirmou que o resultado revela a confiança
dos investidores no país. A concorrência e o
interesse dos estrangeiros agradaram ao Palácio
do Planalto, alimentando a expectativa de que
novas rodadas vão atrair mais investimentos. Já
os críticos do governo sugeriram que o ágio foi
elevado porque os preços foram fixados abaixo do
mercado por inexperiência do governo.
O leilão ofereceu 12 aeroportos, divididos em três
blocos regionais, Nordeste, Centro-Oeste e
Sudeste, mesclando operações lucrativas com
outras nem tanto ou mesmo deficitárias. Mas os
aeroportos são geralmente considerados como os
ativos de risco mais baixo no setor de
infraestrutura, o que ajuda a explicar o ágio
elevado. Os terminais dessa sexta rodada
atendem no total 20 milhões de passageiros por
ano.
A espanhola Aena levou o bloco de aeroportos do
Nordeste, o mais cobiçado do leilão por incluir
Recife (PE), pagando R$ 1,9 bilhão pelo negócio,
com ágio de 1.010%. A operadora suíça Zurich
Airport arrematou os aeroportos de Vitória (ES) e
Macaé (RJ), pagando R$ 437 milhões pelos
terminais, com ágio de 830%. Agora a Zurich
soma quatro terminais no Brasil, onde já opera
Confins (MG) e Florianópolis (SC). O consórcio
Aeroeste, liderado pela brasileira Socicam, que
administra terminais rodoviários e aéreos, pagou
R$ 40 milhões por quatro aeroportos do Centro-
Oeste, todos em Mato Grosso. Mais barato dos três
ofertados, o valor atingido embutiu o maior ágio
do leilão, 4.730%.
Não deixa de ter razão, no entanto, quem se
surpreendeu com o ágio elevado. Esperava-se
percentuais mais modestos porque, por uma
mudança de regra, terá de ser pago à vista. Por
outro lado, o pagamento da outorga variável
passou a ter cinco anos de carência, não mais será
uma quantia fixa, e vai variar conforme o fluxo de
passageiros transportados.
As mesmas regras devem ser aplicadas nos
próximos leilões de aeroportos dado o consenso
de que as novidades introduzidas foram eficientes.
O governo Bolsonaro pretende leiloar todos os
terminais administrados pela Infraero até o fim do
seu mandato. A próxima rodada, a sexta, em
2020, será detalhada nesta semana e incluirá
Curitiba (PR). Em 2022, serão oferecidas as "joias
da coroa", Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).
Até o fim do atual governo, a Infraero não vai mais
administrar nenhum aeroporto. Resta ainda definir
como vai se desfazer da participação de 49% que
tem em quatro aeroportos importantes, já em
regime de concessão, Brasília, Galeão (RJ),
Guarulhos (SP) e Confins (MG).
O aprendizado com o leilão de aeroportos apenas
parcialmente poderá ser usado em outros projetos
de concessões e privatizações porque cada setor
tem características próprias. Mas pode ser um
primeiro passo. O ambicioso plano de cem
primeiros dias de governo de Bolsonaro inclui,
conforme foi anunciado em janeiro, além dos
aeroportos, ampliar os investimentos na malha
ferroviária e leiloar 10 terminais portuários para
aumentar a capacidade de armazenagem e
movimentação de granéis líquidos combustíveis.
Outro teste a ser realizado é em relação ao
financiamento das concessões e privatizações. Há
muita expectativa em relação à capacidade do
mercado de capitais e do setor financeiro de
ocupar o papel que o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
desempenhou no passado. Os bancos privados já
declararam apetite. A rodada de aeroportos não
parece oferecer a chance de se comprovar isso. A
Aena já disse que vai financiar os investimentos e
fazer os desembolsos necessários utilizando
recursos próprios, aproveitando a disponibilidade
de recursos baratos no exterior. A Zurich informou
estar avaliando financiamento junto ao BNDES ou
com a emissão de debêntures de infraestrutura
Data: 19/03/2019
53
Grupo de Comunicação e Marketing
para garantir os recursos da operação, um mix
nada diferente do praticado anteriormente.
https://www.valor.com.br/opiniao/6167159/leila
o-de-aeroportos-anima-planos-para-
infraestrutura
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Data: 19/03/2019
54
Grupo de Comunicação e Marketing
Sem as amarras políticas, Codesp quer se
modernizar
Por Carlos Prieto e Ivo Ribeiro
Deixar de ser tratado como o maior porto da
América Latina para se tornar o melhor porto da
América Latina. Com um objetivo nada fácil, o
engenheiro naval Casemiro Tércio Carvalho
assumiu, no fim de fevereiro, o comando do porto
de Santos. Ex-presidente da Docas de São
Sebastião e da Hidrovia Tietê-Paraná, entre 2011
e 2017, e ex-sócio fundador da Garin
Investimentos, Tércio conta que aceitou a
presidência da Companhia Docas do Estado de São
Paulo (Codesp) com a "porteira fechada". Ou seja,
com carta branca para indicar toda a diretoria e
implementar um amplo plano de modernização da
estatal com base em três eixos, que incluem corte
de custos internos e demissões, revisão de
contratos e novas concessões.
Para compor sua equipe, o executivo está
trazendo do mercado Jennyfer Tsai, engenheira
civil, para a diretora de Engenharia; Danilo Veras,
graduado em direito, como diretor de relações
com o mercado e comunidade; Fernando Biral,
administrador de empresas, para a diretoria
financeira e de administração; e Marcelo Ribeiro
de Souza, oficial superior da Marinha do Brasil,
como diretor de operações.
Os tempos de ingerência política ficaram no
passado, garante o presidente. Assim como o uso
de paletó e gravata. "O paletó e gravata afasta as
pessoas", brinca o paulistano de 41 anos que se
mudou agora para Santos. O fim da gravata é o
símbolo do início de um processo de abertura
interna na Codesp. Ouvir as pessoas nesse
momento, destaca o presidente, é fundamental
para conhecer o que acontece no dia a dia da
empresa, que sempre foi área de influência
política.
Arrumar a Codesp por dentro, com corte de
custos, é justamente o primeiro eixo do plano de
Tércio. A empresa tem 1,3 mil funcionários diretos
e 900 indiretos. "É uma máquina muito inchada",
diz. O plano do presidente é reduzir em 50% esse
total e o primeiro PDV já está sendo preparado.
Ele diz que pelo menos 400 funcionários já
estariam prontos para se aposentar e, deste total,
200 esperam apenas que o Portus, fundo de
previdência complementar dos funcionários das
docas, resolva um rombo de R$ 3 bilhões que
quase o levou a falência para se aposentarem.
Outra forma de reduzir a folha de pagamento é a
renegociação dos contratos de serviços que Tércio
qualificou de "inchados", como os de limpeza,
motoristas e veículos e manutenção predial. Isso
levaria a uma redução nos 900 funcionários
terceirizados.
Mas a velocidade no corte de pessoal vai depender
de a companhia obter recursos para bancar esse
desligamento. E a principal fonte seria as outorgas
dos futuros arrendamentos de áreas no porto. "Se
eu conseguir caixa em 2019 com as novas
concessões, consigo atingir os 50% em dois anos."
Além do corte de funcionários, Tércio quer mexer
com a cultura da companhia, implantando regras
de compliance e transparência. Ele diz que grande
parte do efetivo tem 30 a 35 anos de casa e "essas
pessoas não mudam a cultura". "Temos de
retomar a meritocracia e criar regras para que as
futuras diretorias não danifiquem o que já foi
feito." Tércio promete criar uma estrutura que
permita a qualquer funcionário se posicionar sem
medo de ser punido. "Temos identificado pessoas
que foram escanteadas por se recusaram a assinar
um contrato."
No programa da nova diretoria, uma das medidas
previstas é a relicitação do terminal de contêineres
da Libra
O segundo eixo é o arrendamento de terminais
existentes e a exploração de novas áreas para
geração de recursos. São quatro áreas a serem
arrendadas e a relicitação do terminal de
contêineres da Libra. A direção da Codesp ainda
não tem a estimativa de quanto pode arrecadar
em outorga com as quatro áreas: STS-10, STS-
13A, STS-20 e o berço 14/15. O investimento
estimado é de R$ 500 milhões. "A outorga vai
Data: 19/03/2019
55
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depender da concorrência. Se tiver disputa sobre
o mesmo terminal, a outorga vai subir", afirma
Tércio. A expectativa é licitar essas áreas ainda
neste ano.
Já a relicitação do terminal de Libra é um processo
mais complicado e levaria pelo menos um ano. Em
recuperação judicial - os credores reprovaram o
último plano apresentado -, a Libra perdeu na
câmara de arbitragem uma disputa bilionária de
duas décadas contra a Codesp. O contrato do
terminal termina em maio de 2020, mas Tércio
acredita que o ativo seja entregue antes. A Codesp
começou a conversar com os três armadores que
usam o terminal - CMA CGM, Cosco e Evergreen -
a formação de um pool para administrar a área.
"O melhor cenário de transição é não perder esses
armadores para outros portos. A ideia é que eles
assumam até resolver esse imbróglio jurídico. Mas
temos de saber, por exemplo, se o TCU [Tribunal
de Contas da União] permite. Preciso saber se não
estou infringindo alguma regra constitucional. Se
não existem pendência ambientais ou passivos
trabalhistas. Dar segurança jurídica aos
armadores. O importante é manter essa carga em
Santos, os postos de trabalho e os equipamentos
funcionando para não sucatearem", afirmou.
Buscar novas áreas, no fundo do estuário, perto
do porto da Usiminas, já no Cubatão, permite
ampliar o porto nos próximos dez a 15 anos.
Tércio acredita que isso vai valorizar e viabilizar
uma possível abertura de capital da Codesp no
futuro.
A terceira parte do plano de modernização é um
amplo programa de concessão do que Tércio
classifica como "conceder o que não faço bem feito
e estou cobrando caro por isso". O primeiro e
principal contrato de concessão é o do canal de
navegação e vai além da dragagem. Inclui, entre
outros, o balizamento (com boias físicas e
digitais), monitoramento ambiental, plano de
contingência e controle e gestão de tráfego.
Atualmente existem sete contratos distintos para
realizar todos esses serviços. A empresa
contratada receberá pelo volume de carga que
passa pelo canal, por um tempo bem mais longo
que os contrato atuais.
No ano passado o porto de Santos movimentou
133,2 milhões de toneladas e a previsão é chegar
a 136,4 milhões neste ano.
"A empresa vai fazer a operação. Quem manda na
gestão do canal é a Codesp. Não preciso ter
equipamento nem gente. Apenas a última pessoa
para tomar a decisão", afirma. Tércio acredita que
apenas consórcios com multinacionais estarão
preparados hoje para disputar uma concessão
desse porte. O documento para consulta pública
deve ficar pronto até o fim do ano.
Modelo semelhante será adotado para as
perimetrais da margem direita e esquerda, com
construção de algumas obras de arte, duplicação
de vias, reordenamento urbanístico e separação
da ciclovia. Nesse caso não interessa a cobrança
de outorga, mas melhorar o fluxo dos veículos com
o menor custo tarifário.
Ao fim desse processo, Tércio quer uma Codesp
menos operacional e mais regulatória. E
preparada para ir à B3. "A abertura de capital
consolidaria um sistema de governança que não
permitira a volta da ingerência político-partidária
na empresa." Porém, desde já, o executivo diz que
o objetivo é ter uma marca mais internacional
para o porto. Ao invés de Codesp, usar Autoridade
Portuária de Santos, mais fácil de ser entendida
no exterior.
https://www.valor.com.br/empresas/6167325/se
m-amarras-politicas-codesp-quer-se-modernizar
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Data: 19/03/2019
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Minério sobe com receios sobre oferta
Por Stella Fontes e Ivan Ryngelblum
Os preços do minério de ferro iniciaram a semana
em alta, com o ressurgimento dos temores de que
o impacto da tragédia em uma mina da Vale em
Brumadinho (MG), em janeiro, na disponibilidade
global da commodity seja maior do que o
esperado. Enquanto analistas elevaram as
estimativas para os preços da tonelada no curto
prazo - para até US$ 85 em três meses -,
participantes do mercado chinês disseram que as
cotações podem superar US$ 90, caso a demanda
se mantenha saudável.
Na sexta-feira, a Vale informou que a 2ª Vara Cível
da Comarca de Ouro Preto determinou a
suspensão das atividades na barragem Doutor, da
mina de Timbopeba, em Ouro Preto (MG), com
impacto de 12,8 milhões de toneladas por ano na
produção de minério. Com isso, subiu a 80 milhões
de toneladas por ano a perda estimada de
produção da mineradora brasileira, conforme o
BTG Pactual.
De acordo com a publicação especializada
"Fastmarkets MB", a tonelada do minério com
pureza média de 62% entregue no porto de
Qingdao subiu 2% ontem, ou US$ 1,74, para US$
88,26 a tonelada. Essa é maior cotação desde 20
de fevereiro. Com esse desempenho, o minério de
ferro ampliou os ganhos em março a 3,42%. No
ano, a valorização já era expressiva e chegou a
21,35%.
A valorização da commodity impulsionou as ações
de grandes mineradoras nas bolsas internacionais
Diante dos novos acontecimentos, o banco suíço
Julius Baer elevou suas expectativas para os
preços do minério no curto prazo. Agora, espera
US$ 85 por tonelada da em três meses, alta de
21,4% frente aos US$ 70 projetados
anteriormente. Em 12 meses, o novo preço está
estimado em US$ 75 por tonelada, com aumento
de 15,4%. Há risco de nova revisão, segundo o
analista de commodities Carsten Menke. Em nota
a clientes, o analista afirmou que o incidente na
Vale segue enviando ondas de choque no mercado
internacional.
A notícia de sexta-feira, seguiu Menke, elevou os
preços negociados na China e em Cingapura em
torno de 2,5%. "Embora já apontássemos a
elevação dos riscos regulatórios, estamos
surpresos com [a nova] ordem judicial. Ao que
parece, a situação da oferta no Brasil se tornou
incontrolável, diante do desejo das autoridades
brasileiras de demonstrar que estão determinadas
a esclarecer o quarto maior acidente em
mineradoras em menos de quatro anos e a evitar
outro", escreveu o especialista.
Com a suspensão, as reservas de minério
continuam caindo, o que aproxima do equilíbrio a
relação entre oferta e demanda, apesar da
expectativa de retração no consumo na China. Na
avaliação do Julius Baer, a economia mais fraca no
país asiático e o mercado imobiliário moderado
devem resultar em queda na produção local de aço
neste ano. O banco tem visão neutra para o
minério de ferro.
Antes do anúncio de sexta-feira, analistas
projetavam redução líquida de 50 milhões de
toneladas na produção de minério da Vale neste
ano, o equivalente a 3% ou 4% do volume
negociado no mercado transoceânico, segundo o
"Financial Times". Ao jornal britânico, o analista
Christopher LeFemina, do banco de investimentos
Jefferies, lembrou que grandes mineradoras,
como Rio Tinto, BHP e Fortescue, estão operando
a plena capacidade, o que limita a possibilidade de
resposta imediata a uma eventual escassez de
oferta.
A valorização da commodity impulsionou as ações
de mineradoras nas bolsas internacionais. Em
Londres, os papéis de BHP e Rio Tinto ficaram
entre os maiores ganhos, com alta de 2,9% e
2,8%, respectivamente, negociados a 17,68 libras
e 42,67 libras esterlinas. Para a Vale, o BTG
Pactual manteve a recomendação de compra dos
recibos de ações (ADRs) e o preço-alvo de US$
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15,50. A aposta é que o minério mais caro vai
impulsionar o resultado operacional.
Para chegar a 80 milhões de toneladas de impacto
na produção de minério da Vale, o BTG somou a
perda estimada com a paralisação de Timbopeba,
de 12,8 milhões de toneladas por ano, com a da
suspensão das atividades na mina de Brucutu (30
milhões de toneladas) e a redução de 50% da
capacidade do Sistema Sul, resultando em uma
perda de aproximadamente 40 milhões de
toneladas ao ano.
Apesar das interrupções, os analistas Leonardo
Correa e Gerard Roure estimam que a Vale deve
encerrar 2019 com lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 20
bilhões, acima dos US$ 16 bilhões projetados para
2018, beneficiada pelo aumento dos preços do
minério de ferro no mercado internacional,
causado justamente pela paralisação de parte de
sua produção.
"Está claro para nós que não existe capacidade de
alta [da produção] disponível no mercado para
rapidamente compensar estas 'toneladas
perdidas'", diz trecho do relatório. "Isso nos faz
acreditar que os preços permanecerão altos por
mais tempo."
Os analistas do BTG Pactual afirmaram ainda que
a Vale deve registrar excedente de caixa de US$
10 bilhões neste ano, considerando que os
investimentos fiquem em US$ 5 bilhões e a
companhia não tenha que pagar nenhuma multa
relacionada ao rompimento da barragem de
Brumadinho ainda em 2019.
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Data: 19/03/2019
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Com lucro recorde, QGEP muda de nome e mira pré-sal
Por Rodrigo Polito
A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP),
que anunciou ontem a mudança de sua
denominação social para Enauta, pretende
arrematar uma área de pré-sal nos leilões da
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) até o próximo ano. A
estratégia da empresa é ter uma participação
entre 10% e 20% de uma dessas áreas.
"Continuamos atentos, porque achamos que
nosso portfólio necessita, se não neste ano no
próximo, ter um ativo em pré-sal. E vamos tentar
buscar isso", afirmou o presidente da Enauta,
Lincoln Guardado, ao Valor.
Segundo ele, o foco da empresa é o 6º Leilão do
Pré-sal e a 16ª Rodada de Concessões da ANP,
previstos para o segundo semestre. "Nós
continuamos interessados na partilha [regime de
partilha de produção do pré-sal] e em concessão
que envolva pré-sal, o que deverá haver na 16ª
[Rodada]", disse.
Apesar de acompanhar as discussões em torno do
mega leilão do excedente da cessão onerosa neste
ano, a Enauta não deverá participar do certame. A
expectativa é que o leilão atraia atenção das
grandes petroleiras, elevando a concorrência e os
esforços financeiros para a aquisição das áreas.
Ainda com relação à gestão de portfólio, a
companhia também analisa oportunidades de
venda de participações na bacia do Pará-
Maranhão. Segundo Guardado, o processo está
"muito bem encaminhado" e a expectativa é
realizar a venda ainda neste ano.
Apesar do interesse por áreas do pré-sal, a
petroleira já tem um pé na camada geológica. O
campo de Atlanta, na Bacia de Santos, tem
possibilidades no nível do pré-sal, mas os esforços
da empresa no campo são dedicados ao pós-sal.
Atlanta iniciou a produção no ano passado e deve
alcançar um volume 25 mil e 27 mil barris de óleo
equivalente por dia no terceiro trimestre de 2019,
a partir de um terceiro poço, cuja perfuração
começou em fevereiro. O campo vai consumir US$
43 milhões do total de US$ 65 milhões de
investimentos previstos pela Enauta neste ano.
Para 2020, a petroleira prevê investir US$ 133
milhões, sendo US$ 90 milhões em Atlanta e US$
43 milhões em outros ativos.
Após a saída da Dommo (antiga OGX) do negócio,
decidida por tribunal arbitral depois que a
petroleira fundada por Eike Batista não
acompanhou os investimentos de
desenvolvimento em Atlanta, a Enauta passou a
ter 50% do bloco BS-4, junto com a Barra Energia.
Enquanto a produção em Atlanta está em ritmo de
crescimento, a extração de gás natural no campo
de Manati, na Bacia de Camamu-Almada, deve
recuar. A estimativa da empresa é que a produção
em 2019 seja de 4,1 milhões de m3 /dia, ante a
projeção anterior de 4,3 milhões m3 /dia. A
queda, explicou a diretora Financeira e de
Relações com Investidores da Enauta, Paula
Corte-Real, se deve à menor produção em janeiro
e a uma parada programada da unidade de
Manati, em março.
O início de produção em Atlanta impulsionou a
receita líquida da companhia, que alcançou cerca
de R$ 800 milhões em 2018. O lucro, de R$ 425
milhões, também foi recorde, com alta de 19%
ante 2017. O resultado foi motivado pelo aumento
da produção de petróleo e gás e por efeitos
extraordinários.
Com um caixa líquido de R$ 1,6 bilhão no fim de
2018, a empresa decidiu pagar dividendos no
valor de R$ 500 milhões.
Sobre o novo nome, a estratégia está em linha
com o movimento de outras petroleiras, buscando
uma marca que represente uma visão mais ampla
de energia, não baseada apenas em petróleo. No
caso da Enauta, em um primeiro momento, a
aposta de crescimento é no gás natural,
combustível menos poluente que o óleo.
Guardado, porém, não descarta o investimento
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em fontes renováveis no futuro, principalmente no
mar, onde a companhia é especialista.
https://www.valor.com.br/empresas/6167307/co
m-lucro-recorde-qgep-muda-de-nome-e-mira-
pre-sal
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Data: 19/03/2019
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SP dará desconto gradual de ICMS para
montadoras
Por Cristiano Romero e Marli Olmos
O programa de incentivos do governo de São
Paulo para a indústria automobilística, que será
detalhado hoje, prevê desconto gradual do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS). Para cada R$ 1 bilhão investido,
o governo paulista concederá abatimento de 2,7%
no ICMS dos veículos produzidos a partir daquele
investimento. Com base nesse estímulo, a direção
da General Motors anunciará hoje um novo plano
de investimentos voltado, sobretudo, às fábricas
instaladas no Estado.
O teto do desconto será de 25%, segundo o
secretário de Fazenda e Planejamento, Henrique
Meirelles. "Esse incentivo não é nada diante dos
concedidos em outros Estados", destaca Meirelles.
"Esse projeto é uma escolha entre Brasil e Coreia
do Sul ou México", disse ao Valor, numa referência
à desvantagem do Brasil em relação a outros
países produtores de veículos.
Meirelles também refuta críticas de que o governo
de João Doria estaria deixando a conta do
incentivo de herança a eventual sucessor.
Segundo o secretário, ao contrário de benefícios
anteriores no país, no IncentiAuto, nome do
programa paulista, o abatimento tributário só
valerá para veículos desenvolvidos a partir do
investimento prometido. Isso protela a renúncia
fiscal por um lado, mas, por outro, será também o
próximo governo, diz Meirelles, a ganhar com o
aumento da arrecadação.
O programa foi criado a partir de pedidos da
direção da GM, que se disse determinada a
suspender investimentos no país caso não
conseguisse recuperar rentabilidade. Além do
incentivo tributário em São Paulo, a montadora
negociou redução de benefícios trabalhistas com
sindicatos, redução de margens de lucro com
revendedores e congelamento de preços de
autopeças com fornecedores.
Na semana passada, a direção mundial da GM
autorizou o novo programa de investimentos, que
será anunciado hoje no Palácio dos Bandeirantes
com a presença do presidente da GM Américas, de
Barry Engle. Segundo antecipado pelo governo
paulista, o novo plano é da ordem de R$ 10
bilhões.
O plano de recuperação da rentabilidade da GM na
América do Sul foi elaborado pelo presidente da
operação regional, Carlos Zarlenga. Apesar de
bem-sucedido em seu propósito, Zarlenga disse,
em entrevista ao Valor, na semana passada, que,
para ele, todo o parque automotivo brasileiro está
ameaçado por falta de competitividade. Segundo
ele, produzir veículos no México é cerca de 30%
mais barato do que nos Brasil.
Por isso, disse, a maior parte das empresas não
consegue retorno do capital investido e nem
tampouco exportar para regiões além de vizinhos
como a Argentina. Para o executivo, a crise, entre
2013 e 2016, que levou a uma queda de produção
de quase 50%, ofuscou o problema. Como outros
dirigentes do setor, Zarlenga aponta a alta carga
tributária como principal razão da incapacidade de
o país ser competitivo globalmente.
Os dirigentes das demais montadoras questionam,
no entanto, se o pacote de incentivos do governo
de São Paulo valerá para programas de
investimentos já iniciados. Além disso, o setor
espera resposta ao pedido de liberação de créditos
de ICMS, acumulados nos cofres paulistas. Apesar
de elogiar o plano de incentivos, o presidente da
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea), Antonio Megale, disse, na
semana passada, que sem uma perspectiva de
recuperar os créditos as empresas terão de
registrar esses valores como prejuízo em seus
balanços.
Segundo cálculos da Anfavea, as montadoras com
fábricas em São Paulo têm cerca de US$ 7 bilhões
retidos nos cofres do governo paulista em créditos
de ICMS. O valor refere-se à diferença de alíquotas
em compras de autopeças e créditos acumulados
em veículos exportados.
Data: 19/03/2019
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https://www.valor.com.br/empresas/6167297/sp
-dara-desconto-gradual-de-icms-para-
montadoras
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