wfè fc1
..• Mi
/t , -
'U'--'*■8?.: " i»i/
V
.A
X
S E R M AD O
D I A D E C I N Z A ;Que prègou
O P. AN TO N IO DE SA A DACompanhiade lefu, & Frega
dor deS, Mageftade, na Capella Real,
E M C O I M B R A ,
Com todits as Ucen^ss mceffurUs.Na Officina de R O D R IG O DE CARVALHO COUTINHO
Iroprefllbt da Umvetiidade) Anno
y ..
iY.o o
•Ä.
>1 3 2A
i;og'í)íq anOAG AA'¿ aCi O l/IO TM A M O
• f ^ y > , Î J ! o Í ? b £ ¡ r l ñ £ c j f n o 3
£ n , ! ) b ß i b o i , M ' . 2 3 b i c i ú ’
, Î £ 3 > i ß i i s c i ß D
■ '?>.£ Í: .' 'f.-
t w w
• • u . r . ' • v-< n
^ - : r r - J O D c h i a ..-?!a .. o r M 'n n o ; :. :- ;e i . , . .-ImWnv.. /= loil.-.c].-.;)
Conyfrtirmni ad me in tota corde veslro, lòel. 3.
TSLolite th id m fire yohis thejauros. tem> Matth. 8.
Memento 1>omo, quia puláis e s è» tn [>ulverem reverterìs,Genef, 5.
M ELH O R da^teria, &-mclhor doC eo temos hoje. cuidadoiamcnte eniprnhadona trod-inCja den< (tas v id a s ,muito Alto, & m uitoP*.dcioio 8.^5 , ÓcSc- nhornoiio ; eftàem pcnhadoD .os, (ftàcrr pcnhado Chriftóyeftàcmpenhada algfe iafctnptnhado Dio%
pr^indo anoffoscora^oens hum « reioltiw:cotivct<^aó dos* f rros. da. culpa para os acertos da gra^a: Conv€rtim'uH ad me in foto cor* d eve flro : Em pcnhadoChrifto, perfuadindo a noflai. vontadcs hu ^iincrofo dcfàpegodosbcns datcrrap tllo s bensdoC cp i N o. kte /^¿/rf»n/irí.*£írípcnhada ultitnarmcntc 4lg:neU intimando á nutra m cm o.ia defènganosvdoquciomos agora, 3cdoq avenios de fcr depoi> ; Memento hom i quiapulvis es ò ' in fu h e re m re- yerterìs,
Dc/todoi'ftc.taócalificado cmpenho fe cociclué.naó fomente a im portancia^randede lioft'a rcdü^aó, renaó taGrbv’m a id ea vcrdadàradc ncÌTa petiitcncia.- Para hum a alma ‘er, com a di. ve, penitente, ha de drtfazcr com o arrepcndimcnio o qi»e it z com aco lpa : a culpa conforme enfìnaó 0 % T h cc logos, he hi á averiad de O cos, 5cfhumajC0rvmfaóàt*creatucaii, oarreftcndi* m en topcnocon tn riohax le icrhuàavcrra5 'dapcrc«turas, & ^üá convctiaòa D cos de forte quc ic para avct almas pcccadoras, ha
A apartar
2t . - , . apartardcDiO%5ccotivcrEC4àsÈreànj'rai, para aver alojas per- fàtaìiientc arrependidas, ha de aver apartar das crcaruras,, 5c , co ivertera Oj-u v! a convcrfad i D jos rem oJ'cm íüas palavra«: Cofi^erttmm (làmf'. A averCaó^dascfeatirraitcnfíOsnaipalavcas •• d : Chniìo:. Nohte the/àttrtfare yobis h terra: Porcnti he tao dif- ificulto o jcabar corti n o 'c j eüidverfao, & cfta cionverfad ,' quc fobrc a pedic D jo s 5c (obrc a p^dÌr,Chrjfto, & quera a pudeta pcdi^^-á.-híaI:s^nostóíi^W A''rjl¿ótí q^Vera? Hcttflfàthjreod.;rnos comrazqens a re^ itn , para nos pprfqadlr a voritade a h u i ^erfèiU jiei^ittiì'cìa pownai'tfxbrra ò tncihor doC coi & Chriflo, aü razocrr?, ou jíbr^uésdeíra penitencia nos aponta o m elhordárcrraalgreU: M:msr^to homo y é^c, homem pello que es, L^mb'atc de oiívirnoGhrifto 4. hbOrreCeí*r a o muod(^^ NoUte thefAltrif ir f \ i» t9yrAú'^liomtrcic^\xzh9 de ícr, lembrae©’- dcoiH)ir/a Déos, & i'eduzirtea fuagra^a: Con^ertimini ad Hilas razoens pfoporei coín.todo o dcfengano árazam paca qué cllafe rchda, ^aY on ta4 j.fcpc‘rfuada: Aífiíli com voíía gra<ja a voíTomiioiílro, cternaarbitro doontado^ hoiefc algum dr», poiíic minhas palavraSi animaijuinbas vobcs, inflamai mcus af- fc£to?y & m ovd aos qgfc m e ouveni.
Q ^em cuidaraq'jealgreianoioiCGirpalíc com lembran^aS' da torraa m em oria, qnaodoGhriaoprctende.ique lancctn<>í dá' voatade o a»ttoc da ferra, parece qu íH os aviao mandar cíqiicccc Ijaraqasd.'ixTÍTcmo^ de, amar 5 O cfquccimcnto he morte da aífei^aó, q 'jem queram arlem brafe, quem fe eíqucce naG qucc aaíar, pois ícChfiftom atidaque aborregamos y com o, exorca a Ig r? ji íq le nos lem i> cem osporqae íe he ncceíTario cíiyaccec para n i >aoiir> aquí he necedariolcmbrar para eíqueccr ; Lem- bramfcos hom ens 5c amaó m uitoaonnm do, porque o naócoí» nhv'cem, 3c nao cooh«cem os horneas o q u e he o m undo, por* quenadare lem bram doq4efaó |'lem brem fede íy que logo (e cfquscerad do m uo io ; da fáltai que temos do conhecimcnto p toprionaíceo cnganocom que pcocedemos tío amor aiheo;
O ho-
t>aCw a. jO bomem lîc atnclhor d i lodas a? crratnras coiporacs, pois como fera polTivcl que ic cnganc corn o m undo.,.ÍC defenganan'.catnfigo:? Attenta pois a. Igreja a conicg;uir de nos a dcftftima das cnuias da terra , que aconltlha ho’h: a noiïâs vcntadcs Chnfto , nos tràs à mtrincria a terra de nofl'o fer..para qâc avirta do que ionîos poiïamos inferir o q u í hc-omundo^M Ícícp amamos para ignoradu^ dcí^'rcailo por conKcdcJo. . . .
') Memento ìfom o^uiafuhis es 3 Icmbratc hom cm porque hcs.pò) aiÛ dizaos Monarcas lïiai^ fobcranos^ aíTi diz áos vaHa- los mais humildes; nenhuS diâinçao faz de homcnf, taó bomem, & ta9) po chaîna aos que reiíiaQ> com oaosqu t ferveip J i porque nifto que (oca ao fcr , rao ha differenza nem aínda do Cc- prroao cacado, tudohccinza com mais ou menos prcck)zo dis- farce; hum R ey de cinza cubetta de purpura, hotri paftor he cin- za cubcna;dç^iay<alj fó a vaidadedos ucDpos pode intioduzic de- nguald¿des,tias aípparcncias da p om parla reaUdadedoíer naoha fortuna que poflfa emmcndar as dcfiguaidades da naturcza.
SoDhava lo íepho V iforcinadodoEgipto, & íon(iava affi: Putâbam n$ì ligare mamp.tt¡$s in agro y ò* quafi tonfttrgere nipulummeàm: Imaginava .cu^ dis lo feph , que chavamos no campo cnfcistando as pavcâs , & que fe levantava , & punba e m p é o m eufcixe, 3c que os voiTos poftos á roda eom dem onf- traçaroderevertentesoadoravâo: naô vi eu fonho mais verda- deiro que eñe ; . as paveas de lozeph c(iav|Q adoradas, as paveas de feusirmaós adoravaô,mas tu d o eraô paveas ; o feh ccd e }o- Teph cftflva levantado,os feixes de feusirmáos eftavaô abatidos, mas tudo era fcixe , havia differenza na fortuna , mas nam havia cxccíTo na naturcza , de feixe a feixe , & de paveas a paveas ícfazinoos obfequios, & naftas igualdades fonhadas do cáp.afc moíiravaó a lofeph as felicidades futuras do Paço, Verfe* ha daquia tempos lofeph colocado no trono, veráa feuslrsiaas proílrados diante de fy por terra, mas enccnda lofeph que pa(Ta
c o Paço,
n o P a ç o ,o qucpalfava no cam po, & q o c humas paucasadoraó outras i baftaráo ío l io p a ra o p o rm a isa i to , mas n áob añáraó as adora^oens de to d o o Egipto para o d iftin¿u itdo ícr dos que o adoraó.
lofephs adorados , nao vos defvanc^a a altura : a terra que cfta no cum e dos montes náo he m clhor na fubftancia, do que a o u tra que eftàna profundidadc dos vallesy p o r mais que vos fubli- maúe a f o r t e ,q u a n d o Q)uitofoiscerraiobremonte} Dâovos en* gane a hum ildade em que vedes a outros, & a grandeza em que vos vcdcSavos, porque nem os outros por humildes tem mais d e te r rà , iKOi vos por grandes tendes de terra menos: dríengano he que atendeo cuidadofa a providencia d.vina lo g o . na criaçam do primeiro hom em .
Entrega Déos a Adam o fenhorio do m undo : B o m in m im f i f c ^ u s m a r i s , á" v o U ti l ib u s c d l i : E no mc ínro tem po ihecn- com enda a cultura do paraifo : ■pofuit eu m in p ¿ tr a d i fo u t o p e r a r e - t u r : n a m h a hoieextrem os'mais díftanies, que Principe^ & lavra- dor, 5c naohavia coufa entáo mais eículad^, que o cxerctcioda iavoura, p a rq u e o paraifo acabava de ( ¿ h it cabalmente perf no das r a á o s d e D e o s , pois para qu -era fazer fem ncct'íTiddd." I*í- v rad o r , a quem tinha fcito Principe, oti para que f o i f í z a Principe a quem havia de fazer Lavrádor ? Porque, importava m uito quefofle ambas as coufas Adao: criavafe Adam para p rrg rn i to r dos hom ens todos,entreeftes hayia de haver dwlpois a’guns m uito prezados de grandes, outroí^ m uito dcíprczidos de pequeños, pois fcja A dáo no m efm o tcm p o Lavrador, & Principe, para qac en tend ió os v indouros, qneíaóigualnr.ente filho^de A d l o o ^ q viveín noPa^o , & o s q u e trabàïhâo n o c a m p o : foi defgraçad i fobetba humana, náo haver mais que hutn A d ao j quando m uito podertíod izeró^g randes , queelles íaó filhoí d * A dam co m o P rinc ip e ,& que os Outros faÓ filhos de Adaó cóm o Lavrador,po- rèm nao pódem negar que faó todos filhos do m efm o AdS* .
Sáoos homens co m o OS rios: os rios todos tem por fon teomar,
Dà çinar,huns com ocucfodas agoaspeidem de todo ofabor d o ia l, Oüttos por mais terra que cocraôfem prclcvâo falobrcs as agoas, huns là vào broiar nos montes m uito ruidoTos» & muito d a te s , outroscâm anâo nos valles m uito calado'-, & muito tur- vo ‘‘ ;c*fte hontim eradeiconhccido aborto de h iu tofca pcnha, & ho ienâo ha campanha pata tnargem de k-u caudalofo fundo; aqucUe hoiche deiptezo da menor hetva, & era hontem tenor do m ayortronco: iftom cfm o fuccede nos homcns, todos tt-m pot origcm a terra, huns com o curio dos tempos vem a parecer o que nâoforaôjoutros por mais que os tempos corrao , feropre o qucfo raô parecemj hunsvivcm muito refpeitados nos eûmes da foberânia, outres andaô muito inveiccidos pellos baixos da pobreza, eñe como Saulf cabía ontem em huma cabana j ¿cho je he pouco Palacio para fuá valdade o m undo; aquelle com o Na- bucoaíTifte hoje entre feras no cam po,& era hontem aflbmbro de Monarchas em Babilonia : mas entre toda efta variedad?, aíTi com o nos ríos, oucorraó doces, ou falgados, ou brotem claros, outurvos, ou fe)am grandes, ou pequeños, rudo he agoa do mar, da m efm a maneira nos homens, ou paíTem a fer mais,ou nao paf> íem do feu menos, ou fejam illuArcs, ou hum ildes, ou habitem Palacios, oucabanas,tudo he terra, tudo cinza, tu d o p ó : M e- mentéy ¿>c.
Daqui íe dcixa agora entender a multa razaó com que a Igreia nosexortailem brança da té trad e noíTo fer, q uan d o Chriño intenta, que deponham osdocoraçaô os cuidados da terra, porque feohom em , creatura,em cu jaform açaôderdeam ad ao en - genho, & delde o engenho ao cuidado fe occupou todo Déos-, fe o h o m em , para que trabalhaóluzidam eote os C eo s, que por elle voa o Sol, por elle corre a Lúa, por elle nao fofegap os planetas, por elle inftucm os Aftros; feohom em , eoa cujo óbrequlofe cançaô os Elementos, pois o fogo por obedecerlhe atado a hum lenho íe confume, o ar, por aíTiñir a íua rcfpiraçaô, cfpira, a agoa, pocfcrvira fuascom odidades, fearraíU , ¿C fe de ípcnha ,aterra ,
pot
por attender a fua recreaçaô, & íüüentOj fcTompc cm tìorcf, & fc dei'entraiiha cm frutos, il* oihom om , ic cfíá creatura tflôiuigulaï* mente privilegiada, nam he oíais ¿que hum potco^lc barro., -qu© icraó as outras? que icrâoasdcm ais couíasdon:^UDdo, le a m c- llïo rh ecila? Nam ha duvida que para conciiiir o p o u co valor das coulas do m undo, bacava coniìdcralas por cooiparaçam á nona vileza, porem vivemos tam enganados com c ile , ..que nam querodeixar efta vcrdadc jjendcncede hüáconfequen!Ciajdiícor*íi ratwos bccvcmencc por ellas, & veremos a dclcftima que merc- cem.
Que faó as grandezas de m ayor nome no m undo, fenaó grandezas de nome? A David Icmbra Deof o beneficio da monaichia; a que o levantara, 3cdizaíÍÍ; a ad verte que te fizhum grande n o m e, pois dar hum R eynooao he mais que dar hum nem e? Fazcr a David grande Principe, nana ecaraa isquefazera David h u m arm e grande, A li vereis con:)^ nao faó mais>quc nome ar grandazas mayores do m undoj adjf*-; tinçâo toda que havia entre David M onarcha, & David pañor, era hum nome, David fem nom e era David pa íío r, David com nome, eraD avidM onarcha,ainda nam diflebem , Davjd com nome grande era David M onarcha, David com rrycnos pomtv era David paílorj paraChciftofazer de hnríi peícador P^n{iíkr, que cuidáis qucfez? mudoulhe on om e: Beatuses S'mon ifT ues PttruSy’C^fttper.hAncpetram edificabv Bcslefíam Cha-m ou Pedco, quem fe chamava-Simáo^ 5c paro paiTar da rc¿(c k Min tra, náoonve m iftfcrmaisque paíTar dc^Sirr.áo a Pcdro'j )ulgai agora fe ha mais qucTiomenasm^geftadcs da terra , pois .entre a barca de Simao, & a.Cadeira de P ed io , nam havia m ais differenza, quc fcr Pedro, c u ier S im aa
Que h ea gioriajjfenáohum deix ir de fes? Entre Eíias Pro- phcta viv<^ 3c MoyíesiProphcta m o rto , appareceo Chrifto no Thai>or, porque entre a vida, & amorte, entre o fer, & nao fer, fe alterna aeflc mundo toda a g loria. Que faó as honras, fcnaôap-
pacatofas
Oíí^íí. 7parátofás tranioyM da fortuna, que na roda de fuá inconOar.cia fe Urvanta hoje^ pode dcíf^cnh^a mcfibáa; para coiprcgopticnciro do rayo fca^èactitrc.asarvorc^cC cdro^paradefpìqucccrtodas tempcftade&íeapartada terfa o m ótctaoaicnc dos Tronos Rc,aiSi lobiraó Qiagc0olaG)?ntefob!Cfafios paraoahir ínfatnonteprccipi*, tados, V alerianocm bücativciio ,Cc((Íó.cm hiiá/ogcira, Dioni^ fio CíTi huá cícola, lugurta c«n catccr«*, V itc liacn i h tm c a - dafali^o, :Bfljazeto cm huá gaiola, di Aureliano rtn hüpunhal.
Que he a privan^a, íctíaó luz dc.E flrd la í Ojxiciori^Sol.quc a* iílu flra, clTc tDcímo dentro en** pOAícashoratSjócCljplaj hojc t^aisi com óA m an) fa iíc rfc ido im e z a R ea l d cA ílt iu o , ác.a mt-nhia! apparccerii» prczo infam cdehutiiaforca. vi .
Que faó os dci'pachos, ícnaó b t t r ÍÍm dctpatrccin-iido 'j.^ lhu nam de ben^tíicrítos? ou.;avtis;’de.|'rcfendiTapr¡reado-ao-,£¿v;or alhcp, ou naó vos b í dt; vakr om crtc ina ío ta-^op/ iííi le an im alcham ado para íua luzontc varicdadc St.dío¡^dizSjUft m ío , quc& zrndod᧠paredesatrin o para fohv,habita no& Palacios dos Mooarchas^;*í/r/p wanihus Cr r»pratwt 'mì<intÌH hm . ditoio «n io u ll a Agoia occirpaíá.oaito'doíiciün ficiosftiaisíobcnboí|.f9a^lidtodj2o a icrecrjA / iia gcii«rofidade o pedff , pQcctiiqiie o S tflio an im al fcm ajia^l'dicguc a .icg r3ro potlo mais fupcriordos Palacio ? Com opodí'fubir a Unt.i aítu* ra. fe naó v p a l, pocqop.fe náo voa arthna(r: mamaus 0 ÍütMK.: :E mais lheimporti3 0 :atiin^o ,quclhppcdcraó Íoiporíarjes Too^'H agu iacom todas ftía^az3S^tharfchaT(;trontada í ín í^ j f e p í^ í ' , ! & oStcliofiado no íeu arrimo, verfehaups mclhorí*5<:iifpi;5c;íqi^ quizer alfcaríe m w ie, aínda q voc menof,procütedrrin>arff;fniisi
Q u e /a o Oí poftos, fenao.fvbi^as;, c»ik>5.<Íegt?0Piiíc-<veqí:fpn:á í^ncda^^ Q u a n d o <;)dpTi’=oiii(>qfferf‘Ceoai- dignifdftdff RTiaÍi5i¿Zí4 íi5 a Chrifto: tgo emnÍA ttí>(ddbot, Jogo mr» tco .^civí íí í Via de cabjr.aioelhjdo diantc delW: fisAdcn^ adortM.'trk m f{ fj e cahir naq ha líVanta^nO wQdo^c«fto/ps,alto$.a q /$ ttó(&ppdef!«hc
B diar.te
diante do privado , havoíí d;cxahir4iartte*doS‘Mmiftrc«, ácq iian« do prcteniv-is avcntaiacvo; a o u iro s aHdiU’litimHdcjbcjando á a u ó a tn u itx s& o peor hequc m uitas.vczcs, deípois de tanto cahif* ciTíSraciman q u e ^ d o ra te c m lugar de vosdarem ajosáo paraqucíubatJyV osdaódí m ioparaqu<? náo¡chegUGÍsj- íc-cU eí tìca.ìì rentas vcz;s adorados, & vos caídos por hum a Vez. , ’
0 2 5 Tamos appUufo^difatua, fenam redam o de odids^ nam ha tro nb a 'd ;- bom íuccoíT>, q a - naócenha dc batalha-os cchos: o íonido q^c fez a funda de David pellas rúas de Jcruíalem oc- C ifunou repetidas lan^adas í David no Palacio-de Saúl, m ais feliz mente atírára, ienám ioára i?anto o:tiro, que náo ha trovaó fcm rafgo da nuvem que o deu. ^
Omelìe a proipirridadcifcnam hum temporal ap opa? ouh a- vei5 de recolher as vellas, ou aveis de correr fortuna, que tanto atnea^áío naufrag iocom ^tem peñadea popa, com o com a proa na tempeftad^. ' '* '' Q ^>he a fcrt»ofura> fenam huma caveir^ bem encarnada^ mudarfv^hacQmosannos, ondefaparcceracom am orte aquella cjfteriot'figUra, & nam vos levará cmám os olhosífio,^'4^ac.ago- c i't in io v o s cativa cora<;oen$j efte naufragio de liberdades en* gatiada^, a-quevulgarm entecha-rnSatodosgentileza,he,acoura mais frágil, que ha no m undo, porque tem contra fí dous for^ofos contrario^ a que nao podefúigir, a mòrte, ¿c o tempo ; ou fe apre- fc a m'orté, ou fe dilate a vida : hunca ^ rm an ec e a fermofura^ (empr^^epareinos nD m es,com i:]áénaercrkuta fe appellidad as mplheres de m aiseftintádo parecer: hua das fermoíuras mais Celebres ñas divinas letras fo ia de Tham ar, ad eS u fan a , ¿ C a d e EJHTa, póroutronom e Eftec: E que quer dizet T ham arf que q ucrd iz írSu fan a í qnéquerdizerÉdiíTa? EdiíTaquerdízer m urta ,Su faaaquctd izcrlyrid , T ham arq tíérd izerpa lm a; p o isa m a yor b.-llczT com tK>m?5dearvopcs, 3cflores> fí, para q iie entendamos a poucaconfíílenciada m ayor b e lleza ; toda 1 gra^a das ñores he breve^ toda a lou^anU das áirvotes he caduca » grs^a
das ilo-
DaCn a. pdas flores he de poucas.horas, a lou^ania das arvores he de pou- - cosniezcs, húvciáo vefleasatvores, hura inverno as dcff>oja, a menháa abre as flotes, a tarde as m urdí a , tal a fermofura humana,cuacaba como as flores, cu fe muda como as atvores, ao golpe da morte he flor, quc acaba. ao curio dos annos hcaívore,- que. le muda, náoha remedio^ ou acabar, op mudar j i aquel a que voflaccgucira chama cíkcUíStviwas, cedo íc Vfráocclipiadas oudesluzidas, aquella que voflaJiropiiimitula animada neve, cedo íe verá dcsfeita,.ou lem alm a, aquclUquc vpfio engaño imagina partidaroza, Cedo rcvcfáfWüicba¿ou ilclco!oradí, aquella finalmente quenoffoaflfcíiaapplaudeC eo co n í a ma^ ctdo-fc- verá fem luz, ícm cor, íem ferj'ícm firmoíura.
Q u e he o am o r, fcnáo hum inferno com fogo fem ctern idadcj h e m u ito para ver hum deftcs fiti9 s ,q u e a íc u j t a b a lh o : conJcrta feu d iv e rt iib cn ío , co m o o in q u ic tao le n n o r , cò n n o o tiran n iijò o is í c lo s ,c o m p p ío b rc ía lta a d tíficu ldaiíc jC om ooaíT uftaodL ’ fd t 'ir , c o m o ^ 'U íiim a a ab ítín c ia , que te rn u ra s , que rend im en ios^ que ligpiní»a.s q yc trjftezaf, fu íp ira o co ra c aó , arde a von tade , peR ao eníieítírtm ?m ‘0 ,j1a e/pwa, ^a^ ícqucixa, ja adora, ja fe in d ign acen e . fiAl todo vgvcdíjijtrOí d c^ y piararOtojiBciUo, & to d o a n d a fora d é fy p ara o fQ ÍrcgO ',íh íhm ayor^ fertio q u e eñcí* Equar>£as VczcS de'fpois d e tan to tropcW e.anCias vem a experim entar o ccafiaó d c u ltim a deígca^a,[o q o c im a g in av a te rm o de fuas m ayo res vcn tu - rá s^ íÍ5 a m n o h ú ;A m o ii,.h t in v 5 ich em ., & h « S a n íá m , o a m o rd c Am oQ corn T h am ar {jafou eír> h u a la ii^á , a a m o r d cS ich en i co m D ina te ip a to u fe em hum punhal, o an -o r d e S an fa ir i c m D ali- d a , para que f iz c f le m e lb o ra figura, cu fto u lh co s c lhcs^ E que fe Veja táo ado rado tiQ m u n d o < ñ c id o lc ! . para que trazics arco , & íe ttas tiran o e n g a n a d o t , fe b ao de íe rv jr toas fcttss para f e t iro co ra^ad , & nao para d e fen d e ro s f e r id o s , Ccm r íz s 6 te fingirpó fcm pre n^inino, porque arm as ná r r á o d e h ú r r in i r o p c d e rá o fer ir , m a s n io p o d e m defFendcr, & q n c i r e renda rao fac ilip cn te ’a tu a s a r m a s i q u e m e fegue de h ü m in in o í que m e fie de hum
B 2 ccgc!
c :g )! g fa a ie CfgtK'iraminhaetii te aftimar, nws .grande fem ' ra- 2ko tua em m e ferir. • .j
Que íaó 03 goftos, fenao cilada dos peíares? náo ha favo i>efta v ida,oadcod iL hbordac¿ra naó lejapratodos íaboresdo m chna do<^urad¿hú poniacomeraó^)d(ros pays o veneno 4atUQrtalída4~;o dta.q criou Doo^a'li^z doCco,f<3snuv^s qopude(f>‘ sSc(carcccr,& quáitom aU ^P idaí, & fecuidaérioua terravla Ihe tiiiba prevenido) os cfpinhOi.q a pudeíse afear, q náo ha d ía de ale gria lem Tua iiuve, nem ñor de contentamento, scm feu eípinho.
Q je íaó o i deleites^ fcnáocu’naanfos enlodados?- onde ■ chegais fequiofo a íatlsfaz.'CVos,5c pormais ^ bcbeisniáchais os bei^o^,^ náo matais a ícde:Cóverteo Dcos a mulher de Loth naquclla efta- tua de fa ljicquer O rig in esq foíTe para fymbolo dos deleites defta vida,5c parataU ftatuanaohavia mcihor materia^ mereis huá pe^ d rad e ia ln a boca,dcixaila fazcrcagoa>idcladcpoisbebédo,&: tra gado, q íccuras náo vos£a^V9 fede vos n iocau ía? eisaquiosdelei* tes do noiTo mudo,agora de lai, rudo he beber, Se tudo he fede, voíTa experiencia o diga, f Que faó as riquezas, fenoomaré do O ceano?qparaenchct as noíTas p rayas^a ían asa ih ííis : c6 asga^ las de Eíau cntrou lacob a recebera b^cn^aó d^ leu pay Ifac: hus EfiuvAldehtnüs induiietám: & iiáopudéra entrar coas fuas galas lacob? mas era o m orgado de £fau,' ^ c o m o h ia lacob a Ic- Varlheo morgado,levoulhe tábéos veñidós,pciq náo'ha cnrique* ccr lacob, ^édefpir aEt^u: todas as abúd3cias defta vida-fa^deí^ fo jd s, fe a algús lobeja, he porq fe deípojaó outro^j^aS tívera Id- ha nro io é q fccoroar^fe naó ficarao muiros se capa c6 cobnr.
Q r (ád as amifades/enaó lizojas da herva doSolModo o d ia q arde cíTe planeta famofo, anda em perpetuo circulo beb€dolhe os sSblantes, poté em fe podo pella tarde a luz,deixa cahirfolhas,& fior parao lado ,em < )a achaóassóbrasjnáoha de ordinario am i- gc^qnao poíraUaírom arvosaeUe,com ofafcisajanclla para ver o tepoqcorrc: C ó acaz id eD av id jd izo tex to fag rad o , q fiz e ra lo - nathasoscócertosdefuaam izadc: Tepigit fcehus cU domú Vayid:
ico ^ lo n a th as íad amigos com ós olhos na caza, qu6havcráq feiaam igo
Da Cin^a, i ¡am igocom OS o lhoscn iD av id -por iiionasdcfgtacaidos Davi?, vemos faltar tanto OS lonathas 5 l'aó amiiadcs còiratadas eò a fortu na da cafa,fc a caia corre fortuna,qucbrouic o có tra to , & naó ha lonathas para David, f Q uchefinaln ìctc a Corte, ícnaohuá roda arrebatad.},ondc atado^ de icus dckios volrcaò os Cortcìaos m iieravclm cntc alegres? O hioda de Lì^boi^q de audos bvas? q cuidados de montar arriba,q «tnbara(;os dccahir abaixo^q predas ao valcr,qd€faresao cah irjq precipicio nos appctites,q quedas na cob ija? ^despenhosnaenvcj3,qrnidoáseípcrá^a^? q porfía aos favores, qqueixa aos infortuniOí-5 q tormétoaos deícnganos^ro- daolifongeiros, vdtaÓ am bicioío5,!obc aquelle,baixa efte'jtraba- lhaótodos,riffeon)údo, & an d aa roda, f E isaqu iom iido ,c is aqnias melhorcs predas do mfido: & q iflonos preda as vontadcs, q ifto nos enfeitice os cora^cé^í q <e dcívcle o íoberbo por tais grá íJczas,defvanccidoporta1 gloria, o anribicio'o por tais honras, o palaciano por tal privanza, o requciete por tais defpachos, o cor- tezaó por taispoftos.opreí'um ido por tal fam a,ocnvejo ío portal proíperidade, o divertido por tal fermorura, o aíFei^oado por tal am or^odelicioío por tais go ñ o s ,o la íc ivo por tais deleites, oco - bi^oio pof tais riqüezas^c todos por tais amizadcs, por tal corte, 4c por talnoudo. Nolite thefaurifarevohis thefm ros interr/i', acabemos ja de entender q naó faó os bens da terra para trocarmos por elles o Ceorpara nos cSprar o C eo a feü Eterno P ay cncarnou, & ú9orreo o Eterno Verbo, fea vida de Déos he op rerò juño de noíTabgavcnturan^, com o vgdériiostao barato o q val taó caro? ou avenios de dizcr córra os d iítam es da Fe, q Déos andón im - prudétena còpra, ou avernos de confcílar, qprocedem os muito fcm iuizo na venda, f Nem nos cirbarace chamar Chriño thefouros aos bens da te tra , nso Ihe chama aífi porqoe o fcjaó, i( naó porque noíTa cegueira aíT?m ocu ida: repare na diverfidadc myñcriofa de fuas palavras;quando faia nos bens da terra,na6 dis, q na6ertheíourcm os,fenaóq naó queiramos cnthcfoürar: nolite thefourifarex quádofala dos bes do Ceo,na6 diz, q queiramos en- thcfourar,fcna6 q enthcíouremos:/^(/4««y4rf: pois ícfas cafo da
vonta-
vontadc nos bcrtsdjtcrra^porque nao faz cafoda vontade nos bens do Cco> porque nam diz, qutrei cnthcfourar no Ceo,afiim como diz, nioqucirais cnthciourar naterra.^ porque quiz moflrac a differcnça, que vay da terra ao CeOj nao follicita a vontade para os thciouros do Cco, porque o> bens do Ceo naô dcpcndem danoíTa vontade para fcr tliciouros 5 dcíatei^oa cxprcfsamcntc a vontade para os tlicfouros da terra , porque Ofc bens da terra náo tern mais dcthefouros, do que aquillo, que nos Ihe pomos de vontade, por que nòbccgamente o querernos, por iíToIóeilcs pa- recem ihcíouro', nao queiramos nos, que logo nao íelaó thcíbu- rososbensdaterra} a nao querer nos admoefta Chrifto:& para que a razam obrigue a vontade, iní\a o conhecimento dos nadasdom undodeídeoconhccim ento da vileza de noÜb ícr: Memento homo qui t pnlvis es.
B tinpulverem reyerteris: A íegunda razao de noflaconvcr- faó a Deob funda a Igrcja na fragilidade de nuíTas v id as aviíanos deque Avemos de Ter m ortos, para que faib im os buicar a Déos com o mortals; m ashem uito pararcparar, que fe cncomcnda à m em oria c íleav iío : m m ento: a rrorte de Cáda hü de nos aínda ha defer, o o b je to da m emoria he o que ja fo i, ‘niogueoi fe Icmbra propriamente de coufas fbturas fenaó de coufas; paífadas, pois fea noíla morte ainda ha de v ir,com o fe fazob j^ ílo da m.e- m oria? para que nosdeíenganeníios que ha de vir a noíTa morte; naô ha couía mais certa que o paflado, 6c na morte hç caô inf^ìli- v e lo futuro, que para fé conhtcer ainda quando futura, hade let por ad o de m emoria como ja paílada: memento: em todos os outros bens, & males deOe mundo ha feus acaíos:nafce hú m in in o ,acarocrercc ,aca^onaocrcfce iacafo fera rico, a cafo pobre» a cafo humilde, a cafo honrado, diícorrei por tod is as coufa s detudo podéis dizer, a c a ío fe rá ,a c a ro n 3 0 ferá, fó na morte , por mais cafo5, que haja, nao ha nenhü a cafo : por ventura podéis affirmardcíTe minino, a cafo morrera, a cafo nao morreras d e f ieq u e nafccucoincçoua enfermar, ¿c tao de m crtr, que
íó coin
D a Cí/í^íi. I ^com av id a acabarao achaque,porquc-iras o scb a q u cn a m c i’
ma Vida.Ningucm na^cc tao vivo, qiic r.3o vcnha mortai 5 as manti-
Ihas deberlo íaofiaD^adas nTottallias dottimulc: andào fcn*'pre entri (y debatalhacftcs dous grandes Capitai^ns a morir, & natu- rfza ,a naturcza a produzir,& a morte a cegar, com efiàdifferenza porcm, que he mais ¡guai a morte cm ccgat, do que a narurc¿a cm produ2Ìr:anatiHCzacomfazcros homens todos doroefroo fcr, naofaz aiodos da nieima fortuna, gera a huns ricos, a outros pobrci', a eñe fazSenhor,a aquclle letvo, a morte naó afida Com cftasdiftin^oen'^j com igual reipeito pifa OS Palacios, & áscabaí? ñ a s ,<Sc fe naó perdoaaofitiode hum vulgar, naó Ihe ^icapao Throno dehü Monarcha: Elcito Saul em Principe, deulHe Sa- mtiel por (inaide Tua boa fortuna, que voltandoacharia dous ho» mcns luntoaoiepulcbrode Rachel: HoctfhiJigmm',cumab(eris inyemes du0S virai juxtafipuUhrum Rachel: eftranho fÌDal pa* rahu Principe novamenteeleito? das mortalhasde hü defunto ha de inferir Saul as vcndai de Monarcha? para faber quem vay parftopa<;oha deencaminhac prlmeiro os palTos a hum fepul* chrof ido he mandalo ai'e^nar, ouamorrer? hen^andaloadc-> fcnganarquetambem ha de morrer quem teina : o lavradorem tempo da cegaiguaimentecortaas mais altas, & mais baixas ef- pigas,huafoucc cegadora heinfìtumentoda morte, pefolvaófe as fearas hnmanas, que altas, ou baixas, a todas ha dealcafì^ar o gol- ge; O Trono de Ichu em fua exalta^aó a Rey de Ifrael foi aíT¿n-\ rado, conforme o Caldeo, cm hum relogio, armonia toda de rodas, & de eftrondos, que por mais cftrondos que fa^a a vìda Real* he vidaderodá,queíefoa fempre he porque nunca para, erare* logio de Sol, que tem as horas fomente pintadas, porque nem ainda no pa^o ha íeguran^a de horas verdadeiras de vida.
O ra a m im ja m e parece, que a vida mais foberana, naó so he taó frágil co tro to d as , fenaó mais caduca que nenhüa r todos os hom ens íaóm ortais, porem o mais Scnhor mais m ortal que to-
4os: abra-
1 4 Serm adúo^: ab ran ieocatn ínhoa cftefcQ tim cntohuaconfequencianots-vcI de Tertulliano; Confiderà elle a Chrifto no pretorio de Pilaios aclam ado R.cy pellos ibldados: /iveR ex- Se confirmado na di- gnidadc pello pceiìdcntc: ecceKcxyefier-, exclam a cftranhamcn- tc, ócprofundo; ReÀ em ptorem habem us\jl nam ha que rtcoar, ja temos Rcdemptor; que dizeis Africano grande? Ch irto cnraó h ad efe r Redemptor, quando der a vida pello> hom ens pois corno o iegurais Rcdeni ptor quando o vedes Rey? porque tfl’e reinar he profecía indubitavel de que ha de remir: naó ha Chrifto de rem ir o m undomorrendo? po islecftàcotoado , Rcdcm ptorrcm O mundo, porque naó pode faUar morto, onde ha coroa : a natu* rcza humana deu a ChhQocapac;dad^‘ para morrcr, porcm adi« gnidade afian<joulhc a motte para r m ir, a narurcza fclo m ortai, a dignidade fegurouo morto: ecce Rcx y ejìtr ; Reder^ptorem habe* fnm: fum m afortuna he (u^nmo pengo: a l jz quandoenche tOf da aroda, entao pode padecer o ccliprt’; quando os G andes trao houveflcm de acabar por humanos,houverio de acabar por Gran des: tantaantipaih iatem a grandeza com a v id i, que asm efm as adora^oens daM ageftade (am.fatais diipcC^Oini paraatuina^ q iHuftrcdcfenganonfls ruinas doinfenfiveL
A Jorarao OS Hebreos «quelle bcz*rro cfcandatoro fo’’m ado de ouro d : fuas joyas, & rentidoM oyfes de ver o metal indignamente adorado. h n^aonofogo , & d izo tex to quc fedeffizcra om pò^ ÍC enfi c inzi: Arripieni 'vitttlunt combufsit, ¿ r centri pù ufque «A fd y e re m \ nam (ci fé notáis a diificuldad».*: que fe de5f^^aoouro no fogo^ no fogoque accifola, & n am d tftfu eo s mcfaiss nota- Ve! itìcccilo por certo, & no prefenie Caio mais notavtL Duas vc- zesfQ i,ciìcm erm oouroaG fo g o , da primeira confervouie, & ia- hio.idola,da fegunda coiniumiofe, & iìco u c in z i; pois valham e D .'0 '?,rccfte0]ur0 naopodiaantes cpn ru m irfcn o fo g o ,q o eo fez agora capazde icdcflruir nelle? quem o tornou Caduco fe nam crafragtl?torftouocaducoqucm of>.sadoradO} na primeira oc* cafaàocnccou eftcìoucq ao fo ^ o c o m qiulidadcs fomc^e de mctal¿
na (c-
J ía C m ^ á , I tena fcgunda cn ttou co m wfpcitos dc adorado no fo g o , & fc bcm naô podia desfazcrlc po r m etal, podc po r adorado desfazetie: A h adorados d o m undo, asadora^ocnsvosdcivanccew . & n a o a d - vcrtis que ta tïibem as adoraçoens vos inatao; íeosm cta is dei pois d c adorados encoiurao icu ultim o datio, prìm ciroacha^ào fcu m ayor luftce, q iuccedcra adorados, q u cn ào O-ó me tai«.
C ontra OS outros arm afea m orte , porque faó h cm cn s, contra OS Grandes arm afe a m orte porque íaó h o m c m , & porque fam grandes, porduas partes os.com baie, pello irr, & pella dignida- de^fingularmcntc o d íü c David em húaspaU vras m uito vulgares; Ego dixiyD ij eßis *voSy ó " excel ß omnes^ Senhores do n'.undo vos ícreis V ice-D eoícs na terra, ¿cfílh osde progenitoies m uito illuftres : Fos auxem ficttt homines woriemmiy ^ ficut m u s de Primipibus cadetis: porem íabe ique haveís de morrer como hom ens, & acabar co m o Principes: repare que diílinguc duas m or- tfS o R ealP ropheta, m orte co m o ßcut h c n t i n e naor-tcc.ov^o^tit\Q\pzi>\ßcut'vnusdePrincipáus', logo qucm Ibr jun- tam en teh o m cm , & Principe, he m ortal duasvize?, m ortal f or hom cm , & m ortal por Principe: affi excede na m ortalidade, quS aíTi excede na grandeza, tan to ha de m orrer de Principe, com o de ho m em , por duas partes o bafea a m orte, p d la fragilidadc da na- tureza; ficut hsm inís : & pella íobcraoia do cftado \fisut ynus de principihfis,
N em p areçaq u c fis ate agora mais m ortais aos Grandes fem fundam ento, tendo razaópara o fentir affi , & a m cu uúzo he grande razaó; Déos criou a A dam im m ortal, fezfe deípoi^ A dam m ortal porque peccou, & peccou porque qn iz fer m uito fcbt ran o : D ÿ rd em an eiraq u cn o iT a tro rta lid a d e , íe b c m advertirm o s,tevecau fa , & te v e occafiaó 5 tcve caufa na culpa, porque n io fo ra A dam m orta l, fe naó peccara , tcv co cc ; íiaó na grandeza, porque náo peccata A dam , íe náo quizera íer m uito grande; vam os a nos agora; nos outros hom ens tem 3 m cnalida- dc caufa, porque todos oaícenaos cu lpado s, nos grandes tem a
C m crta ii '
ï SñfmS'cqoEuU^^decauraidc ìuntam cntcoficafiao, porque nafcem cul- pados, 5c a jíc cm grandes» pois.quem duvidaque de a lgüm o do íicám aisn iortalaqudLe,em qucam oi:C cacha caufa, & occafiáo de m ortalidade,doque aq iic lk cm que a motte acha fomente c a jía ? 3ccom parandoen^rpfyaxauíacom ao ccafilo ,mais artif- c a ia a id a a vida pella occadáo, doque pella caufa., m ais he para recearatnorce.pelloeñadoíof>crano,doqae pella natureza culpada: Acab, quando vinha contra eliq o de Syria, parareíguardar mçihoc a v idajdçpondoaM agçftadedciR ey eptrou dc: drsfarce na batalha: Siíata, quando rcccbco a roxa do Barac, para fugir me- iho : a m orte, dcixandqas io íigaias' dç G jnerai,^e meteo na tropa- dos apeados; de foct-cquoosSenhores, quando nos perigos que- rcm aíTcgurar a vida^ depoem o m ageñafo, & ficáo íó no hum a- * no, com oque encarece ncUes nwis.a morte pello que tesn-de d i-' v inos»doquepeU oquetcm dc hom cns.-hafca morte com nof- co ,co a io a05 com as flores; náoha homem , que paíTeando por ; hum prado, ou fah indo ahà jard im , náo tope com os olhos na- quclla flor, que fobre as outras^fe levanta* ¿c nao eftcnda logo-a máo, (Se a corte, ou porque fe fofte tao mal a foberba, que aínda cm reptcTentaçaô aborrece, ou porque íe levanta taó m al a defí- gualdadc, que aínda entre flores nao he íofcivel: a flores compara Oavid os homens:Jícutflos a ^ i , (¡cflorebit : & a morte com o táo am iga de abacer íoberbas, anda com a m ira ñas cm inencías, Se aOíi corta vidas, com o nos cortamos flores ». C o m toda efla igualdadejque a m orte guarda no golpe,com et*
te grandes defiguaidades no tem po , h e dcíigual, porque n ó o ¿ z diilinçso de peíToas, he dcfigaal -, porque nzó h z differença de idades, a h ü t i ra a vida no san n o sm ad u ro s da vtlbic«»,.^a outros nos annos verdes da m ocidade, co m o a morte*em m atar nao Ic gue a defígualdade da natureza em produzir, da m eím a m aneira na 3 guarda có os annos,o q a natúrcza obferva co o anno: n o an - < n o ha prim avera para brotaré as ñores, ¿cha outoru) para fe;Colhe<* rco i os frutos, nos anaqs o n c fx n o r e ñ o 4 t vida h e 0 m verno
d a m ot*
])a Ciñ á,daiMortet oTpada,& fctas-attribuìoàinotic D avid; Q k d ia ^ fu u m víbrayit^ árcmn fm m mefidi^ &im€ofAta^ÌK •y>j& wortif-.- E à6* firn cfta differenza, de arm as na m orte / porque fc arm a ¿ontni toda adiftVrcn^a d can n o s: notónos, arcusremótos te tif;
f ic m llu sex im itu r, d iflco in fignccxpo ik o r dos Pfalm os de mi^ nha R d ig ià o iagradaj a cfpada he arm a quc ferve parafo perioj a fc tta he arm a qüc ferve fa iìa i) lo rg e j n o ju ìzo de nofiàce^adVa as idades tem fcus iongcs, & ieus pcitos, a vclbice parccenos quc anda m uito p en o da iepultara, a m ocidade pello contrario , parc- ccnos quc cñá m uito longe d o tum ulo , pois quc faz am orfe? ar- m afe d e efpad»,& Icttas, ietras paraos loges da moCKiadCjírpada pacaosperto sda vclhicc: ninguem fc confie iiosannos,q paratù- dos fu arm a, fe fois vclho, eftais petto , & ha efpada; fé fois m r^ o eftareis cm bora longc, mas ha fcttas : d c fd eas pritneiras quatto v idas qu eo uve , ie co flu m o u a cftas d cfigualdades a m ortf - vi«ìa A dam , v iv ia E v à , v iv ia C a ir n ,& v iv ia A bel, os m ais airnos traó d e A d a m , OS m en o s annos e raò d e A bcl, o u v e a m orte de fazer a p rim e ira experienc ia de ieu poder, & Abel foi o a lv o de ieus tiro?, d e forte que q a a n d o a m o rte q o iz aprender a tirar v ida?, f t z o en - là jr o n a m e n b r id a d e ,& p r im e ir o q u e o s v d h ò s foobe o m un d o qu e erSo m o rta is o s m oços, feria feftì razào d e tìc tarano , m as n ao h a duvida que h e defengano a noÌTas cbnfianças.
E ja f e a m o rte c fp era raan n o s d e te rm in ad o s , para c o m c ^ a rà ty ran ia d e fc u im p e r io ,t iv e ra a Vida feus an n o * , p o rcm .'com cça eantQ Qnte tem po , o u ta tr to a to do o tem p o m ata , qne n c n b « ln f - t a n c e d e fe u f ic a à v ida : p a f lad ó o in flan te do n â fd m en to , naó h a ih ftan te a lg u m em q u cn à o p o ÌT a m o rre ro h o m em , acaba de naf- eer ncfte in flan te prefente, & pode le g o m crre r no futuro , & fe o p r im e iro it>flanrc he- do n a f a m c n to , & todos os in fì^ rtes ff n iiin -tes faòda morte, corre onafcer, & om otrcrfcreparto todo o té-■po, v ivem o s fi, m as à m erce da m o tte v iv c fr os^ n 5o fao an ro ^ da Vida OS anuos d en o f la v id a , d 'cpciltaos a t r o t t c c c t f o ic iis , & p ed c quan do quer o d e p o f i io : V ìdrofccbam aÉ ifl cKritLfa fagra-
C 2 da a na-
da a tia tu rezs ham ana affim ea tcn dem alguns aquiU o d c Iob> q ja n d a d iiïî^ que n e m o ouro mais f is o , ncna o v idro m a h ftio fc podia co-nparar co^n a fabcdoria divina : Non ddcqtMhitítr etmrHm^ vel yitrum ; N o ouro fc fignificâo os A ijo s , n o v id io fc /y nboiifaô os hom cns; lançai ago raos olhos a h â a icnda dc video onde ie pufcraô alguns ha m uitos an- nos, «Scoutcos h a po ticosdias,. pcrgum o quai d d lcs vos parccc que quebrara pcim dco^o que le pos ha annos, & cftà ja raô cu- bcrio dc p6 , que nâo ic v è iua claridade ou o qu e Te pos ain- dao n tcu îC ïô fe rm o fo , 3c transparente ? h e c e rto q u e tan to rifco corre h ü c jn v o o o u tro , & tad pouca fcgurança tem eftc , com o aquclle, porque faô am bos da m cfm a m affa, ta â fragit hûa, conao a ou tra , pois toda cfta m achina cfpaçoza d o m undo hc h ô a ten d a , o i hym ens faôos vidros, huns m ais chriftalinos, ou- tcoî mais efcufos, huns mais bem lavrados, outros com galan- ta ria , hiw s grandes, outcos pequeños, huns eftaô m uito altoSr ou tros m uito baixos, alguns entrará© ncfta tenda ha noventa ann o s, outfos fetem a, outros ha quarenta, outros ha v in tc ,ou tros o n te m , 5calgnns h o ie ,en tfc tanta variedade, onde fcrà m ayor o p erig o ! q u a lic rào p tim e iro quceftale, & quebre! hcY crdadc que tanro Te pode tem er os que cntraraô ho)c co m o os que ha noventa annos emrarao, 5caq u e lh eftalarà prim eiro , a quem p tim eiro fixer tito 3 m o rte ; O h vida? O hvid ro?
M asque fcndo efla a fragilidad« da vida v ivam os com tanto defcuidodam orte,^ m asque fcndo efta a certeza da m o rte , vi* va.îios com tan to en g an o d a vida? que n io ten d o a vida dc feu h û in ftin tF ,’ gaftcmos o sd ias , os m efcs, 5c os annos co m o fc n a ô fo iâ o d a m orte?O reib lvam onos iaa lg û dia a o u v iraD eo s, q u ctad am o ro fam eiitcn os ch am a; Conyetiimini àÂmeintotft corde -vejiro ; Ôc todo othcfouco da fabcdoria divina,, para con- íeg u iraco n v e ríaó d c hûa a im a , naô ha rem ed io mais efficaz, q u ; a ïcm brança da m o tte , por iífo Chrifto deu a ludas p o t dcfcrpccado, 5c cepcobor qu aad o t u cca entre a pratica da
fiAOrte^
V a Cirt^a, j çm orte, & fcpultura de C h rifto , o vio fahir a concertât a venda : j i d fefalturám  ix it , neque htnc conifuntim efi : cfla m em oria aviva h o je a Igicja , porque nam con lcgu iraD cosa converiaô que nos pcdc>
Sc tem os fè , & erem os que nao haperdaû dcpcccados fcm arrependim cnto do peccador, ncccifariamente nos avernos dc arrepcnder algum dia, pois fe ha de icr 3%û dip, porque naô fera hoji'^ ie ha deierdcfpo is, p o rq u c râ o ie ià icg o > o u o pcccado he bcm , ou he m al, (e he bem para que vos avf is de arrepender nunca? deixaivos m orrer em peccado, fe h e in a l.* & por iffo determ ináis arrcpendervosdcipoi^, n âo h ep o u ca cordura m ultiplicar o nu m ero das culpas, para dobrar as caufas d o arrepcndim en- to> nao he pouca coniideraçaô peccar mais para ter mais de que arrepender? que qucirais.iacrificar o m elhor dos annos ao m undo <Sc que nao vos pejcis de refetvar as reliquias da v ida paraDeos? que intenteis com ecara viver bem naqucllcs anno«, onde m u i t« naô chcgarap ,& outros acabaô de viver? com ptais hum a quinta , & deiejais que Rja boa, fazcis hûa galla , ¿c procurais que n a ô ie ja m à , todas as voilas cc u fa s , ainda as de menos fubftancia prctendeis que ieiaô bo as, & n- ü itoboas & que fre^rança tendes de que a vida vos durara athèeÎTc tem p o ,p a tao q u a lg u ar- dais voÎTa penitencia? qucm vos eiperou atè ho ;e , n sô vcs p ro m ette nem o dia de am enhaâ, quantos viraô nafcer o Sol y que o naô tornaraôa ver poflo? & quantos o viro per, que o na6 torna- ra5 av e rn a íc id o ?n 3 0 p o dcra íercada qual de nos h5 dettes? antes que fe acabe efta h o ra , ndo poderà cada quai de aos acabat aquiav ida? & fe fuccdefle ? Ma« quero que vivais effes annos q falfam enteros prom etteis,& por onde vos confia, q u een taô vos haveis de arrepender ? fe agora vos parece tam arduo d a rd e m aô aos vic ios, que feiá depois quandocom o coftum e cflivet a natureza mais depravada, & a graça mais d iñ a n te Dunca tiñes hûa avezinha , que tendo o corpo todo liv re , Ôc folto, eña com tudo ptcza po t hüa unha ? bate as azas para voar,
de nam
&iiâopodc',"'arrcmeçafcaos arcs parafogir, & naôacab a, pois qbc te dcf cm avezinha crifte, náo tenso corpo Îolto*. laâo cens as azas Uvres'; porque nâovoas? porque nao toges? qucm te prende, quem te enlaça? hûavnha. Ahpcccadores, a culpa hepri- iaô daa lm a,fcvo sach aisago ratâo im p cd ido squan do iaô os la- ços-mcnos, com oeipcrais defembaraçatvos quando foreni mais oslaços; (e a muitos retarda ho jehûafo vnha prefa, com o con- fiaô io ltariequandoeftiver enlaçado lodo o corpo? ahi n5o ha conyeriaôdepeccador, fem vocaçaodeD eo!:, fenaôacodisa Deos quando vos cham a, quem vos aíTegurou, que vos h av iade acodirquandovoscham ardcs? Aquellas fincoVirgensloucas'do Evangelhonâo fe preveniraô quando Deos asbu icou , chairtaraô dcpoishûa, & outra vez: Domine^ Domine'. & Dcos náo ibes acodio; ne feto vos j porque naó temeréis que diga Déos que vos naôconhcce, quando vos chamardes, pois vos o nâoquercis co- «hccec , quando elle vos chama?
E ie h e dcfacerto de guardar a penitencia para o tem po fututo, reficrvala para a hora da m orte , que fera? o arrependim enioda hora da m orte mais hcarrcpend iraen to dos peccados, do que ar- a 'cpcnd im em oiopeccador; quem fearrepénd cn acid a, co m o te arnephndeem .tçm poque pode peccar,eUo b e o qaedeixa os pecados,que fearrependc na m orte,com o íe arrepede quando )a naó cfpera ter tem po pera offender, os peccados faó os q propriam éte o d e ix aô a e lie j& te o perdaô feguc oarfependim gro ,ondc o t pec- cados ferao o i ari:ep5didos,com o elperao os pcccadores icvos per doados,em to d o o liv ro d a s Efcrituras de D eb s, d iz ' Bernardo, nao fe le que fe fatvaííe o u tropeccadorn a h o r a d a -m orte ,-fcnâo o b o m lad raô ,& q u e cm 6^7 2, annoi nao fe faibade certo que na ho ra da m orte houveíTe m 'a isq u ch um peccadorarrcpcndido verdadciram cntd, de q u e^ íp ífcm raíwos arrependcrfeíia hora da morte? iena batería de hu :iG id^d¿ ptifefle o G.*nerai pena de m o rtc a h u m artilheiro, fe naocn^pregaíTealgua bala na m uralha íronrcira,, nía-procedería c o rtil lv9-nem fcm ju izo aquelle , que
- ' dcixando
Ì ) d G n \ à . 21dcíxando tanto erpa^odcparcdecm ^ticíogr^ro tiro , ' í c íalvar a v id a , foHe por a m ira na penta v ltim a da m ais levantada ter- re, ondcqualqucr cou iaque fcbrclcvc, oudciv ic , perdeogolpc, &aVcnturatudo> pojs queconfidcraiìanì hc a riOlTa,quc iendoo m uro da vida para acertar eflc liroem que nos. vay tiào menos que hum actern idadcdg glocia^ cm. h i i r a ctcrnidodc dc pena, aceitamos taó confiadamente aovltim o porto nofia convcrraói* ifto he querer zombar de Deos; & d cD co s diz Pau lo : náo íc zomba: VO finon irrùletur: ^¡acumque (£nn»a.vm t homo h^c^i é t metet: iem eacpeccadostedàa vida, & ciperar còlher frutos degra<;anamortc? Deus-nonirridetur : com prare inferno apre* 90 de tantas culpas; & nofim da vida querer a gloria?. Deus non irridetttr: dcfpcezata Deos tantos annos por fcrvir a noiTos ap-: p :titcsj& nàv ltlm a bora b iifcara Deos com o amigotZ)^«í»¿>» trndetur: 'naá(b .í$)m baaíli de D eos: qudcuwquefeminAverft homo^h^c metet'. quem íem ear oíFen^as na vida,hade rcco lher. t0rm(?nt,05 na m orte. Nem recorráis agrandeza da mifericordia divina,queeÜ'as confianzas tem hojea muitos no inftrnoihe v.er- dadc, quf^a mitericordia de Peos hc m uiío grande , Sci/em lim ite, nem condi^aoalgum a j mais ifíb he para quem faz della motivo para fcartependcr,& náo para quem toma della occa- fiáo para peccar; antes nao vi m ayor indicio da lu íli^a Divina, doque a permiflaódq rcmelbantescrperan^asnaDivina. in iferi. cordia, & fe náo, d ifam e , com eftas ciperan^as qucr nao, dilatar a penitencia, & m ultiplicar os peccados r Pois dcixa- Vos Deos efperar em fuá mifericordia para peccar, & nao vos parece que he caftigo feveriffim odefuajuñi^a, na outra vida hafc de medir a pena para a cu lpa, deixar auni entar as culpas, hc querer aumentar as penas, 3c nao ju lgaisquehecafligo da juñi^a div in a , diz lerem ias que íc parece com hu arco : tetendit arcnm f m m ; E porque fe compara mais ao arco, que a outra arma?por- q u e ,í» arcu , d izS. Hiero n. ^ m n t o longius trahitur corda, tan^ tQ CO distracfior e x ttfa ^ ttA : no arco quanto mais ao largo fe eñi-
ra a cor-
ritaaco rd a , t;in toco tii mais v io lrncii íe defpcdc a fetta;andai agora a retardara penitencia de confiados nam ifcrico rd ia , & n o íim vc:ci5 íefo i jufti^a; a divina ¡uñi^a he arco, dcfde o primeiro peccjdo mortal, quecoí-nettemos, fe cmbebeo nelle a letta dc noílo fupplicio, & fe a Corda fe for eftirando por vinte, por trinta pocfincoenta por fctenta, & por mais annos, com que furia fahi-’ ta no cabo a íetta^
O rafic is conhecidaa vileza dom ando i viftada baixcra de noflb íer: Memento homo q u u p u h is a i £ reconliccida a importanza de noflaconvcrfam a vifta da fraí;ilidade de noíTas vidás: i?$puheremreveTtens: nao perm ittam osque cm tanto daño dc noiras almas, fe malogro o confelho d ? Chrifto, & a vocaqäo dc Déos; Déos cham anosá fuá gra<;a: C o n w im in i ád me que m ayorfe licidadcqücviver n i gratta d^Deos > Chrifto i conlc-: IhanosquedepOrihamososafFcdos datcffa. Noltte thcfaurifare
E q ii :h a natecra que nos m ereja juftamente os affe- (kos) aD.'Ospoisco n oscora^ocns, ao C eo co m as anfias, allí tendesgrandezas fem vaidade, honras íem baixo«, privanza fctn receyo, defpachos fem dependencia, poftos fem desdouro, fama fcm envela, profperidadc fem perico, fcrmofura fem cclipfe, & fem mudanza, ansocícm tormento, Se fem ruina, goftos íem pe- zar, deleites fem fed?, riquezas fem lim itar lo , am izade fem ii- zonia, Coree fem v o lt« , & gloria íem ñm, .S jum m ih i^ ¿ r yohis pr^Bdre dignetHrDtmimsOmmpotens^dfc,
-1■■Cl . ' t ' i i r J l n • wî- -sf-it '
P I
.idg iiyti
............... [d i 'i i . •.•'■?Ât.ii’ 'V~...............................
üiWhi *îV2i=\|<ô}
i ï^ i li î i i [ fi'. Bî ' it.- .( . i; *ii ■ ■ ■ . <■ ■
i . <v ‘4íü*íií
'•* '■ -WitÄHiff* ^ v m ¿ *?r<4í»iíi o tt--.tö»ti#titi' .tj. iLj..^ <
'iS ' r r ’ "'V .
T h l • ■ , j ' j - ' . 'ht*-
k'r i i "-li‘-ClHie ; ^ÌÉ-
» 'if - - '- .- '
. ' J : - - " : -
: ' "%.■ ^ '/
fl: p>f :\ e5^
‘ r>'î »til. * -Ü
Í - V! - ; ■
>v-- ■
1» i ■-■v.
: - V -
/
r Í» • ..^ ; i^
i .
' . i g "■ » >
. _i <
i i '
*#«
e r m o î v
V a r i o s e n .
j, T o r t \ ïg jL f i :^ ^
&{ tr■ ^
i r , • L
>*
ii
Jt' *A - ' . -
• JS.r>