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FESTIVAL DE VIDEO ESTUD ANTIL DE P ELOTA S · e a produç sores, alun os conteú lar e a ebater....

Date post: 23-Sep-2020
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25
FE UN SECRE ESTIVA NIVERSID ETARIA M AL DE V DADE FED MUNICIPA SME VIDEO DERAL D AL DE ED ED/ PELO ESTUD E PELOTA DUCAÇÃO OTAS DANTI AS – UFP O E DESP IL DE P PEL PORTO PELOTA 1 AS
Transcript
Page 1: FESTIVAL DE VIDEO ESTUD ANTIL DE P ELOTA S · e a produç sores, alun os conteú lar e a ebater. roduzir um! ução de Víd do ensino ão de víde os e a com dos conce sociedade vídeo,

 

 

FE

 

UN

SECRE

ESTIVA

NIVERSID

ETARIA M

AL DE V

DADE FED

MUNICIPA SME

VIDEO

 

DERAL D

AL DE EDED/ PELO

 

 

ESTUD

 

E PELOTA

DUCAÇÃOOTAS 

DANTI

AS – UFP

O E DESP

IL DE P

PEL 

PORTO  

PELOTA

AS 

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2  

 

Apostila: Produção de Vídeo 

Apostila: Produção de Vídeo 

CAPITULO1 ‐ ROTEIRO  

Introdução____________________________________________________________ 4 1.1 ‐ O que é roteiro?____________________________________________________4 1.2 ‐ Storyline__________________________________________________________5 1.3 – Argumento _______________________________________________________ 6 1.4 – roteiro ___________________________________________________________8  

CAPITULO2‐ DIREÇÃO 

2.1 – Tipos de Direção __________________________________________________13 2.2 decupagem________________________________________________________13 2.3 Plano narrativo ____________________________________________________ 15 2.4 – Estética/ fotografia ________________________________________________18  

CAPITULO3 MONTAGEM  

Montagem ___________________________________________________________21 3.1 – o que é montagem ________________________________________________ 21 3.2 – Como funciona___________________________________________________ 22 3.3 Trilha ____________________________________________________________ 23  

CAPITULO4 ‐ Gêneros  

Genros Cinematográfico ________________________________________________23        

   

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Intr

Esta 

tem 

prod

educ

uma 

opor

apre

Alun

acha

rodução

apostila na

a  finalidad

ução audio

cacional, po

obra  em  v

rtunidade 

sentarem s

o, aluna co

? Quer tent

asce do proj

de  de  contr

ovisual. Acre

ois permite 

vez  de  ape

da  comun

eus pontos 

nvide seu p

tar?  Então 

 

jeto de exte

ribuir  com 

editamos qu

que profes

enas  aceitas

idade  esco

de vista e d

professor a p

boa leitura

ensão Prod

estudantes

ue a produç

ssores, alun

s  os  conteú

olar  e  a 

debater.  

produzir um

 

ução de Víd

s  do  ensino

ção de víde

nos e a com

údos  conce

sociedade 

m vídeo, vam

deo Estuda

o  fundamen

o contribui

munidade es

eitualmente

produzire

mos aprend

ntil de Pelo

ntal  e méd

 com o pro

scolar prod

e  postos.  É 

m  mídia 

der juntos. O

otas e 

io  na 

cesso 

uzam 

uma 

local, 

O que 

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CAP

Qual

deve

gran

cinem

câme

Dura

cheg

são  t

frase

 

E exi

 

 

tocam

que 

nove

som 

 

para 

outra

"Rote

 

 

 

Com

 

pois 

tela. 

isso 

mom

 

Para 

poss

PITULO 

Introdu

quer  pesso

e  antes de 

de  cineasta

ma  poderia

era  na  mã

ante  noss

guemos à co

tão  simples

e faz muito s

Em noss

ste um mon

Mas o qu

Apesar d

mos de que

vemos  na

elas,  jornais

e música. 

O que va

que  você 

a  infinidade

eiro", 

 

1.1 ‐ O 

Para com

o fazer um 

Nossos  a

o  roteiro, 

Nele vão to

é tão  impo

mento você j

Apesar d

isso vamos

a criar o seu

1 ‐ Rote

ução 

oa  que  des

qualquer  c

a brasileiro 

a  ser  feito 

ão  e  uma 

o  pequen

onclusão de

s, mas  que

sentido. 

a oficina ire

nte de coisa

ue é Audiov

de a própria

e muita cois

a  televisão 

s, etc. Ou s

amos tenta

possa  prod

e de  coisas

QUE É RO

meçar vamo

roteiro? Po

amigos  por

como você

odas as info

ortante ter 

já deve esta

de parecer 

s mostrar al

u próprio fi

eiro 

seje  fazer  u

oisa  tera  id

uma vez d

apenas  co

ideia  na 

no  curso,

e que as co

e,  no  entan

emos ajuda

as que pode

visual? 

a palavra já

sa que vem

pode  ser 

eja, é a  for

r até o fim

duzir  suas 

s que  sua  im

OTEIRO? 

os falar logo

or que fazer

rtugueses  o

s  já devem

ormações re

um roteiro 

ar se pergu

complicado

lgumas etap

lme. 

um  filme 

deia. Um 

disse que 

om  "uma 

cabeça". 

  talvez 

oisas não 

nto,  essa 

ar a constru

em ser feita

á dar uma d

mos é consid

considera

rma de se c

 desta ofici

próprias  hi

maginação 

o do roteiro

r? 

o  chamam 

m  imaginar é

elevantes d

bem escrit

ntando: "m

o,  fazer um

pas que pod

uir a produç

as usando o 

dica do que 

derada audi

do  um:  vi

comunicar 

ina, é dar o

stórias,  do

permitir. V

. Mas, afina

de  "guião";

é o guia do

a história q

to na hora 

mas como se

m guião não

dem facilita

ção de seus 

Audiovisua

se trate, às

iovisual. Pra

deoclipes, 

usando  ima

o conhecime

cumentário

Vamos  com

al, para que

;  o  que  faz

o que  será 

que tu tens 

de  fazer a 

e faz um rot

o é  tão difíc

ar o process

 próprios fi

al.  

s vezes nem

aticamente

document

agens, símb

ento neces

os,  videoclip

eçar então

 serve o rot

z muito  sen

transposto

para conta

gravação. N

eiro?". 

cil como pa

so para que

lmes. 

m nos 

 tudo 

ários, 

bolos, 

sário, 

pes  e 

o pelo 

teiro? 

ntido, 

 para 

r. Por 

Nesse 

arece. 

e você 

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ante

legal

ingra

 

 

imag

suicid

ainda

que 

Sem 

e aca

não s

 

tua  s

curta

fotog

 

Três

vaga

come

outro

Rome

perm

falha

1.2 ‐ ST

Para esc

s de  tudo o

 que tinhas

ata.  

A storylin

 Primeiro

ginar  que  e

dam  por  u

a  falta algu

contemos 

entrar em 

abar. Afinal

sabe o que 

Quando 

storyline. D

aAs  Irmãs 

grafias sem 

Pode

Vamos v

STORYLIN

irmãs se m

pelacasa. 

Agora  n

eça. É impo

os exemplo

eu e Julieta s

mitiria que os 

ar, ambos se 

TORYLINE 

crever um  r

o que prec

s na cabeça 

ne pode te 

o  você  pe

u  quero  co

m  amor  nu

uma  coisa: 

toda  a  hist

detalhes va

l, se você n

quer conta

você finalm

Durante  tod

Maniacci, 

movimento

m encontra

http://w

ver, então, c

matam por u

nós  já  sabe

ortante ness

os de storylin

são apaixona

dois ficassem

suicidam.

roteiro, bem

cisas é de u

para o pap

ajudar com

ensa  em  q

ontar  a  hist

unca  corres

o  fim. Em 

tória  da  fo

amos dizer c

não sabe co

r.  

mente decid

da  essa  apo

o  curta  fo

o. As regras

ar o curtaAs

www.youtub

como foi fei

um amor não

emos  como

sa etapa ter

nes: 

ados um pelo

m juntos. Ap

m como qu

uma  ideia. 

pel (ou comp

mo um ponto

que  quere

tória  de  qu

spondido.  T

uma  storyl

orma mais 

como a hist

omo acaba 

dir como a h

ostila  vamo

oi  realizad

s para se esc

s Irmãs Man

be.com/wat

 

ita a storylin

ocorrespon

o  termina 

r um início 

o outro. Poré

pós o plano d

alquer histó

Contudo,  tr

putador), à

o de partida

es  contar. 

uatro  irmãs 

Trágico,  nã

line é  funda

resumida  p

tória deve c

sua história

história há 

s  acompan

o  usando 

crever rote

niacci neste

tch?v=st4Sb

ne deste cu

dido. Poré

nossa  hist

e um fim be

ém a rivalida

de Julieta, pa

ória que  tu

ranspor aq

s vezes se t

a.  

Vamos 

que  se 

o? Mas 

amental 

possível. 

começar 

a, então 

de findar, p

har  o  dese

um  estilo 

iros, não se

e link do you

bWhDuZo 

rta? 

ém a alma d

ória  e  tam

em definido

de de suas fa

ra que ficass

u queiras co

uela  ideia  s

torna uma t

podes escre

envolviment

de  vídeo 

e alteram. 

utube: 

delas ainda

mbém  como

os.  Podemo

amílias nunc

sem juntos, 

ontar, 

super 

tarefa 

ever a 

to  do 

com 

a

o  ela 

os ter 

ca 

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Essa 

conh

confl

desfe

 

Juliet

assis

lemb

no fi

 

viu,c

tenh

O m

defin

próx

de se

 

cons

ideia

seus 

perso

 

argu

 

 

apen

argu

felize

amig

 

          1 Pensimagequand

poderia  se

hece  como 

lito  princip

echo.  

‐Vamos 

1)Da me

ta,  tentees

tiu.  Pense 

brando que 

lme, princip

2)Agora 

rie  a  story

a vontade d

iolo  da  his

nirá a qualid

ima etapa. 

1.3‐ AR

Feita a s

e construir o

O argum

trução  de 

as vão come

personage

onalidades.

Para  faz

mento é es

1‐ Os diá

nas  a  indica

mento  "Pe

es:  ‐Sim! Va

gos para jog

                     se em algo quem de helicópdo você for pr

er  a  storylin

começa  e 

al  (a  paixã

praticar?  

sma forma 

screver  a  s

em  como 

ela deve c

palmente se

que  já fez 

ylinede  uma

de contar o

stória,  com

dade de su

RGUMENT

storyline pa

o roteiro: o

mento, pode

seu  roteiro

eçar a toma

ns, dar a el

. É aqui, tam

zê‐lo,  temo

crito é livre

álogos apar

ação  ‐se  ne

edrinho  ent

amos", ape

gar bola e e

                      ue você e seusptero se não profissional da 

neda  histór

acaba.  Tem

o  dos  dois

que fizemo

storyline  d

o  roteirist

conter semp

eu desfecho

sua primeir

a  história 

u um filme 

o  ela  se  d

a obra. Vam

TO 

rtimos entã

 Argumento

emos dizer,

o.  E  porque

ar forma de

les motivos

mbém, que 

os  de  obse

e, mas existe

recem apen

ecessário‐  d

tão  falou:  ‐

nas  indique

les aceitam

       s amigos consepodemos consárea ai pode a

ria  de  Rom

mos  os  ele

s),  o  ambie

os com a sto

de  algum  f

ta  deve  ter

pre o básico

o.  

ra a partir d

bem  simpl

que gostari

esenvolve 

mos aprend

ão para out

o.  

, é uma da

e  isso? Dura

 fato. Aqui 

s para estar

se decide o

rvar  algum

em algumas

nas na vers

do  que  ser

‐vamos  jog

e  isso de  fo

m".   

eguem fazer, eguir isso. Enalugar e contr

meu  e  Juliet

ementos ma

ente  (a  gue

oryline de R

filme  que 

r  feito  a  st

o do que a

de um filme

es,  algo  qu

ia de fazer1

e  avança, 

der então u

tra etapa ta

as etapas m

ante  o  argu

é que você

rem em tais

o estilo do fi

mas  regras 

s recomend

são  final do

rá  dito.  Não

gar  bola?/ 

orma  indire

não adianta etão já pense eratar explosõe

a,  que  qua

ais  básicos 

erra  entre 

Romeu e 

você  já 

toryline, 

contece 

e que  já 

ue  você 

.  

no  entanto

uma forma 

ambém imp

mais  import

umento  qu

 vai começa

s situações 

lme.  

básicas;  a 

dações. Por 

o  roteiro, no

o  precisa  e

Seus  amigo

eta: "Pedrin

escrever exploem coisas simes e helicópte

ase  todo m

da  narrati

as  famílias

o,  vai  ser  o

de facilitá‐

portante na

antes dura

ue  todas  as

ar a desenv

e construir

forma  com

exemplo: 

o argumen

escrever  em

os  concord

nho convida

osão,carro voaples para iniceros!  

mundo 

va:  o 

)  e  o 

o  que 

la, na 

 hora 

nte a 

  suas 

volver 

r suas 

mo  o 

to há 

m  seu 

daram 

a seus 

ando, iar, 

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apen

 

conta

form

rotei

 

deste

ARGU

pulsJoseTodaatorturifantroup

parerealapenmate

 

 

Pelot

conta

tamb

 

apen

pens

2‐ Muita

nas as inform

3‐Indiqu

ada com fil

ma que está 

iro, saiba ex

Vamos n

e foi escrito

UMENTO DO

sos no baefina, comas elas rmentados ista que vtasmas. Sapas modern

O filmeecer um dol, com narnas fotogrerial enco

Vamos a

 

Primeiro

tas e  logo e

a  quem  são

bém o tal do

Para ess

nas algumas

sar em escr

a  descrição

mações fun

e como sua

me ou foto

fazendo. Is

xatamente c

novamente 

o: 

O CURTA “AS

anheiro. m uma fotose matarvagando

visita a cabemos qunas e as f

e são apocumentárirrador gurafias comontrado po

nalisar entã

o ele nos co

em seguida

o  os  perso

o mito. Logo

se  curta qu

s palavras o

ever o seu 

o  só  vai  te 

damentais 

a história se

os, qual é su

so é muito 

como desej

voltar ao c

S IRMÃS MA

ExistsacriapenahistóPelotse sValenchá.

Nina se o das irmram dentpela etercasa e aoue é um fotos são

enas fotoio, para uiando os m imagensor acaso.

ão como es

ontextualiza

a  já  fala sob

nagens  que

o em seguid

e a história

o que acont

próprio film

atrapalhar

à história. 

erá contada

ua intenção

importante

ja que as ce

curtaAs  Irm

NIACCI” 

te o mitifícios",as um mória destas em mesuicidam ntina, a Joaquinaenforca

mãs em mãotro da crnidade. Vo revelar turista coloridas

ografias dar a imfatos. E

s das gar

se argumen

a sobre um 

bre as  irmãs

e  participar

da ele nos c

a das garot

ece com ca

me,  leve em

r:  Ao  escre

: se ela tem

o ao querer 

e para que v

enas de seu 

ãs Maniacc

to de quee para a

mito. O ssas meniados dos em nome mais velha, a irmãnuma arvoos, se jogcasa deixVemos issas fotos,de outra s.

da época mpressão dE, para ootas borr

nto foi pens

provável m

s. Neste  ins

rão  dessa  h

conta o desf

tas não dur

da uma del

m considera

ver  o  argu

m diálogos o

contar aqu

você, quand

filme pareç

ci e ver com

e o "amoas irmãs Mcurta se

inas que anos vintdo amor

ha, se envã mais noore do lga de cimxando seso com as, vê as iépoca,

das garde contar final coradas, alg

sado? 

mito que po

stante, o ar

história,  o  l

fecho das p

ra muito,  fo

las. No enta

ação de des

mento,  col

ou não, se v

uela história

do for escre

çam.   

mo o argum

r pode fManiacci ne baseia

viveramte. Três dde um hovenena tomova, cortaado de c

ma do telheus espírs fotos dmagens depois ele

rotas e tuma hist

om o turigo que le

oderia exist

rgumento  j

local  ‐Pelot

personagens

oi  fácil dize

anto, quand

screver as a

loque 

vai ser 

a e da 

ever o 

mento 

fazer não é a na m em delas omem. mando a os casa. hado. ritos e um e uns

usa

tenta tória ista, embre

ir em 

á nos 

tas‐  e 

s. 

er em 

do for 

ações 

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que 

deta

 

a ete

Para 

vaga

 

docu

 

fez n

defin

ler o 

 

equip

deve

preci

algum

minh

 

"cab

 

seu person

lhes.  

Vemos q

ernidade ap

isso, o esc

ndo pela ca

O ultimo

umentário. E

Vamos p

3‐ Agora

no exercício 

1.4 – RO

niuatravés d

seu guião. 

Sempre 

pe  (câmera

em  entende

isam ser ne

ma informa

ha equipe e

Dito  isso

eçalho".  El

nagem está 

que o argum

pós terem s

critor decid

asa muito te

o parágrafo 

E também p

praticar? 

 que você já

dois (2), bo

OTEIRO 

dos anos um

  

que estiver

aman,  figur

er  o  que  vo

ecessariame

ação sempre

ntender o q

o  vamos  c

e logo de ca

tomando d

mento nos c

se matado, 

e colocar  f

empo depo

é destinado

para dizer c

á sabe com

ole um argu

Ago

está

Lem

ante

Ant

regr

form

m formato p

r escrevend

rinista,  dire

ocê  quis  di

enterígidas,

e lembre de

que eu quer

omeçar.  A 

ara te passa

durante  tod

onta que el

mas apena

fotos de um

is.  

o para expli

omo se pre

o fazer um 

umento base

ora  que  voc

á  bem  m

mbrando  qu

eriores não 

es  disso,  n

ras  de  esc

mato  de 

para facilita

do,  lembre‐

etora  de  ar

izer.  Apesa

 sempre qu

e usar o bom

ro passar?".

anatomia 

a as informa

do o curta, 

las ficaram 

as a sugestã

m  turista co

icar a intenç

etende cheg

argumento

eado nela. M

cê  já  passo

ais  fácil  e

ue  apesar 

são obriga

no  entanto,

crita.  Exist

roteiro  ch

r o entendi

‐se que  seu

rte,  diretor,

r  de  essas 

ue houver u

m‐senso: "Q

básica  de

ações básica

mesmo qu

vagando pe

ão disso nã

om os espír

ção do filme

gar a esse re

o, a partir da

Mãos a obr

ou  pelas  p

escrever  o

de  facilita

tórias. 

  vamos  ap

e  no  mun

hamado  m

mento das 

u  roteiro  se

,  atores,  et

regras  exis

uma dúvida 

Qual a mane

  um  roteir

as de uma c

ue não entr

ela casa por

o teria  imp

ritos das ga

e:fazer um 

esultado.  

a storyline q

a! 

rimeiras  et

o  roteiro 

rem,  as  et

prender  alg

ndo  inteiro

masterscene

pessoas qu

erá  lido por

tc)  e  todos

stirem,  elas

de como p

eira mais fá

ro  começa 

cena;  

re em 

r toda 

pacto. 

arotas 

falso 

que 

tapas, 

final. 

tapas 

umas 

o  um 

e.  Se 

e vão 

r uma 

s  eles 

s  não 

passar 

cil de 

pelo 

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CABE

CENA

cena

troca

mesm

 

equip

raram

cena

elas 

 

para 

entre

um g

isso 

da p

cená

noite

 

local

CENA

posicozimesacorr

Entãentr

EÇALHO 

A 1 - APARTA

Ele se fo

.  CENA X (o

arem  de  lu

mo lugar, m

O segun

pe  saiba  on

mente acon

s, mesmo q

podem ser 

A  terceir

cenas inter

e essas dua

galpão; exte

para sua eq

rodução pa

rio ‐em tes

e o horário 

E  por  fim

izar quando

AÇÕES& 

A 1 - APAR

O aparticionados inha não a de jantredor com

PEDRINHão tira a ra batendo

AMENTO DE

rma a parti

onde X indi

ugar muda‐

mas em outr

do aspecto

nde  vai  ser

ntecem na 

que distant

gravadas no

ra,  também

rnas, e a EX

s? Uma cen

erna, norm

quipe, pois 

assando e p

e‐ deverá s

da gravação

m,  lembre‐

o tiver vária

DIALOGOS 

RTAMENTO D

tamento éde lado são separtar fica duas port

HO chega ecamisa e

o a porta

E PEDRINHO

ir de quatro

ca o qual é 

se  a  cena. 

ro momento

 é o local. É

r  a  gravaçã

ordem em 

es no rotei

o mesmo d

m  ajuda  a e

T é usada p

na interna é

almente, é

uma cena i

potencialme

er produzid

o. 

se  de  semp

as cenas. 

DE PEDRINH

grande, um ao ouradas porno meio

tas.

em casa ee deita noda casa.

O - INT/NOIT

o elementos

a cena a se

Ou  quand

o do filme, t

É important

ão  em  dete

que é exib

ro, que ass

ia para faci

equipe  a  se

para cenas e

é aquela gra

  feita em  l

nterna não

ente atrapa

do. De mesm

pre  usar CA

HO - INT/N

na sala utro e emr paredes,da sala,

e joga a o sofá pa

TE

s fundamen

e filmar). Ca

do  os  perso

também mu

te colocar o

erminado  d

bida nos  fil

inalam APA

litar o proce

e organizar.

externas. M

avada dentr

ocais públic

 existe o pr

lhando o tr

ma importâ

APS  LOCK  n

NOITE

de televm diagonal, mas ape próxima

mochila ara assist

ntais. Prime

ada vez que

onagens  es

udamos o n

o nome do 

ia.  As  grav

mes. Então

ARTAMENTO

esso. 

 A  abreviaç

Mas afinal, q

ro de um es

cos. É  impo

roblema de

rabalho, no 

ância tem de

no  cabeçalh

visão doisl a televenas por ao balc

sobre a mtir televi

eiro o núme

e os persona

tiverem  em

número da c

local para q

vações  de  f

o  se  temos 

O DE PEDRI

ção  INT é u

ual é a dife

túdio, uma 

ortante assi

 pessoas de

entanto, to

efinir se é d

ho,  ajudará

s sofás evisão. Saum balcão

cão. Vemos

mesa da sisão. Sua

ero da 

agens 

m  um 

cena.  

que a 

filmes 

duas 

NHO, 

usada 

rença 

casa, 

inalar 

e fora 

odo o 

dia ou 

  a  se 

estão la e o. A s um

sala. a mãe

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rotei

conta

se alt

 

amb

que v

"uma

que e

de ca

uma 

disse

me d

entra

temo

 

Semp

coloq

dizer

lendo

 

 

CENA

em oirmãCom atrá

          2 É qu

Podemo

iros  são  es

ar sua histó

tera.  

Logo apó

iente em q

vai virar víd

a brisa fresc

ela se senti

abeça que v

brisa fria? 

esse? E  ima

deixa confo

ar na mente

os de tentar

Outra co

pre  que  vo

que  isso  ce

r por cima. 

o o roteiro.

Dito isso

A 1 SALA D

Primeiroff 2 do Nãs sentadaas duas i

ás, em pé

                     uando aparece

PEDRO!agora,

s  observar 

scritos.  Rele

ória ‐com ví

ós de coloc

que  se pass

deo, então t

ca tocava a 

sse confort

vais ter ao t

E como sab

agine que  fe

ortável".  Iss

e de algum 

r fazer isso a

oisa que po

ocê  for  esc

entralizado 

Isso vai faci

  

o, vamos ver

DE ESTAR -

ro vemos dNARRADOR ias na salairmãs maide preto

Emqual

                      e uma imagem

! Nem pensjá para o

nesse  peq

embrando, 

ídeos ou co

ar o cabeça

a a  cena.  L

tente semp

pela alva d

tável". Por m

tentar passa

beríamos q

eio  ficaria a

o  funciona 

personagem

apenas com

demos repa

crever  uma

e  com  o  n

ilitar a vida 

r como foi e

- DIA/INT

duas fotointroduzina, com a eis novas s

NAR

m Pelotasue o amlguém come

       m e se ouve o 

MÃE

se em assio quarto f

queno  rotei

que  indep

om fotos‐ a

alho, é reco

Lembre‐se q

pre pensar e

a garota. Er

mais bonito

ar isso para

ue a garota

a garota no

muito bem

m é bem ma

m imagens.

arar nesse 

a  fala  de  a

nome  do  pe

do seu ator

escrito o rot

s antigasndo a hisescada ao sentadas e

RRADOR

s existe mor podeeter sacri

som, porémn

istir telefazer seu

iro  ilustrati

pendente  d

 forma de s

omendável

que você e

em imagens

ra fria, mas 

o que isso po

a um filme. 

a estava co

o vídeodizen

m quando e

ais fácil. Já q

roteiro é o 

algum  pers

ersonagem 

r quando el

teiro de As

s de Pelotstória. Dfundo. T

e de bran

o mito fazer ifícios.

não vemos que

evisão dever!

ivo  como  n

da  forma  q

se escrever

uma peque

está produz

s. Não escre

de alguma 

ossa parece

Como diabo

nfortável a 

ndo: "Nossa

estamos  len

quando fala

diálogo. 

onagem, 

que  vai 

e estiver 

Irmãs Mani

tas que sDepois fotípica fotnco, e as

em está narra

normalmen

ue  você  de

r um roteiro

ena descriçã

indo um  ro

eva coisas c

forma fazia

er, imagine 

os se repre

não ser qu

a, essa bris

ndo  livros, n

amos de cin

iacci? 

são com ato das quto de famímais vel

ando o fato.  

10 

te  os 

ecidir 

o não 

ão do 

oteiro 

como: 

a com 

a dor 

senta 

ue ela 

a  fria 

neles, 

nema, 

a voz uatro ília. lhas,

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11  

Para as irmãs Maniacci isso não é apenas um mito.

Valentina, a irmã mais velha, está sentada na sala olhando para a foto de um homem em uniforme militar. Ela então coloca um vidro de veneno no próprio chá e toma. Vemos então uma imagem dela morta.

NARRADOR

Valentina, a irmã mais velha, não aguentou amargo sabor da paixão. Afogou-se no amor.

CENA 2 BANHEIRO - DIA/INT

Joaquina está sentada à beira da banheira olhando para a mesma foto que a irmã mais velha. Esta então pega uma faca e corta os próprios pulsos.

NARRADOR

Joaquina, a irmã mais nova, descobriu que o amor é uma faca de dois gumes. Sem nem sequer ter conhecido seu amado desfez-se por amor.

CENA 3 QUINTAL DA CASA - DIA/EXT

Nina está de pé e coloca a corda no pescoço. Depois vemos que a mesma foto está presa entre as cordas amarradas na arvore. Logo em seguida, Nina se mata.

NARRADOR

Nina se sentia sufocada pela falta que lhe fazia o homem que nunca a pertenceu. Não conseguia mais respirar.

CENA 4 SACADA DA CASA - DIA/EXT

Josefina está sentada na sacada da casa. Ela tem um olhar vago e na mão a foto das três irmãs mortas. Ela então se joga da sacada e fica morta no chão com a foto das irmãs ainda em mãos.

NARRADOR

Josefina, a última irmã viva, que nunca conheceu um homem, matou-se tentando apagar a dor de um grande

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CENA

enquinicdist

dura

CENA

das

A 5 FOTO D

Primeiruanto o nacial surgtorcida.

Então a

O rostoante o fim

A 6 IMAGEN

Imagengarotas s

amsu

DE FAMILIA

ro a telaarrador coe novamen

ConDizirma shomcas

a tela se

Esster

o das garm da narra

E ptal

NS PELA CA

ns de um fsugerem qu

4‐ Ag

na h

dos e

rotei

mais

quer

Vam

mor que tiuas irmãs.

A - EXT/DI

a fica tonta o resnte com

NA

nta-se agzem que mãs Maniacse apaixonmem que sa.

enegrece.

NAR

sa histórir um final

otas comeação.

NA

para as irlvez nunca

ASA - DIA/

fotógrafo ue elas se

Vamos

gora a coisa

ora de bot

exercícios a

iro  vai  ser 

s  livre de d

r  passar  e  n

os começar

inha. O a.

IA

toda escusto da hisum close

ARRADOR

gora outrodesde en

cci estão nar por qentrar

RRADOR

ia está lol feliz.

eça a se

ARRADOR

rmãs Maniaa terá um

/INT

desconhecejam assom

s praticar? 

a ficou séria

ar em prat

anteriores e

lido  por  vá

uplas  inter

não  se  esq

r!

amor por

ura, sem stória. E em cada

o mito. ntão as fadadas

qualquer em sua

onge de

distorcer

acci ela fim.

cido pela mbrações.

a. Você  já s

tica. Pegue 

e faça o seu

árias  pessoa

pretações  .

ueça  de  pe

vermos intão a FOa rosto.

r, na FOTO

casa. Fot

sabe tudo d

a  storyline

u roteiro. L

as,  por  isso

. Explique b

ensar  semp

 

imagem alOTO DE FAMA foto

O DE FAMI

tos borrad

[

de roteiro e

e e o argum

embre‐se: o

o  tente  o  d

bem o que 

pre  visualm

12 

lguma MILIA fica

ILIA,

das

[FIM]

e está 

mento 

o seu 

deixar 

você 

mente. 

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2.1 –

Diret

filme

se ad

Diret

certo

Diret

orçam

espé

Diret

filme

busc

2.2 –

para sobre

o pla

mort

de u

vene

 

 

 

 

 

– TIPOS D

tor Geral –

e, cabendo 

daptarem ao

tor de  Foto

os de cores,

tor  de  Prod

mento  do 

cie de “orga

tor  de  Arte

e,  como  a 

ando as me

– DECUPAA decupa

uma gravaetudo para 

Plano– S

ano pode se

te da irmã m

m homemé

eno em sua 

 

A  figur

cinema

narrati

tendên

filme  d

questã

produç

buscan

DE DIREÇÃ

– É o mais a

aos outros 

o seu gosto

ografia – R

, iluminação

dução  –  Fa

filme,  agen

anizador”. 

e  –  Busca  r

pesquisa  d

elhores opçõ

AGEM agem é umação mais áo Diretor GSão fragmen

er definido 

mais velha, 

é uma plano

xícara de ch

2 –

ra do direto

atográfica, 

vo  para 

ncia que po

de  horror,  s

o  de  unir

ção, passan

ndo uma fus

ÃO  

ativo no set

cargos (Dir

o pessoal e a

esponsável

o e posição 

az os  conta

ndar  locais

referências 

de  objetos,

ões para o t

a forma deágil e contrGeral, o Dir. ntos soltos 

como uma 

a Valentina

o, em segu

há, este, já 

– DIREÇÃ

or é o  carg

a  sua  fun

o  roteiro, 

ode  variar  t

suspense,  r

r  em  harm

ndo desde a

são coerent

t, ele  impri

r. de Fotogr

artístico. 

 pela estét

da câmera 

tos para  a 

s  para  grav

artísticas 

,  locais,  ro

tipo de rote

 organizar orolada, alémde Fotograde uma açã

das imagen

a, como exe

ida aparece

é outro pla

ÃO

o mais dom

nção  entre

imprimind

tanto do  gê

romance  ou

monia  tod

a direção d

te. 

me sua visã

rafia, Dir. d

tica visual d

no cenário.

feitura da 

var  e  organ

para  comp

oupas,  cabe

eiro. 

o filme em m de  ser umfia, o Produão. No caso 

ns das mort

emplo. A im

euma outra

no.  

minante em

ega  um  o

do  nesse 

ênero  cinem

u  drama)  c

as  as  esp

de arte até 

ão artística

e Arte, Dir.

do  filme. El

produção. 

nizar  planil

or  o  cenár

elo  e  maqu

PLANOS e Cm guia parautor e o Modo curtaAs

tes das irmã

agem que e

a imagem, a

m uma prod

lhar  estéti

contexto 

matográfico

como  tamb

pecificidade

a direção g

 e conceitu

. de Produç

e busca os

Como  ava

has.  Ele  é 

io  das  cena

uiagem.  Se

CENAS. Ela a  toda a eqontador/edi irmãs Man

ãs. Vamos u

ela segura a

a dela coloc

13 

dução 

co  e 

uma 

o  (um 

ém  a 

es  da 

geral, 

ual ao 

ção...) 

s  tons 

liar  o 

uma 

as  do 

mpre 

serve quipe, tor. niacci, 

usar a 

a foto 

cando 

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14  

Cena – É a união de variados planos, que  juntos  formam uma ação narrativa 

buscando a construção de um conceito. Resumindo, a cena é um bloco de ações. No 

curtaAs  Irmãs  Maniacci  todos  os  planos  juntos  da  irmã  Valentina  se  suicidando 

formam  uma  cena,  e  essa  cena  nos  passa  como  espectadores  a  sensação  de  um 

“momento”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se determina que  foi para uma outra  cena quando mudamos de um  cenário 

para outro, quando há uma quebra muito intensa de ritmo e ações, ou uma passagem 

de  tempo  considerável na narrativa. No  curta quando  a  irmã  Joaquina  aparece  já é 

considerado uma outra cena com outros planos, pois houve uma mudança de cenário 

e  tempo.  Diferente  de  Valentina  que  estava  na  sala,  Joaquina  está  no  banheiro 

segurando uma faca e uma foto, logo ocorreu um deslocamento espaço‐temporal. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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15  

2.3 – PLANOS NARRATIVOS 

Como  já comentamos, o planosão  imagens  (ações) soltas, só que cabe a esse 

plano transmitir algum significado, que priorize o filme como forma narrativa, ou seja, 

contar da melhor forma possível uma história. 

Para isso, existem variadas técnicas que buscam o melhor resultado dramático 

desses planos. Como estamos falando de “como contar melhor uma história” através 

da  imagem, o  ideal é que o Diretor  junto com o Diretor de Fotografia tracem  juntos, 

formasde como expressar os sentimentos da ação de cada plano. 

Os planos narrativos são conquistados principalmente pelo posicionamento da 

câmera  em  relação  ao  cenário  e  ao  ator.  Planos  fechados  no  personagem  e  nos 

objetos  são mais  descritivos  no  sentido  de  chamar  a  atenção  do  espectador  para 

determinado movimento ou local, já planos mais abertos são mais narrativos, pois tem 

a função de mostrar o espaço e o que está em volta dele, situando o olho ao cenário 

em que determinada história se passa. 

 

Planos Fechados – Estes planos são gravados bem próximos das ações, assim 

retratam  um  detalhe  de  certo  objeto  ou  personagem,  desviando  o  raciocínio  do 

espectador para uma parte específica do todo. A dramaticidade das cenas aumenta a 

partir do momento que nos aproximamos mais e mais da ação. Um exemplo clássico 

desse tipo de recurso cinematográfico é focar uma gota de suor e uma boca com uma 

respiração  ofegante  de  um  personagem  que  se  cansou  após  correr  durante  vários 

minutos. Se fizermos essa mesma cena com a câmera distante do ator, esses detalhes 

característicos  não  ficam  tão  evidentes,  pois  o  olho  do  espectador  vai  ter  variadas 

informações para captar em poucos segundos, logo ele vai perceber primeiramente os 

objetos em volta do ator, o local e por último o movimento de cansaço, gerando uma 

menor absorção da intenção dramática do diretor para com a cena, que é demonstrar 

o cansaço excessivo do personagem após correr por um longo tempo. 

A  imagem  ao  lado  é  um  exemplo  de 

plano  fechado  no  curtaAs  Irmãs 

Maniacci.  O  plano  intensifica,com  a 

foto do jovem homem, que estas irmãs 

estão  se  suicidando  pelo  amor  não 

compartilhado do mesmo rapaz, já que 

sempre  aparece  esta  mesma  foto  com  todas 

elas. Nesta imagem em especial, o significado se 

torna  mais  profundo  à  medida  que  a  corda 

usada para enforcar a personagem Nina está em 

volta  da  foto  do  jovem  rapaz,  criando  um 

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16  

conceito  e  sentimento  de  culpa  por  esse  ato  de  violência.   Na mesma  cena  há  um 

plano aproximado de pés balançando no ar, o que  indica para o espectador que mais 

uma das  irmãs morreu, dessa  vez  enforcada.  Esse  significado  foi  sendo  absorvido  a 

partir de certas imagens que nos levam a uma conclusão, servido como códigos visuais 

para  fechar  um  raciocínio  lógico,  como  imagens‐chave:  corda  +  foto  do  homem  + 

expressão de sofrimento + pés balançando no ar. 

Esses planos aproximados  são os populares e  chamados Closes,que  também podem 

identificados como Planos Detalhes. 

 

Planos Abertos – São planos que buscam um distanciamento maior em relação 

à  ação.  Eles  são mais  narrativos,  pois  o  que  se  olha  é  o  espaço  que  cerca  o  ator, 

situando o espectador a determinado local. A mais clássica forma de usar esse tipo de 

plano  são  os  inícios  de  filmes,  que  geralmente  pegam  toda  a  cidade  para  depois  ir 

aproximando a câmera para o protagonista.  

 

 

 

 

 

 

Esses  dois  planos  são  os  primeiros  a  aparecerem  no  curta.  Ambos  pegam 

variadas pessoas em  locais abertos, o que  indica certo desejo de demonstrar mais o 

espaço  do  que  o  personagem.  Na  narrativa  de  As  Irmãs Maniacciambos  os  planos 

servem para nos transportando logo de início para o universo da época e da cidade em 

que a história se passa, ou seja, pelotas nos meados dos anos 20. A primeira mostra 

vários  trabalhadores  na  frente  da  sede  do  Jornal O Rebate  e  a  segunda  demonstra 

pessoas assistindo um espetáculo no Teatro Guarany. Estes dois espaços  (O Rebatee 

Guarany)  são  locais  típicos do  Sul  do país,  sobretudo de Pelotas,  assim  esses  locais 

servem  novamente  como  imagens‐chave  para  a  compreensão  do  roteiro.  Outro 

detalhe que permite uma melhor forma de afirmar o clima e a época em que se passa 

o curta é a cor das fotos, ambas estão com cores em sépia (amareladas), isso faz com 

que o espectador perceba de imediato de que ambas as fotos são de épocas passadas. 

Esse tipo de plano pode ser chamado também de Plano Geral. 

 

Plano  de  cima  para  baixo  –  É  caracterizado  pela  câmera  que  filma  de  cima 

determinada  ação.  Esse  plano  imprime  de  certa  forma  um  significado  bastante 

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17  

utilizado  no  cinema,  o  de  inferioridade  em  relação  à  outra  coisa.  Funciona  com  o 

sentido  de  algo  “grande”  olhando  para  algo  “menor”,  estabelecendo  uma  relação 

diferenciada do plano aberto e fechado, pois este busca aflorar a dramaticidade.  

Ele  também pode  ser entendido  como um  adulto  (tamanho maior) que olha 

uma  criança  (tamanho menor),  ou  também  para  indicar  lugares muito  altos,  como 

pontes e prédios. Isso depende muito da forma como é usado, podendo gerar variados 

significados, no  caso  “códigos narrativos”, que  ajudam o  filme  a  se  tornar  cada  vez 

mais interessante. 

 

 

 

 

 

 

A imagem a cima demonstra certa fragilidade da personagem Joaquina, e essa 

posição de câmera (de cima para baixo) nos leva a crer que é a mais amedrontada das 

irmãs, pois é a mais nova e de certa forma com a mentalidade mais infantil entre elas. 

 

Plano de baixo para  cima –Ao  contrário da explicação anterior, esse  tipo de 

plano  implica  na  grandiosidade  de  algo,  servindo  para  impor  um  sentido  de 

superioridade. 

 

 

 

 

 

 

 

Este  plano  do  curta  indica  tanto  uma  grandiosidade  em  relação  ao  espaço, 

quanto também os indícios de que a personagem, e última irmã viva, vai se suicidar se 

jogando do parapeito de sua casa. Logo uniu dois sentidos em apenas um plano. 

 

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perso

gera

 

2.4 –

fund

pois 

causa

prod

signif

inqu

comp

maio

mod

câme

com 

comp

Nos s

como

movi

as tre

docu

imag

próx

equip

relaç

 

Há  tamb

onagem. A 

lmente usa

– ESTÉTIC

amental qu

assim a es

ando sensa

O  comp

ução  fílmic

ficados  exp

ieta  ou  m

portamento

Câmera 

or  mobilida

alidade de 

era que o fi

certa  agili

plementam

suspenses e

o um eleme

imento para

epidações d

Outro  g

umentários,

gem  filmada

ima do que

O  cuidad

pamento, já

ção ao equip

bém  o  plan

câmera se 

do para cria

A/FOTOG

Um 

form

o en

espe

para

tom

mov

ue  toda a e

stéticase  to

ções e mom

portamento 

ca.  Seus  m

pressivos  p

mais  calma 

o da câmera

na mão  – 

ade  de  mo

uso  traz ce

ilme ganha 

idade,  logo

m junto com

e nos filmes

ento para c

a caracteriz

da imagem 

gênero  cin

,  pois  a  rel

a  para  um 

 se pode ch

do  que  se 

á que isso g

pamento. 

no  subjetiv

comporta c

ar um clima

GRAFIA 

filme  é  u

mam uma n

ntendiment

ectador. Ca

a se encaixa

m  certo  que

vimento,  gi

equipe  tenh

rna a  chave

mentos cada

da  câmer

movimentos 

para  a  nar

e  arrastad

a: 

O  ato  de 

ovimentos  e

ertas  trepid

significado

o  é  bastant

 a montage

s de terror 

criar um clim

zar o plano 

são parecid

ematográfi

lação  da  câ

tom mais 

hamar de “r

deve  ter 

gera um pe

vo,  que  é 

como o olho

a mais íntim

uma  fusão 

narrativa. Es

to pleno da

abe ao Diret

ar em dete

e  o  filme  p

rando,  ou 

ha em men

e para que

a vez mais e

ra  tem  um

e  até  mes

rativa,  torn

da.  Abaixo

segurar  o 

e  controle 

dações para

s. A câmera

te  usada  e

em um ritm

a câmera n

ma de tensã

subjetivo, n

dascom a vis

co  que  u

âmera  com

orgânico  e

real”. 

com  a  câm

nsamento d

uma  espéc

o do ator e 

mo com a açã

de  variad

sses elemen

a obra e pa

tor da obra

ermina esté

precisa,  seja

cores mais

nte o  tipo d

 o espectad

envolventes

m  grande  p

smo  o  não

nando  uma

o  citaremos

equipamen

sobre  a  c

a a  imagem

a na mão to

em  filmes 

o rápido e 

na mão é ut

ão crescent

no caso a v

são do olho

tiliza  muit

m  o  operad

e  natural,  l

mera  na  mã

de amadori

cie  de  visã

acompanha

ão do perso

dos  elemen

ntos são fun

ara causa u

 pensar no 

tica, e é  iss

a  uma  câm

s  claras  ou 

de  filme qu

dor  sinta o

s. 

poder  sobre

o‐moviment

a  cena  ma

s  alguns  d

nto  nas mão

câmera,  ma

m, e são nes

orna a cena

de  ação  e 

até mesmo

tilizada de f

te, há tamb

isão do olho

o humano.  

to  desse  r

or  é  ativa, 

ogo  torna 

ão  é  não  t

smo e falta

o  dos  olho

a o que ele 

onagem. 

ntos  que  ju

ndamentais

ma  sensaçã

roteiro do 

so que vai 

mera  parada

mais  escur

e buscam  f

o  clima do  f

e  a  imagem

to  podem 

ais  eletrizan

desses  tipo

os  permite

as  esse  tip

sses balanço

a mais inqui

suspense,

o desconfort

forma mais 

bém o uso d

o do ator, já

recurso  sã

aproximan

a  imagem 

tremer  mu

a de control

18 

os  do 

vê, é 

untos 

s para 

ão ao 

filme 

dar o 

a,  em 

ras.  É 

fazer, 

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m  na 

gerar 

nte  e 

os  de 

  uma 

po  de 

os da 

ieta e 

  pois 

tável. 

lenta 

desse 

á que 

o  os 

ndo  a 

mais 

uito  o 

le em 

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19  

Câmera fixa –O equipamento parado, sem nenhum tipo de movimentação, nos 

remete a uma  imagem calma que  torna o  filme mais distante dos personagens, mas 

que foca no ambiente e na atuação sem interferências agressivas à imagem. Ela serve 

também para dar um ritmo mais realista às cenas e para descrever o ambiente em que 

o  personagem  se  encontra,  aliando  a  câmera  fixa  com  o  plano  aberto.  Os  filmes 

europeus de diretores mais pessoais utilizam muito este recurso. 

 

Câmera lenta ‐Os movimentos e ações no filme são vistos numa duração maior 

do  que  a  normal,  dando  a  sensação  de  que  o  próprio  tempo  está  passando mais 

devagar do que o normal. O  recurso da "câmera  lenta" é muito usado em  filmes de 

ficção  para  criar  tensão  ou  ampliar  momentos  de  clímax,  para  modificar  o  ritmo 

normal  dos  movimentos  e  ajustá‐los  à  trilha  sonora  escolhida  ou  ainda,  mais 

recentemente, para enfatizar cenas de violência. 

A câmera lenta permite observar em detalhe fenômenos muito rápidos, como a 

queda  de  uma  gota  de  água,  o  disparo  de  um  revólver  ou  a  movimentação  dos 

músculos de um animal correndo. 

Clímax e enfatizar, são duas palavras que caracterizam bem o uso deste recurso 

cinematográfico. Constantemente são usados com planos fechados, como olhos, boca 

e pernas, buscando  focar a atenção para algum movimento ou ação específica. Este 

efeito também pode ser chamado de Slow Motion.   

 

Coloração – A utilização das  cores nas  cenas é algo  crucial para atingir  certo 

sentido proposto para a obra cinematográfica. As escolhas das cores que dominam as 

cenas de um filme são realizadas pelo o Diretor de Fotografia junto com o Diretor, pois 

elas interferem significativamente no clima e sentimentos da obra.  

A escolha de  cores mais vivas e alegres determina um  sentido,  já  cores mais 

escuras e mórbidas é o posto, cabe ter certo conhecimento estético para definir qual a 

“cara” que o roteiro do filme pretende seguir. Vamos simplificar e dividir as cores em 

frias e quentes.  

 

 

 

 

 

 

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20  

Cores frias: como o próprio nome indica, estão associadas à sensação de frio, e 

são essencialmente  todas as cores que derivam do Violeta, Azul e Verde. São 

consideradas cores calmantes. Associam‐se à água, ao frio, ao gelo, ao mar, ao 

céu,  às  árvores,  entre  outras.  O  uso  dessas  cores  nos  filmes  permite  criar 

sensações mais depressivas e macabras, como nos filmes de horror e suspense. 

São  também  usadas  para  designar  um  cenário  gelado  e  frio,  como  também 

para  filmes  futuristas  (espaciais e  ficções  cientificas), pois essas  cores  trazem 

consigo um tom de modernidade. 

 

Cores quentes: estão associadas a  sensações completamente opostas àquelas 

que  as  cores  frias  transmitem.  Assim,  as  cores  quentes  associam‐se  às 

sensações  de  calor,  adrenalina.  São  consideradas  cores  excitantes.  As  cores 

quentes  são  todas  aquelas  que,  no  circulo  das  cores  primárias  derivam  das 

seguintes cores: Amarelo, Laranja e Vermelho. Estas cores estão ligadas ao sol, 

fogo, a vulcões em erupção, entre outras. No cinema essas cores  remetem a 

algum momento feliz e a lugares mais movimentados e com uma temperatura 

alta, como praias ou o pôr do sol. São bastante usados em filmes de romance e 

comedia,  já que os sentimentos nesses  filmes são alegres e suaves, buscando 

sempre um ritmo e sensação de alto astral e camaradagem. 

 

Se você percebero curta que estamos usando de exemplo, As Irmãs Maniacci, traz 

bastante desse conceito de cores. Repare que em todos os planos as cores são sempre 

mórbidas e sem muita vida, pois na produção foram usados muitos objetos e figurinos 

com  cores  frias,  principalmente  o  verde  e  o  azul.  Esse  conceito  de  cores  foi 

estabelecido  como  padrão  para  intensificar  o  clima  de  depressão  e  suicídio  que  as 

quatro  irmãs  estavam  passando,  nas  últimas  fotos,  em  que  elas  se  revelam  como 

fantasmas, há um  considerável exagero das  cores  frias e de  tons escuros,  tudo  isso 

para acompanhar a narrativa de forma coerente, aumentando a intensidade das cores 

à medida que o roteiro também vai ganhando mais tensão. 

 

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O

As Irm

do  s

fotog

entre

atrap

 

lugar

 

Vem

olhos

ediçã

 

 

 

 

apen

dar s

 

mon

próp

tal fi

movi

veze

 

 

Outro detalh

mãs Mania

sangue  da 

grafias de P

e  todas  as 

palhem a co

r, ainda que

Quando 

os os perso

s.  E  como 

ão. 

 

3.1 ‐ O Q

 

Diz‐se qu

nas gravar o

sentido ao t

Portanto

tagem.  Isso

pria forma d

m, a pintur

imentos,  en

s coincide e

 

 

he importa

acciessa mis

irmã  mais

Pelotas no in

cores  e  ou

ompreensão

e seus perso

estamos  a

onagens sai

é  isso  pos

QUE É MON

ue a edição

ou bater as 

teu filme, po

o, podemos

o é o que  c

de comunica

ra usa das i

nfim,  toda 

em alguns a

nte é não t

stura é pres

s  nova  que

nício do cur

usar  na me

o e clímax d

– EDIÇà  

Você sabe 

contar uma

Quem  já  f

Normalme

isso,  um  c

música e a

apresentaç

o cenário m

onagens ten

assistindo  u

indo do Bra

ssível?    É  t

TAGEM? 

o é quando 

fotos nada 

ois ela nada

 dizer, que 

chamamos 

ar. O teatro

magens som

a  arte  tem

aspectos a d

ter medo de

sente em va

e  corta  os 

rta. O impo

edida  certa,

do filme.   

ÃO/MO

qual é uma

a história no

foi  no  teat

ente, o que 

cenário  ma

 iluminação

ções ocorre

mude, você

nham viajad

um  filme  n

asil para o J

tudo  graças

tu finalmen

significa pa

a mais é que

a diferença

de  linguage

o usa das pa

mente, com

m  na  sua  lin

de outras‐ d

e misturar t

ariados mom

pulsos  e 

rtante é sem

,  não  deixa

NTAGEM

a das difere

o cinema e 

ro  sabe  co

você tem sã

ais  ou  men

o que se alt

em sempre 

ê percebe q

do o mundo

ão  é  bem 

Japão, por 

s  àmontage

nte vai dar 

ara o cinem

e a construç

a básica ent

em. Toda a

alavras e m

munica atra

nguagem  u

e passar a i

tons frios co

mentos, com

nos  tons 

mpre busca

ando  que  e

enças básica

no teatro? 

omo  são  as

ão o palco e

nos  bem  el

tera. Nas pe

no mesmo 

ue os atore

o. 

isso  que  a

exemplo, e

em, mais  c

forma ao te

ma. É na mo

ção da narr

tre cinema 

a  forma de 

movimentos 

vés de core

ma  forma 

informação

om quente

mo no verm

amarelados

ar uma harm

escolhas  er

as na hora 

 

s  apresenta

e os atores.

laborado,  t

eças de teat

local. Ainda

es não saíra

acontece,  c

em um pisc

conhecida  c

eu filme. Po

ntagem que

ativa.  

e teatro es

arte possu

dos atores

es e sugestã

singular  ‐qu

21 

s. Em 

melho 

s  das 

monia 

radas 

de se 

ações. 

. Fora 

talvez 

tro as 

a que 

am do 

certo? 

car de 

como 

orque 

e vais 

stá na 

ui  sua 

s para 

ão de 

ue  às 

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3.2 ‐ 

 

 

fazer

mesm

cinem

 

ente

difíci

 

indep

da  s

Joan

imag

uma 

duas

 

passa

Cont

ficari

sopa

disse

perso

 

pode

Prim

de  fo

seco,

pode

temp

e, em

 

do 

imag

de  u

mort

relat

o ato

COMO FUN

Assim co

r um filme 

mo  incons

matográfica

Sim, pois

nder o que

il.  

A  regra 

pendente. A

equência  d

inha olhand

gem dela ol

altura pro

s pessoas es

Isso  é  u

aríamos  do

tudo, nos m

ia mais com

a".  Passar  is

emos  no  p

onagem.  

A  resol

eria  ser  fei

eiro, o ator

ome  (lamb

,  salivar...

eria  tocar 

po em que 

m seguida, u

Uma das

cinema  co

gem do mes

um  prato 

ta e uma m

os da época

or era muito

NCIONA? 

omo na esc

vais precisa

scientemen

a.  

s desde peq

e acontece 

básica  pa

As informaç

de  planos  q

do pelajane

hando da  j

vável da  ja

stão sendo o

um  exemp

o  roteiro  a 

momentos q

mplicada. Im

sso  para  as

primeiro  ca

ução  dess

ta  com  alg

r poderia fa

ber  os  beiç

),  uma  m

ao  fundo,

o vemos o 

um prato de

s primeiras 

onsistia  em

smo homem

de  sopa, 

ulher desnu

a, as pessoa

o bom, pois

cola você a

ar aprender

te  já  sab

queno você 

na tela gra

ra  se  edita

ções que o 

que  são m

ela, a  forma

janela. Logo

anela, duas 

observadas

lo  de  cons

frase:"Joan

que a  intenç

magine a fra

s  telas  pod

pítulo,  o  e

se  problem

guns  fatore

azer uma ca

os,  engolir 

música  tris

  ao  mesm

rosto do at

e sopa. 

experiênci

m  colocar 

m seguida d

uma  pesso

uda. Segund

as diziam qu

s conseguia 

prendeu a 

r a gramátic

bes  boa 

assiste à te

nde. Porém

ar  um  film

editor pass

ostrados.  P

a convencio

o em seguid

pessoas  co

 da janela p

strução  bás

ninha  vê,  d

ção do rote

se do rotei

deria  ser m

espectador 

ma 

es. 

ara 

ste 

mo 

tor 

as 

da 

oa 

do 

ue 

transmitir 

gramática 

ca do cinem

parte  des

elevisão e fi

m, se fazer e

e  é  enten

sa para o es

Por  exempl

onal de  faze

da, mostram

onversando

por Joaninh

sica  de  se

da  janela,  d

eiro fosse a

ro: "João ol

muito mais 

não  conse

a sensação 

da  língua p

ma. Mas ca

ssas  regras

lmes. Já est

entender é 

der  que  n

spectador s

lo,  se  eu  q

er é mostra

mos uma  im

o.  Entender

a. 

ntido.  Seri

dois  homen

 de passar 

lha faminto

complicado

egue  entra

de fome, p

portuguesa,

lma, aposto

s  de  "es

tá acostum

 um pouco 

enhum  pla

são depend

quero most

ar primeiro

magem, vis

remos que 

a  a  forma

ns  conversa

emoção, a 

o para o pra

o,  pois,  com

r  na  ment

pena e excit

22 

 para 

o que 

crita" 

ado a 

mais 

ano  é 

entes 

trar  a 

o uma 

ta de 

essas 

a  que 

ndo". 

coisa 

ato de 

mo  já 

te  do 

tação. 

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O qu

com 

difer

cons

senti

 

3.3‐ 

 

sons 

agita

 

solen

sumi

que a

 

4 – 

enqu

noss

Docu

Ficçã

refer

ser  p

imag

pois 

maio

ue aconteci

os dois pla

rentes. Isso 

trução  do 

ido. 

TRILHA 

de  violino

adas que se 

No curta

ne  tocando

ir e deixar a

aquelas foto

GÊNER

Os  gêne

uadram pela

a apostila v

umentário, 

ão – É o ter

rir obras cri

parcialment

ginário.No c

é uma repr

or  e  mais 

a, no entan

nos seguido

é o fundam

sentido,  do

A

a

co

co

A

m

m

ac

ce

os.  Já  num

ouve, como

aAs Irmãs M

 ao  fundo. 

apenas o so

os estão se

ROS CINE

eros  cinema

a forma com

vamos divid

Videoclipe e

mo usado p

adas a part

te  baseada

cinema, a fi

resentação 

produtivo 

nto, é que 

os, as pesso

mento básic

ois  planos 

A  trilha  sono

usência de 

silêncio. O

omo a mús

ontribuir na

Assistindo qu

momentos s

música  triste

contece na

ena de des

ma  cena  de

o rock'n'roll

Maniaccivoc

Reparamos

m do projet

ndo vistas p

EMATO

atográficos 

mo foram p

dir e defini

e Experimen

para designa

tir da imagin

as  em  fato

cção é o gê

irreal do m

grupo  cine

a  imagem 

oas logo pe

co da monta

iguais  em 

ora é muito

som pode 

O  importan

sica ou os e

a narrativa.

ualquer film

são pontuad

e  ajuda a  f

a  tela.  Ela  s

spedida, po

e  corrida  d

l. 

cês consegu

s que ela  s

tor ao fund

por outras p

OGRÁFIC

são  categ

produzidos e

r os gênero

ntal. 

ar filmes co

nação da m

os  reais,  m

ênero que s

mundo e a m

ematográfic

do ator era

nsavam qu

agem: um p

ordem  dif

o  importan

ser conside

te,  no  enta

efeitos sono

me ou novel

dos por algu

fazer  a plat

se  comove 

r exemplo,

de  carros,  n

uirão perce

se altera, va

o. Esse som

pessoas.  

COS 

orias  aos  q

e pelo o con

os em quat

om uma nar

mente huma

mas  sempre

se opõe tot

mais distant

co,  nele  es

a  sempre a

e o rapaz a

plano depe

erente  tam

te em um 

erada som: 

anto,  é  que

oros, trabal

la, você per

uma música

eia  se entr

com mais 

 quando el

normalmen

ber facilme

ai aumenta

m também a

quais  grupo

nteúdo que

tro grandes

rrativa imag

ana. Obras f

e  contêm  a

talmente ao

te do carát

stá  os  pop

a mesma, p

tuava de fo

nde do out

mbém  altera

filme. Mes

o que se o

e  tanto  silê

hem de for

rcebe que c

a de fundo.

reter  com o

facilidade n

la  tem ao  f

nte  são  mu

ente uma m

ndo de  tom

ajuda a ente

os  de  filme

e promovem

s grupos: Fi

ginária, irrea

ficcionais po

algum  cont

o documen

er realístico

pulares  gên

23 

orém 

ormas 

tro na 

am  o 

mo a 

uve é 

êncio, 

rma a 

certos 

 Uma 

o que 

numa 

fundo 

usicas 

música 

m até 

ender 

es  se 

m. Em 

icção, 

al, ou 

odem 

teúdo 

tário, 

o. É o 

neros: 

Page 24: FESTIVAL DE VIDEO ESTUD ANTIL DE P ELOTA S · e a produç sores, alun os conteú lar e a ebater. roduzir um! ução de Víd do ensino ão de víde os e a com dos conce sociedade vídeo,

 

 

Rom

e de 

Docu

dessa

docu

subje

antro

carac

varia

Vide

movi

semp

pela 

em m

prod

Expe

Busc

de ca

meio

o esp

 

 

ance, Come

Guerra. 

umentário –

a afirmação

umentário, 

etividade  d

opológica  (

cterísticas m

ados pontos

oclipe –São

imento  um

pre  com  su

rapidez e b

meados dos

ução e exib

erimental  –

am romper

aptura de  i

o e fim, pois

pectador pa

edia, Terror,

– Se caracte

o não se de

assim  com

da  realida

estudo  do 

mais marca

s de vista so

o pequenos

ma  música 

uportes e e

baixo custo 

s anos 80, c

bição deste 

–Filmes  que

r com o clas

magem dif

s se apegam

ara umarela

r, Suspense, 

eriza pelo c

eve deduzir 

mo  o  cinem

ade.  Está 

homem)  e

antes  do  g

obre um det

s  filmes que

de  determ

quipament

de orçame

om a criaçã

gênero até 

e  buscam 

ssicismo dos

erenciados

m a uma lin

ação mais at

Drama, Inf

compromiss

que ele rep

ma  de  ficç

ligado  int

  etnográfic

ênero,  e m

terminado a

e tem a  int

inado  artis

os digitais, 

ento. O gên

ão do canal 

hoje. 

uma  inova

s filmes com

. Geralmen

guagem pu

tiva e mais 

fantil, Anim

so com a ex

presente a 

ção,  é  uma

timamente 

ca  (recolhim

mais  comun

assunto que

tenção de p

sta  ou  ban

já que  sua

ero videocl

televisivo M

ção  e  inve

merciais uti

te não tem

uramente po

reflexiva co

ação, Ação,

xploração da

realidade t

a  represen

com  a 

mento  de  d

ns,  são  as 

e o filme de

promover c

da.  São  pr

a produção 

ipe se torn

MTV, que p

enção  estét

lizando recu

m uma narra

oética e vis

om o filme. 

, Policial, Er

a realidade

al como ela

ntação  parc

questão  s

dados). Uma

entrevistas

eseja explor

om  imagen

roduzidos  q

é  caracter

ou mais po

redomina c

tica  e  narr

ursos e mét

ativa com  i

ual, que co

24 

rótico 

. Mas 

a é. O 

cial  e 

social, 

a  das 

  com 

ra. 

ns em 

quase 

rizada 

opular 

com a 

ativa. 

todos 

nício, 

nvida 

 

Page 25: FESTIVAL DE VIDEO ESTUD ANTIL DE P ELOTA S · e a produç sores, alun os conteú lar e a ebater. roduzir um! ução de Víd do ensino ão de víde os e a com dos conce sociedade vídeo,

 

25  

 

 

Apostila realizada pelos alunos bolsistas da oficina de Produção de vídeo estudantil de 

Pelotas 

Coordenação – Josias Pereira 

Alunos do curso de Cinema e Audiovisual e Cinema e Animação  

Beatriz Janoni,  

Eduardo Bonatelli,  

Gabriela Lamas,  

Lucas Sá,  

 

Blog ‐ http://festivaldevideo.blogspot.com.br/ 

Duvidas pelo e‐mail:  [email protected] 

 

 


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