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PAGAMENTOS ADIANTADOS; \ - ¦ """'¦ -';*?*'".'¦.¦" ^. ••-.'.--..,;..... ...•„ - . •„ «.wJ,^w.ç./i.^..,... ,,.1.,v;:;,...„,;h.,. .... lill* A CORRESPONDÊNCIA A Redacção acceita e . ,yti ORGAO DO PARTIDO MBMAL i ¦ ¦' - ,... * -W'" Kíi-V,*. 7. ¦*>¦'=_$ :'ffiii .'..;. tíf Vejo porloda a parte um -jr-aptoina, que me assusta pela liberdade daa naçõe» e ia Igreja: a oen.ral.Bà-.ãe. üm duos povo. despertar*.. cUimuido :«Onde: bos- as liberdades? , p. í"-MX-_Di.c. 7*0 Cowífr. d<- Mtlines, 1864. . í*-*-; .fi :i;;.i.-- ;; A PROVÍNCIA -' ':'-iyy-f ¦¦ '"¦' ',¦'• "~v ¦""'•': '¦* '' ¦' ' '" ' 28 de Março de 1874. Vai tomando feição especial a questão reli- giosa no Brazil. 7.,v* Veja-se o Apóstolo, órgão jesuitico publi- cado na corte, n. 26, de 4 do corrente. O quererem os bispos jesuítas atropellar a constituição e as leis, fazendo-se juizes dellas, proclamando que sò. deve dav a César o que évde César, mas que elles bispos teem autoridade para dizer o que é de Ce* sar... o quererem obliterar a regalia do bs- neplacito, escripta na constituição, e de que* por longo tempo gozou o governo do Brazil, tem sido a origem da presente luta. No entanto, sempre como juizes supremos, porque a alma governa o corpo, porque o céu está acima da terra, ei-los que se apegam a um artigo da constituição, que lhes merece O beneplácito. -.. . , E' audaciosamente ridículo, e ridícula' mento audaz! EfiM*eve o Apóstolo: « Àg/.*upem-se em redor da'constituição os cathoü.os convictos de todos* os partidos,, para defenderem o art. .$•, que é a base firme em que ostá fundado o império. » E (lisse o jesuíta: elle risca e declara,em vigor na constituiçãp^o que bem lhe parece. -Porque, porém? tanto se apaixona o jesui- tapeio art. o* da constituição? Temos'rés- posta authentica. \ No mesmo numero do Apóstolo, o bispo de Marianna, na pastoral em que offece ás suas ovelhas as columnas de sua folha Bom La- drãò, diz-o seguinte: «-Quem não quo elles (os maçons), não podendo soffrer que os'catholicgs possam exercer officios públicos, que o clero catholico seja subvencionado pelos cofres públicos, que o juramento catholico seja prestado por quem ha de exercer certos empregos, e que a igreja catholica possa ter templos públicos, procuram desça* de todos esses privilégios a unica religião verdadeira, para igualal-a com o erro e a mentira ? » Eis a cbavo do enigma. O jesuíta chama privilegio- seu, conforme a sua interpretação ao art. 5* da constituição, o não poder nm- hum cidadão brazileiro exercer officio pubiico sem ser catholico. . , ' .Vê o que te espera, cidadão brazileiro! O bispo não contas a ninguém, excom- niunga a quem quer. O excommungado, eoino a palavra está dizendo, não faz parte da communhão. Si a interpretação, que o jesuíta ao art. 6* da constituição é verdadeira, uma vezv excommungado qualquer funecionarío . public'^deve ser demittido.. .-.' I Logo; o jesuíta deixa a César a nomeação, ,i|eguarda para .Deus a demissão/' Logo, o bispo pôde domittir a quem quizer. e mesmo ao iinperadpr, que uo espiritual ' (D. Vital o disse) é simples ovelha como ' asãutras. Logo, nós todos, senão.quéremòs.dere- 4, pente ficar estrangeiros na nossa terra,déve- mos andar beijando a mão de jesuíta, e con- correndo para o dinheiro de S. Pedro.,.'_' ,? Eia o pouco que pretende o jesuitis- mo: ser senhor absoluto de nós todos. agradece a collaboração. A correspondência politica será dirigida á rua Duque de Caxias n.5C V andar. Teda a demais correspon- dencia,aununcios ereclf.ma- ções serão dirigidos para o es* criptoriodátypograpbia é ru» Paulino Camaran.28 PAGAMENTOS ADIANTADOS Entendido, como quer o jesuíta, o art. 5* da constituição, ninguém é cidadão bráziléi- ro semstía licença.. E' umainsolencia, que faz ferver o sangue de todo o homem de bem!' 'E por entre estas audácias, sempre a ali- cantina de que throno deve ser mulher dp altar...7 ' ' No mesmo numero do Apóstolo se diz, qus os eatholiòós perderam o amor ao throno impei rial; e diz-se adiante que nunca se aceitará a idéa republicana. E' que em these o marido altar.não briga com a mulher throno ; mas, na hypothese requer separação dc cama- e mesa. Estejamos firmes, quo o jesuíta ameaça tudo o que nos é mais caro. ;•¦ A t-açãiD da |»rovigi- Cia—Por portaria de 18 do corrente, cou* cedeu-se permissão a Melchiades Antunes de Almeida,arrómafcahtedo pedágio da pon- te de- S. João, para transferir a arrecadação do respectivo imposto para o lugar que fôr mais conveniente áquem-*da entrada e sahi- da ãe um caminho particular que existe em Goitá, e que vae ter a lugar muito a.éin do ponto em que está a c_isa mesma arreca* dação.Lv r ¦ ;i;vISIsím» do igft-^ranSb«:.:»-*No vapor CrdÚifoXlo ^//."chégttdb ante-hontet-i aÔ^Rió' do Janeiro, veio e segue para a sua diocese o Exm. Sr.D.Frei Luiz da Conceição Saraiva, bispo do Maranhão. S. Exe. fôra ao Rio de' Janeiro e Bahia tratar do sua saude arrüi- nada.*.( .. Desejamos ao illustre Apóstolo a mais prospoi-a viagem, e a mais perfeita saude, e, que continue em sua missão evangélica com a moderação è prudência de que S. Exe. tem dado provas, e muito particular- mente nos últimos tempos de intolerância e perseguição por auior da religião. -Tentativa de assassinato— Em nenhum jornal encontramos pormeno- res a respeito tentativa de assassinato na pessoa do conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, autor dos artigos assignados por Gariganelli. O Mosquito é o unico que se oecupa desse faCtp, e assim mosmo vimos iim numero desse jornal por empréstimo da pessoa que o recebeu; parecendo-nos que- houve algum empenho em impedir o seucúr- so. O Mosquito traz sete quadros, nos quaes e descripta do seguinte modo essa tíentativa. « Primeiro—o gabinete em que1 está es- arevendo o conselheiro Saldanha Marinho e o assassino de punhal em punho não poden- do conseguir o intento em conseqüência dos gritos de uma senhora visinha. , Segundo—O conselheiro levantando-sé, descobre a fuga do assassino pela janella, pela qual penetrou. « Terceiro—O assassino descendo por uma grande escada de mão. « Quarto—Procurando o mysterioso per* sonagem, o conselheiro apenas consegue vér 8 indivíduos que fugiram abandonando a escada..-¦-....... « Quinto—E' encontrado um policia, pro- ximo, expreguiçando-se, o qual declara que não vio nada _:, . Sexto—Pede ó conselheiro ao. chefe de policia que tenha a. bondade de mandar bus-, car a escada. « Sétimo—O escriptorio do Apóstolo e a associação, dos catholicos com allegorias á redacção do indicado jornal e penetrando a portada associação um jesuíta e um mem- bro desta associação.» ¦ Em falta de outras provas, limitamo-nos a egses apontamoutos, reservando-no-* para ¦ dar o que se publicar posteriormente em ou- tros jornaes- O qne mais inventarão?—Os escnptore3 da còllimnWdugMà pescam em todas as águas. Pensaram'que a questão re- hgiosa, encarada* de um eerto.;modo, ac carretaria contra nóB a falta de apoio da opi- mão sensata do pai*., é viram-se em branco. Agora t inventam que quizemos aproveitar- iiob da questão paula & Mafra e nào menos infelizes; foram. , Que..querem ? Quem poderá conter as ca- duquipetdo Diário? - Sobre a ridícula descoberta de que o nosso amigo pr. José Marianna foi mandado a as* semblé.| para provoca manifestações contra as sua,s)dehberaçÕò8, é cousa que pode ca- ber'üacabeça de quem viaja pelo mundo lua: esta mesma dos. escriptores da colum- na..' y{ Eul: outro lugar publicamos a resposta desse nosso, amigo, que muito bem faz em nào consentir que sirva o seu nome de pas- saporte.. para falsidades, que o seu caracter por sir repelle. Crise ministerial—Lê-se na Re- forma: ¦» Parece que a crise ministerial dissol- veu-se por si mesma! OíQr. visconde ide Caravellas, segundo disse i Nação, achou que o Sr. barão de Pe* nedo fex o melhor dos convênios possíveis. _ .•__' que S. Exe. reconsiderou. A crise foi desmanchada; porque o Sr. Rio Branco appejlou do Sr. Caravellas'mal informado, para o;* Sr. Caravellas bem informado. I. «. Assim, pois, estão todos concordes e vi- va a harmonia ! ». Correspondência—Em outro lu- gar damos a missiva do nosso correspon- nente SaTffôrte, para a qual chamamosla át- ton.ção dos nossos leitores. Pinto não e' gafilo—Esta desço- -berta fez o Apóstolo, a propósito do Sr. Pin- ¦0o- de Campos- na sua embaixada esponta nea. Eis as sua palavras: Estejam, pois, alerta todas as folhas catholica8 da Itália, da Europa e do mundo inteiro, sobre esse personagem ecclesiastico brazileiro, que se encontra actualmente em Roma e que tão fiel se mostra a Sahta-Sé! « Que hajam GALLOS catholicos, ahi está a heróica e illustre França para o at- testar, mas PINTOS? ....'nem/os-de CAM- POS!!! i% Poruue tfrinaniiliou a mis- São PeüGCtilo ?—Ninguém o saberia, se o conego nãò viesse descobrir o segredo. O conego foi o alto ¦ personagem que officio- samente aplainou as diâiculdades com qne se e6barr»ria o Sr. Penedo. Bem o dizia' o Ossenatore Romano, sem declinar o nome, e juramos sobre a honra do conego què se elle descobrio-se, foi som a minima preten- ção... . Não ha maia.duvidar-se; e admira até que não se tivesse chegado ao conhecimento de que somente com a intervenção e influ- eucia do conego poderia. a " missão Penedo obter o esplendido . triumpho ante o qual o pais; inteiro pasmou. E' verdade que o Penedo foi á Roma e não vio o papa ; rnas para que—se o conego pre- tendente tinha-lhe beijado as plantas e aplainado o terreno ? Do que disse o Apóstolo sobre a noticia do Osíervator» Romano bem se cpllige que o in- cognito personagem não conta com as sym- pathias do órgão .de D. Lacerda. Nào ha mais duvida; è mesmo o Sr. Pin- to de Campos o personagem de que se tráta^ e a elle deve o paiz o beneficio da missão Penedo. O ir. bispo de Wfliuda—Lê-se no Jornal do Commercio:n, t Por déoreto de 12 deste mez, foi com- mutada na pena de quatro annos de prisão simples, que sorá cumprida na fortaleza de Santa Cruz, a de quatro annos de prisão com trabalho, imposta por sentença do su- premo tribunal de Justiça, a D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, bispo de Olin- cfa, como incurso no art. 96 do código cri- minai, gráo médio. » O coneyo Itinerante— O mon- senhor Prato Campos, prelado doméstico de S. Santidade e oontractador de capuchi- nhos na Europa, quiz sahir da penumbra eiú que a sua modéstia o tem in volvido. Quem deixará ler qualquer escripto em que venha a sua assignatura ? Os nossos leitores devem conhecer a mais recente producção do conego de Panellas: urna car- ta escripta de Roma. O Diário teve a gloria de transcrever em suas columnas easa curiosissima peça. O conego justifica a sua posição dupla agarra- do ao malhete do Sr. Rio Branco e ao rosa- no de Fr. Vital, mas o seu fim principal não foi esse. O conego gosta... sabe mesmo inculcar-se, e elle quiz dizer a quem ainda não sabia, que fei a Roma, que fe'z mais do que o Pene- do, porque vio o Papa, e depois modesta- mente avançar... que se fosse bispo... não faria como Fr. Vital. ,i: Isto é que é talento! O conego não nega * possibilidade de uma c.ndidatur*. á sena- tona pelo Sr. Rio Branco, m*__ •aeinsi- nuando-se por outro lado... t Se eu fosse bispo...... » E o conego espera ser senador pelo Sr. ParanhoB e bispo- por Pio IX. Isso é que se pôde chamar: ter uma-vela accesa a Deus e outra ao diabo. æ Monsieur Zimnório—Este per- sonagem oom assento na dí^nissima salinha dos LicurguinhoB, depois que destampou e garrafáo, ameaça inundar ó orbe inteiro _oin o seu fluente francez. ' De lança em riste contra seu succesaor, que nenhuma culpa teve de o mandarem buscar npPoitóu-oi. nó' Languèdoc, eque não falia portuguez é porque a isso não está obrigado no contracto gevernò, o Sr. Zim- borio quer mostrar seus profundos conheci- mentos da lingua de Chenier e Lamartine, e eil-o abavbádo a escrever para a imprensa que contempla e admira o seu...desemba- raco. . , *• f A America Illustráda em seu ultimo n. traz a seguinte carta de Mr. Zimborio, quê em vista de sua familiaridade com a lingua diplomática, não se naturalisa e cida- dão franoez porque; arrisca-se a perder o1 as- sento que tem na digníssima. Apreciemos esse primor de estyllo, essa pureza de pala- vras : « Monsieur le Redacteur dei''Ameriqueillus- tri.—Comme le Journal intitule «La Provinee» m'a debiquétouts lesjours avec lessienes cassoua- des, je vais par mogen de mitte curte vous de- mander, -vous suppliquer mente que voas túnüeié ma def ense, parceque je,ne posso pas plus sup- porter les debiques des gens de La tProvince.» ' Monsieur le Redacteur, se-vous me fiserez cette chose, que je chame um faveur Imutoup grande, je vousficaré tres merci. Agreez les mes eompriments, e recevez une abras de Votre tres humble servittur T. Zimborio. » A America Illustráda acolheu essa carta de um modo por demais benigno e lisongeiro : « A vista desse pedido tão original e tão humilde, não podemos deixar de tomara defeza de nosso illustre engenheiro, e por issp declaramos á Provincia (papel) que de hoje em diante, a respeito do Dr. Zimborio ' terá ella se haver com a America (papel também). . O duello será inevitável,-se o debique dei- xar de não continuar. » Ficamos emprazadoe. O Sr. Zimborio 77 merece muito mais : é pena que a geração presente não possa comprehendel-o. -Desastre Ante-hontem, ás 10 8/4 horas da. noite, um bond da linhn de Fer- nandes Vieira; tendo sabido do trilho ua rua do Gervasio Pires, no lugar do cruzamento da linha dessa companhia com á da de Ca- xangá, em oceasião em que o trem vinha para esta cidade,o vigia, ao avistal-o, não apresentou a lanterna encarnada, que serve ¦¦7. W' ¦-f •. * _»i M y hM my ¦& ¦J>'-:' *v: -f 7' ' 'ít* »->i.'.
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Vejo porloda a parte um -jr-aptoina, que me assustapela liberdade daa naçõe» e ia Igreja: a oen.ral.Bà-.ãe.üm duos povo. despertar*.. cUimuido :«Onde: bos-as liberdades? ,p. í"-MX-_Di.c. 7*0 Cowífr. d<-

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;; A PROVÍNCIA-' '¦ ':'-iyy-f ¦¦ '"¦' ',¦'• "~v ¦""'•': '¦* '' ¦' ' '" '

28 de Março de 1874.

Vai tomando feição especial a questão reli-giosa no Brazil. 7. ,v*

Veja-se o Apóstolo, órgão jesuitico publi-cado na corte, n. 26, de 4 do corrente.

O quererem os bispos jesuítas atropellara constituição e as leis, fazendo-se juizesdellas, proclamando que sò. deve dav a Césaro que évde César, mas que só elles bisposteem autoridade para dizer o que é de Ce*sar... o quererem obliterar a regalia do bs-neplacito, escripta na constituição, e de que*por longo tempo gozou o governo do Brazil,tem sido a origem da presente luta.

No entanto, sempre como juizes supremos,porque a alma governa o corpo, porque o céuestá acima da terra, ei-los que se apegam aum artigo da constituição, que lhes mereceO beneplácito. -.. . ,

E' audaciosamente ridículo, e ridícula'mento audaz!

EfiM*eve o Apóstolo:« Àg/.*upem-se em redor da'constituição os

cathoü.os convictos de todos* os partidos,,para defenderem o art. .$•, que é a base firmeem que ostá fundado o império. »

E (lisse o jesuíta: elle risca e declara,emvigor na constituiçãp^o que bem lhe parece.

-Porque, porém? tanto se apaixona o jesui-tapeio art. o* da constituição? Temos'rés-posta authentica. \

No mesmo numero do Apóstolo, o bispo deMarianna, na pastoral em que offece ás suasovelhas as columnas de sua folha Bom La-drãò, diz-o seguinte:

«-Quem não vê quo elles (os maçons), nãopodendo soffrer que só os'catholicgs possamexercer officios públicos, que o clero catholicoseja subvencionado pelos cofres públicos,que o juramento catholico seja prestado porquem ha de exercer certos empregos, e que só aigreja catholica possa ter templos públicos,procuram desça* de todos esses privilégios aunica religião verdadeira, para igualal-acom o erro e a mentira ? »

Eis a cbavo do enigma. O jesuíta chamaprivilegio- seu, conforme a sua interpretaçãoao art. 5* da constituição, o não poder nm-hum cidadão brazileiro exercer officio pubiicosem ser catholico. . ,

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.Vê o que te espera, cidadão brazileiro!O bispo não dá contas a ninguém, excom-

niunga a quem quer.O excommungado, eoino a palavra está

dizendo, não faz parte da communhão.Si a interpretação, que dá o jesuíta ao

art. 6* da constituição é verdadeira, uma• vezv excommungado qualquer funecionarío

. public'^deve ser demittido.. .-.'

I Logo; o jesuíta deixa a César a nomeação,

,i|eguarda para .Deus a demissão/'Logo, o bispo pôde domittir a quem quizer.

e mesmo ao iinperadpr, que uo espiritual' (D. Vital já o disse) é simples ovelha como' asãutras.

Logo, nós todos, senão.quéremòs.dere-4, pente ficar estrangeiros na nossa terra,déve-

mos andar beijando a mão de jesuíta, e con-correndo para o dinheiro de S. Pedro.,.'_' ,?

Eia o pouco que pretende o jesuitis-mo: ser senhor absoluto de nós todos.

agradece a collaboração.

A correspondência politicaserá dirigida á rua Duque deCaxias n.5C V andar.

Teda a demais correspon-dencia,aununcios ereclf.ma-ções serão dirigidos para o es*criptoriodátypograpbia é ru»Paulino Camaran.28

PAGAMENTOS ADIANTADOS

Entendido, como quer o jesuíta, o art. 5*da constituição, ninguém é cidadão bráziléi-ro semstía licença..

E' umainsolencia, que faz ferver o sanguede todo o homem de bem! ''E

por entre estas audácias, sempre a ali-cantina de que throno deve ser mulher dpaltar... 7 ' '

No mesmo numero do Apóstolo se diz, qusos eatholiòós perderam o amor ao throno impeirial; e diz-se adiante que nunca se aceitaráa idéa republicana.

E' que em these o marido altar.não brigacom a mulher throno ; mas, na hypotheserequer separação dc cama- e mesa.

Estejamos firmes, quo o jesuíta ameaçatudo o que nos é mais caro. ;•¦

At-açãiD da |»rovigi-Cia—Por portaria de 18 do corrente, cou*

cedeu-se permissão a Melchiades Antunesde Almeida,arrómafcahtedo pedágio da pon-te de- S. João, para transferir a arrecadaçãodo respectivo imposto para o lugar que fôrmais conveniente áquem-*da entrada e sahi-da ãe um caminho particular que existe emGoitá, e que vae ter a lugar muito a.éin doponto em que está a c_isa dà mesma arreca*dação. v r ¦

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Desejamos ao illustre Apóstolo a maisprospoi-a viagem, e a mais perfeita saude,e, que continue em sua missão evangélicacom a moderação è prudência de que S. Exe.já tem dado provas, e muito particular-mente nos últimos tempos de intolerância eperseguição por auior da religião.

-Tentativa de assassinato—Em nenhum jornal encontramos pormeno-res a respeito dá tentativa de assassinato napessoa do conselheiro Joaquim SaldanhaMarinho, autor dos artigos assignados porGariganelli. O Mosquito é o unico que seoecupa desse faCtp, e assim mosmo só vimosiim numero desse jornal por empréstimo dapessoa que o recebeu; parecendo-nos que-houve algum empenho em impedir o seucúr-so. O Mosquito traz sete quadros, nos quaese descripta do seguinte modo essa tíentativa.

« Primeiro—o gabinete em que1 está es-arevendo o conselheiro Saldanha Marinho eo assassino de punhal em punho não poden-do conseguir o intento em conseqüência dosgritos de uma senhora visinha. ,

.« Segundo—O conselheiro levantando-sé,descobre a fuga do assassino pela janella,pela qual penetrou. •

« Terceiro—O assassino descendo poruma grande escada de mão.« Quarto—Procurando o mysterioso per*sonagem, o conselheiro apenas consegue vér

8 indivíduos que fugiram abandonando aescada. .-¦-.......

« Quinto—E' encontrado um policia, pro-ximo, expreguiçando-se, o qual declara quenão vio nada _:,. Sexto—Pede ó conselheiro ao. chefe de

policia que tenha a. bondade de mandar bus-,car a escada.

« Sétimo—O escriptorio do Apóstolo e aassociação, dos catholicos com allegorias áredacção do indicado jornal e penetrando aportada associação um jesuíta e um mem-bro desta associação.» ¦

Em falta de outras provas, limitamo-nosa egses apontamoutos, reservando-no-* para ¦

dar o que se publicar posteriormente em ou-tros jornaes-O qne mais inventarão?—Osescnptore3 da còllimnWdugMà pescam emtodas as águas. Pensaram'que a questão re-hgiosa, encarada* lá de um eerto.;modo, accarretaria contra nóB a falta de apoio da opi-mão sensata do pai*., é viram-se em branco.Agora t inventam que quizemos aproveitar-iiob da questão paula & Mafra e nào menosinfelizes; foram., Que..querem ? Quem poderá conter as ca-duquipetdo Diário? -

Sobre a ridícula descoberta de que o nossoamigo pr. José Marianna foi mandado a as*semblé.| para provoca manifestações contraas sua,s)dehberaçÕò8, é cousa que só pode ca-ber'üacabeça de quem viaja pelo mundo dálua: esta sé mesma dos. escriptores da colum-na..' y{

Eul: outro lugar publicamos a respostadesse nosso, amigo, que muito bem faz emnào consentir que sirva o seu nome de pas-saporte.. para falsidades, que o seu caracterpor sir só repelle.

Crise ministerial—Lê-se na Re-forma:

¦» Parece que a crise ministerial dissol-veu-se por si mesma!

.« OíQr. visconde ide Caravellas, segundodisse i Nação, achou que o Sr. barão de Pe*nedo fex o melhor dos convênios possíveis._ .•__' que S. Exe. reconsiderou. A crisefoi desmanchada; porque o Sr. Rio Brancoappejlou do Sr. Caravellas'mal informado,para o;* Sr. Caravellas bem informado. I.

«. Assim, pois, estão todos concordes e vi-va a harmonia ! ».

Correspondência—Em outro lu-gar damos a missiva do nosso correspon-nente SaTffôrte, para a qual chamamosla át-ton.ção dos nossos leitores.

Pinto não e' gafilo—Esta desço--berta fez o Apóstolo, a propósito do Sr. Pin-¦0o- de Campos- na sua embaixada espontanea. Eis as sua palavras:

Estejam, pois, alerta todas as folhascatholica8 da Itália, da Europa e do mundointeiro, sobre esse personagem ecclesiasticobrazileiro, que se encontra actualmente emRoma e que tão fiel se mostra a Sahta-Sé!

« Que hajam GALLOS catholicos, ahiestá a heróica e illustre França para o at-testar, mas PINTOS? ....'nem/os-de CAM-POS!!! i%

Poruue tfrinaniiliou a mis-São PeüGCtilo ?—Ninguém o saberia,se o conego nãò viesse descobrir o segredo.O conego foi o alto ¦ personagem que officio-samente aplainou as diâiculdades com qne see6barr»ria o Sr. Penedo. Bem o dizia' oOssenatore Romano, sem declinar o nome, ejuramos sobre a honra do conego què seelle descobrio-se, foi som a minima preten-ção... .

Não ha maia.duvidar-se; e admira até quenão se tivesse já chegado ao conhecimentode que somente com a intervenção e influ-eucia do conego poderia. a " missão Penedoobter o esplendido . triumpho ante o qual opais; inteiro pasmou.

E' verdade que o Penedo foi á Roma e nãovio o papa ; rnas para que—se o conego pre-tendente já tinha-lhe beijado as plantas eaplainado o terreno ?

Do que disse o Apóstolo sobre a noticia doOsíervator» Romano bem se cpllige que o in-cognito personagem não conta com as sym-pathias do órgão .de D. Lacerda.

Nào ha mais duvida; è mesmo o Sr. Pin-to de Campos o personagem de que se tráta^e só a elle deve o paiz o beneficio da missãoPenedo.

O ir. bispo de Wfliuda—Lê-seno Jornal do Commercio: • n,

t Por déoreto de 12 deste mez, foi com-mutada na pena de quatro annos de prisãosimples, que sorá cumprida na fortaleza deSanta Cruz, a de quatro annos de prisãocom trabalho, imposta por sentença do su-premo tribunal de Justiça, a D. Frei VitalMaria Gonçalves de Oliveira, bispo de Olin-

cfa, como incurso no art. 96 do código cri-minai, gráo médio. »O coneyo Itinerante— O mon-senhor Prato dè Campos, prelado domésticode S. Santidade e oontractador de capuchi-nhos na Europa, quiz sahir da penumbraeiú que a sua modéstia o tem in volvido.Quem deixará dé ler qualquer escripto em

que venha a sua assignatura ? Os nossosleitores já devem conhecer a mais recenteproducção do conego de Panellas: urna car-ta escripta de Roma.

O Diário teve a gloria de transcrever emsuas columnas easa curiosissima peça. Oconego justifica a sua posição dupla agarra-do ao malhete do Sr. Rio Branco e ao rosa-no de Fr. Vital, mas o seu fim principalnão foi esse.O conego gosta... sabe mesmo inculcar-se,

e elle quiz dizer a quem ainda não sabia,que fei a Roma, que fe'z mais do que o Pene-do, porque vio o Papa, e depois modesta-mente avançar... que se fosse bispo... nãofaria como Fr. Vital. ,i:

Isto é que é talento! O conego não nega* possibilidade de uma c.ndidatur*. á sena-tona pelo Sr. Rio Branco, m*__ •aeinsi-nuando-se por outro lado... t Se eu fossebispo...... »

E o conego espera ser senador pelo Sr.ParanhoB e bispo- por Pio IX. Isso é quese pôde chamar: ter uma-vela accesa a Deuse outra ao diabo. Monsieur Zimnório—Este per-sonagem oom assento na dí^nissima salinha

dos LicurguinhoB, depois que destampou egarrafáo, ameaça inundar ó orbe inteiro _oino seu fluente francez. '

De lança em riste contra seu succesaor,que nenhuma culpa teve de o mandarembuscar npPoitóu-oi. nó' Languèdoc, equenão falia portuguez é porque a isso não estáobrigado no contracto dó gevernò, o Sr. Zim-borio quer mostrar seus profundos conheci-mentos da lingua de Chenier e Lamartine, eeil-o abavbádo a escrever para a imprensaque contempla e admira o seu...desemba-raco. . ,

*• f

A America Illustráda em seu ultimo n.traz a seguinte carta de Mr. Zimborio, quêem vista de sua familiaridade com a linguadiplomática, não se naturalisa já e já cida-dão franoez porque; arrisca-se a perder o1 as-sento que tem na digníssima. Apreciemosesse primor de estyllo, essa pureza de pala-vras :

« Monsieur le Redacteur dei''Ameriqueillus-tri.—Comme le Journal intitule «La Provinee»m'a debiquétouts lesjours avec lessienes cassoua-des, je vais par mogen de mitte curte vous de-mander, -vous suppliquer mente que voas túnüeiéma def ense, parceque je,ne posso pas plus sup-porter les debiques des gens de La tProvince.» '

Monsieur le Redacteur, se-vous me fiserezcette chose, que je chame um faveur Imutoupgrande, je vousficaré tres merci.

Agreez les mes eompriments, e recevez uneabras de

Votre tres humble servitturT. Zimborio. »

A America Illustráda acolheu essa carta deum modo por demais benigno e lisongeiro :« A vista desse pedido tão original e tãohumilde, não podemos deixar de tomaradefeza de nosso illustre engenheiro, e porissp declaramos á Provincia (papel) que dehoje em diante, a respeito do Dr. Zimborio

'terá ella dè se haver com a America (papeltambém).

. O duello será inevitável,-se o debique dei-xar de não continuar. »

Ficamos emprazadoe. O Sr. Zimborio 77merece muito mais : é pena que a geraçãopresente não possa comprehendel-o.

-Desastre — Ante-hontem, ás 10 8/4horas da. noite, um bond da linhn de Fer-nandes Vieira; tendo sabido do trilho ua ruado Gervasio Pires, no lugar do cruzamentoda linha dessa companhia com á da de Ca-xangá, em oceasião em que o trem vinhapara esta cidade,o vigia, ao avistal-o, não sòapresentou a lanterna encarnada, que serve

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de • aviso nessas occasiões, como correu atéencontrar-se com o trem. O maquinistadesprezou o aviso, vindo o trem sobre ob§*od e atirando-o a grande distancia; nãocausando maiores desgraças por teremospassageiros se apêado do carro, em,quantoera elle collocado sobre os.trilhos^,. A-* <.:,

Consta, entretanto, que nesse albarroa-mento fora atirada ao chão uma pessoa, sof-frendo serio incommodo da queda, sendotransportada no mesmo trem.

CarlOS CUimes.-rd Reforma dá a se-guinte noticia tirada de um jornal de Milão :

« O Salvador Rosa, nova^opei-a do mães-tro brazileiro Carlos Gomçs, será cantadana próxima quaresma nò'thoatro Cario Fe-lix, de Gênova. Para isso, e em virtude deexigências do editor, Ricordi, foram escrip-turados os celebres artistas,: ^barytono Gi-raldoni e baixo Junca. .*» *;, -¦¦„?«¦.-,.,,... * ;?)

Sociedade Idtfterarlae Au-xllladora da Instrucção Íe-euildarla—Tem lugar amanhã, ás.lÇ)horas do dia, na rua do-Rangel n. 73, a ses-são de abertura desta, Sociedade.

Gònvida-se todos os, sócios para compare-cerern. ,, : , -.'•'

..Leilões— Terão lugar hoje os seguiu-!ê tes:

De 60 potes com manteiga ingleza, 20 la-tas com dita sem sal, 30 caixas com garra-fas de cognac, 12 ditas com velas stearinaspara carro, 5 barris com vinho Xerez, 10caixas com garrafas de vermouth, 450 gar-rafas com Bordeaux (ordinário), pelo agentePinto, no seu escriptorio á rua do Bom Je-zus n. 43, ás 11 horas da manhã.

De fazendas avariadas, pelo mesmo agen-te, no mesmo escriptorio, ás 10 horas damanhã. . ¦., '.„•..-

Do gêneros, armação e utensílios da ta-varna da rua da Penha n. 2, pelo agenteMartins, na mesma taverna, ás. 11 horas damanhã.- _

"".-^r-í' àk- :.dc\

OMluãrlc»—Á mortalidade do dia 20do corrente, foi de 6 pessoas.

As moléstias que.occasionaram osfalleci-mentos foram as seguintes: . -Bexigas ... 2Convulsões ... 1Cachexiapoludosp...}..^,.;,,.......i£fcM%$$jr\ *Hypertrophia do coração ¦«-•.-..... 1Tuberculos pulmonares.................. ,1.

Passageiros— Chegados ,d,os;. portosdo sul no paquete nacional Cruzeiro do Sul:

Dr. Francisco de, S. Cyrne Lima,..capitãoManoel Joaquim Bello, José P. CarvalhoCintra, Praxedes PitangaFilho, Alexandre«José, 2 ex-praças da armada, Dr. VicenteC. Ferreira Tourinho e 1 criado, Josó C. deAlmeida, Manoel Pinto Leite, Manoel daSilva Nogueira, sua mulher 3 filhos menorese.l escravo, Ormino Martins Coelho e 1 cria-do, Marroquino A. Nauton, Antônio Lessa,Vicente Archanjo de Jezus, G. Alberto, An-.onio V. da Cruz, Hermenegildo das Vir-gens, H. Bandeira,, John H. Boxwell, Dr.Jonas Montenegro, .Antônio José de ViveiroSabugo, J. A. de Almeida Novaes, Josó A.R. Braga e sua, mulher, Justino da SilvaTorres e sua mulher, Juho de A. Carvalhp,engenheiro José N. de Andrade, AntônioBento da Silva Coelho, Antônio Bento daSilva Coelho Filho, Ayres José Diniz, Feli-cidade M. da Conceição, Adão Mathias, LuizFerreira da Costa, Alexandre Josó Ribeiro,Jacob Gervasio, o 8 escravos a entregar.

— Seguem para os portos do norte nomesmo vapor:

. Commendador José Fernandes Moura, suamulher, 1 sobrinha e 3 escravos, LiberatoJoaquim Barreto, Dr. Antônio L. do Montee sua mulher, Dr. Francisco G. da Justa,Dr. Solano G. Pedreira, Valentim T. Gama,Clemente B. Lima, engenheiro Her minoFranca, dito Josó B. e 1 escravo, Francisco¦ J. D. da Motta, Érmancio dos S.Freitas,padre José da G. Santos, Luiz M. de Carva*lho, Manoel F. Sampaio, João A. Saraiva,Josó J. F. do Faro, Izaias D. da Silva, D.Luiz bispo do Maranhão, e 5 escravos, An-tonio C. de Souza Dantas, Antônio Nunes,tenente J. J. de Aguiar, Aurélio L.Baptis-ta, D. Maria Amalia de Azevedo, tenente J.F. Lima, Manoel L. das Neves, cadete E. J.de Basto"s, Dr. Eustaquio C. da C. Gama esua mulher, D. Carolina A. B. de Carvalho,2 filhos, 1 criado e 2 escravos, e 14 praçasdo exercito.

- — Chegados dos portos do sul no vapornacional S. Salvador:

3. G. Illius, J. Casteltr«ano, U. J. Peixoto,J. D. Souto, J. A. Pinto, B. G. Icó, A. Tref-feo, F. E. Costa, A. M. da Silva Lima,.L.Zucarini, J. Januário. '$$}$ %

— Cliegados dos portot do norte no vapornacional Ipojuca:

D. Juan Busson e 1 escravo, Firmina Ma-ria da Conceição, Antônio. C. Mamede, Ho»norato A. do Rego, Jacintho B. de Medei-

ros, Adolpho Pagelos e sua familia, Custo-dio ;Josó Vianna, Antônio Òlinto Barbalho,José Joaquim Nobre Gamár&e 1 criado* Ma-noel de Araújo Dantas, Joaquim JiíPereirá£Manoel da Silvi: Sobrinho,!Antoni|>C. Ferfreira, Francisco José;'. A* Guiniarãies, José;da Silva- Neves, Manoel Ml ' de' Sõúza e 1'criado, Francisco M. do Amaral, Pedro A.da Silva, Emigdio; P.Jpüartel 5jpraç'ás:e 1sentenciado.

-—Chegados do Acaracú e osoala no vapornacional Geqniá: .'-».¦• -

João Pereira Lima, Aí G. P.Vleácravá,João G. P., Antônio F. R,, Odilon Aúgüstòde O. Lins, Manoel A. B. Pinheiro e 1 cria-do, José P. de Alcântara, José G. da Silva.

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Noticias dó SulACTOS QFFICIAESrS^

Ministério da justiça—Por decretos de 7do corrente mez : • ' • • ' • 31 ;

Foi declarado sem effeito 0 decreto de 27de Setembro do anno passado, que nomeouo bacharel Fernando Cândido de Alvear, parao lugar de juiz de direito da comarca dò EioTocantins^ na província dé Goyaz. '

Foram nomeados:O bacharel Antônio Pereira da -* Silva

Brambills, juiz de direito da-comarca da Im-peratriz, na provincia do Maranhão.'

Q bacharel Martinho de Freitas Vieira deMello, juiz municipal do termo de Campos,na provincia do Eio de Janeiro.

Foi concedida ao bacharel Benédicto Mar-quês da Silva Acauan, a demissão quo pediodo lugar de juiz municipal e de orphaos dotermo de Passo-Fundo, na provincia de S.Paulo do Eio-Grande do Sul.

Foram refomuidos a pedido :Paulo Delfino da Fonseca, tenente-coronel

commandante do 1.° batalhão de infantariada guarda nacional da capital da provinciade Si Paulo, no posto de coronel.

Francisco Martins dos Santos,' major aju-dante de ordens aggregado"ao commandosupperior dos municípios da Santos eanne-xos da mesma provincia, no posto de tenen-te-coronel. :¦.- ¦ ¦. •

Luiz Soares de Miranda, alferes do 2.° ba-talhão da reserva do municipio da corte, nomesmo posto de alferes.

'Fez-se a mercê da serventia vitalícia ciosofficios de escrivão de appellações da relaçãode Porto-Alegre, a Pedro José da Soledade eao tenente ^onorario do exercito ThoméFernandes de Castro Madeira, nomeadospelo presidente da provincia do Eio-Grande'do Sul, para servirem provisoriamente, nafôrma da lei.

Foram perdoadas ao réo- Maroolino Gon-çalves Neves, as penas do aeis mezes de pri-são simples e multa correspondente a duasterças partes do tempo, e seis mezes de pri-são com trabalho, impostasem gráo de apppl-lação pelo juiz de direito da comarcada Bôa-Vista do Tocantins, na provincia de Goyaz,por crimes de ameaças e uso de armas de-fesas.. ' '.

—7^or decretes de 13 do corrente mez fo-ram concedidas as demissões que pediram do:lugar, de juiz municipal ede orphaos:

O bacharel Caetano Augusto da GamaCerqueira, do termo do Pomba, na provinciade 'Mihas-Geraes. f ¦' n-u-u

O bacharel Francisco Alves Branoo, dotermo de Grão-Mogol, na mesma provincia.

Foi removido a pedido, o juiz municipale de,oi'phaos Cândido Vieira Chaves, do ter-mo do Codó para o de Caxias, ambos na pro-vincia do Maranhão.

Foram nomeados :Juiz municipal e de orphaos do termo de

Passo-Fundo, na provincia de S. Pedro doEio-Grande do Sul, o bacharel Jonas,Po-lyearpo de Figueiredo. .

Supplentes do subdelegado da fregueziada Ilha do Governador:

1.° o 8/ Vicente Lúcio, de Carvalho.8.* Joaquim Pereira Alves de Magalhães.Foi, a pedido, exonerado Manoel Barbosa

da, Silva, do cargo de 1.* supplente do mesmo,subdelegado.

Fez-se mercê da serventia vitalícia dosofficios para que foram provisoriamentenomeados pelos respectivos presidentes,: .

A João Luiz de Paula Azevedo, do officiode escrivão de orphaos e ausentes do termode Magé, na provincia do Rio de Janeiro.

A Antônio de Araújo Freitas e JeronymoJosó de Andrade, dos de escrivão de appel-lações na relação de S. Paulo. ,> ' ».

A Joaquim Marques da Poroiuneula, dosde partidor e contador do termo d'Agua Pire-

¦ ta, na provincia de Pernambuco.

A Joaquim Pereira da Silva, dos de parti-dor e distribuidor .do"mesmo termo.

:Fez-se também mercê ao major honoráriodò exercito, João Netto da Silva, daserven-tia vitalícia dos òffioios do 1.-- batalhão e es-fCrivão dá provedòriá do-termo de Campina,'na

provincíia'de S^&lúlo.Foi perdoado áo réo José GoncalveSsFon-

tes'o1 rostcdá pena de oitoi 'annos de prisãocom trabalho e multa corresposdente ame-tade do tempo, imposta em virtudo de deci-são do jury da côrtê, por crime de ferimén*tos graves.

Foi commutada em dez dias de prisão a penade um anno de" pri são com trabalho' impostaao réo Tertulia.no"dos Santos Luz, om virtu-dedé^décisííÒ' do jury de Caçapava, ná pro-vincia de S. Paulo;'por crime de fuga depre8o.,;i, ., í) Mi , Mi •;¦•¦' . ,

Ministério da fazenda—Por decreto de 7e titulos de 2 e 9 do corrente mez foram no-meados: !;;

2.- escripturario da caixa deamortisação, o3.* José Vieira de Azeredo Coutinho.

3/ escripturario do thesouro nacional, o1.' da thesouraria de S. Paulo, João Pauloda Costa. \

8.* dito da caixa da amortisação, Fran-cisco Celi de Mariz Sarmento, ÜGándo semeffeito o tit,ulo que o nomeara 3.* éscriptu-rario da alfândega do Eio-Grande do Sul.

1/Oscriptuvario da alfândega de Serpa,da provincia do Amazonas, o 3.* da thesoti-raria do »Pará, Leopoldino Magno Ferreira.

2/ dito interino da mesma alfândega, oofficial de descarga da do Pará, Irineu Anto-nió Pimenta Coelho.

Praticantes datliesouraria de S. Pedro doEio-Grande do Sul, Cândido Pereira da Cu-nha e Francisco Canuto Emereuciano.

—Por titulo de 12 do corrente mez foi no-meado praticante da thesouraria do Amazo-nas Antônio Caetano da Silva.

Ministério da marinha.—Por decrete de7 deste mez foi concedida a exoneração quepedio o Dr. Antônio Braulio Ferreira do -lu-gar de 2.° cirurgião do corpo de saúda da ar-mada; ' . - '

— Por titulo de 10 do corrento faram ho*meados para o hospital de marinha da corte:

Alumnos pensionistas ordinários de medi-cina e cirurgia, Carlos Ferreira Alves ,0 Fo-lippe Aristides Oaire.

Pensionistas extraordinários, EodolphoGastão FernandeB de Sá e Manoel Ferreirade Figueiredo Júnior.

Pensionista ordinário de pharmacia, LuizFerreira de:Souza e extraordinário Eduardode Moraes Tibáo.

Em data de 11 do corrente foram 'prorao-

vidos no corpo de officiaes marinheiros: .A mestres de 2/ dlasse:Os guardiães: Manoel Josó Soares, Balbi-

no Francisco dos Santos, Estevão Pereira'do Nascimeuto, Francisco Domingues No-gueira, Benédicto Barbosa de SaufAuna,Jo.só Coelho de Brito, Francisco Pereira Pri-meiro, Firmino: Antônio Poreim, AntônioConrado Ferreira, Braga, João. Martins deAmorim, José F. do Carvalho. Albino Josódos Santos, Raymundo Nonato de CarvalhoManoel Cândido,Nascimento.

A guardiães do quadro :.Os guardiães extranumerários: LuloFran-

cisco Alves, Manoel Pereira do Carmo, JoséFrancisco da Silva, Manoel 'Eoque do Nás*cimento, Francisco da Costa Veiga, Antôniode Barros e Silva, João Antônio Primeiro,Antônio Joaquim Ferreira, Antônio da Cos-ta Lima, Benédicto Corrêa, Desiderio Auto*nio de Santa Clara, Manoel Josó dos San-tos, João Alves da Fonceca, Manoel José deOliveira, Josó Caetano.da Cruz, Josó da Eo-sa Pereira, Pedro Leão dos Passos, Francis-co: Xavier Pereira, Francisco Antônio deCastro, Simeão Joaquim do Nascimento,Mamede Einygdio da Annunciada, Clemen-te José de Souza e Henrique José da Silva.

Ministério da guerra.—Por decretos de 7do corrente.

Foram nomeados:Secretario de ,in tendência de guerra, 1/

official da secretaria da mesma intendenciaFrancisco de Paula Cavalcanti de Albuqúer-que.

Escrivão da 2.- secção do almoxarifado damesma, intendencia, o fiel da Ir secçãodaquelle almoxarifado João Francisco deMagalhães.

, 2.* cirurgião do corpo de saude do exer*oito, o Dr. em medicina Constancio Carlosde Souza Uzel.

Foi promovido a major do corpo de esta-do-maior de ir classe o major graduado domesmo corpo Raymundo Máximo de Sepul-veda Ewerard, por merecimento.

Foram transferidos : .j Para o commando do 20.* batalhão de in-

fantaria o brigadeiro graduado do 21.- da

reira, e para o commando deste batalhão o-corbnel daquelle João Gervasio de SouzaPerné.''

Para o corpo de estado-maior de 1.- classeo capitão do 1.- batalhão de artilharia a póBibiàno Sérgio de Macedo da Fontoura Cas-talia.. '

Para,a 8.* companhia do 18.- batalhão deinfantaria o capitão ;d'o 14:-da mesma armaJoaquim Alves de Freitas, e para a 2.* com-panhia. do Ir dito o capitão do 7." da referi-da arma Raymúhdò Eioeiro do Amaral.

Para a 8." companhia do 7.* batalhão doinfantaria o capitão do 14.- da mesma arma-João Barreto Picanço dá Costa.

Concedou-se transferencia:Para o lugar de escrivão chefe do escrip-

torio da \"r sééção do arsenal de guerra dacorte, aoescrifãò da 2'.' secção do almoxafi-fado da intendencia dà" guerra Pedro de Al-cantara do Couto Soares.-

Em virtude das humediatas o imperiaes-resoluções de 20 de junho do 1870, tomadas.sobre consultas do conselho supremo mili-tar, passaram a aggregados ás armas a que.pertencem o major do 1/ regimento.de ar-tilhariá a cavallo Antônio Cândido Salazar,e o capitão doór regimento dò cavallariali-geira José Fernandes Júnior.';'

De conformidade como § 1.- do art. 9.* dalei n. 648 de 18 de agosto dé 1852, concedeu-se reforma ao capitão do corpo do estado-maior de !.• classe Luiz Antônio de Miran-da Freitas, visto soffrér molostia incurável.que o torna incapaz de còntiüuai no serviço.

.. Concedeu-se ao capitão,do. 1.* iegimento-de artilharia a cavallo João Felicio dos San-tos a demissão'que pedio do serviço do exer-cito.

Foram concedidas as honras do posto de-capitão;'ao teueute honorário do exercito An-'tonio Damasceno dos; Santos, em attençãoaos relevantes serviços que prestou na cam-panhá do Paraguay.

Por portaria de 3 do corronte:Concedeu-se licença aos capitães reforma-

dos do exercito Victor Gonçalves Torres ePedro Felix de Medeiros Maílefc, para residi*rem, esto na provincia do Eio-Grande doSul.e aquelle' nesta corte.

Pc r portarias de '6 do corrente :

Foram nomeados para a escola militar :Repetidores interinos <^o curso superior, o ,•major do corpo de estado-maior de artilha-

ria Braulio de Amorim Bezerra o o capitãode artilharia Bibiano Sérgio de Macedo daFontoura Cosfcallat,. sendo o 1,* dispensado"do

lugar de Coadjuvante do curso prepara-torio e o 2.*.da eo.Lnmissão. em que se achana provincia do Rio Grande do Sul.

Coadjuvante de desenho do mesmo, curso,o capitão do estado-maior do artilharia JoséPereira da Graça, sendo dispensado do lu-gar de adjunto á commissão de melhora-mentos do material do exercito.

Instructor de 2.* classe da arma de infán-taria, o major graduado do 9.- da mesmaarma Bento Luiz dá Gama.

Foram transferidos :Por portarias de 28 de fevereiro findo :Da companhia de infantaria de S. Paulo

para o 5/ batalhão da mesma arma, o alfe-res Antônio Augusto Fernandes Adão.

Do 21.- batalhão de infantaria para acompanhia da niesma arma da dita provin-cia, o alferes Antônio Eugênio Ramalho.

mesma arma Domingos José da Costa Pe*

Do 5.- para o 8.- regimento de cavallarialigeira, o alferes Guilherme da Silva Para-nhos.

Do 2.- para oi.* batalhão de artilharia, apó, o 2.-tenente Ezoquieí José Gonçalvesde Macedo.

Por portarias de 4 do corrente ':Do 12... para o 13.- batalhão do infanta-

ria, o tonente Miguel Antônio de Mello Tam-borim, e deste para aquolle o tenento PedraNicoláo da Silva Telles.

Do 18/ para o 3/ dito, o tenente TristãoFlorencio dos Santos.

Do,10.* para o 21/ dito, o tenente Joa-quim Manoel Martins Moreira.

— O decroto, pelo qual de conformidadecom a immediata e imperial resolução de-20de julho de 1870, tomada sobre consulta doconselho supremo militar, passou a aggrega-do á arma a que pertence o major do 1.* re-gimento de artilharia a cavallo Antônio Can-dido Salazar, è de 28 de fevereiro próximopassado, e não de 7 do corrente, como porengano se publicou.

Correspondência -'Rio dé Janeira 14 de Março de 1874.

Está resolvida ao menos provisoriamente,a sorte do bispo de Pernambuco.

Houve a idéia de mandal-o cumprir a sen-tençá nessa cidade, lugar do delicto, aug-mentaudo-se a sexta parte nò tempo daprisão, que assim ficaria elevado a quatro

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annos o oito mezes, por não-haver ahi casade prisão com trabalho. Parece porém quese julgou mais co.iveniento que elle estivessepreso longe da sua diocese, e por este motivo foi a pena commutada pólo poder mode-rador em quatro annos de prisão simples,com, a cláusula expressa de ser cumprida na for-taleza de Santa-Cruz.

Entretanto a folha ministerial tem oxlmr-tado o bispo a publicar e fazor cumprir acelebre carta escripta por Antonelli* em no-me do Papa. Mas parece que \ Frei Vital,tendo- a recebido e não lhe agradando tantoo seu conteúdo como o da outra Carta «quam-quam dolores, » julgou conveniente escro-vor ainda para Eoma a fim dé ver se conse-guia modificar as novas disposições do Pon-tifice que resultaram da mis6ãò'Peuodo.

Os ultramontanos lisongeam-se de que,com a, impressão poi' demais desagradável daprisão e condemnação do 3ispo Frei Vital,o infallivel papa fará ainda uma reviravoltanesta questão.e escreverá a D. Pedro II umacarta no gosto da qno ha pouco dirigio ao Im-perador Guilherme.

Um jornal europeu ja chegou ató a publi-car uma carta apocripha neste seutido.

Em todo ó caso, porém, é certo que, omquanto D. Vital nãodá cumprimento a epis-tola assignada por Antonelli de que deu uo-ticiao Sr. Barão de Penedo, e'era quáhtò oaraios do Vaticano hoje tão frios não muda-rem as actuaes disposições daquelle a quemos nossos.ultramontanos já têm comparadoã Henrique VIII «em Anna Bolena e a Julia-no o apóstata, Frei Vital está e estará preso;Á outros bispos, que declararam querer par-"limpar da mesma sorte do preíado p.ernám-bucano, têm todo o cuidado de não com met-

. ter os mesmos aetos deste, não obstante ascontinuas e excitantes'provocações que lhetem 6Ído dirigidas para que o imitem.

Além da questão religiosa, dois aconteci-mentos externos tem attrahido a attençãodos hoineus políticos: o êxito da revolução

] paraguaya e a eleição do presidente da con-federação argentina.

Fez-se a revolução paraguaya com prepa-rativos e auxílios obtidos em Buenos-Ayres.Os representantes do Brazil nà'Assumpçâoderam demonstrações publicas do prestartodo o apoio ao governo existente? Eis se-não quando o ministro brasileiro Gondimencolhe-se e com o seu procedimento, aban-donando os amigos do governo e favorecendoos revolucionários, concorre para a victoria

destes, e promove um accordo para a erga-uisação de um ministério tirado dos, gruposque estavão em-.opposicão a.o governo"de Jo-velanos. Ks

Imaginem-se o despeito dos governistas,daquelles-que so doziam os amigos do Brazil,as aceusações de deslealdade que nos são de-rígidas; a incertoza da nova ordem de cou-sas; a zangado Sr. Eio Branco.que assimvê destruído tudo quanto elle ha tanto tem:!po havia preparado no Paraguay ; a 3atisfa-ção do Sr. Gondin, que não passa,por."gran-de descobridor; de pólvora e está persuadidode haver tido um procedimento sublime; efinalmente o/constrangimento do governobrazileiro que não tem remédio por emquantose não conservar o Sr. Gondin. no Paraguay,observar o resultado do procedimento deste,e fazer bonne mine á mauvais. jett.-.

Depois, de ter todo o jornalismo procla-riiállò que, á vista do resultado da eleição aqne.se procedera na republica Argentina,era infallivel a victoria da candidatura Mi-tre, eis-que na apuração dessa eleição apre-sebtam-.se actas falsas que dão o resultadocontrario, e hoja tem-se como provável oacerta a candidatura de Alsina; e assim bai-xam extraordinariamente as probabilidadesde paz entro o Brazil e aquella republica,bem como a'3 probabilidades do socego iuter-no nas regiões do Prata.

Noticias tào aaoaQi»eAmazonas

A varíola grassava ua capital.Era ali esperado o vapor «Barão de Te*

fie», mandado construir nosEstados-Unidospara cònducçãodo gado para ,ó consumo dacapital.

Foi de.mettido a bem do serviço publicodo cargo de administrador da mosa de rendasda Tabatinga Emilio Pereira da Silva e no-meado para servir em commissão esse lugar,o 1- escripturario da alfândega Joaquim Au-tonio Pereira-.

Foi nomeado procurador fiscal interinoda thesouraria de fazenda o tenente CarlosGavinho Vianna.

Reinava grande anarchia na officialida-' do da guarnição da provincia. A boa discipli-na tão necessária para a manutenção da or-dem publica tinha desapparecido. Vários offi-ciaes, inclusive o Major fiscal do 3' batalhãode artilheria, respondiam a conselho.

Tudo isto devido a inércia de uma adminis-

CO! RCIO«•raça no recife, 23 oe matk;ode1874—Ãs

' Q/UATItO Hli.DA TARDE

Algodão—de 1.* sorte escolhido 8$200 por15 kils. sabbado.

pifo--1.- sorte 8$000 8$050 por 15 kils.sabbado-

Assucar — bruto bom lfGOO por 15 kils.'sabbado. vCambio—sobre Londres 90 d/v 26 1/8

d. por 1$000. sabbado.Dito —sobre Londres 90 d/v 26 e 1/-1 e' do banco 26 d. por l$OOo-Dito—sobre a Bahia 10 d/v ao par do ban

co.Ihirnardinode Vasconcelios,presidente..lugusto Pinto de Lemos, secretario.

AL1ANDEGADE PERNAMBUCO 23DEMARÇO DE 1874.

Rendimento do dia 2 a 21 do .corrente. ...... 661:492^172

Idem do dia 28 81:642§170

698:134$842

Navios a descarga para o diá 24 docorrente:Vapor inglez Oberon, mercadorias para al-

fandega.Vapor inglez Royne, (esperado) mercado-

rias e bagagens para alfândega. .Vapor nacional Ipojuca, gêneros nacio-

naes para o trapiehe, da Oonpanhia Per-nambucana.

Vapor nacional Giquiá, gêneros nacio-naes para o trapiehe da Companhia Per-nambucana.

Brigue nacional Ainalia, gêneros nacio-naes para o trapiehe Dantas.

Barca hespanhola D. Luiza, mercadoriaspara alfândega materiaes o machinismo paraEmpreza da Companhia Locomotora. jádespachado para o Cães 22 de Novembro. .

Brigue francez Mines, de Soumach 11.2, má-teriaes para Empreza da Companhia Loco-motora já despachado para o Cães 22 deNovembro, carvão e coke já despachadopara o Cães d'Apollo. .'

tração froxa e inepita.vQ honrado comman-dante das armas propusera algumas medidas^que poriam termo a. esse estado de anarchia,'porem o presidente da provincia nenhumaimportância deu as propostas do digno mi-litar. -./

— O proconsul Monteiro Peixoto continu-ava na;8u'a carreira de desatinos e violências.Pronunciara-se o mais decidido protector dobarão de Teffé, no bárbaro attentado pratica-do por este militar na pessoa do infeliz moçoCirneLjma. A victima ainda se achava emManaus.-completamente inutilisada e a im-prensa liberal discutia ardentemente essa bar-baridade.

Tratando d'esse negocio diz a Reforma Li-ber alv, S

d Assim repetimos» ainda mais uma vez,quer fosse Cirne Lima martyrisado com 680calabrótadas, como asseverou o Sr. Montei-ro Peixoto perante.uma familia e asseveramos que presenciaram o castigo, quer fossecom 450; como disse aqui'o Sr. barão de To-ffé a,um respeitável cavalheiro, quer, emfim,200 como affirmou o Sr. José Paulino e man-cou escrever no mappa o 3eu irmão, o que éverdade e está fora de qualquer duvida é queahi está o pobre moço inutilisado, com o cor-po .mutilado por grandes brochas que ainda

! não poderam chamar a si as carnes e que são o| mais vivo corpo de delicto da bravura do illus-| tro barão de Teffé e-do seu lugar-tenente^ o

capitão Ribeiro, que de cigarro na booa assis-tiú com aquelle tão barbara execução dirigin-dochufas cruéis a victima, taos como :— An-da,- chia ladrão ! vejam como urra esto tra-tanto ? etc »

:'; ;/:-:W ParáA facção siquerina mostrava-se sensível-

mentte desapontada com a justiceira, e repa-radora administração do Dr. Vicente deAze-vedo. Não atacava publicamente, porém emparticular, nas rodas políticas fazia-lhe amais crua guerra.

— DescLibrira-se na câmara municipal dacapital uma escandalosa ladroeira, encarre-gando-se de rasgar o véo que incubria essaescamoteoção o vereador Dr. JoãoRaulino deSouzaUchoa.

« Setenta e tres contos ds reis gastos sem au-torisação, diz o Diário de Belim, órgão con-servador, nào se sabendo em que, nem porordem de quem! O livro caixa, escriptura-do á feição da mais audaz escamoteação, semo credito no corrente mez ! O'dinheiro dacâmara om poder do procurador, que com

elle gira no seu interesse, descontando os ti-tnlos dos credores da câmara com o descon-to de quarenta e. oincoente por cento! Uma-secção de serventes de casaca, alistados n%&orçamento, não se sabendo por ordem de;quem nem para que! Obras em andamen-to no orçamento somente com algumas dezenas .de operários nominaes ! Quatrocentos milréis recebidos pelo novç administrador domercado e que se evaporaram! Eis um pe-queno panno d'amostra das ladroeiras da su-..rcia. Siqueira Mendes &G.»

«Estas revelações .'sabidas do seio da cama,-,ra, por amigos: dos "$rs.

Siqueira Mendes.'teí:,Paes de Souza, cahiram como um raio sobreuni grande auditório, ali congregado paraouvil-as!»

,Foi exonerado o engenheiro Manoel „Odorico Nina Ribeiro, do cargo de juiz com*:.missario das medições e demarcações das fa-zendas nacionaes do rio Arary, e nomeadopara snbstituil-o ó major ,Luiz Eduardo deCarvalho."; *»>>

O bispo diocesano depois de fazer suas'despedidas as suas ovelhas, fez uma reuniãogeral do clero em sen palácio. Despedio-sed'elie, exhortou-oj declarando que antes deseguir para a sua prisão no Rio de Janeiro,queria apresentar o balanço de sua adminis-tração financeira, como fez, mostrando emsuas contas de todos os dinneiros recebidospara fins religiosos e pios, e do qne foi des-pendido n'este intuito um saldo de 9:000$000a favor da diocese, e nas contas particulareso saldo a seu favor de 8:000,^000.

MaranhãoForam nomeados promotores públicos das,

comarc.aa.de Guimarães o bacharel José Pi-res da'Fonseca, e do Baixo Mari mo bacha-rei Alfredo Teixeira Mendes.

—Foi demittido a pedido do lugar de ama-nuense da secretaria de policia Álvaro Mo-reira d'Oliveira Lima.

0 Sr. Antônio de Araújo Lopes propôz-se a abrir o canal que foi.principiado, nascachoeiras do Laranjo o Sanharó, por.8,000$000.

Na cadeia de Coroatá suicidara-se, en-forcando-se, o criminoso Pedro, escravo deDiniz Antônio Mendes, que havia ha poucoferira a Antônio dos Santos Ferreira e assas-sinará a mulher deste. •

O Banco do Maranhão dava o dividen-do de 6:000 por acção.

O governo mandara orçar os concertosde que carece a Sé do bispado.

Barca dinaraaqüezaFarur(atracado) alça*trãó ja despachado para o Oaes. d'Apollo'^

Lugre francez' Rio Grande, mercadoriaspara alfândega.

Barca ingleza Ciurisbrook, carvão já des-pachado para a terra.

Brigue ingloz Rossini, carvão ja despa-chado para terra.

RSxgiortaçffiovDIA 21 DE MARÇO

Jatcá franceza Minerva, Havre, carreg.E. H. Burle & C, 138 saccas de algodão com10,575 kils, . '

Brigue francez Avenir, Canal, carreg, R.Schmetteau & C.', 81 saccas de algodão com6,283 kiis. {y':

Lugar inglez Comitês of Dero/i, New-Yorkfcarreg. H. Forsfcer & C, 600 saccos assucarm. com 450,000 kils. .

Galera portugueza Indiu, Liverpool, car-reg. E. Schmetteau & O., 310 saccas de algo-dão com 26,118 kils.

Portos 'do interior

Escuna alleniã Jacobina, Santos, carreg.Amorim Irmãos & C, 1500 saccos assucarm. com 90,000 kils.

Vapor nacional Cruzeiro do Sul, Pará, car-recr. José S. Cordeiro Simões, 120 barricasassucar b. com 15,548 kils.—A. F. BaltarSobrinho, 201 barricas assucar b. com15,54£kils.

Hiáte íacionai Adelino, Maceió, carreg.Jose C. Figueira, 2 pipas de aguardente cpm960 litros.

—.

0APATAZIADE PERNAMBUCO

Rendimento do dia2 a 21 docorrente J14:784S130

Idem do áia 23 801S192

i

Trapiehe Conceição . . 594

40,431Sernço marítimo

Alvarenga.sdescarregadasnos.órapiches d'alfandega dodia 2 a 21 ......

76

Dia 23 :Trapiehe Conceição, vapo-

rés . . Trapiehe d'Alfândega, alva- 3

renafas . . . . . • • 1

47:087$225

-»o)Oíoo-

Partem , ¦*¦-¦. . ;.i .-•?¦i(**% lüffi 4*1 *2^/fe Ê^Tà

VOLUMES SAHIDOS

Volumes. sahidos do dia 2t a 21 do corrento. . . .

Dia 28 :• 1*. porta

2*. dita •3*.dita..

15:585S822

38,278

98180

1286

DIA 21

SAHIDASRio da Prata — patacho hespanhol Ànalit?f

oapiião Pedro I. Lopes, carga assucar.pará _ brigue portuguez Relâmpago, capi-

tão Ricardo A. Castello, carga, assucar eoutros gêneros.

dia 22ENTEADAS

Eio de Janeiro e portos intermédios —6 dias,e 18 horas vapor nacional Cruzeiro do Sul,de 1999, tons. commandante 1. tenenteWaddington, equip. 69, carga vários ge-neros, a Pereira Vianna & C.

Bahia e escalla—14 dias vapor nacional S.Salvador, de 671 tons. commandante San-tos, equip. 26, carga, algodão e outros ge-noros, a A. L. de O. Azdvedo. ]

Acaracu e portos intermédios—6 dias, va-por brazileiro Ipojuca, de 860 tons. com-mandante Moura, equip. 82, carga algo-dão.e mais gêneros a companhia pernam-bucana.

.

¦ ¦

S0

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GEEAES

Rendimento do dia 2 a 21docorrente 44:019^167.

Idem do dia28 8:068§058

Liverpool por Lisboa — 21 dias, vapor in-glez Oberon, de 785 tons, commandanteJ. Hanuy equip. 29, carga, fazendas eoutros gêneros a Saunders Brothers & C.

Eio Grande do Sul —40 dias, brigue nacio-nal União; de 210 tons.' capitão Joaquimdos Santos Souza, equip.: 12, carga carne,a Amorim Irmão à C.

Rio de Janeiro — 85 dias, barca portuguezaFdiz União, de 429 tons. capitão Anto-nio J. da Cunha, equip. 15, em lastro, aBeltrão & C.

Eio de Janeiro—28 dias, barca portuguezaVictoria, de 329 tons.capiíão.,Antônio Joa- ,,

. quim dos Santos, equip. 15, em lastro, aLoyo & Filho.

Terra Nova -fr 48 dias, patacho inglez Ask-lor, de 162 tons. capitão M. Donald,equip.7, carga, 2463 barricas com bacalháo, aJohston Pater & C.

SAHIDAS.Canal—lugre inglez Betters, capitão P. Skin-

ner, carga assucar.DIA 23

ENTEADAS LAcaracú e esc:i!la—18 dias vápb.r nacional

Gequia, de 223 toneladas ooiuinahdanteMartins, equip. 22, carga diferentes ge-neros, a Companhia Pernambucana.

Santos—16 dias brigue portuguez Florindo,de 268 toneladas, capitão Antônio Fer-reira Coelho, equip. 10 em lastro, a Tho-maz de Aquino Fonceca & C.

Brisbane na Áustria—61 dias barca ingleza' Rnnnymede, de 700 toneladas, capitão Ro-,bert, equip. carga lã e outros gêneros, aordem, arribou para refrescar, e reparaararias proveniente de um incêndio quasé deciarou a bordo no dia 20 as 9 horasda noite, o qual foi extineto no dia 21 aomeio dia. Seguio para Londres.

SAHIDAS,Portos do norte—vapor nacional Cruzeiro do

Sul, commandante tenentó Waddengton,.carga vários gêneros.

Ceará—hiate nacional Deus te guie, capitão• Manoel F. Talles, carga carvão e outrosgêneros.

Montrial—lugre inglez Ontario. capitão M.Bride, carga assucar.

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Page 4: t:,.íji V* *7 '-$Fjp m '':¦,' fís' --. '''''V'77.:4 mm :í*memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00252.pdf · Eis a cbavo do enigma. O jesuíta chama privilegio- seu, conforme

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-r-.Reinava na capital a variola..'. '.'•":'.• adega rendeu no mez passado...

174j609$788, o thesouro 43;818$120.Já se achava impresso o 5\ volume do

¦Curso de litteratura de Francisco Sotero dosRéis.

í^mfiimêtà^ A iProvinoia•¦'-K: <••¦!$- t- 7*V' 'SlJi4i/" ."IJ

¦ '•feE-j'? l"fefc$**> -i»>.-í -'---ui- S ' -'-'¦'"¦ í.i'vtyt * .«^\t ". : . ji.ife '.í."'.r-t*. ' »-'<-*WBBSsí5-

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sy^XTT" -."V>»»«WWafM';-.**.,fc^.& WitTW** T-J.-WS» MMIttiaWIM

ramanto da sessão legislativa,que è a ultimada legislatura; e pela convocação da noTa,já marcada para o dia 2 de Janeiro.

Um grande alcance foi encontrado no co-fre da Companhia do Credito Predial, quemonta, segundo digam, a llO contos. E no—- Íoi nomeado o capitão "Carlos Manoel ¦ dia 26 do mez pa*ssr,dô foi devorada por umde Lima para commandar interinamente o

forte dé Santo Antônio da Barra.Foram nomeados cpmniissarioB.vacci-

nadores para diversas freguezias.No lugar Boa-Vista, alguns ciganos in-

vadiram á" casa du Boaventura Ferreira Li-ma, em soccorro de quem indo algumas pes-soas, investiram elles contra as mesmas, re-sultando da lucta dous homicídios, evadin-do-se depois os criminosos.

Falleceram Manoel Joaquim Dias, mes-tre da officina de caldeireiro na fuudicção dacompanhia de vapores e o pharmaceuticoFrancisco Gomes Tinoco.

PiauhyRealisou-se a grande immoralidade. O Dr.

Agesilau já havia regressado das Barras paraonde fora no duplo caracter de chefe de po-licia interino e delegado do grêmio vermelho de.Therezina, afim de tomar conhecimento do

» bárbaro attentado de que foi victima o Dr.Andrade, juiz de direito d'aquella comarca.

Obliterando todos os sentimeutos de jus-tiça e equidade, esqueceu sua primeira aiis-são .-para dar somente ouvidos aspaixões d«s-ordenadas de uma politica bastarda e cor-ruptora. O Dr. &ges,iiai, procedeu ?uisoru*velmente; para salvar ao juiz municipalSimpíicio C. de Rezende, membro do tal gre-mio, da participação immediata do anda-'.iioso attentado, commetteu toda sorte de.irotervias e iniquidades, insultou as teste-

; cunhas, desacatou a própria viciima do fu--.' or cannibal do famigerado Simpíicio e fazia¦'..¦?tentação da protecçao qúe dispensava ao.-luminoso, convivendo com elle !

O resultado, pois, era previsto. O crimi-nosófoi despronunciado, e o sangue do hon*

ado magistrado ficou innulto! E' mais um. lorão de gloria psra esta execrauda situa-<:'ÍO.

Ceara'Recebemos dous ns.do Cearense, dos quaes'«•xtràhimos as seguintes noticias:—Chegara do Baturité o Rvm. bispo D.

: juíz, oncle encontrou allivio aos seus in-•;ommodos.

—Por se achar soffrendo grave incommo-¦ io de saúde foi a seu pedido, dispensado dereger a cadeira de moral do seminário episco-nal o Rvm. Laurent Henrily, passando a lec-cional-a o Rvm. Josó Maria, lente da cadei-ra de dogma, sondo nomeado para esta oRvm. lazarista Godofredo.

—Para reger a cadeira de philosophia docurso de preparatórios, que se achava vaga,foi nomeado o Revd. Dr. Jeronymo Thomda Silva. \

— Sob o protectorado de um nogocianteha pouco fallido, achava-se restaurada n'a-quella capital a companhia olho vivo.

—Foijubilado com o tempo eorrespon-

incêndio a alfândega de Villa-Nova cíe Pos-timão, no Algarve.

Hespanha. — Grande derrota soffreu o ex-ercito do governo; os carlistas contaramum grande triumpho fazendo per«cer 8.000dos seu» adversários: A agitação publicapor acomocitueuio tão lamentável'tem sidogrande, sé bom que hajam toda»? as esperan-ças de uma revanche completa.

Topete e Serrano partiram para o norte ;e os liberaes mais congração em face daderrota do exercito. Que sorte aguarda ainftlij- Hespanha!

França. — Continua o governo ephemerodo septenado de Mac-mahon; e as ambiçõesespeculam com este provisório, contandocada uma deli» converlel-o em seu proveito,E tudo isto a despeito da opinião nacional,que proclama a republica por todos os pó-ros da sociedade. Tem-se tornado curió-so o processo entre Chambord» o intituladoLuiz do Bourbon, que se dii.o filho de LuizXVI.

A suspensão dos jornaos continua até porfolhetins suspaudeu-!?-*) nüim.imeute maisum de din departamento.-

Ing;,atksra.—Estr<íi« > poliu** conter-vadora a suaadininiBtrMvAo, obtendo trinm-phos na yrtfã-^õ'; que á autoria»' a contarcom grandi •uáiòriá no parlamento.Terminou o fallado processo Techiborne-Clairnaut foi reconhecido perjuro' o condem,nado a 14 annos de trabalhos publico*.Alemanha. — Bismnrck safa-se mal doseu negocio com o general Lamarmora. Con-tiuua a lucta religiosa.

Alsacia e Lor«na foram aunexadas, e estefacto produsio soubaçío, mormente, pelagrando discussão, que no parlamento agi-tou-se, oude os direitos uaturaes da Alsaeiae Lorena, sauecionado pelo direito das gen-tes positivo dos povoe civilisados encontra-rão defensores. 0 faeto porém ficoa con-summado.

dente ã 15 annos, .4 mezes e 1 dia de servi-ço, o professor do ensino primário do sexomasculino da povoação de Arrouches, LuizFelix de Sá, visto achar-se impossibilitadophisicamente para continuar no magistériopublico.—-Segundo se lé na mesma folha o Sr. Dr.Texeira de Sá pedira sua demissão.

—O bacharel João Prancklim de AlencarLima e AdãO' Benaiou ássignarani um con-tracto com a presidência para estabeleceremnesta provincia uma ou mais fabricas paravulcanisação de borracha e leite de manga-beira por espaço de 40 annos.

Rio Grande do NortbDesta provincia não recebemos jornaes.

ParahybaNo dia 25 dcpãssado assumira o Sr. Dr-

Antônio Ferreira Caméllo o exercicio da va-ra'dé'direito da comarca de S. João,' se-gundo consta da respectiva certidão,' e dacommunicação official.

No Jornal da Parahyba encontratn-sé al-guns actos officiaes que deixamos de dar porfalta de espaço.',*,.•¦¦ Na comarca do Pombal déram-se ultima-mente serias oceurrencias, que deixamoedô; relatar por nada dizer, a este respeito,a folha que recebemos.

IH IIIlilO §2% Eiucenta. © o» 'è-sèHirfo*

&•©§ da eoSeiioaiBaa aluga-dt**-.

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KToflcSaas «Ia JEatropaO vapor Oberon. chegado de Liverp.oo|

trouxe notieias da Europa.Portugal.—A politica se agita pelo encor-

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Esses escriptores assalariados, que só sa-bem, que só conhecem a linguagem baixa doinsulto, que teem mercadejado torpementecom a nobre profissão do jornalismo, com ofim de cuspirem diffamações contra o parti-do moralisado, que os tem completamentefulminado, vieram no Diabo de hontemcom o maior descaramento dizer que no diada _ discussão do parecer da commissão delegislação sobre a. questão Paula & Jíafraeu fui mandado com oito ou dez pândegospara provocar distúrbios e que com essefim a Provincia publicara em lettras garra-faes, iim convite.¦Naopede haver mais requintada má fé,maior aleive.

E' preciso que se saiba primeiro, quetudo, quo esse convite partio da iniciativado um.particular que o publicou tiiuto naProvíncia como no Jornal do Recife, em sec-çãovde Publicações Solicitadas, o que as let-trás nãò eram nem mais nem menos doque as mesmas empregadas na composiçãode todo jornal.

Que eu tivesse ido acompanhado ãe-pan-degos para provocar desordens, é falso, maisainda, é uma torpe mentira autorisada pelopresidente Lucena, que põe o vicio nos es-criptosda columna e manda levar por suasordenahças os autographos para a typogra-phia ão Diário.-

E' falso que eu tivesse ido á assembléa compândegos. Costumo acompanhar-me de gentemuito seria que por certo goza de mais cpnsi-deração publica do que o presidente Lucenae sua guarda de suissos. Fui, nesse dia, emcompanhia de meu amigo o Sr. Dr. EleseuMartins, e estivemos naante-salla-da assem-bléa por se acharem as galerias apinhadasdeespectadores.

Para contestar essa mentira com laivosdo official bastarão os nossos testemunhos,que perante os homens de bem valem mftisdo que o do Sr. Lucena e de seus esc^pto-res que, de ha muito, se acham divorciadosde todos os sentimentos de dignidade ehonra.

Se fosse om attençao aos abysinios da co-

lutnna alugada, suissos que amanhã vende-rão seus serviços a quem tiver empregos, re-numerações é sórdidos, ganhos a dar-lhes ;Se fosse .em attençao ao clesmoralisadopresidente que tem cíescido á ultima escalado desconceito publico e mesmo do crime,desde o Ouricury até o Caniudé, desde assuas espertexas como juiz municipal de Goyan-na até a infame traição de 16 de Maio, eupor certo nem uma palavra lhes daria.

Palio para os homens de bem que não par-filham com a desgraçada causa do Sr. Lu-cena nem da sua guarda; fallo para a provin-cia inteira que geme sob a administração cUum presidente tão violento quanto insensa-to, e que só por escarneo aos brios destepovç ainda é conservado no lugar em queo collocou a mais escandalosa pretacção.

Nós liberaes não quizemos especular coma questão Paula & Mafra, como não o qui-zemos com a prisão do bispo. Não é comespeculações, sophismai* e mystificações,quo sustentaremos a nossa causa, apoiadana maioria da opinião, que tem condemua*do os desvarios e desmandos de uma situa-ção que se decompõe.

Os nossos arraiaes assim como os nossosmeios de acção são muito diversos dos queempregam os nossos adversários que, forado poder, especularam com todos os movi-mentos, quando não os promoviam, desde olevantamento do Pau cVAlho até a questãodos estudantes, onde se apresontaram'con-servadOres offereccndo gente para animaro tumulto, indo-depois ápredejar o palácio,a secretaria da policia, e as casas de libe-raes respeitáveis, sendo mais tarde os auto-res dessas façanhas remuneríidos largamen-te- ••',-. j .

Esta provincia sabe qual foi o partidoque especulou até com a hourá nacional du-rante a guerra do Paraguay—questão todanacional, onde o patriotismo devia fallarmais alto, devia sopitar os mesquinhos sen-timenfcos partidários, chegando até a solta-rem do poder de escoltas, dentro das ruasdesta cidade, aquelles que, por força da lei,vinham pagar o odioso, mas infelizmentenecessário imposto de sangue.

E são esces mesmos que nos chamam deespeculadores...

Já disse e repito: não fui á assembléaprovocar desordens, nem me oontive ante aaltura e serenidade dos debates. Tenho idoahi repetidas vezes para por mim mesmopoder ajuizar da degradação desta infelizterra.

Se a altura e serenidade dos debates dos. Srs. deputados contivesse os espectadores,desde muito que o Sr. Lucona e seus eleitosteriam recebido a manifestação quo merecem,per que não ha maior contrasenso do quechamar elevada a discussão onde joga-se im-properios, doestos e até ameaças entrecon-tadas, como temos presenciado.

Mas não !... Este povo lhes dá a íienhu-ma importância de que são dignos; e nem aomenos tem-ido perturbar-lhes as sessões,porque soria patentear o seu desagrado ahomens de quem nada mais é dado esperar,excepção feita, de bem poucos, cujos esforçosse esterilisam diante da sonha presidencial.

Continuem a mentir desfaçádamente osescriptores da columna ; é preciso, porém,que o presidente Lucena se penetre ao'me-nos do lastimável papel que tem representa-do nesta terra. Era melhor que, em vez deiueultar a liberaes que só lhe votam despre-zo, provasse ao publico serem falsos os titu-los que tem couquistado. em sua vida pu-blica.

O homem apontado como juiz parcial,como administrador violento, sanguinário eprevaricador, e qne se prevalesce daaltnrado cargo que oecupa, para não descer à dos-truir* as aceusações que lhe são feitas, nãomerece as honras.de uma discussão nem tãopouca oa nojentos reptisque se lhe rojam aospés; só o direito e o dever que temos de fal-lar ao publico que tem de julgar-nos, a issonos impellem.' \-,":,

Ao presidente Lucena, que tanto tem-conspurcada esse,*, cadeira ondo sentaram-secaracteres hahestissimos, diremos apenas:tenha consciência e pejo de seus aetós retire-se dentre, homens honestos que fogem aoseu contacto e á sua vista, defenda-se^ doscrimes que lhe pezam sobre a cabeça, mos-tre que as suas faces não são refi*actarias aobrio e ao pudor," e então encontrar-se-hacomigo para ajustarmos as nossas contas.

Antes disso não o julgarei digno de maisuma palavra. Para o publico acho-me jus-tificado; é quanta basta.

Recife, 24 de Março de 1874.

José Marianno.

Senhores redactores da Provincia.—Tendo*t»ido nen-ie seu periódico, ane dei o primeiropasso • desacertado em minha vida cie moço,deve ser aqui mesmo que venha reparal-o.

Penso,que a ninguém deshonra o reconhe-cimento de haver imprudentemente procodi-do, confessaudo, sou erro e procurando .apa-gal-o. /

Ao contrario mais se exalta o individuoquo recua de um oamiuho precipitado e bus-ca a yerbda, quo o possa elev.irno oonceítodos homens da b.«u.

Soffri uma reprovação ; minha cabeça, demoço denvairou-se; minha razão iutoira-mente perdeu-se, e aitid.» suggo.stões metntnsviarain . uni lugar dá- tuo chamarem á"calma e a resignação, coinmofcti aquillo, deque hojo me arrependo, vindo a imprensa'esfciginatisar o proceder de, meus honradosIeutev;, aos quaes, alias, eu sempre-deviboudadeE.

Ainda mais, julgando a ferida, que este *facto iria abrir no fundo do coração de meuhonrrtdo pai, dessa varão, que verdadeirosserviço*- tem prestado as lettras e a sua pa-tria, cotno uma satisfação tambein á-elle,quiz por esse moio justificar-me.

Enganci-me ainda, com dôr o digo! Aoabraçal-o euçontrei-o dobradamente desgoa-toso "e recebi delle estas textuaes pala-vras: — «errasto, procedesfce mal; o facto«eBtava consummado, cumpria a elle te«submétter. O professor tem direito á« obediência do alumno, e tu não podias te« constituir juiz de te mesmo; como, pois,rompeste por esta forma ? »

« Se o professor é outro pai, dize-mé: como« te portarias a mou respeito ae ou praticasse« para comtigo um acto que te desagradas- C«se? Te revoitarias contra mim, ainda no '« caso de injustiça, ou te eurvarias humilde'« diante do proceder paterno ?

« Por certo que nãe te revoitarias; oonhe-« ço o teu coração. Assim deverias ter feito« g isto me traria um pouco de balsamò« consolador, que, se bem não cicatrizasse a« ferida, que foi aberta em minha alma, com«tudo muito me aliviaria as dores. »

Pesando profundamente no intimo de mi-nha alma estas palavras do meu venerandopai, venho dar a mais solomne satisfação aosmeus honrados e illustrados professores,como a toda congregação d* Faculdade doRecife.

Não commetti um crime porque este só sepratica com \ intenção e eu não a tive;commetti um orro, uma falta, levado poruma coação moral, que perturbou-me a ra-zão (e quem na verde idade foi sempre pru-dente ?) delle me arrependo, e ossa confissãome exalta aos meus próprios olhos, como,estou oerto, hos dos meus amigos e meeleva no conceito de meu respeitável pai,e no d6 toda a minha famiiia.

Espero, pois, que meus honrados e illus-trados professores apaguem tambom do es-pirito qualquer ressentimento, que contramim, por acaso,- tenham, recebendo esta mi-nha solemne satisfação, "que lhes é divida,como prova do meu erro e arrependi-monto.

Bahia, 8 de Março de 1874.Melehiades Garcia.

ANNUNCIOS-Na raa da Imperatriz n. 50 Parla-na Franceza, preciza-se alugar mires-cravo para entregar pão, e mais ser-vicos domésticos.

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TinibaubaEra companhia do Sr. Paulino Rodri-gues, foi visto-o mulato Mathias.de idade48 annos com falta de dentes na frente, pésapalhetados e pernas finas, tendo na canellade uma dellas uma ferida, talvez hoje cica-tnzada.e sabendo-se que esse Sr. mora napovoação acima, pede-se as authoridades po-üciaes a apprehensão de dito mulatoO abaixo assignado protesta proceder con-tra quem o tiver acoutado.Recife 18 de Março de 1874.

João Alves Mendes da Silva.*.97—Büa de Bartholomeu—97

— Na rua dos Martyrios n. 99laya-se é engomma-se com per-jeição.

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